domingo, 8 de janeiro de 2006

CANTAR AS "JANEIRAS"

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Violas e gargantas bem afinadas
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GRUPO ETNOGRÁFICO DA GAFANHA
DA NAZARÉ CANTA AS JANEIRAS
Esta noite, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré veio a nossa casa, como sempre o tem feito de alguns anos a esta parte. Veio cantar as "Janeiras", para manter a tradição, com melodias interpretadas com alma. Bonitas e ritmadas, recolhidas entre o povo mais velho das Gafanhas, que os membros do Grupo Etnográfico cantaram com alegria e no espírito de que quem corre por gosto não se cansa, apesar do frio cortante que se fez sentir.
Vieram não só para preservar a tradição, mas também para desejar Festas Felizes. E ainda para recolher os fundos possíveis, fundamentais para poderem continuar a estudar e a divulgar marcas indeléveis do passado dos povos das Gafanhas.
Amanhã, conto divulgar a letra de um ou outro cântico que o Grupo Etnográfico nos ofereceu nesta noite fria do Dia de Reis.
F.M.

POESIA NA FÁBRICA DE CIÊNCIA VIVA, EM AVEIRO

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A 9 de Janeiro, na Fábrica,
Ciclo de Poesia: «Os Quatro Elementos»
com o Grupo Poético de Aveiro
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A Fundação João Jacinto de Magalhães prossegue esta segunda-feira, 9 de Janeiro, pelas 21.30 horas, na Fábrica de Ciência Viva, o ciclo de poesia "Os Quatro Elementos", integrado no projecto "Criar Comunidades à volta do Património - Viagem no Tempo", desta vez com a participação do Grupo Poético de Aveiro. Clara Sacramento, António Lobo Antunes, Eduardo Chirinos, Eugénio de Andrade, Garcia Lorca, Casimiro de Brito, José Tolentino de Mendonça, David Mourão Ferreira, Manuel Bandeira, Fernando Pessoa, Manuel Dias da Silva, António Luís Moita, Guerra Junqueiro, Paulo Teixeira, Herberto Hélder, Vasco Graça Moura, Luís Serrano, Eugénio de Andrade, Mário Sá-Carneiro, António Ramos Rosa, Sophia de Mello B. Andresen e Vitorino Nemésio foram os autores escolhidos por esta associação cultural. O Grupo Poético de Aveiro surgiu como tertúlia e grupo convergente de sensibilidades poéticas e deve o seu aparecimento público à vontade espontânea e ao prazer não elitista pela poesia, pela pintura e por outras formas de arte. Esta associação tem o objectivo de divulgar a poesia e a cultura de expressão portuguesa e da defesa do património cultural português.
Fonte: "Site" da UA

Tribunal turco liberta autor do atentado contra João Paulo II

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João Paulo II e Ali Agca
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Ali Agca esteve na prisão 25 anos
Um tribunal turco autorizou a libertação na próxima semana de Mehmet Ali Agca, que tentou assassinar o Papa João Paulo II em 1981, na Praça de São Pedro, no Vaticano. A saída da prisão do cidadão turco de 48 anos, após 25 anos de encarceramento, deverá acontecer terça ou quarta-feira, de acordo com responsáveis judiciais, citados pela agência noticiosa Anatólia, que pediram anonimato.
O atentado ocorreu a 13 de Maio de 1981. Na altura, Acga, com 23 anos, disparou sobre João Paulo II, quando este seguia no seu automóvel descapotável, na Praça de São Pedro.
O Papal foi atingido no abdómen e ficou gravemente ferido. Mas depois de ter recuperado encontrou-se com o cidadão turco na prisão, onde lhe manifestou o seu perdão pelo atentado.
O motivo do atentado ainda é um mistério e o envolvimento de serviços secretos búlgaros e soviéticos, que chegou a ser avançado, nunca foi provado.
Depois de ter passado 19 anos em prisões italianas, Agca foi extraditado para a Turquia, onde já havia sido condenado a duas penas pela justiça turca, por um ataque a um banco, cometido na década de 70, e pela morte de um jornalista turco, em 1979.
Quando Jean Paul II morreu em Abril de 2005, Agca declarou na sua cela que estava de luto pela morte do seu "irmão espiritual" e pediu às autoridades turcas que o deixassem assistir às exéquias do Papa, mas o seu pedido foi rejeitado.

Um livro de Manuel Alegre

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"CÃO COMO NÓS"
“Cão como nós” é um livro de Manuel Alegre, que acaba de sair com edição, cartonada, de PLANETA DeAGOSTINI. Lê-se num fôlego, com gosto, e conta a história de um cão, que não é um cão qualquer. É, como diz o título e como o autor repete e mostra largamente no texto, um cão como nós. Até talvez um cão com alma, com sentimentos, mas independente. Afinal, “não era um cão como os outros. Era um cão rebelde, caprichoso, desobediente, mas um de nós, o nosso cão, ou mais que o nosso cão, um cão que não queria ser cão e era um cão como nós”. “Um cão como nós” é um livro comovente, poético, profundamente humano e sempre presente um pouco em cada um de nós. De tal forma que, mesmo depois de ter morrido, o autor relata, com que encanto!, o regresso do espírito do seu cão ao mundo dos vivos. “Sei que andas por aí, oiço os teus passos em certas noites, quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho, às vezes rosnas, posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar, cá em casa dizem que é o vento, eu sei que és tu, os cães também regressam, sei muito bem que andas por aí.” Isto diz o autor logo a abrir a novela, como que a desafiar-nos para conhecermos o resto da história do seu cão, que é, afinal, um cão que até parece gente. Se gosta de cães, leia esta bonita novela de Manuel Alegre. Mas se não gosta, também a pode ler. Porque um pouco de poesia faz bem à alma, numa tarde de frio ou num momento de alguma solidão, quantas vezes procurada, no meio das pessoas.
F.M.

Um texto de Alexandre Cruz

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Crianças sem presente(s)

Quantas terão sido as ofertas e presentes rejeitados? Quantos gestos terão sido vazios por falta de amor? E que sentir e dizer da grande multidão de crianças que, pouco importadas ou habituadas a receber brindes e brinquedos, não têm presente nem futuro? Das sensações difíceis para quem educa é o sentir que uma oferta cuidadosamente escolhida, seleccionada para a própria idade, no acto de recepção da parte da criança, eis que a resposta da parte desta é de uma total indiferença diante do esforçado presente. Pais e educadores vão notando cada vez mais esta sensação de se acharem enganados, apercebendo-se de que, pelos habituais excessos, estamos a estragar o significado das épocas, o sentido dos próprios gestos, a banalizar e vulgarizar os momentos especiais. Que alegria de outros tempos com um simples chocolate?! Que passividade hoje diante de tantas coisas?! É isso mesmo, temos de mudar! O ter e receber está a ocupar já espaço demasiado na mente de muitas crianças, gerando facilitismo, fragilidade e consequente indiferença. E, em última análise, por mau hábito que fica gravado na consciência em formação, acaba por haver pouco futuro para quem vive só habituado a receber a ponto de já nada ter valor. Claro que, para nós, é um pressuposto óbvio toda a visão saudável do gesto e da partilha que querem significar um estar presente, fortalecendo os laços, reforçando a amizade, sentindo a frescura e a criatividade no gosto de saber dar e receber. Todavia, diante daquilo que serão os excessos nada saudáveis, para pequenos e grandes, as coisas mudam... As dezenas de presentes comprados correm o perigo de estar a mais, a substituir o essencial e incomprável: a amizade e o amor, a esperança partilhada, os tesouros mais preciosos! E se nos apercebermos da dinâmica sempre crescente deste mundo negociado de (já) preocupação em vez de festividade… então a verdade será um regresso à simplicidade, onde o essencial serão sempre as pessoas e o mútuo convívio, limpando as quadras festivas das sacas carregadas de tudo mas por vezes de nada. E para as crianças, talvez a menor quantidade já seja por si qualidade de sentido das coisas, para que então o gesto tenha mesmo valor.

GAFANHA DA NAZARÉ: Cântico do Cortejo dos Reis

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Igreja da Gafanha da Nazaré, hoje em festa com o Cortejo dos Reis
ABRAM-SE AS PORTAS DA IGREJA Abram-se as portas da igreja Querem os pastores entrar Para beijar o Menino Qu’é Ele quem nos vem salvar (Coro) Nós somos de Deus A fé não negamos As nossas ofertas Trazê-las viemos. Num dia de Rosas Nasceu o Deus Menino No meio das palhas O Verbo Divino Entrai entrai pastorinhos Que as portas já estão abertas Para beijar o Menino Que é dia da Sua Festa Entrai entrai pastorinhos Vamos ao altar divino Prostrar o joelho em terra Para beijar o Menino In “Cortejo dos Reis – Um apontamento histórico”,
edição da paróquia, de 1992

GOTAS DO ARCO-ÍRIS

Posted by Picasa ARCO-ÍRIS?… OU ESTRELAS?…
Caríssimo/a: Afinal, quando o Arco-Íris nos atrai lá do Céu, está sozinho ou há estrelas? Podes encarar esta questão como um enigma, uma charada ou apenas uma simples curiosidade intelectual… Para mim só uma certeza se me impõe: uma estrela surge… quer haja ou não arco-íris!… E qual de nós a viu primeiro? O João? O Artur? O Moisés? Terá sido o Armando? O Carlos? O Saul? O Arménio? O Oliveiros? Ou o Manuel? Qual de nós lançou o grito que ecoou: - Olha a Estrela!… Ih! Como vai alta!… E como brilha!… Mas passado um curto intervalo outro grito anunciando: - A Estrela sumiu-se!… E, por mais que olhássemos para o Céu, da Estrela… nem rasto!… Logo se nos impunham os Reis Magos, com os cavalos todos suados e que a procuravam, percorrendo o Céu com as suas lunetas… - A Estrela? - A Estrela desapareceu!… [Como estavam quentes os cavalos!…Nós até lhes tocávamos com as mãos e lhes sentíamos as tremuras com a nossa cara!…Isto sim eram cavalos a sério, não eram como os burricos da mulher que vinha vender aquelas laranjas azedas que diziam que eram de Mira!…] Vinha depois a cena do rei Herodes, mas nós só tínhamos olhos para o Cingo, o criado, a provar o vinho fino com o dedo, na rolha. [Aquilo que nos parecia um ‘roubo’, sabemo-lo agora, era a prova para ver se o vinho estaria com veneno!…Oh mundo!…] E logo o tirano a dizer que queria adorar o novo Rei!...[Aqui acho que lhe atirávamos um murro por detrás do muro!… Grande…, maroto, emendo eu!…] E quando os Reis Magos retomam a cavalgada, eis que se ergue de novo a Estrela e os guia e os leva até onde está o Menino!… Mas o curioso é que a nossa Estrela, assim mesmo com letra maiúscula, era um ser mágico que ia à frente dos Reis Magos, logo se sumia quando havia perigo, para de seguida se levantar altaneira… Lá nos passava pela cabeça que o homem da cana da Estrela suava as estopinhas para a transportar!…O que nos fazia vibrar era a altura e o brilho da Estrela-Guia!… E hoje, claro, presto a minha homenagem e tiro o chapéu ao Homem da estrela, mas ainda dou comigo a gritar: - A Estrela sumiu-se! Bom Cortejo dos Reis! Manuel

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