domingo, 8 de janeiro de 2006

POESIA NA FÁBRICA DE CIÊNCIA VIVA, EM AVEIRO

Posted by Picasa ::
A 9 de Janeiro, na Fábrica,
Ciclo de Poesia: «Os Quatro Elementos»
com o Grupo Poético de Aveiro
::
A Fundação João Jacinto de Magalhães prossegue esta segunda-feira, 9 de Janeiro, pelas 21.30 horas, na Fábrica de Ciência Viva, o ciclo de poesia "Os Quatro Elementos", integrado no projecto "Criar Comunidades à volta do Património - Viagem no Tempo", desta vez com a participação do Grupo Poético de Aveiro. Clara Sacramento, António Lobo Antunes, Eduardo Chirinos, Eugénio de Andrade, Garcia Lorca, Casimiro de Brito, José Tolentino de Mendonça, David Mourão Ferreira, Manuel Bandeira, Fernando Pessoa, Manuel Dias da Silva, António Luís Moita, Guerra Junqueiro, Paulo Teixeira, Herberto Hélder, Vasco Graça Moura, Luís Serrano, Eugénio de Andrade, Mário Sá-Carneiro, António Ramos Rosa, Sophia de Mello B. Andresen e Vitorino Nemésio foram os autores escolhidos por esta associação cultural. O Grupo Poético de Aveiro surgiu como tertúlia e grupo convergente de sensibilidades poéticas e deve o seu aparecimento público à vontade espontânea e ao prazer não elitista pela poesia, pela pintura e por outras formas de arte. Esta associação tem o objectivo de divulgar a poesia e a cultura de expressão portuguesa e da defesa do património cultural português.
Fonte: "Site" da UA

Tribunal turco liberta autor do atentado contra João Paulo II

Posted by Picasa
João Paulo II e Ali Agca
::
Ali Agca esteve na prisão 25 anos
Um tribunal turco autorizou a libertação na próxima semana de Mehmet Ali Agca, que tentou assassinar o Papa João Paulo II em 1981, na Praça de São Pedro, no Vaticano. A saída da prisão do cidadão turco de 48 anos, após 25 anos de encarceramento, deverá acontecer terça ou quarta-feira, de acordo com responsáveis judiciais, citados pela agência noticiosa Anatólia, que pediram anonimato.
O atentado ocorreu a 13 de Maio de 1981. Na altura, Acga, com 23 anos, disparou sobre João Paulo II, quando este seguia no seu automóvel descapotável, na Praça de São Pedro.
O Papal foi atingido no abdómen e ficou gravemente ferido. Mas depois de ter recuperado encontrou-se com o cidadão turco na prisão, onde lhe manifestou o seu perdão pelo atentado.
O motivo do atentado ainda é um mistério e o envolvimento de serviços secretos búlgaros e soviéticos, que chegou a ser avançado, nunca foi provado.
Depois de ter passado 19 anos em prisões italianas, Agca foi extraditado para a Turquia, onde já havia sido condenado a duas penas pela justiça turca, por um ataque a um banco, cometido na década de 70, e pela morte de um jornalista turco, em 1979.
Quando Jean Paul II morreu em Abril de 2005, Agca declarou na sua cela que estava de luto pela morte do seu "irmão espiritual" e pediu às autoridades turcas que o deixassem assistir às exéquias do Papa, mas o seu pedido foi rejeitado.

Um livro de Manuel Alegre

Posted by Picasa
"CÃO COMO NÓS"
“Cão como nós” é um livro de Manuel Alegre, que acaba de sair com edição, cartonada, de PLANETA DeAGOSTINI. Lê-se num fôlego, com gosto, e conta a história de um cão, que não é um cão qualquer. É, como diz o título e como o autor repete e mostra largamente no texto, um cão como nós. Até talvez um cão com alma, com sentimentos, mas independente. Afinal, “não era um cão como os outros. Era um cão rebelde, caprichoso, desobediente, mas um de nós, o nosso cão, ou mais que o nosso cão, um cão que não queria ser cão e era um cão como nós”. “Um cão como nós” é um livro comovente, poético, profundamente humano e sempre presente um pouco em cada um de nós. De tal forma que, mesmo depois de ter morrido, o autor relata, com que encanto!, o regresso do espírito do seu cão ao mundo dos vivos. “Sei que andas por aí, oiço os teus passos em certas noites, quando me esqueço e fecho as portas começas a raspar devagarinho, às vezes rosnas, posso mesmo jurar que já te ouvi a uivar, cá em casa dizem que é o vento, eu sei que és tu, os cães também regressam, sei muito bem que andas por aí.” Isto diz o autor logo a abrir a novela, como que a desafiar-nos para conhecermos o resto da história do seu cão, que é, afinal, um cão que até parece gente. Se gosta de cães, leia esta bonita novela de Manuel Alegre. Mas se não gosta, também a pode ler. Porque um pouco de poesia faz bem à alma, numa tarde de frio ou num momento de alguma solidão, quantas vezes procurada, no meio das pessoas.
F.M.

Um texto de Alexandre Cruz

Posted by Picasa

Crianças sem presente(s)

Quantas terão sido as ofertas e presentes rejeitados? Quantos gestos terão sido vazios por falta de amor? E que sentir e dizer da grande multidão de crianças que, pouco importadas ou habituadas a receber brindes e brinquedos, não têm presente nem futuro? Das sensações difíceis para quem educa é o sentir que uma oferta cuidadosamente escolhida, seleccionada para a própria idade, no acto de recepção da parte da criança, eis que a resposta da parte desta é de uma total indiferença diante do esforçado presente. Pais e educadores vão notando cada vez mais esta sensação de se acharem enganados, apercebendo-se de que, pelos habituais excessos, estamos a estragar o significado das épocas, o sentido dos próprios gestos, a banalizar e vulgarizar os momentos especiais. Que alegria de outros tempos com um simples chocolate?! Que passividade hoje diante de tantas coisas?! É isso mesmo, temos de mudar! O ter e receber está a ocupar já espaço demasiado na mente de muitas crianças, gerando facilitismo, fragilidade e consequente indiferença. E, em última análise, por mau hábito que fica gravado na consciência em formação, acaba por haver pouco futuro para quem vive só habituado a receber a ponto de já nada ter valor. Claro que, para nós, é um pressuposto óbvio toda a visão saudável do gesto e da partilha que querem significar um estar presente, fortalecendo os laços, reforçando a amizade, sentindo a frescura e a criatividade no gosto de saber dar e receber. Todavia, diante daquilo que serão os excessos nada saudáveis, para pequenos e grandes, as coisas mudam... As dezenas de presentes comprados correm o perigo de estar a mais, a substituir o essencial e incomprável: a amizade e o amor, a esperança partilhada, os tesouros mais preciosos! E se nos apercebermos da dinâmica sempre crescente deste mundo negociado de (já) preocupação em vez de festividade… então a verdade será um regresso à simplicidade, onde o essencial serão sempre as pessoas e o mútuo convívio, limpando as quadras festivas das sacas carregadas de tudo mas por vezes de nada. E para as crianças, talvez a menor quantidade já seja por si qualidade de sentido das coisas, para que então o gesto tenha mesmo valor.

GAFANHA DA NAZARÉ: Cântico do Cortejo dos Reis

Posted by Picasa

Igreja da Gafanha da Nazaré, hoje em festa com o Cortejo dos Reis
ABRAM-SE AS PORTAS DA IGREJA Abram-se as portas da igreja Querem os pastores entrar Para beijar o Menino Qu’é Ele quem nos vem salvar (Coro) Nós somos de Deus A fé não negamos As nossas ofertas Trazê-las viemos. Num dia de Rosas Nasceu o Deus Menino No meio das palhas O Verbo Divino Entrai entrai pastorinhos Que as portas já estão abertas Para beijar o Menino Que é dia da Sua Festa Entrai entrai pastorinhos Vamos ao altar divino Prostrar o joelho em terra Para beijar o Menino In “Cortejo dos Reis – Um apontamento histórico”,
edição da paróquia, de 1992

GOTAS DO ARCO-ÍRIS

Posted by Picasa ARCO-ÍRIS?… OU ESTRELAS?…
Caríssimo/a: Afinal, quando o Arco-Íris nos atrai lá do Céu, está sozinho ou há estrelas? Podes encarar esta questão como um enigma, uma charada ou apenas uma simples curiosidade intelectual… Para mim só uma certeza se me impõe: uma estrela surge… quer haja ou não arco-íris!… E qual de nós a viu primeiro? O João? O Artur? O Moisés? Terá sido o Armando? O Carlos? O Saul? O Arménio? O Oliveiros? Ou o Manuel? Qual de nós lançou o grito que ecoou: - Olha a Estrela!… Ih! Como vai alta!… E como brilha!… Mas passado um curto intervalo outro grito anunciando: - A Estrela sumiu-se!… E, por mais que olhássemos para o Céu, da Estrela… nem rasto!… Logo se nos impunham os Reis Magos, com os cavalos todos suados e que a procuravam, percorrendo o Céu com as suas lunetas… - A Estrela? - A Estrela desapareceu!… [Como estavam quentes os cavalos!…Nós até lhes tocávamos com as mãos e lhes sentíamos as tremuras com a nossa cara!…Isto sim eram cavalos a sério, não eram como os burricos da mulher que vinha vender aquelas laranjas azedas que diziam que eram de Mira!…] Vinha depois a cena do rei Herodes, mas nós só tínhamos olhos para o Cingo, o criado, a provar o vinho fino com o dedo, na rolha. [Aquilo que nos parecia um ‘roubo’, sabemo-lo agora, era a prova para ver se o vinho estaria com veneno!…Oh mundo!…] E logo o tirano a dizer que queria adorar o novo Rei!...[Aqui acho que lhe atirávamos um murro por detrás do muro!… Grande…, maroto, emendo eu!…] E quando os Reis Magos retomam a cavalgada, eis que se ergue de novo a Estrela e os guia e os leva até onde está o Menino!… Mas o curioso é que a nossa Estrela, assim mesmo com letra maiúscula, era um ser mágico que ia à frente dos Reis Magos, logo se sumia quando havia perigo, para de seguida se levantar altaneira… Lá nos passava pela cabeça que o homem da cana da Estrela suava as estopinhas para a transportar!…O que nos fazia vibrar era a altura e o brilho da Estrela-Guia!… E hoje, claro, presto a minha homenagem e tiro o chapéu ao Homem da estrela, mas ainda dou comigo a gritar: - A Estrela sumiu-se! Bom Cortejo dos Reis! Manuel

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

"JORNAL DA PAZ"

Nascimento do "Jornal da Paz", no Porto, dia 10 de Janeiro, no Colégio da Paz
No próximo dia 10 de Janeiro, no Colégio da Paz, no Porto, será lançado o "Jornal da Paz" que terá como director André Rubim Rangel. Num comunicado de imprensa, o director realça que o novo Órgão de Comunicação Social conta com os seguintes cronistas: Daniel Serrão, Marcelo Rebelo de Sousa e Fernando Santos. Ao nível de colaboradores, terá D. Manuel Martins, D. Carlos Azevedo, Vasco Graça Moura, Álvaro Magalhães, Cón. António Rego e Agustina Bessa Luis.
:: Fonte: Ecclesia

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue