terça-feira, 2 de agosto de 2005

Migrações exigem novo conceito de cidadania

Posted by Picasa É urgente uma reflexão sobre cidadania
Os novos fluxos migratórios e as problemáticas das “segundas gerações” exigem um novo conceito de cidadania. Esta é a principal conclusão do 8º Meeting Internacional das Migrações (www.meetingloreto.it), este ano dedicado ao problema das segundas gerações, tendo como tema “Filhos de estrangeiros ou filhos de ninguém? Os menores imigrantes protagonistas na Europa de hoje e de amanhã”.
Os participantes do encontro assinalaram a necessidade de encontrar novos caminhos que permitam a participação do jovem na vida da sociedade, pedindo que sejam facilitados os processos de naturalização - adoptando os princípios do ius soli (direito de terra) sobre o princípio do ius sanguinis (direito de sangue). "É urgente uma reflexão mais global sobre o conceito de cidadania, orientando a legislação para uma cidadania ligada mais à residência e menos à nacionalidade", afirmam.
A iniciativa, promovida pelos missionários e leigos da agência scalabriniana para a cooperação e o desenvolvimento, reuniu na semana passada especialistas católicos, leigos, agentes sociais e organismos do sector. Reflectindo sobre a situação na Europa, os participantes chegaram à conclusão de que o jovem da segunda geração acaba, frequentemente, “numa situação de conflito com a sociedade, gerada pela inculturação familiar”.
De acordo com o documento final do encontro, o problema das segundas gerações na Europa e da falta de integração está relacionado com a questão da estagnação económica e do desemprego juvenil. Segundo os especialistas, o problema intensifica-se, pois os migrantes de segunda geração inserem-se nas camadas média e baixa da sociedade, reproduzindo a situação dos pais.
No Encontro internacional foram defendidas políticas migratórias que favoreçam “a inserção e a integração” destas gerações. "É necessário prestar atenção, porque os menores e os jovens de segunda geração não são 'imigrados', já que nasceram e cresceram nos países europeus e não podem ser considerados 'estrangeiros'", destaca o documento.
Fonte: ECCLESIA

Um poema de José Régio

Posted by Picasa José Régio PARTILHAS Para dar a meus irmãos A parte que lhes cabia, Meti as mãos Na arca vazia. Senti pó nos dedos. Fria, Retirei a mão sem nada. Se a vida já fora dada, Que mais, para dar, havia? Nos meus dedos, O pó, porém, reluzia. Cinzas de antigos segredos, Morte que ainda vivia… Meus tesoiros de algum dia, Levai-os, ventos ligeiros! Os meus irmãos verdadeiros Vão encher a arca vazia. In “Música Ligeira”, livro póstumo

Há muita gente a roubar o Estado?

Diz João César das Neves:
"Todos sabem que há muita gente a roubar o Estado. E todos sabem que isso hoje é muito grave. Porque não se esgotam aqui os lugares-comuns. Todos sabem que esse roubo se tornou a causa do maior problema do país."
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João César das Neves é um conhecido e reputado economista e, por isso, deve saber do que fala, sobretudo qundo aborda matérias em que é especialista. Os roubos sempre foram e são muito graves. Ontem como hoje e sempre. Daí a causa do maior problema de Portugal, diz ele.
O homem comum, porém, não pode deixar de ficar espantado com a "certeza" de que, afinal, o país está cheio de gente que rouba. E se a verdade é assim tão evidente, como é possível que o Estado, com toda a sua máquina legislativa, executiva e judiciária não consiga apanhar com a boca na botija esses ladrões todos? Ou será que eles são assim tantos, que não há polícias para os investigar e prender, tribunais para os julgar e cadeias para os receber?
F.M.

Aprendendo com Santo Agostinho

Perante a simplicidade da BÍBLIA “Determinei, por isso, dedicar-me ao estudo da Sagrada Escritura, para a conhecer. Vi então uma coisa encoberta para os soberbos, obscura para as crianças, mas humilde ao começo, sublime à medida que se avança e velada com mistérios. Não estava ainda disposto a poder entrar nela ou inclinar a cerviz à sua passagem. O que senti, quando tomei nas mãos aquele livro, não foi o que acabo de dizer, senão que me pareceu indigno compará-lo à elegância ciceroniana. A sua simplicidade repugnava ao meu orgulho e a luz da minha inteligência não lhe penetrava no íntimo. Na verdade, a agudeza de vista cresce com as crianças, porém eu, de nenhum modo queria passar por criança, e, enfatuado pelo orgulho, tinha-me na conta de grande!” In “Confissões”

segunda-feira, 1 de agosto de 2005

Programa "Estrada Livre"

Utentes vão poder denunciar
problemas nas estradas portuguesas O Governo anunciou hoje a criação de um novo serviço que vai permitir a identificação de problemas nas estradas por parte dos cidadãos, através de um número azul ou pela Internet. O serviço, chamado "Estrada Livre", consiste na recolha, tratamento e resposta a situações anómalas que são comunicadas pelos utentes das estradas e auto-estradas relacionadas com o estado de conservação e manutenção das vias, explicou António Laranjo, presidente da Estradas de Portugal (EP).
O projecto permite que os utentes participem danos nas vias, como buracos nas estradas, postes derrubados ou sinalização danificada, e recebam uma resposta no prazo de cinco dias.Paulo Fernandes, administrador da Portugal Telecom - empresa associada ao programa -, explicou que a operadora cedeu a custo zero o centro de atendimento telefónico para o número azul 808 21 00 00 e que suporta o valor adicional da chamada, que para o utente tem apenas o custo de uma ligação local.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

Estado assina protocolos com instituições de solidariedade social

Posted by Picasa Cerimónia da assinatura dos protocolos de cooperação Qualidade dos serviços exige avaliação e formação
Na sexta-feira, no Salão Nobre do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, foram assinados os Protocolos de Cooperação para 2005. Anualmente celebrados entre o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e as entidades representativas das Instituições de Solidariedade, das Misericórdias e das Mutualidades, estes protocolos têm, designadamente, por objectivo principal fixar os valores da comparticipação financeira da segurança social relativamente ao custo das respostas sociais.
Os presentes Protocolos traduzem uma verdadeira parceria Público-Social, estabelecendo, entre o Estado e as Instituições, um compromisso assente numa partilha de objectivos e interesses comuns e de repartição de obrigações e responsabilidades de cada uma das partes. O aprofundamento da cooperação com as Instituições de Solidariedade / Santas Casas da Misericórdia / Mutualidades envolve a reorientação e avaliação das politicas sociais através da concepção de novas formas de relacionamento entre o sector social e o Estado que visando desejáveis níveis de cobertura das necessidades existentes, garantam a estabilidade e as condições necessárias ao exercício qualificado da actividade das instituições, bem como uma resposta às pessoas e famílias mais carenciadas. Com vista a uma verdadeira aposta na qualidade dos serviços é imprescindível o desenvolvimento de acções de avaliação preventiva e formação, conjuntamente com as Instituições de Solidariedade / Santas Casas / Mutualidades, envolvendo os diferentes agentes prestadores de cuidados. Neste contexto verifica-se a necessidade de proceder a uma avaliação conjunta do modelo da diferenciação positiva introduzido nos Protocolos de Cooperação de 2004, sem prejuízo da defesa comum dos princípios de reforço da qualidade dos serviços prestados aos cidadãos, que lhe está subjacente.
(Para saber mais, clique SOLIDARIEDADE)

Hoje, em Aveiro, MADREDEUS

Posted by Picasa Teresa Salgueiro MADREDEUS no Cais da Fonte Nova
Hoje, em Aveiro, no Cais da Fonte Nova, pelas 22 horas, os MADREDEUS vão mostrar todo o seu virtuosismo, com uma arte, rara, que tem aceitação em todo o mundo. Teresa Salgueiro, com a sua voz doce, bem enquadrada pelos sons portugueses em que sobressai a guitarra, vai encantar, decerto, todos os que apreciam melodias serenas, das que enchem a alma.
Os que gostam de música portuguesa de qualidade, música que fica no ouvido e que nos diz muito, ou não fosse ela enriquecida por poemas que brotam dos nossos sentimentos, que muitos dizem ser próprio da alma lusa, não vão perder uma oportunidade como esta de poder ver e ouvir, ao vivo, os MADREDEUS, com Teresa Salgueiro, uma artista de voz cristalina, como poucas.
F.M.

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