segunda-feira, 27 de junho de 2005

"ENTRETENIMENTO: valores e contradições" - 3

Posted by Hello Ramos Pinheiro, Júlio Martim e padre José Manuel O HOMEM completo não dispensa a alegria
Sem pretender aborrecer os meus leitores, ao voltar ao tema da Jornada da Pastoral da Cultura, em que participei, em Fátima, venho hoje com mais algumas achegas, das muitas propostas que foram apontadas, no sentido de sensibilizar os participantes para o valor do entretenimento, também como expressão cultural das pessoas e comunidades. No fundo, e porque se estava em ambiente eclesial, sugeria-se que a Igreja procurasse, por todos os meios, valorizar uma pastoral do entretenimento, no diálogo com a cultura, em geral. Seabra Pereira, docente da Universidade de Coimbra e director do CADC (Centro Académico da Democracia Cristã), defendeu que nunca houve fronteiras entre entretenimento e cultura, e que as artes sempre tiveram uma função evasiva, “mas também interventiva”. Disse que no entretenimento a convivialidade e a comunicabilidade se opõem ao isolamento e ao egoísmo, ao mesmo tempo que recordou que o ócio eticamente positivo contrasta com o ócio eticamente degradante. Referiu, ainda, que a gratuitidade valoriza o entretenimento. Por sua vez, Helena da Rocha Pereira, catedrática jubilada da Universidade coimbrã, abordou o entretenimento na antiguidade clássica, bem expresso no jogo, em que os Jogos Olímpicos foram exemplo máximo, ao estabelecerem tréguas nas guerras entre gregos e entre estes e povos estrangeiros. Entretanto, José Luís Ramos Pinheiro, da Rádio Renascença, denunciou que há programas televisivos e radiofónicos que estão “completamente à margem de qualquer ética”, enquanto considerou ilegítimo “sensacionalizar” as notícias. Disse que a boa disposição e o humor podem criar condições para melhorar as audiências, frisando que “o homem, para ser completo, não dispensa a alegria”. Contudo, garantiu que a “alienação degrada sempre o homem” e que “a espiral de concorrência leva à degradação dos conteúdos”. Para Ramos Pinheiro, “não devia haver entretenimento que não se baseasse na estética do belo”. E acrescentou que há muita gente que se entrega aos media por “solidão e vazio cultural”. Júlio Martim, actor, afirmou que há poucos cristãos, com alguma responsabilidade, nos espectáculos de teatro e outros, tendo adiantado que, pelo que conhece, há muitas expressões artísticas das comunidades eclesiais que ficam “fechadas”, porque “falha uma comunicação em rede”. Sublinhou que toda a gente diz que os jovens querem amar e ser amados, “mas ninguém lhes diz como é que isso se faz”. Referiu a importância de uma pastoral da sexualidade, tendo em vista a construção do amor, e logo denunciou que faz falta uma linguagem de esperança. A paróquia da Glória, representada pelo padre José Manuel Pereira, também esteve presente, fundamentalmente para mostrar uma experiência única no seio eclesial, que é o seu Carnaval, no sentido de contribuir para a aproximação das pessoas e para a vivência da alegria, a que os cristãos não podem ficar alheios, antes devem cultivar. Fernando Martins

“Relatório 2004 – Liberdade Religiosa no Mundo”

Posted by Hello É urgente dar voz
aos que não a têm A Fundação AJUDA À IGREJA QUE SOFRE acaba de editar o “Relatório 2004 – Liberdade Religiosa no Mundo”. Trata-se de um documento único em Portugal, no qual se denunciam as restrições à liberdade de culto em mais de 60 países em todo o mundo. O principal objectivo deste relatório é dar voz àqueles que a não têm, porque foram vítimas de violações e de violências relacionadas com a liberdade religiosa.
Neste documento, rico de pormenores, é analisada a situação detalhada de cada país, em especial no que se refere às restrições à liberdade religiosa, ilustrada com gráficos e dados estatísticos. Na apresentação do relatório 2004, com 448 páginas, sublinha-se que, “Em pleno século XXI, continuamos a assistir a exemplos de martírio em várias regiões do mundo. Nos fiéis da Igreja do Silêncio na China, nas povoações agrícolas flageladas pela guerra no Darfur e no sul do Sudão, nas centenas de milhares de cristãos esquecidos nos ‘campos de trabalho’ da Coreia do Norte ou nos grupos étnicos remotos, perseguidos no Vietname e Laos”. Por isso, no final da apresentação do Relatório, diz-se, com oportunidade, que, “Relançar o debate e promover o respeito pela liberdade religiosa e pelos direitos fundamentais da pessoa humana é também outra forma da Fundação AJUDA À IGREJA QUE SOFRE auxiliar os que sofrem em silêncio, dando voz aos que não a têm”. F.M.

HERA -Associação para a Valorização e Promoção do Património

Posted by Hello Para aproximar as pessoas da cultura
Fundada em 2004, os principais objectivos da HERA são a valorização e a promoção do património ambiental, arqueológico e cultural a nível local, mas também nacional e internacional. Através das suas iniciativas, a HERA pretende focar a atenção sobre a importância fundamental da preservação do património: dinamizar os recursos; preservar o ambiente e as paisagens; aproximar as pessoas da Cultura e promover a auto-estima e a identidade local. Estes são os seus grandes objectivos, que assentam na estratégia de promoção de uma filosofia de desenvolvimento, “realmente” sustentável, baseado na recuperação do património.

(Para saber mais, consultar o "site" da Hera)

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Posted by Hello Flores do meu jardim

domingo, 26 de junho de 2005

CUFC: Festa de Final de Ano

Posted by Hello Festa no CUFC: foto de arquivo Que não haja faltas injustificadas
No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai realizar-se, na quarta-feira, dia 29, a partir das 17 horas, uma festa de final de ano, aberta a todos os universitários e amigos. Haverá uma celebração de acção de graças, já que este espaço, oferecido, no dia-a-dia, aos universitários, outros estudantes e mesmo não estudantes, aveirenses em geral, e não só, é de expressão cristã. Logo depois, com toda a gente reconfortada pelos dons que Deus a todos ofereceu e oferece, será a vez do jantar de convívio, com petiscos (universitários – surpresa?) regionais e muita música, de diversos quadrantes e culturas. Para todos os gostos, claro! No fundo, esta festa decorrerá em jeito de “exame final”, onde cada um, perante um “júri” polivalente e multifacetado, dirá de sua justiça, sobre o que fez e sobre o que gostaria de ter feito, nesta universidade da vida, tão rica de saberes, quantas vezes escondidos debaixo das capas pretas dos estudantes, quando há tanta gente à procura de ideais e de sentido para a vida. A chamada aqui fica, na esperança de que não haja faltas injustificadas. Fernando Martins

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Posted by Hello Santuário: Beatos Jacinta e Francisco Marto

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Posted by Hello Fátima: Basílica, antes do nascer do Sol