sexta-feira, 27 de maio de 2005

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello Chaves: Igreja romana de Outeiro Seco

Pedra Bolideira

Chaves: Pedra  Bolideira 
Ao partir-se em duas, uma parte da pedra ficou pousada num ponto único, que permite a oscilação. Qualquer pessoa que empurre no sítio certo faz oscilar a famosa pedra.

quarta-feira, 25 de maio de 2005

No Reino Maravilhoso de Trás-os-Montes

Amanhã, dia do Corpo de Deus, andarei pelo Reino Maravilhoso de Trás-os-Montes. No regresso, darei conta do que vi.
F.M.

Um artigo de D. António Marcelino

Um processo educativo harmónico e sério
A educação é, frequentemente, tema de discussão na praça pública. Temos de nos interrogar porquê, dado que não há eco sem grito, nem barulho sem algo que o motive. Desta vez, e mais uma vez, é a educação sexual que se faz e se defende que provoca críticas, denúncia e movimentação.
Educar é uma arte e um desafio apaixonante para todo o educador. Para o educando, é um processo crescente de dignificação, valorização abrangente, aprendizagem concreta de relações mútuas, integração assimilada de valores, desenvolvimento harmónico de dons e capacidades, naturais e adquiridos, que vão tendo investimento na vida real, até à responsabilização pessoal.
Educar é dar alma à vida. Missão que exige uma inter-relação, digna e respeitosa, entre educador e educando, e uma especial atenção ao ambiente de vida e de acção, porque também este tem uma função educativa. A informação cultural e a transmissão sistemática do saber escolar são sempre elementos integrantes e meios importantes, que servem de suporte e de itinerário a um projecto educativo com sentido humano e social.
A vida vai-nos ensinando que, na educação, o mais determinante são os educadores. Não é que recaia sobre eles uma responsabilidade absoluta, como é óbvio, pois só se pode dar quando há alguém disposto a receber. Está, porém, na mão do educador, quem quer que ele seja, contribuir, de modo singular, para a estruturação harmónica da pessoa e, por via desta, para a edificação de uma sociedade de gente nova e participativa.
Os educadores têm de sentir-se vocacionados e preparados para a missão de educar. Não podem pensar que são mestres e sabedores incontestados. Há que saber lidar com um respeito sagrado pelos educandos, manter uma dignidade pessoal que os qualifique, estar dispostos a promover e cultivar parcerias com outros intervenientes no processo educativo, interiormente abertos para reconhecer e corrigir erros, disponíveis para reflectir e aprender com aqueles que são o seu cuidado diário.
A educação sexual é necessária. Qualquer que seja a modalidade de ajuda, não cabe a mercenários, nem a grupos voltados para impor os modelos que justificam as suas opções de vida, estimulando outros a ir pelo mesmo caminho, nem meros informadores pessoalmente mal formados. Não se pode fazer à revelia de responsáveis que não se podem ignorar, como os pais ou os encarregados de educação, de valores culturais e éticos, de modelos que estimulam a crescer e a viver, com decoro, dignidade, senso e vergonha.
De quando em quando, lá vem à luz do dia o que neste campo se vai fazendo na noite das distracções procuradas, consentidas e pagas. O que o Expresso informou e o que por aí se diz e se faz, neste campo, é, em muitos casos, verdadeiramente grave.
A sexualidade é um dinamismo fundamental da pessoa. Não se pode degradar. Há que ajudar a assumi-la e a integrá-la, porque não se trata de um instinto animal.
Quando tudo é natural, dispensa-se a educação. Os animais sabem defender-se, as pessoas são educáveis, desde o ventre materno. Aí começa, naquela relação única de mãe - filho, a desenvolver-se a maravilha da vida relacional ou de ser-com-os-outros, para poder crescer e viver. Este processo acompanha-nos na vida, com base numa relação afectiva, crescente e consequente, que dá sentido à sexualidade, como valor superior assumido, no casamento, quando preparado com cuidado, no celibato, quando livremente aceite.
Quem faz da vida uma banalidade, nunca poderá ajudar outros a descobrir e a contemplar os horizontes novos, belos e libertadores, ao alcance de todos, quando educados correctamente, ou em processo de uma educação, harmónica, séria e digna.

FEIRA DO LIVRO EM AVEIRO

É preciso aumentar o gosto
pelos livros e pela leitura Como os meus leitores certamente já sabem, está a decorrer, em Aveiro, na Praça Marquês de Pombal, a Feira do Livro. Não é uma feira como tantas outras que se realizam por aqui e por ali, porque esta pode iniciar em muitos a paixão pelos livros. Uma Feira do Livro é sempre, à partida, um incentivo à leitura, tanto mais importante quanto é certo que Portugal é um dos países da Europa onde menos se lê. Sendo assim, tudo quanto se fizer para incutir nos portugueses hábitos de leitura é muito bom. Importa agora que os meus leitores aproveitem a ocasião para contactar de perto com os livros, na tentativa de descobrirem algo que os seduza, isto é, que os leve mesmo a ler a obra ou as obras compradas. Ao mesmo tempo, os mais velhos ou mais conhecedores do que se vai publicando, devem sensibilizar os mais novos para a aquisição de livros, numa tentativa, muito saudável, de aumentar, entre nós, o gosto pela leitura. Nesse sentido, é necessário mostrar, a quem não lê com regularidade, que os livros são, afinal, dos nossos melhores amigos, quando bem escolhidos: Estão sempre disponíveis, tanto nas horas boas como nas horas más, ensinam-nos sem enfado, divertem-nos quando precisamos de descontrair, mostram-nos outras terras, outras gentes e outras culturas, revelam-nos sentimentos e emoções, enriquecem-nos a alma, alimentam a nossa capacidade criativa e tornam-nos mais solidários nesta aldeia global em que vivemos. Por isso, aqui fica a minha sugestão para que visitem a Feira do Livro de Aveiro. F.M.

Bispos do Centro querem combater a desertificação

D. Manuel Felício Combater a desertificação através de uma pastoral interdiocesana
Combater a desertificação através de uma pastoral interdiocesana é uma aposta dos bispos do Centro do País, nomeadamente de Aveiro, Coimbra, Guarda, Viseu, Portalegre e Castelo Branco e Leiria-Fátima. Os problemas sociais das dioceses do centro estiveram em destaque na reunião dos bispos daquelas dioceses, realizada na cidade da Guarda. A situação que mais preocupa estes pastores é a desertificação, "um processo em marcha que despovoa muitas das nossas terras", disse à ECCLESIA D. Manuel Felício, Bispo da Guarda. Para fazer face a esta realidade - aponta o prelado - "temos alguns contributos e alguns estudos que estão a ser feitos". Mas lamenta: "damos conta de que não vamos travar este processo." Se actualmente as grandes cidades (Porto e Lisboa) têm cerca de 40 por cento da população, nos próximos dez anos "terão cerca de 60 por cento", garantiu o prelado. "A formação e a informação são essenciais nesta luta", referiu. "Temos que dar o nosso contributo para que as pessoas dêem conta de que, mesmo estando nos grandes centros, só têm vantagens em não destruir os contactos com as suas origens", afirma D. Manuel Felício. Como as pessoas foram "feitas para viver", o Bispo de Guarda refere que "a qualidade de vida dos grandes centros não atinge, nem de longe nem de perto, os níveis" destas zonas. A criação de condições, "sobretudo de carácter patrimonial", são fundamentais para a fixação destas populações. Neste processo de desertificação, " existem pontos de referência que não sofrem esta sangria". E exemplifica: "temos centros populacionais nas nossas dioceses que aumentam mas, às vezes, em prejuízo das aldeias que estão próximas." Nos programas pastorais, sobretudo na hora de redistribuir o clero, "temos de privilegiar estes lugares que continuam a ser procurados pelas pessoas". Na recta final dos anos pastorais, os bispos do centro do País têm consciência de que não podem "abandonar ninguém, nem que seja uma pessoa que esteja no cabo do mundo", mas, por outro lado, também "não podemos ignorar os movimentos populacionais", frisa D. Manuel Felício. As directivas vão para uma pastoral "muito menos por conta própria e muito mais em Igreja". E adianta: "no nosso caso uma pastoral interdiocesana." As dioceses do centro têm "toda a vantagem em apoiar-se mutuamente", disse.

Centro Cultural da Gafanha da Nazaré: Cultura Popular

A HERA-Associação para a Valorização e Promoção do Património organizou um espectaculo de Cultura Popular Europeia - "III Encontro de municipalidades-Membros da AEMA", que se realizará no proximo sábado, dia 28 de Maio, às 21.30 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré. O evento contará com a participação de Grupos de Cultura Popular da Bélgica, Croácia, Grécia, Itália, Espanha e Portugal.

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