domingo, 17 de abril de 2005

Artigo do Diário de Aveiro: Aniversário dos Bombeiros de Ílhavo

::: Novo quartel é a grande ambição
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo quer lançar ainda este ano a primeira pedra do seu novo quartel. Uma aspiração que ganha mais força em dia de festa, com a comemoração dos 112 anos de vida da corporação, celebrados ontem ao longo de todo o dia.O dia de ontem foi de festa na cidade de Ílhavo. A corporação local de Bombeiros festejou 112 anos de vida, promovendo para isso uma programação que começou pelas nove horas, com a tradicional romagem aos cemitérios para a deposição de flores. A manhã completou-se com a realização de um simulacro, que fez parar o trânsito na cidade ilhavense. Pouco passava das 11.30 horas quando a sirene do quartel de Bombeiros soava, alertando para um acidente grave que acabava de acontecer na rotunda da Malhada. Uma viatura ligeira com dois passageiros tinha embatido num pesado de mercadorias, carregado de bidons cheios de produtos químicos. A colisão, que foi violenta, resultou no encarceramento dos dois passageiros da viatura ligeira, que apresentavam ferimentos graves, bem como na queda de três bidons, acabando por derramar o seu conteúdo na estrada.
(Para ler todo o artigo, clique DA)

"GOTAS", exposição de Fausto Correia

As "Gotas", de Fausto Correia, estão à sua espera na Sala de Exposições Inês de Castro da Delegação Regional de Coimbra do Instituto Português da Juventude. "Escorrem pequenas, amparadas pelos reflexos de vida que concentram. Brincam com os nossos olhos e fundem-se com eles irradiando a energia da sua fugaz existência. São gotas de vida, as minhas gotas. Vestidas de cor e de luz, são vaidosas e lindas. São garotas traquinas a brincar no recreio. Um mundo pujante de alegria, um mundo que queremos nosso. Estas são as minhas gotas", escreve Fausto Correia na apresentação de mais uma exposição do projecto BlogAveiro. A mostra estará patente ao público até 19 de Abril e pode ser visitada das 9 às 18 horas em dias úteis e aos sábados das 10 às 19 horas.
Fonte: Blogaveiro

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Posted by Hello "Pôr do sol" de Crixtina, pseudónimo artístico de Dora Bio

sábado, 16 de abril de 2005

IV Aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade

"Trocas à moda antiga"
na Escola Secundária Hoje, até às 16 horas, está a decorrer, na Escola Secundária, uma acção denominada "Trocas à moda antiga", integrada no IV aniversário da elevação da Gafanha da Nazaré a cidade. Trata-se de uma iniciativa daquela escola, envolvendo professores, alunos, empregados e pais. Na feira, porque se trata mesmo de uma feira, com os participantes vestidos à moda dos nossos avós, vendia-se de tudo um pouco, ao som permanente dos pregões de quem quer impor o seu produto. A animação era geral, o que explica o interesse de uma educação/aprendizagem, baseada numa participação dinâmica e interdisciplinar. Por ali vi de tudo um pouco, em especial produtos agrícolas com fartura, ou não fosse a Gafanha da Nazaré uma terra com solo bastante fértil, embora hoje persista uma agricultura que eu chamaria de entretenimento. Batatas, ovos, criação, hortaliças, fruta, peixe de diversas qualidades, fresco e salgado, com predominância de bacalhau e seus derivados, tudo era oferecido a preços razoáveis. Mas também vi artesanato, nomeadamente cestaria, brinquedos e doces, estes integrados num programa especial, chamado "A Matemática também é doce". Num recanto preparava-se o arroz doce, para servir de complemento à caldeirada de enguias e outros comeres, como sarrabulho, rojões e tudo o mais que faça recordar os tempos dos nossos avós. Para animar a festa, que a feira é sempre uma festa, exibir-se-ão o Coral da Escola e um Rancho Folclórico. Até às 16 horas passe por lá. É sempre bom participar e aprender. Fernando Martins
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Receita vendida na Feira Arroz doce 1 kg de arroz 0,5 kg de açúcar 2 L de água 1 L de leite 100 g de manteiga 12 gemas Casca de meio limão Canela e sal q. b. Preparação: 1º Arroz + água + sal, num tacho ao lume até cozer 2º Leite + açúcar + manteiga + casca de limão, mexendo sempre até engrossar 3º Passar gemas num passador e misturar aos poucos no tacho que se retirou do lume 4º Levar de novo ao lume por 2 minutos 5º Enfeitar com canela (Receita da D. Cristina)

Seca já afecta 32 mil portugueses

:: A seca já afecta abastecimento de água a 32 mil portugueses, garante o Diário de Notícias na edição de hoje, o que já é uma situação preocupante. ::
O número de portugueses com dificuldades no abastecimento de água disparou para 32 mil, segundo o relatório da Comissão da Seca 2005 ontem apresentado. No fim de Março, eram 4300 aqueles que já tinham sido afectados por cortes. Em quinze dias, são oito vezes mais. A situação de seca voltou a agravar-se, empurrando 80 por cento do território nacional para o nível severo e extremo.O último ponto da situação feito pelo Instituto Nacional da Água (Inag), a 31 de Março, revelava que as chuvas naquele mês tinham permitido um desagravamento da situação. Mas, em duas semanas, voltou a alastrar a área afectada. Os 24 por cento do território em seca extrema aumentaram para 56 por cento e os 28 por cento em seca severa passaram para 24 por cento, deixando de fora apenas 20 por cento do País.
(Para ler o artigo, clique Diário de Notícias)

DESPORTO NA GAFANHA

Gafanhoas da década de 40 do século passado
Os primeiros passos Há mais de cem anos, era a Gafanha da Nazaré um deserto com algumas casitas semeadas a esmo e a desafiarem ventos que fustigavam tudo e todos. Águas salgadas lambiam terras e gentes e queimavam sementeiras da borda-d'água que teimavam em furar areias ainda virgens. No meio deste cenário pouco acolhedor, um homem rude mas obstinado sonha com terra de progresso. Era o gafanhão. Não satisfeito com o que a terra solta avaramente lhe oferecia, sonha levar por diante a sua transformação a todo o custo, regando com bátegas de suor areias estéreis. E à força de um trabalho insano, foi plantando hortas e depois jardins, quantas vezes roubando espaço à ria e ao mar, ao mesmo tempo que fazia crescer, um tanto sem nexo, pobres casebres que lhe serviam de habitação. O gafanhão, porém, não estava satisfeito e aspirava a mais. O trabalho e o suor de gentes e animais não bastavam para a transformação de areias até então improdutivas. Era preciso mais. Vê o moliço cair-lhe aos pés atirado pelas vagas remansosas das águas sedutoras da ria. Imagina-o apodrecido a fertilizar campos durante séculos abandonados. E da imaginação à realidade pouco distou. A princípio lá foi rapando o moliço que lhe era oferecido de mão beijada. Depois, sem pressas, foi a aventura do moliceiro e da bateira. E as areias, qual milagre tantas vezes sonhado, cedo começaram a dar frutos que se vissem. Contudo, o gafanhão não era homem de têmpera frágil e logo perdeu o medo do mar. Ei-lo a seguir noutra faina não menos importante. A boroa e as batatas tantas vezes insípidas precisavam de conduto que lhes compensasse o esforço de gerações. E vai ao bacalhau, e pesca na ria, e labuta nas salinas, e aprende artes e ofícios. O gafanhão do século XX é já outro. Aprende a ler e voa mais alto em cursos de toda a ordem. Emigra e descobre o comércio. Bate-se na indústria de igual para igual com outros. Aceita outras gentes de mil e tal freguesias do País, com quem se mistura. Não descura a cultura, as artes preenchem momentos de lazer e não esquece a matriz cristã que desde o berço o embalou com certezas de eternidade. E também pratica desporto, cuja história ainda está por fazer. Fernando Martins (Continua)

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Posted by Hello Figueira da Foz: Marina