sexta-feira, 1 de abril de 2005

POSTAL ILUSTRADO Posted by Hello
Foto de Crixtina, pseudónimo artístico de Dora Bio,
uma jovem ilhavense com indiscutível talento para a fotografia artística

quinta-feira, 31 de março de 2005

Antónia Rodrigues, Heroína de Mazagão

No dia 31 de Março de 1580, nasceu em Aveiro, na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, Antónia Rodrigues, filha de Simão Rodrigues, marítimo, e de Leonor Dias. Por ser pobre, Antónia foi, ainda jovem, para a companhia de uma irmã, casada em Lisboa, onde não gozou de grande aceitação familiar. 
De espírito aventureiro, espírito esse alimentado por histórias de marítimos que eram contadas na capital, cedo se sentiu atraída pelo mar e pelas viagens. Decidida a levar uma vida de aventuras, comprou na Feira da Ladra roupas de grumete, cortou o cabelo à rapaz, disfarçou-se quanto pôde e candidatou-se a membro da tripulação de um navio que transportava trigo, com destino a Mazagão (ao tempo uma possessão portuguesa), com o nome de António Rodrigues.
Posteriormente, integrou a cavalaria da Praça, onde se distingui de tal forma que foi considerad(a)o o “terror dos mouros”. Por não procurar donzela, suscitou suspeitas, o que a levou a contar a verdade aos seus superiores, vendo-se obrigada a vestir roupa civil, com pena dos seus companheiros, que muito o (a) admiravam, pela sua coragem. 
Casada, a “heroína de Mazagão” regressou ao reino e foi reconhecida por mercê régias que Filipe II de Portugal lhe conferiu. Não se conhece a data do seu falecimento, mas o seu exemplo, cantado por escritores e artistas, ainda hoje deve ser recordada pelos aveirenses. 

F. M.

AGÊNCIA ECCLESIA: Uma pedrada no charco

A AGÊNCIA ECCLESIA, que me habituei a ler e a consultar, desde a primeira hora, também na edição on-line, representa para mim, como católico e como jornalista, uma mais-valia para a informação cristã e humanista em Portugal. Quando nasceu, veio responder a uma necessidade há muito sentida por todos os agentes da comunicação, que vivenciavam no dia-a-dia as dificuldades de beber, nas fontes principais da Igreja, a informação precisa, numa linguagem mais compreensível pelas pessoas comuns, crentes ou não crentes. (Para ler o texto todo, clique aqui.)

FÓRUM DA JUVENTUDE muito animado

O Fórum da Juventude, instalado no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, já tem muita vida. Em certas horas do dia, a animação é contagiante, com jovens a usufruírem de um belo espaço oferecido pela Câmara Municipal de Ílhavo. O Fórum é constituído por Mediateca, Ludoteca, Espaço Leitura e Espaço Internet, sendo este último, sem dúvida, o de mais procura. Em duas visitas que fizemos, pudemos constatar que os sete computadores são muito procurados, mas também há quem veja filmes, ouça música, leia e brinque, entre as 9.30 e as 12.30 horas, e entre as 14 e as 21 horas. Às segundas-feiras, fecha às 17 horas e aos sábados funciona apenas da parte da manhã. Paralelamente, há exposições de artes plásticas, essencialmente para divulgação de artistas jovens. Hoje, por exemplo, ainda pode ser apreciada uma exposição de Paulo Oliveira, de 34 anos, natural da Gafanha da Nazaré. Desde muito novo se interessou pelas artes, especialmente pela pintura, tendo estudado no "ARCO", em Lisboa. Participou em inúmeras exposições colectivas e individuais, no País e no estrangeiro.

LEITURAS

Sarsfield Cabral escreve hoje no DN sobre "O 'não' francês" ao Tratado Constitucional da UE. E refere, logo a abrir, que, "Apesar das concessões feitas a Chirac no último Conselho Europeu, em França sobe o "não" ao novo Tratado Constitucional da UE. Em parte por reflexo do descontentamento dos franceses com a política interna do Governo Raffarin e do próprio Chirac. Mas também por outros motivos, mais ligados à Europa.". O texto restante está aqui.

POSTAL ILUSTRADO - Réplica da Guarita


quarta-feira, 30 de março de 2005

LEITURAS: Referendo II

O padre António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, escreveu na Ecclesia um editorial sobre a questão do Aborto, que merece ser lido, pela sua pertinência. Diz ele que, "Em chegando Abril, reaviva-se em nós a memória festiva da liberdade conquistada. Coadas as falácias de alguns heróis, ninguém pode retirar ao povo a autoria desse bem maior, desvanecido durante décadas entre sombras e brumas. A liberdade tem o preço incomensurável da dignidade de um povo.O povo foi fazendo diferentes escolhas políticas para o poder local, autárquico, legislativo, presidencial. Não consta, ao longo destes trinta anos, qualquer reclamação substantiva ou qualquer viciamento significativo no manejo das urnas." Para ler o texto todo, clique aqui.