segunda-feira, 14 de março de 2005

JOÃO PAULO II regressa ao Vaticano

Depois de 18 dias de internamento na Clínica Gemelli, em Roma, o Santo Padre já regressou ao Vaticano, onde vai prosseguir a reabilitação da traqueotomia a que foi sujeito, por complicações respiratórias. O Sumo Pontífice fez o trajecto de regresso a casa numa viatura com uma câmara de televisão instalada no seu interior, permitindo a transmissão de imagens em directo. Durante o percurso, João Paulo II saudou as centenas de pessoas que se juntaram ao longo da estrada. Segundo os serviços de informação da Santa Sé, será João Paulo II a decidir em que actividades da Semana Santa participará, de 20 a 27 de Março.

POSTAL ILUSTRADO

Canal Central

domingo, 13 de março de 2005

Johann Strauss II


Valsas para sempre 

Johann Strauss II 

Parte da tarde deste domingo vai ser para ouvir Johann Strauss II. O Strauss das valsas para sempre, para todos os tempos. Quem há por aí que não conheça o Danúbio Azul, a Valsa do Imperador, o Sangue Vienense ou Contos dos Bosques de Viena? Quem há por aí que, ao ouvir uma valsa, qualquer que ela seja, de preferência dos Strauss, não sinta o corpo a puxá-lo para um pezinho de dança? 
Johann Strauss foi o considerado o "pai da valsa", mas seu filho, do mesmo nome, esse foi o "rei da valsa", que empolgou Viena e o mundo com melodias que muitos conhecem. Ainda hoje. Este Johann Strauss II, o filho mais velho do Johann Strauss, nasceu em 25 de Outubro de 1825 e faleceu no dia 3 de Junho de 1899, vitimado por uma pneumonia. Mas antes de morrer e durante toda a sua vida, desde muito jovem, viveu para a música, oferendo-a ao povo, em locais públicos, com a sua orquestra de 15 executantes, que ele dirigia enquanto tocava violino. O nosso Strauss deste domingo percorreu as principais cidades da Europa e da América, onde, como compositor e maestro, deliciou o tempo de então, chegando aos nossos dias a sua arte sem paralelo no género. Também compôs operetas e outras músicas, em especial polkas, mazurkas e marchas, sempre ao gosto popular. 

F.M.

LEITURAS

1 – No PÚBLICO, pode ler o já habitual artigo de Frei Bento Domingues, “Jesus Cristo: uma revolução traída?”. No mesmo jornal, e também como é habitual, leia o texto de António Barreto, “A primeira prova”. 2 – No DIÁRIO DE NOTÍCIAS, pode ler o tema do dia, a tomada de posse do novo Governo e a promessa de José Sócrates, de “lutar contra interesses particulares e corporativos”. No mesmo diário, leia “Sampaio apoia Governo mas exige decisões”.

Novamente no PORTO

A "Ferreirinha" D. Antónia, a "Ferreirinha"
Na última viagem ao Porto, já referida neste meu espaço de partilha com tantos amigos, conhecidos e desconhecidos, mas todos sentidos, também fui "cheirar e provar", nas Caves Ferreira, o afamado Vinho do Porto, também conhecido por Vinho Fino, como as gentes da Régua o baptizaram. Foi muito agradável entrar num "santuário" do mais célebre vinho português, conhecido em todo o mundo pelo seu requintado sabor e cuja história, de séculos, o classifica como a mais genuína criação do povo do Alto Douro. Tonéis e pipas bem alinhados, limpos e extremamente cuidados, guardam, há décadas, os preciosos néctares, de produções diversas e bem seleccionadas, num ambiente muito próprio e denunciador do carinho com que a famosa bebida é tratada, até chegar a hora da degustação. Música ambiente, serena, melodiosa, como que ajuda, no dizer por graça do cicerone, o vinho a crescer em qualidade. Paredes decoradas com ilustrações antigas mostram ao visitante o esforço enorme da hora da vindima. Homens descalços transportam aos ombros, sob sol escaldante, do alto da serra até ao sopé, de socalco em socalco, 40 quilos de uvas, até aos carros de bois que fazem depois, pachorrentamente, o último percurso para o lagar. Noutros recantos das caves, mostram-se alfaias antigas, alambiques já ultrapassados, entre outras recordações da faina das vindimas e do fabrico do Vinho Fino. Depois, num salão de uma dignidade austera e bem decorado, foi a prova dos vinhos, qual deles o de sabor mais original. E num frontispício lá estava o retrato da mítica "Ferreirinha", de seu nome Antónia Adelaide Ferreira, a alma mater das Caves Ferreira, por quem os durienses nutrem uma admiração e um carinho especiais. Mulher de uma tenacidade a toda a prova, foi capaz de criar riqueza e de dar trabalho a milhares de pessoas nas suas quintas, ao mesmo tempo que se tornou uma benfeitora ainda hoje lembrada. D. Antónia, que viveu entre 1810 e 1896, plantou vinhas, ergueu quintas, construiu hospitais, escolas, estradas e termas, beneficiou Misericórdias e concedeu bolsas de estudo, enquanto ajudava os agricultores em tempos de crise, comprando os seus vinhos, que depois exportava para diversos países da Europa e da América. Ir ao Porto e não visitar umas caves é como ir a Roma e não ver o Papa. Se for à cidade invicta, passe pelas caves. Fernando Martins

DEZ RÉIS DE GENTE... E DE LIVROS

Sara Reis da Silva publica novo livro Sara Reis da Silva
Na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e na livraria Navio de Espelhos, de Aveiro, Sara Reis da Silva lançou ontem o seu segundo livro, "Dez Réis de Gente... e de Livros - Notas sobre Literatura Infantil". O primeiro, publicado em 2002, tese do seu mestrado na Universidade de Aveiro, versou o tema "A Identidade Ibérica em Miguel Torga". O livro ora apresentado, numa edição da Caminho, nasceu de uma tentativa semanal de promover o gosto pelo livro e pela leitura, através da Rádio Terra Nova e do jornal O Ilhavense, proporcionando à autora, ao mesmo tempo, a aproximação a muitas pessoas. A partir de hoje, Sara Reis da Silva, docente da Universidade do Minho, imagina o seu livro nas mãos dos que gostam de literatura para crianças e acredita que, "no convívio com os livros, podemos ser melhores". Para a jovem autora, os "livros são os nossos olhos mágicos", pelo que é de imaginar o enriquecimento interior de quantos aceitarem o desafio da leitura literária, que ela lançou aos muitos amigos que a escutaram na Junta da Gafanha da Nazaré e na livraria O Navio de Espelhos. O Prefácio é do Prof. José António Gomes, que, na apresentação da obra, definiu a Sara como "uma pessoa rara", tendo sublinhado que "Dez Réis de Gente... e de Livros" tem a ver, quase tudo, com "a pluralidade dos sentidos". José António Gomes salientou, ainda, que o livro de Sara Réis da Silva "vem preencher uma patente lacuna e enriquecer o panorama crítico nesta área, privilegiando a contemporaneidade (...) e a produção literária lusófona". A obra destina-se a pais e educadores, a editores e criadores, a livreiros e bibliotecários, a críticos e divulgadores, bem como a todos os que acreditam que os livros são, de facto, os nossos grandes amigos, que nos ensinam sem enfado, nos divertem com humor, nos levam a viagens de sonho, nos alimentam o espírito, nos tornam solidários com outros povos e nos enriquecem a nossa personalidade. O design gráfico e a ilustração da capa são, respectivamente, de José Serrão e de Ana Miriam, irmã da autora. F.M.

RIA DE AVEIRO

Marina do Clube de Vela da Costa Nova Posted by Hello