domingo, 23 de janeiro de 2005

NOVO PADRE NA DIOCESE DE AVEIRO

Hoje, pelas 15 horas, será ordenado presbítero (padre), na Sé de Aveiro, por D. António Marcelino, o diácono Rui Barnabé, depois de uma longa caminhada de estudo e de crescimento na fé. Com esta ordenação, a Diocese de Aveiro fica mais enriquecida, pois passará a contar com mais um jovem padre para trabalhar com e para o Povo de Deus e para toda a gente de boa vontade. Nos tempos de hoje, não tem sido fácil encontrar jovens que se disponham a deixar uma qualquer carreira profissional, talvez bastante rendosa, e uma vida familiar, com todos os encantos que ela por norma pode proporcionar, para assumirem a vivência radical do Evangelho. Um padre, que assume deixar tudo para viver e levar a viver a Boa Nova de Jesus Cristo, enfrentando uma sociedade cada vez mais secularizada, deve merecer de todos os cristãos um apoio especial e constante, tanto porque sabem que podem contar com mais um sacerdote para o serviço da Igreja (A Igreja, tal como está organizada, não pode prescindir dos padres), como porque é sua obrigação contribuir para que o eleito de Deus, para uma missão tão nobre, possa perseverar na fé. Ao Rui Barnabé, que é já responsável pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil, desejamos, sinceramente, as maiores bênçãos de Deus, e prometemos a nossa humilde colaboração. Na mesma cerimónia, vai ser ordenado diácono, na esperança da ordenação presbiteral, em breve, o jovem João Alves. F.M. Posted by Hello

AVEIRO está a mudar

Aveiro está a mudar a passos largos, esperando todos os aveirenses que seja para beme para melhor. Porém, se nos descuidarmos, qualquer dia nem a conhecemos e a nossa memória esquecerá, facilmente, tudo quanto ela tinha de expressivo. Hoje aconselhamos, porque está um dia luminoso, uma visita, com os olhos bem abertos, por algumas ruas e ruelas, só para identificar edifícios, muitos deles históricos e representativos de estilos e épocas diversos. Na Avenida Dr. Lourenço Peixinho ainda pode apreciar a bela sede da Fundação Eng. António Pascoal. Posted by Hello

sábado, 22 de janeiro de 2005

Diáconos Permanentes de Aveiro celebraram o seu patrono

Diácono Luís Pelicano e esposa Marcelina

Os diáconos permanentes da diocese de Aveiro reuniram-se hoje, 22, no Seminário de Santa Joana Princesa, fundamentalmente para celebrarem o seu patrono, S. Vicente, também padroeiro do Patriarcado de Lisboa. S. Vicente, diácono da Igreja de Saragoça, morreu mártir em Valência, Espanha, durante a perseguição de Diocleciano, depois de sofrer cruéis tormentos. O seu culto logo se propagou por toda a Igreja. 
Nesta celebração, participada por diáconos permanentes e esposas, estiveram presentes, para animar uma reflexão sobre o diaconado na Diocese de Aveiro, a Irmã Deolinda Serralheiro, directora do ISCRA, a leiga Maria da Conceição, bastante conhecida pela sua militância católica, o padre Licínio Cardoso, pároco de três paróquias no arciprestado de Sever do Vouga, e o padre Georgino Rocha, delegado episcopal para o diaconado permanente, que moderou. 
A certeza de que o diácono permanente foi ordenado para o serviço da Igreja, servindo de ponte entre os leigos, de quem estão mais próximos, e os padres e o bispo, foi bastante sublinhada neste encontro. Exercendo o seu ministério na liturgia, na catequese e na caridade, o diácono permanente tem de ser a expressão visível do serviço da Igreja junto do Povo de Deus e de todos os homens e mulheres de boa vontade. Mas ainda foi referido que é sua missão organizar e dinamizar a diaconia da Igreja, bem apoiado na força libertadora do Evangelho. 
Reconheceu-se que os diáconos devem conciliar o seu múnus pastoral com a sua vida familiar e profissional, bem como têm a obrigação de procurar a formação contínua e uma espiritualidade que os ajude a ser testemunhas vivas, no mundo, da Boa Nova de Jesus Cristo. 
Os diáconos não podem ser considerados funcionários da Igreja, mas devem estar plenamente disponíveis para servir e acolher, desfazendo barreiras e criando pontes, em todas as circunstâncias, num espírito de humildade, prudência, simplicidade, competência e seriedade. 
Na Diocese de Aveiro há 28 diáconos permanentes (27 casados e um viúvo), que servem a Igreja em variadíssimos campos. 

F. M. 

A propósito de uma carta de Júlio Dinis

De quando em vez sabe bem reler os clássicos da nossa literatura, nem que daí resulte algum prejuízo, momentâneo embora, para os escritores e escritos mais na berra. E foi isso que me levou, há dias, a procurar na estante, algo desarrumada, um livro talvez pouco lido, a não ser por curiosos ou estudiosos das coisas literárias. Refiro-me a "Cartas e Esboços literários" de Júlio Dinis, com prólogo do célebre Egas Moniz, sábio que ao mundo e ao Homem muito deu no campo da medicina, mas que ainda encontrou tempo e disponibilidade interior para se dedicar a estudos sobre literatos e questões literárias, com a mesma paixão com que dissecava o cérebro humano em busca de verdades até então ignoradas. Uma das cartas, agora lida com outro sabor, talvez pelo ambiente que quis e soube criar, referia-se à Gafanha, é certo que de fugida, em termos que me apeteceu repetir para que não caíssem no esquecimento. Reza assim, na parte que interessa, a missiva dirigido de Aveiro, em 28 de Setembro de 1864, a seu amigo Custódio Passos: "Escrevo-te de Aveiro. São 7 horas da manhã do histórico dia de S. Miguel. Acabo de me levantar. Acordou-me o silvo da locomotiva. Abri de par em par as janelas a um sol desmaiado que me anuncia o Inverno. A primeira coisa que este sol alumiou para mim, foi a folha de papel em que te escrevo; aproveito-a, como vês, consagrando-te neste dia os meus primeiros pensamentos e o meu primeira quarto de hora. Aveiro causou-me uma impressão agradável ao sair da estação; menos agradável ao internar-me no coração da cidade, horrível vendo chover a cântaros na manhã de ontem, e imensas nuvens cor de chumbo a amontoarem-se sobre a minha cabeça, mas, sobretudo intensamente aprazível, quando, depois de estiar, subi pela margem do rio e atravessei a ponte da GAFANHA para visitar uma elegante propriedade rural que o primo, em casa de quem estou hospedado, teve o bom gosto de edificar ali. Imaginei-me transportado à Holanda, onde, como sabes, nunca fui, mas que suponho deve ser assim uma coisa nos sítios em que for bela. Proponho-me visitar hoje os túmulos de Santa Joana e o de José Estêvão, duas peregrinações que eu não podia deixar de fazer desde que vim aqui. A casa em que eu moro fica fronteira à que pertenceu ao José Estêvão. Há ainda vestígios das obras que ele projectava fazer-lhe e que, por sua morte, ficaram incompletas. Tudo isto se vendeu, e dizem que por uma ninharia. Chequei a Aveiro um pouco dominado pela apreensão de que talvez viesse ser infeccionado pelos eflúvios pantanosos da terra e cair atacado por sezões, circunstância que não obstante o colorido local que me havia de dar, nem por isso me havia de ser muito agradável. Nada porém de novo me tem por enquanto sucedido, e continuo passando bem, e, o que é mais, engordando". Nesta carta do romancista quiçá mais lido de Portugal, há uma mão-cheia de considerações e de notas a merecerem outros tantos estudos. Interessa-me somente dizer que afinal esta terra tem sido notada e continuará a sê-lo, assim creio, por quem deambula com olhos bem abertos à magia de recantos nem sempre suficientemente divulgados. Fico-me, no entanto, por duas ou três ideias, como esta de "imaginar-se transportado à Holanda", que "deve ser assim uma coisa nos sítios em que for bela", e a de na "GAFANHA visitar uma elegante propriedade rural" (quem diria?). Também o propósito de "visitar hoje os túmulos de Santa Joana e de José Estêvão, duas peregrinações que eu não podia deixar de fazer desde que aqui vim". Pois é verdade. Nem sempre reparamos no que é nosso e muito menos lhe damos o valor devido, por esta ou por aquela razão. E depois ficamos embasbacados, como eu fiquei, quando há anos ouvi de um amigo descrições de tal modo ricas de pormenores, ao mesmo tempo que denunciavam uma sensibilidade apurada e um gosto especial pelos ambientes bucólicos e pelo cheiro a maresia, desta terra que o mar e a ria beijam quase sempre com sedutora carícia. O tentar descobrir as belezas relatadas foi tarefa que na altura impus ao meu bairrismo, para então me deliciar meio envergonhado. Aos que me lerem, aqui deixo a sugestão de tentarem encontrar o que a vida agitada não tem deixado ver. Fernando Martins Posted by Hello

Efemérides aveirenses

22 de Janeiro 1939 - Após a restauração da Diocese, o administrador apostólico de Aveiro, D. João Evangelista, realizou a primeira visita pastoral, que foi à catedral, e presidiu à primeira grande peregrinação ao sepulcro da Princesa Santa Joana. E por que não os aveirenses e outros visitarem hoje, no Museu de Aveiro, o precioso túmulo da padroeira da cidade e diocese? Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello

DIA BONITO

Hoje, apesar do frio, está um dia bonito. Aproveite para sair de casa para um simples passeio. Vá ver o mar e caminhe, caminhe muito, para não arrefecer e para se deslumbrar com a natureza. Posted by Hello

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Efemérides aveirenses

21 de Janeiro 1985 - Após acordo com o pároco e responsáveis pela respectiva paróquia, proprietária do terreno, a Câmara Municipal de Aveiro deliberou construir o Centro Social de Nossa Senhora de Fátima, por 6 120 000$0, para servir a população da freguesia que, pouco tempo depois, seria criada. 1962 - Faleceu D. Domingos da Apresentação Fernandes, que foi Bispo Auxiliar de D. João Evangelista Vidal (1953 - 1958) e, seguidamente, Bispo Residencial de Aveiro. 1898 - Aveiro recebeu calorosamente o herói de Chaimite, Mouzinho de Albuquerque, a quem prestou significativa e patriótica homenagem. Fonte: Calendário Histórico de Aveiro Posted by Hello