sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Um poema de Turíbia: Casa das Memórias

CASA DAS MEMÓRIAS Sobre o meu corpo, o teu sorriso, como fonte, como rio, como mar. Nenhuma palavra diria a corrente, verso algum cantaria a magia, sôfrega sede no incêndio a crepitar. Sobre a minha boca, o teu sorriso, como música, sino em dia de Jesus Menino, como cotovia a cantar. Nenhum gesto dirá a saudade, poema algum nos levará aos ramos do amor. Era outono nas noites frias ao luar. Era verão nos gestos quentes da idade. O tempo permanece intacto como flor, artíficio humano em jarra encarnada. E eu permaneço na casa das memórias, exígua e rasa. Turíbia

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