Bento XVI espera que as comunidades paroquiais da Igreja Católica sejam uma referência para os pobres, aos quais são chamadas a dar apoio
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“Da união constante com Cristo, a paróquia tira energia para comprometer-se, sem regatear esforços, no serviço aos irmãos, particularmente os pobres, para quem representa uma referência primeira”, disse o Papa aos participantes da assembleia plenária do Conselho Pontifício para os Leigos. A paróquia, sustentou, deve ser uma “família de famílias”.
Já na sua encíclica “Deus caritas est”, e na linha da tradição das primeiras comunidades, o Papa afirmara não ser tolerável que continue a haver, nas comunidades cristãs dos nossos dias, pessoas a quem falta o indispensável para uma vida digna.
Aludindo ao exemplo das primeiras comunidades cristãs, Bento XVI recordou que o livro dos Actos do Apóstolos indica os “critérios essenciais” para uma compreensão correcta da natureza da comunidade cristã, quando descreve a primeira comunidade de Jerusalém “perseverante na escuta do ensinamento dos Apóstolos, na união fraterna, na fracção do pão e nas orações, uma comunidade acolhedora e solidária ao ponto de colocar tudo em comum”.
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