terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Morte de João Paulo II marcou o ano televisivo

Posted by Picasa JOÃO PAULO II: o Papa mais mediático
O “ano televisivo” que está prestes a terminar foi marcado pela morte do Papa João Paulo II, ocorrida no início do mês de Abril, personalidade a quem todos os canais portugueses deram grande destaque, quer no acompanhamento informativo da sua doença, que se agravou consideravelmente no primeiro trimestre de 2005, quer durante o longo período da sua agonia e morte. As exéquias do Papa polaco mereceram, inclusivamente, uma das mais prolongadas emissões da história da televisão. Desde a sua morte até ao momento da sepultura na Basílica de São Pedro, todos os canais nacionais deram ainda grande destaque à vida e à mensagem do “Papa Peregrino”, apresentando diversos documentários, reportagens e entrevistas relacionadas com a personalidade do Sumo Pontífice.
Considerado por muitos como “a mais importante figura do século XX”, João Paulo II é tido como o “Papa mais mediático” da História da Igreja, sendo acompanhado, no seu sofrimento e morte, por biliões de telespectadores em todo o planeta. Não admira, pois, que durante esta semana, em que as televisões fazem um “balanço” dos acontecimentos mais importantes ocorridos durante o ano de 2005, a figura de João Paulo II esteja de novo em destaque. Mas se o Papa polaco marcou o “ano televisivo”, também outros acontecimentos mereceram realce nos canais portugueses ao longo dos últimos doze meses, acontecimentos que durante esta semana serão recordados por todas as estações televisivas.
De entre esses eventos, evidenciamos, no que diz respeito ao mês de Janeiro, a morte do actor português Henrique Canto e Castro, falecido aos 74 anos de idade.
No mês de Fevereiro, outra morte marcou os espaços informativos das televisões: o falecimento da Irmã Lúcia, ocorrido dias depois da morte de Adriano Cerqueira, um dos rostos mais conhecidos da televisão portuguesa e bracarense de origem.
O mês de Março ficou marcado, sobretudo, por um sismo ocorrido na Indonésia, na sequência do qual morreram cerca de duas mil pessoas e que, pela sua intensidade (8,7 graus na escala de Richter) fez temer por uma “reedição” do tsunami ocorrido em Dezembro de 2004 no sudeste asiático, e que matou 280 mil pessoas.
Em Abril, para além da morte de João Paulo II, o destaque televisivo foi para a eleição do novo Sumo Pontífice (Bento XVI), que recaiu sobre o Cardeal alemão Joseph Ratzinger, de 78 anos, que ocupara, durante o pontificado do Papa polaco, o cargo de Prefeito da Congregação da Fé.
Ainda durante o quarto mês do ano, a televisão deu especial realce à morte do Príncipe Rainier, do Mónaco, embora o facto de este óbito ter ocorrido aquando do falecimento de João Paulo II lhe tenha retirado grande parte do “impacto mediático”.
Fonte: Ecclesia, citando Diário do Minho

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