Um dos criadores da “educação sexual” que o Ministério da Educação está a propor nas escolas desde o ano 2000, William Coulson, publicou uma “Carta Aberta aos Pais Portugueses” no passado sábado (28/05/2005) no semanário “Expresso” e deu também uma entrevista à Rádio Renascença http://www.rr.pt/noticia.asp?idnoticia=136416
Na sequência dessas declarações, é possível afirmar, nomeadamente:
1. Coulson, que foi um dos criadores da técnica usualmente conhecida por Clarificação de Valores, largamente usada nos livros referidos no documento "Educação Sexual em Meio Escolar - Linhas Orientadoras", reconhece agora que se trata de uma técnica simultaneamente muito poderosa e muito destrutiva;
2. Afirma também que aqueles programas destrutivos são distribuídos no mundo inteiro pelas filiais locais da IPPF, de que a APF é a sucursal portuguesa;
3. Não previa, de início, – muito menos pretendia – os malefícios da técnica, pois não eram evidentes. Foi a experiência a demonstrar como destruía adultos e crianças;
4. Para terminar, o autor da carta confessa-se “aterrado” com a quantidade de actividades de “clarificação de valores” que aparecem nas Linhas Orientadoras e nos materiais elogiosamente referidos nelas;
5. Sabemos que neste momento, até ao presente, o Ministério da Educação formou nestas técnicas mais de 10.000 professores, contando apenas aqueles que foram abrangidos pelas acções ao abrigo do protocolo que estabeleceu com a APF. A estes, há que juntar todos os professores que frequentaram as acções de formação de professores do Programa FOCO e similares, e bem como todos aqueles que participaram nos cursos, acções e iniciativas periodicamente organizados pela APF. Os pais, em geral, não sabem quem são esses professores, onde estão, e se já aplicaram aos alunos essas técnicas, sobre cujo elevado perigo o seu autor agora nos alerta;
6. Os pais, representados pelo MOVE, exigem que seja feito um inquérito completo a esta gravíssima situação, com o levantamento exaustivo dos programas e materiais usados na formação de professores e o número de professores que receberam acções de formação incluindo as actividades de Clarificação de Valores;
7. É motivo de grande preocupação saber que a APF – difusora de técnicas de comprovada perigosidade – tem parcerias não só com o ME, mas também com a Secretaria de Estado da Juventude, o IPJ e a Comissão Nacional de Luta contra a Sida. Pedimos, por isso, ao Governo que investigue e informe os portugueses das acções que, com o dinheiro que pertence a todos os portugueses, a APF tem desenvolvido e continua a desenvolver em Portugal.
30 de Maio de 2005
Fonte: ECCLESIA