O texto que aqui insiro enquadro-o na linha das reformas douradas, existentes no nosso País. Veio publicado no PÚBLICO de hoje. É certo que se trata de uma empresa privada, com liberdade para fazer o que entender, ao nível salarial. Mas que é um escândalo, aos meus olhos, lá isso é, sabendo-se como são as reformas normais dos trabalhadores portugueses, na sua grande maioria. Vejam:
"O ex-presidente da comissão executiva do Banco Comercial Português (BCP), Paulo Teixeira Pinto, saiu há cinco meses do grupo com uma indemnização de 10 milhões de euros e com o compromisso de receber até ao fim da vida uma pensão anual equivalente a 500 mil euros, 35 mil euros por mês, 14 vezes por ano. Quando o BCP divulgar as contas anuais de 2007, estas deverão incorporar uma verba de 22 milhões de euros, associada à demissão negociada de Teixeira Pinto, que entrou para o banco em 1995, assumindo a presidência em 2005."