domingo, 25 de janeiro de 2015

Acredite no que quiser, mas não seja idiota

Crónica de Frei Bento Domingues 

Bento Domingues



Deveremos considerar como falsa
toda a afirmação acerca de Deus
que despreze a liberdade humana,
a sua responsabilidade e a sua alegria.







1. Deparei com este título num artigo de R. F. Machado, O desencantamento da experiência de Deus em House, dedicado a estudar as relações entre fé e ciência, a partir de uma conhecida série norte-americana. O autor já tinha consagrado uma tese de doutoramento ao mesmo tema[1]. Numa das conversas entre House e uma freira doente – que disfarçava uma complicada história pessoal com a vontade de Deus –, o médico acabou por explodir: acredite no que quiser, mas não seja idiota. Mesmo sob a protecção divina, ao atravessar a rua, se não quiser ser atropelada, olhe bem para os dois lados.

Clube dos Galitos desde 1904

Efeméride — 25 de janeiro



1904 — Aos 25 dias deste mês de Janeiro, achando-se reunidos, no andar superior ao ocupado pelo Clube Mário Duarte, no edifício situado na Praça Luís Cipriano, para cima de setenta indivíduos sem distinção de classe, foi constituída a comissão instaladora do Clube dos Galitos, formada por Manuel Gonçalves Moreira (Presidente da Assembleia Geral), António Maria Ferreira (Vice-Presidente da Assembleia Geral), Francisco Ferreira da Encarnação (Primeiro Secretário), António Augusto de Sousa (Segundo Secretário), Manuel Lopes da Silva Guimarães (Presidente da Direcção), Eugénio Ferreira da Costa (Vice-Presidente da Direcção), Augusto Carvalho dos Reis (Tesoureiro), Paulo Gonçalves Moreira (Primeiro Secretário), Alfredo Gaspar d’Oliveira (Segundo Secretário), José de Pinho (Vogal), Francisco Maria dos Santos Freire (Vogal), Manuel Fernandes Lopes (Vogal), Pompeu da Costa Pereira (Vogal), estando na Comissão Fiscal – João da Cruz Bento, João Maria da Naia Graça, e Domingos Martins Villaça, conforme consta da acta da respectiva reunião. – AMCSG

Calendário Histórico de Aveiro, 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

sábado, 24 de janeiro de 2015

Egas Moniz, o colecionador



Ontem, quando disse à minha Aidinha que tinha de ir a Avanca, lembrei-me duma história do Egas Moniz, o nosso Prémio Nobel da Medicina e experiente colecionador. A história, contada pelo sábio, fala do poeta Guerra Junqueiro, também colecionador. Admiravam-se mutuamente e a disputa pela posse de um serviço de chá é contada pelo nosso primeiro Nobel.  


Foto do dia: Peixes no Furadouro

Praia do Furadouro

Hoje passámos pelo Furadouro, praia famosa do concelho de Ovar. Não íamos lá há muito tempo, pelo que estávamos curiosos de apreciar uma praia que nos era familiar em tempos de férias em Pardilhó. Antes de partir, falei a alguém do meu propósito de querer ver o mar do Furadouro e logo ouvi a recomendação de que tivesse cuidado, porque as ondas poderiam galgar a proteção da esplanada e fazer estragos. Nada de mal aconteceu, apenas o frio agreste, cortante e ameaçador nos obrigou a procurar abrigo. Na esplanada fronteira à praia vimos, de facto, uns peixes, que se deixam comer apenas com os olhos, sem perderem o sonho de voltar ao oceano. 

RESPOSTA IMEDIATA AO CONVITE FEITO

Reflexão de Georgino Rocha



Jesus vive uma “hora” complexa. A prisão de João Baptista não augura nada de bom. Risco semelhante pode correr em qualquer momento. Mc 1, 14-20. É tempo de pensar no futuro e começar a preparar as suas bases. Caminha à beira-mar e vai sonhando. Vê uns homens na faina da pesca que, diligentemente, lançam as redes. Parece-lhe ter encontrado a possível solução e a desejada oportunidade: Iniciar “a pesca de homens” a quem, mais tarde, entregaria a sua missão. Entretanto, andariam consigo, veriam o que fazia, estabeleceriam laços de comunhão fraterna, tentariam compreender os ensinamentos e, sobretudo, beneficiariam do seu estilo de vida itinerante, sóbrio e confiante em Deus-Pai. “Habilitavam-se”, tanto quanto pudessem, para o serviço a realizar.

Reproduzir-se como coelhos?

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Anselmo Borges
Regressava Francisco de uma viagem à Ásia, onde visitou o Sri Lanka e as Filipinas - aqui, teve, na última missa, mais de seis milhões de participantes, um aglomerado de gente nunca visto numa celebração religiosa -, e deu, como é hábito, uma conferência de imprensa no avião. A afirmação que chamou mais a atenção tem que ver com o título em epígrafe, sendo sobre ela que ficam aí algumas reflexões.

1. "Perdoem a expressão, mas há quem pense que, para sermos bons católicos, devemos ser como coelhos. É evidente que não." Esta foi a declaração de Francisco, no contexto da família e da procriação, fazendo apelo à "paternidade responsável": "Eu penso que o número de três filhos por família, segundo o que dizem os técnicos, é o número importante para manter a população. A palavra-chave para responder é a paternidade responsável, e cada pessoa, no diálogo com o seu pastor, busca como levar a cabo essa paternidade." E, naquele seu jeito pastoral, atirou: "Repreendi uma mulher que se encontrava na sua oitava gravidez e tinha feito sete cesarianas: "Quer deixar órfãos os seus filhos? Não se deve tentar a Deus"."

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Foto do dia: Fios e cabos



Hoje, passaram pela minha rua para montar mais um poste. Não de madeira, como antigamente, mas de cimento armado, para substituir um mais idoso. Na era das altas tecnologias, os cabos elétricos, telefónicos e de parabólicas constituem uma rede que desfeia o ambiente. Se quisermos registar imagens de qualquer edifício, temos de fazer uma ginástica enorme para evitarmos os fios que se cruzam de todos os lados. Há, decerto, artistas que tiram partido dessa realidade, mas cá para mim não há nada como um céu livre de fios e cabos que baloiçam ao sabor das ventanias. Um dia, alguém há de descobrir um processo para os substituir de vez.

Vontade de servir

"O Mundo pode ser muito melhor se olharmos para ele com o olhar da fraternidade, onde todos tenham pão, todos tenham esperança e todos tenham dentro do coração a vontade de servir."

Zilda Arns Neumann 
(1934-2010)

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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos


D.Manuel Linda


Unidade não se faz por decreto


O presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização encara a semana de oração pela unidade dos cristãos, que começa este domingo [começou no passado domingo] como uma oportunidade de fortalecer o percurso ecuménico em Portugal.
Em entrevista à Agência ECCLESIA, D. Manuel Linda sublinha o sentido da frase bíblica que vai “dar o tom” a estes oito dias, “Dá-me de beber”, retirada do diálogo entre Jesus e a samaritana.
Para o prelado católico, num tempo em que judeus e samaritanos não se davam, o gesto de aproximação de Cristo àquela mulher continua hoje a ser um “símbolo de abertura” e um convite a que todas as pessoas tenham a “capacidade” de não se fecharem aos outros, “mesmo nos momentos difíceis”.
No caso das Igrejas cristãs, esta passagem do Evangelho apela a que elas continuem a estreitar laços, ainda que “a cultura, as tradições, os hábitos digam que não é possível”, salienta aquele responsável.
Num olhar para a caminhada ecuménica em Portugal, D. Manuel Linda diz que “oficialmente, formalmente”, têm sido dados no país “passos significativos na ordem da unidade”.
Isto depois de “um tempo em que a Igreja Católica era praticamente a única existente na sociedade” e os “grupos minoritários”, as outras confissões religiosas “porventura não eram tão respeitados como deveriam ser”.

Porto de Aveiro continua a crescer

Porto de Aveiro 
alcança novo máximo 
no tráfego de mercadorias


O site do Porto de Aveiro continua a divulgar o seu crescimento, que será um bem para a nossa economia, tanto a nível regional como nacional, pese embora algum descontentamento entre a população local, motivado pela poluição que deverá ser muito atenuada ou até eliminada. Saudamos o crescimento, mas desejamos que a área portuária esteja atenta ao que deve ser feito para bem das populações.

Ler notícia aqui

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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