domingo, 23 de setembro de 2012
sábado, 22 de setembro de 2012
Bento XVI no Líbano
Por Anselmo Borges,
no DN
As circunstâncias podiam não aconselhar a viagem do Papa ao Líbano. Por um lado, o conflito sangrento - 27 000 mortos - na Síria, com o risco de reabertura de tensões no próprio Líbano, já com combates em Trípoli. Por outro, a violência dos radicais no mundo islâmico, indignados com um vídeo de um extremista copta americano -Inocência dos Muçulmanos -, ridicularizando Maomé.
Mas a Bento XVI, que tem o sentido de missão e do dever, não faltou coragem, aproveitando precisamente o momento tão delicado da região, para levar aí a mensagem da paz e encorajar os cristãos a não abandonar o Médio Oriente, onde o seu número tem caído constantemente ao longo do último século, podendo o cristianismo desaparecer. Como disse ao Público o antigo arcebispo católico de Argel H. Teissier - ele sabe por experiência de que é que está a falar -, "é nas situações de tensão que a Igreja deve estar presente, mesmo que tenha de assumir riscos para tentar anunciar a sua mensagem de paz, de respeito recíproco."
Dia Europeu sem Carros: 22 de setembro
Por Maria Donzília Almeida
É um regalo na vida
À beira d’água morar!
Quem tem sede vai beber
Quem tem calma vai nadar!
Ouvia este aforismo popular, da boca da mãe, quando esta se sentia invadida por um sentimento de gratidão ao Criador, pelo privilégio de morar neste local tão pitoresco.
Na verdade, hoje sinto-me como peixe na água, por morar aqui mesmo, neste dia que se comemora.
Por um lado, posso refrescar-me nas revitalizantes águas deste Oceano Atlântico, pois as temperaturas cálidas perduram, neste verão que se mantém na meteorologia, embora se tenha despedido no calendário. Por outro lado, posso fazer uma das coisas que me dá imenso prazer, que é o simples ato de andar de bicicleta. Nesta planície imensa que é a zona das Gafanhas, pode circular-se com toda a comodidade e há imensa gente a fazê-lo, não só por mero desporto, mas também como meio de transporte. Hoje, a bicla está na mó de cima!
Um serviço aos outros com sentido e dimensão
Por António Marcelino
«Paróquia que não se abre aos leigos ou que os aprecia apenas
pelo serviço que prestam no templo, é paróquia que perde a sua fisionomia de
comunidade eclesial e empobrece cada ia no seu esforço de evangelização.
Certamente que também os leigos não podem deixar de ter obrigações para com o
padre e a comunidade. Um serviço por vocação, a tempo pleno, não dispensa as
manifestações de respeito, acolhimento, amor e compreensão, ajuda concreta dos
leigos para com o seu pastor.»
Ser Primeiro
Por Georgino Rocha
Aspirar a ser o primeiro faz parte da natureza humana e cultiva-se durante a vida. Os discípulos de Jesus conversam animadamente sobre este assunto nos caminhos da Galileia. A conversa chega à discussão. O episódio ocorre numa circunstância especial. Jesus tinha-lhes dito, mais uma vez, que o percurso que ia seguir para realizar a sua missão não era o da ostentação gloriosa, mas o da cruz, da morte indigna, da ressurreição feliz. Esta declaração confunde-os. Não era assim que sonhavam o trajecto do Messias para a victória.
Jesus acolhe a perplexidade em que os discípulos se encontram. Reconhece que ser o primeiro é importante. Pretender alcançá-lo é legítimo. Mas, ser o primeiro em quê e para quê? As intenções dos discípulos não coincidem com o propósito de Jesus. É preciso clarificar o assunto e reencaminhar a aspiração. E, como bom mestre, recorre à pedagogia do exemplo. Toma uma criança, coloca-a no centro do grupo e abraça-a. Depois esclarece o alcance do seu gesto.
Ontem como hoje, ser o primeiro na disponibilidade para acolher e dialogar, na atenção e no serviço, sobretudo aos pequeninos da sociedade ( feridos da vida, excluídos, proscritos, ignorados). Ser o primeiro na capacidade de colocar o outro como centro da sua vida e das suas preocupações. Ser o primeiro em reconhecer a grandeza da simplicidade e a riqueza do amor de doação. Ser o primeiro na alegria de viver e na firmeza da esperança. Ser o primeiro na partilha de bens e no testemunho da felicidade.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Mas porquê tanta obsessão com consumo?
Por Camilo Lourenço, no Negócios
Não há "bicho careta" neste país que não critique as medidas de austeridade por causa do efeito que têm sobre o consumo.
Segundo esta corrente, não se pode reduzir o consumo porque acelera a contracção da economia. Que por sua vez gera desemprego, que por sua vez faz cair as receitas dos impostos, agravando o défice.
É estranho que nem os mais informados insistam nesta "fixação". Porque têm obrigação de saber que o nosso ajustamento tem de passar pela quebra do consumo. Não há volta a dar: com PSD e CDS no poder, com PS no poder ou com qualquer outro partido. Quando não se tem rendimento para financiar o consumo, que é o que se passa em Portugal (e passou-se nos últimos dez anos), a solução é só uma: reduzi-lo.
Dia Internacional da Paz: 21 de setembro
Por Maria Donzília Almeida

Eu só quero viver em paz e usufruir do que Deus nos deixou no mundo,
não preciso de riquezas materiais para ser feliz.
Apenas quero sentir o que Deus nos fala em nossos ouvidos
em um simples soprar do vento
Bob Marley
Desde 2007, aquando da minha visita à Terra Santa, que a palavra hebraica Shalom, passou a integrar o meu léxico, no que concerne ao tema em epígrafe. Muito mais que significar Paz, é um termo muito abrangente, utilizado pelos israelitas para uma saudação fraternal, para uma despedida, para um acervo de situações. E, quando refere a paz, esta tem uma outra dimensão. É aquele sentimento de plenitude, de bem-estar, de harmonia, ambicionado por qualquer mortal.
“Eu quero paz” ou “Deixa-me em paz”, são expressões recorrentes no nosso discurso quotidiano, que traduzem o desejo de qualquer habitante da terra, de encontrar esse estado de pacificação interior, em oposição ao ambiente de agitação e stress em que habitualmente vivemos.
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
Sabedoria e cultura de um homem de noventa anos
Por António Marcelino
Já lá vão mais de cinquenta anos, quando, no fim do exame de Ética Política Internacional a que eu prestava provas finais na Universidade Gregoriana, o professor, um jesuíta chileno, me disse: “Presta atenção a um homem jovem do teu país que vale a pena ouvir, Adriano Moreira. Pensa e diz verdades de que Portugal precisa”. Guardei a recomendação. O tempo confirmou a oportunidade do conselho. Adriano Moreira completou os 90 anos, com uma invejável lucidez e frescura humana e intelectual. Venceu ventos e marés, e, com o cabouco de transmontano, deu cartas a muitos novos, presumidos de um valor que não tinham, nem têm. Sempre o escutei com respeito e proveito. Veio à diocese algumas vezes a nosso convite. Nunca dizia que não. Falei, a seu lado, na Universidade Lusíada sobre problemas da educação na passagem de século. Na política, no governo, na cátedra sempre aberta, foi e continua mestre. Uma cultura invulgar que sabe comunicar com a simplicidade dos homens grandes. Comovi-me ao ler o testemunho da sua filha Isabel. Já me comovera ao ler a sua autobiografia. Desta maneira simples lhe desejo vida ainda mais longa. Precisamos de homens assim, que, mesmo velhos de idade, continuam vivos e cultivam e transmitem sabedoria.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Bispo de Lamego lança desafio interpelante
«O bispo de Lamego, D. António Couto, apresentou esta segunda-feira uma Carta Pastoral aos padres da diocese em que lhes pede entrega total ao sacerdócio e os questiona sobre a sua atuação.“Sei e sinto que a nossa Igreja diocesana precisa sempre mais urgentemente de Padres dedicados de coração inteiro e a tempo inteiro à sua vida de Pastores e à causa do Evangelho, segundo o estilo feliz, apaixonado, ousado, pobre, despojado, próximo e dedicado do nosso Bom Pastor, Jesus Cristo”, sublinha o texto enviado à Agência ECCLESIA.
Ler mais aqui
Primeiro relógio e sino da nossa igreja matriz
Nota: Do livro "Gafanha: N.ª S.ª da Nazaré",
de Manuel Olívio da Rocha e Manuel Fernando da Rocha Martins
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