terça-feira, 5 de abril de 2022

Horrores na Ucrânia

Foto da rede global

As notícias que nos chegam por variadíssimas fontes sobre a guerra na Ucrânia deixam-nos perplexos sobre a desumanidade em pleno século XXI. Depois das lições das guerras em tantos quadrantes do mundo, umas mais visíveis do que outras, nos recantos em que vivemos, os meios de comunicação social, cada vez mais potentes e atentos, têm-nos revelado imagens terrivelmente chocantes, que julgávamos há muito impossíveis. A interrogação que fazemos a nós próprios resume-se nisto: Como é possível tal brutalidade e tanta desumanidade?
Os repórteres dos nossos órgãos de comunicação, que nos habituámos a considerar credíveis e competentes, relatam-nos horrores perpetrados por militares de russos contra um povo que tem o direito de escolher o seu destino de vida e trabalho, apoiado numa sociedade democrática com história. Eu admito que o autor dos massacres horríveis, o líder russo, Vladimir Putin de seu nome, jamais verá o sol livre, protegido pela sombra dos seus jagunços. Mas também não consigo compreender o apoio que lhe é dado pelo Patriarca Ortodoxo Cirilo, um pregador, ao que suponho, da mansidão e amor de Jesus Cristo. Ou será também um traidor  da moral e fé que diz professar?

F. M. 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Passeio de pasteleiras e piquenique

Sábado - 9 de Abril

Pasteleira que foi do Pe. Manuel Maria Carlos, restaurada por João Vinagre

A Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora da Nazaré vai organizar um passeio de pasteleiras e piquenique, sábado dia 9 de Abril, com o seguinte programa: 9:30 – inscrições; 10:00 Horas – saída do Jardim 31 de Agosto; 13:00 Horas – almoço convívio no Jardim 31 de Agosto. Ajudemos a Comissão de Festas participando.

NOTA: Sobre o restauro desta bicicleta,  pode ler aqui

O que foi preciso para aqui chegar

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO de ontem

Para Ratzinger, há uma Igreja que vai desaparecer, mas a Igreja de Jesus Cristo permanecerá. Tornar-se-á pobre e será uma Igreja dos pequeninos. O processo será longo e penoso, mas depois uma força pujante brotará de uma Igreja interiorizada. Deus o ouça!

1. Joseph Ratzinger não é o teólogo das minhas preferências, mas confesso que a sua Introdução ao Cristianismo (1968), que teve várias edições em diversas línguas, continua, para mim, um livro de referência. Mas não é esse livro o assunto desta crónica.
Em 1970, publicou, em Munique, uma série de conferências que tinham sido transmitidas pela rádio. Em 1971 já estava traduzido pela Editora Vozes (Petrópolis). Foi esta a primeira versão que li. Desde 2008, dispomos, em Portugal, de uma nova versão, da Editora Principia [1]. Diz, no Prefácio, que todas as conferências gravitavam em torno do mesmo tema: a interrogação sobre a fé e o futuro.

domingo, 3 de abril de 2022

Barra de Aveiro nasceu há 214 anos

Navio Escola Sagres vai sair para o oceano

No dia 3 de Abril de 1808 foi aberta a Barra de Aveiro. Naquele  dia,  as águas do oceano foram convidadas  a entrar na laguna aveirense para a purificar. E também se abriram as janelas para um futuro melhor de toda  a região. Depois veio o Porto de Aveiro. 
O responsável pela empreitada final foi o Eng.  Luís Gomes de Carvalho, genro do Eng. Oudinot, um dos responsáveis por estudos e trabalhos sobre a futura porta de entrada e saída de navios. Entre muitos outros, obviamente. Depois, é bem conhecida a história do "segundo dia da criação" para a nossa terra, no dizer poético de Luís Gomes de Carvalho, em carta que dirigiu ao regente e futuro rei D. João VI.
De «um simples regueirão — como disse o ministro Mário Lino, em “Porto de Aveiro: Entre a Terra e o Mar”, de Inês Amorim — consolidou-se a BARRA. As maiúsculas significam, aqui, o denodo de todos os que, ao longo de mais de dois séculos, souberam vencer as forças da natureza, impondo a férrea determinação humana aos ventos que impeliam ao fechamento.»
A barra e o porto mostram a sua importância estratégica, ao permitir a entrada de trinta e oito navios, em 13 de Maio de 1809, protegidos pelo brigue de guerra “Port Mahon”, que transportavam alimentos e forragens para o Exército Inglês que operava na zona e se dirigia para o Porto, como se lê em “Aveiro 2009 — Recordando Efemérides”, de João Gonçalves Gaspar.

Fernando Martins

Guerras demoradas

 

“As guerras demoradas terminam sempre com a destruição ou desgraça dos dois beligerantes”

Xenofonte (430 a. C. - 355 a. C.)



No  PÚBLICO de hoje

sábado, 2 de abril de 2022

Mário Soares - Uma Vida


A revista SÁBADO começou a publicar, esta semana, a biografia, revista e ampliada, de Mário Soares, da autoria de Joaquim Vieira. Os três seguintesb volumes sairão em 7, 14 e 21 de Abril. 
Com o título “MÁRIO SOARES – Uma Vida”, é um trabalho que merece ser lido pela personalidade do biografado, figura bem conhecida de todos os portugueses. Maria Barroso, mulher de Mário Soares, afirma que “É um livro escrito com muitas honestidade”, lê-se na contracapa. Contudo, o autor confessa: “Desconfio de que o fundador do PS não gostou deste livro.”
Li apenas, para já, meia dúzia de páginas para apalpar o terreno e senti que vale a pena conhecer melhor  uma das figuras maiores da nossa democracia, a quem todos muito devemos, embora saiba que há sempre os que estão contra, sem nunca dizerem como é que, de um dia para o outro, se saltava de uma ditadura de décadas para uma democracia sem choques. 
Seja como for, Mário Soares foi um político querido de muitos compatriotas e bastantes sabem que, apesar da sua infância burguesa e de uma educação de príncipe, enfrentou com coragem a ditadura, foi preso, exilado e perseguido. Depois, o seu percurso é bem conhecido.
“MÁRIO SOARES – Uma Vida” é um livro para ser lido, tanto pelos que seguiram a sua vida política como pelos que apenas  dele ouviram falar.

F. M. 

A justificação da existência e o poder

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Finitos, queremos o Infinito. Mas, atenção!, só Deus é infinito e só Ele pode dar a plenitude, como escreveu Santo Agostinho: "Fizeste-nos para ti, ó Deus, e o nosso coração está inquieto enquanto não repousar em ti."

1. Quando visitamos um casal amigo com filhos pequenos, é permanente a experiência de que os miúdos começam por exaltar-se, mostrando-nos os seus novos jogos, desenhos, etc. Com o tempo, os adultos vamos às nossas conversas, ficando as crianças esquecidas. Mas elas vão de novo chamar a atenção, com o telemóvel, uma fotografia... Depois, como voltamos às questões dos adultos, pode não restar aos miúdos outra alternativa que não seja bater com o pé no chão, amuar, fazer birras...

A opinião dos leitores é importante

Durante o mês de Março, publiquei 60 mensagem, cerca de duas por dia. Do seu interesse, poderão falar (ou escrever) os meus leitores. Gostaria que o fizessem pessoalmente ou por escrito (f.rocha.martins@gmail.com) para eu aquilatar da importância de continuar ou sair para férias.
À partida sei que não poderei agradar a todos, mas também é verdade que os visitantes do meu blogue marcam presença todos os dias, quer chova quer faça sol.
Fico a aguardar a opinião de todos os meus amigos, na convicção de que me vão dar algumas sugestões positivas.

Fernando Martins

sexta-feira, 1 de abril de 2022

Grandes homens


"Os lugares de chefia fazem maiores os grandes homens, e mais pequenos os homens pequenos"

Jean de la Bruyère,
escritor

Dia das Mentiras - 1 de abril

A festa dos grandes veleiros está prevista para breve (não é peta)

Hoje, 1 de abril, é o Dia das Mentiras. Costuma ser celebrada por quem gosta de brincar com alguma alegria. E diga-se de passagem com certa malícia. A data do início desta celebração não consta dos registos da história.
As mentiras ou meias verdades costumam ter graça, mas eu não tenho habilidade nem arte para enfiar umas petas. E como todos me levam a sério, nem vou tentar. Confiro apenas que o bom tempo se vai manter, que a guerra estúpida vai mesmo acabar, que a Primavera (agora os nomes das estações do ano passam a grafar-se com maiúscula por decisão do Presidente da República) vai treinar-nos para um Verão como nunca tivemos, tal vai ser o calor que nos há-de aquecer o corpo e a alma, prometeram os meteorologistas esta manhã.
Vamos todos brincar sem prejudicar ninguém.

Fernando Martins

As pedras da acusação e o amor do perdão

Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo V da Quaresma




Estamos na semana final da Quaresma. A Liturgia de hoje vem lembrar-nos a atitude fundamental que devemos viver neste tempo; atitude que tem de ser, a de construir a fraternidade e não a de atirar pedras, É o que brilha no episódio ocorrido no Templo de Jerusalém sendo protagonistas a mulher adúltera acusada por fariseus sob o olhar de Jesus. Jo 8, 1-11. “O problema do mal e do pecado não se resolve com o castigo e a intolerância, mas pelo amor e a misericórdia”.
“Vai e não tornes a pecar”, exorta Jesus a adúltera. Esta sentença contrasta radicalmente com o preceituado na Lei de Moisés e constitui uma estimulante orientação de vida. É declarada por Jesus, após o julgamento sumário da mulher apanhada em adultério, e trazida por zelosos escribas e fariseus. Condensa, exemplarmente, a atitude de Jesus e reproduz o núcleo do seu ensinamento face a quem se desvia nos comportamentos dignos da condição humana, reflexo da bondade original de Deus.

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