quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Reserva de São Jacinto tem 40 anos e poucos motivos para festejar

Reserva Natural de São Jacinto 
A jornalista Maria José Santana escreveu para o PÚBLICO uma reportagem sobre a Reserva de São Jacinto, no concelho de Aveiro, na qual firmou que aquele espaço "já viveu melhores dias". E denunciou a "ameaça das espécies invasoras" na Reserva, referindo ainda que "o número de visitantes tem vindo a cair a pique". 
Estando a autarquia aveirense a apostar na sua única praia de mar, anexa à Reserva Natural de São Jacinto ou dela fazendo parte, julgo ser oportuno sugerir aos meus leitores a leitura da reportagem da referida jornalista e também diretora do jornal O Ilhavense.
Na mesma reportagem, o autarca aveirense, Ribau Esteves, deixa o alerta sobre a Reserva de São Jacinto: “Está nos mínimos, tem cada vez menos funcionários e o número de visitantes diminuiu imenso” (...) “passámos de 14.000 para 3.000 visitantes por ano.”

Ler reportagem aqui

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

FÉRIAS – Somos uns privilegiados


Torre de Menagem em Chaves 

Neste mês de férias, nem sempre temos tempo para pensar nos que as não têm nem podem ter. E não se pense que estou a exagerar. A mim, há anos, também me aconteceu… mas a minha saudosa mãe, com a sua rica experiência de vida, explicou-me que poderia ultrapassar essa dificuldade e seguir de férias, se conseguisse programar as despesas antes e durante a estada num parque de campismo de Trás-os-Montes. E assim foi… felizmente. 
Ao ler o PÚBLICO de hoje, deparei-me com uma situação de uma família que nunca sentiu o sabor das férias. Diz o entrevistado, pai de cinco filhos, que ganha o salário mínimo como motorista: “Nunca tirei férias. Deve ser uma sensação do outro mundo.” E a jornalista sublinha: [o ordenado] “não chega para pagar as contas e, por isso, os dias livres e as férias são usados para fazer biscates. Nunca conseguiu levar os filhos de férias.” 
Olho à minha volta e fico com a sensação de que somos, realmente, uns privilegiados. Até parece que toda a gente goza as merecidas férias sem problemas de maior. Mas será mesmo assim ou não falta por aí quem tenha de fazer como o entrevistado, obrigando-se a fazer biscates para sustentar a família? 

F.M.

Ler reportagem  aqui 

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Jardim 31 de Agosto - Grafite com arte e bom gosto


Há dias registei este e outros grafites no Jardim 31 de Agosto, onde se prepara a festa em honra de Nossa Senhora da Nazaré, a ocorrer no próximo fim de semana. Há grafites e grafites. Uns com arte e outros nem por isso. Gostei do colorido, dos motivos que nos são queridos, dos traços firmes do artista, da simbologia do nosso mar e ria. Assim vale a pena grafitar muros e paredes desprezados  na nossa terra. Tornem belo o feio que às vezes nos envolve. Parabéns aos artistas de rua, quantos deles de projeção internacional. 

F.M. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Bicicleta no cais do Porto de Pesca


Bicicleta no cais... Esquecida? Perdida? À espera do dono? Ou dona? Numa terra que é a capital da bicicleta, utilizada por novos e velhos, transporte de quem trabalha e de quem estuda, de quem passeia e veraneia, de quem peregrina e se recreia, ela está sempre disponível, em casa de rico ou pobre. E nem falta quem a construa e reconstrua, quem a renove e decore.

domingo, 18 de agosto de 2019

Anselmo Borges - Francisco: a Europa, a Amazónia, as migrações

Papa no "La Stampa"

1. O Papa Francisco deu no passado dia 9 uma longa entrevista ao diário italiano "La Stampa" sobre os temas anunciados no título. Dada a sua importância, fica aí uma síntese, acrescentando algumas reflexões pessoais, referentes concretamente à possibilidade da ordenação de homens casados, um dos temas na agenda dos trabalhos do próximo Sínodo para a Amazónia, a realizar em Roma no próximo mês de Outubro, e ao problema imenso e dramático das migrações.
Francisco constata que o sonho dos pais fundadores da Europa unida "se debilitou com os anos", sendo "necessário salvá-lo". Quando se fala dos pais fundadores, trata-se nomeadamente dos políticos franceses Robert Schuman e Jean Monnet, do alemão Konrad Adenauer e do italiano Alcide De Gasperi. Eles perceberam que era urgente superar as feridas deixadas pela Segunda Guerra Mundial e "o seu sonho teve consistência porque foi uma consequência desta unidade". É esta unidade que está fragilizada e que é preciso valorizar e realçar. Sem renunciar, evidentemente, à própria identidade, mas sem cair nos extremos do soberanismo nem no populismo. A Europa não pode nem deve fragmentar-se. "É uma unidade não só geográfica, mas também histórica e cultural." Apesar das dificuldades, Francisco mostra-se confiante em que, com um novo Parlamento e novos órgãos de governo, "se inicie um processo de impulso nesse sentido, que avance sem interrupções".

sábado, 17 de agosto de 2019

Como andamos distraídos!




Tenho passado vezes sem conta por este arbusto que mora num vaso do meu jardim, postado na parte frontal da minha casa. Serenamente, como ser vivo sem capacidade de pensar e de falar, ali está com reações de quem existe por vontade de alguém e com sinais de vida proporcionados pelo sol e pelo alimento que envolve a sua raiz, regada a tempo e horas. Um dia destes parei e fixei-o. Fotografei-o e mandei-o voar, para deleite da minha imaginação. Até onde chegará a sede de viver deste simples arbusto? E não há tantos outros ignorados? Como andamos distraídos! 

Espólio do Porto de Aveiro - Forte da Barra



A newsletter do Porto de Aveiro, que subscrevi e recebo regularmente, brinda-me com curiosidades que bastante aprecio. Desta feita, chegou-me esta foto que terá, pelo que se nota, outras semelhantes. Aqui a partilho, com a devida vénia, com os meus leitores e amigos.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

ANGE - Lá voltarei sem me cansar




Gosto da marina da ANGE (Associação Náutica da Gafanha da Encarnação), que encontro sempre cuidada, com a Costa Nova à vista, em jeito de desafio para uma visita. A barca da passagem, tantas vezes cantada, já passou à história que o novos tempos têm outros meios. Passagem de barca, só em momentos de reconstituição história, que acho muito bem que se façam. E se eu puder entrar nela, lá estarei.
Pudesse eu (e muitos de nós!) possuir uma lancha, por mais modesta que fosse, e também ali teria um lugar cativo, para em dias serenos navegar pela ria com passagem obrigatória pelas nossas praias e aldeias ribeirinhas, tantas vezes ignoradas pelos viajantes que preferem as águas calmas ao movimento tantas vezes caótico das nossas estradas, sobretudo em épocas de veraneio. Ontem, por exemplo, desejando visitar as praias, tive de recuar para fugir às filas de trânsito comuns nesta época. 
Voltando à marina da ANGE, recebi conselho de andar à vontade, com a recomendação de que até poderia levar um barco às costas se assim o desejasse. Uma maneira simpática de acolher quem chega àquele recanto paradisíaco, onde apetece estar horas a fio a olhar as águas mansas, transparentes e desafiantes. Lá voltarei sem me cansar.

F. M.

Polo Norte na Gafanha da Nazaré?



Polo Norte na Gafanha da Nazaré? Não! Apenas a decoração feliz de um edifício na zona portuária da Gafanha da Nazaré. Não há quem resista à beleza da imagem.

Georgino Rocha - Fogo aceso, pronto a incendiar

DOMINGO XX



A declaração de Jesus não pode ser mais provocadora: “Eu vim trazer o fogo à terra e que quero Eu senão que ele se acenda? … Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão”. Lc 12, 49-53. Desde agora “a coisa” é outra: fogo que incendeie; divisão que gera paz.
Os discípulos, como nós ainda hoje, devem ter ficado chocados e perplexos. Ainda que Lucas – o autor da narrativa – tenha juntado, num só texto, várias sentenças, a mensagem surge tão radical que deixa intrigados a todos. E, naturalmente, nasce o espírito da busca do sentido mais profundo, o impulso da curiosidade mais abrangente do contexto, a força do desejo de verificar a coerência do proceder de Jesus.
“As palavras de Jesus sobre o fogo que veio trazer, afirma Manicardi, recordam à nossa cristandade cansada e às nossas velhas Igrejas que o cristianismo é vida e fogo, paixão e desejo, aventura e beleza”. E cita o pensamento de Atenágoras, patriarca de Constantinopla: “O cristianismo não é feito de proibições: é vida, fogo, criação, iluminação”. 
A caminhada para Jerusalém, cidade onde Jesus receberá o baptismo de que fala o nosso texto, continua. Aqui vai ocorrer o enfrentamento com os adversários – defensores da ordem estabelecida que, em muitos pontos fundamentais, contraria a proposta de Deus de que Jesus é portador e anunciador. Aqui vai manifestar-se, publicamente, quem está a favor ou é contra. Aqui ergue-se, humilhante, a cruz dolorosa que viria a ser transformada em Cruz gloriosa na manhã de Páscoa.

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Gastronomia: Feijoada de Línguas e Samos de Bacalhau



Ingredientes: 

500 g Feijão branco cozido 
250 g Línguas de bacalhau demolhadas 
250 g Samos de bacalhau demolhados 
150 g Cebola picada 
50 g Alho picado 
150 g Chouriço corrente 
150 g Cenoura aos cubos 
150 g Tomate maduro aos cubos 
1 Ramo de cheiros (salsa, louro, ..) 
1 dl Vinho branco 
0,5 dl Azeite virgem extra 
1 Ramo de hortelã 
Sal, pimenta preta e piripiri q.b. 

Preparação: 

Num tacho, comece por refogar a cebola com o alho e o ramo de cheiros. Junte o chouriço corrente cortado em meias-luas e refresque com vinho branco. 
Adicione o tomate picado e o feijão. 
Junte um pouco de caldo do feijão e deixe guisar durante alguns minutos. 
Acrescente as línguas cortadas em pedaços médios e continue a guisar durante alguns minutos. Retifique o tempero de sal e acrescente piripiri e pimenta preta. 
Corte os samos em tiras finas, passe pela farinha e frite-os em óleo quente de forma a ficarem bem dourados e estaladiços. 
Sirva acompanhado de arroz branco, com as tirinhas de samos fritos e umas folhas de hortelã. Bom apetite! 

Receita gentilmente cedida pelo Chef Gonçalo Santos, da EFTA – Escola de Formação em Turismo de Aveiro, entidade parceira do Festival do Bacalhau. 

Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI

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