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Timor-Leste passa a Estado-membro da ONU

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Xanana Gusmão, um herói da independência de Timor-Leste No dia 27 de setembro de 2002, Timor-Leste foi admitido como Estado-membro da ONU. Já lá vão 16 anos e os mais velhos recordam, como se fosse hoje, o nascimento de um Estado, que Nação já o era há muito, com a sua identidade própria, marcadamente cristã.  Passados estes anos, é justo lembrar os que se bateram, em Timor-Leste e em Portugal, pelo direito de um povo a ser dono do seu futuro, depois de um longo período de séculos sob a bandeira portuguesa, com o estatuto de colónia.  Não importa tanto falar hoje dos políticos e outras organizações, mas também dos heróis timorenses que lutaram, por todas as formas, pela independência da sua pátria. Permitam-me citar a dignidade e operacionalidade possíveis e impossíveis da Igreja Católica, que sempre apoiou, com a fé indesmentível dos timorenses, a libertação daquele povo sofredor.

PALABRAS CO BENTO NO LEBA de Domingos Cardoso

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Um livro para todas as famílias de Ílhavo, e não só  Domingos Cardoso dedica ao Povo de Ílhavo e aos seus familiares, “passados e atuais”, da boca de quem ouviu, “muitas destas palavras e expressões que o Tempo ainda não levou” da sua memória  Palabras co bento no leba é o mais recente livro do ilhavense Domingos Freire Cardoso. É um livro que nos brinda com um trabalho excelente, muito diferente dos que tem por costume oferecer-nos. Dele já conhecemos a sua poesia, que muito apreciamos, em várias edições, marcadamente no tom dos sonetos camonianos, que cultiva com esmero. Não foi por acaso que exerceu funções como responsável pelo pelouro da cultura da Confraria Camoniana de Ílhavo. E para além da poesia, brindou-nos a todos com uma outra obra — Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo —, onde levou à prática a sua rara sensibilidade, em estudo meticuloso e cuidado que o engrandece pela riqueza do conteúdo que legou aos seus concidadãos, e não só.  Dest...

Notas do Meu Diário – O Porto

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A Aidinha no terraço da sua  casa no Porto Ontem, passei pelo Porto, a correr, que o destino era a festa de aniversário da minha filha Aidinha. Uns percalços, com avaria no carro, ensombraram a nossa pressa de chegar ao “Parabéns a você nesta data festiva”. A gentileza dos convidados que nos aguardaram tranquilamente mostrou o sentido de proximidade que nos une. Mas chegámos e saboreámos a alegria da aniversariante, da família e amigos. À volta da mesa, os percalços foram atirados para trás das costas. Pena foi, sentida por todos, a ausência do nosso Fernando, que teve de regressar a casa com o reboque da Assistência em viagem, para assinar a declaração da entrega do veículo na Gafanha da Nazaré. Obrigado, Fernando, pela tua boa disposição, posta à prova na hora própria, sem hesitações. Na próxima vez, se é que haverá uma próxima vez (para longe vá o agoiro!), sou eu quem se sentará ao lado do condutor para, no final da corrida, assinar o documento de entrega do carro no sí...

Não varrer a casa ao diabo (1)

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"O Papa não é o diabo como os tradicionalistas pensam,  nem vai deixar o diabo à solta na Igreja, como desejam." 1. As narrativas do Novo Testamento insistem em dizer que a linguagem que o Nazareno preferia era a das parábolas. É muito incómoda porque não se lhe pode fixar um sentido único. Muitos cristãos lamentaram, e ainda lamentam, que os autores dos textos dos Evangelhos tenham perdido tempo com histórias enigmáticas. Seria preferível um catecismo, com uma mensagem bem precisa e um catálogo de deveres e proibições, válidos para todos os tempos e lugares. A história da Igreja seria construída de forma linear, sem altos nem baixos, serena como uma pedra. O zero seria o seu único número. Não foi assim que aconteceu. Jesus abriu uma nova Era de criatividade. Não fechou a história dos povos e das culturas. As parábolas são contra a clausura do sentido dos gestos e das palavras. Todas, porém, encerram inesgotáveis possibilidades de construir a vida humana, individ...

OUTONO

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Na tranquila tarde do outono seco e pardacento viajam meus olhos ao encontro de encontros esquecidos Vi então no rumorejar dos pinheiros o sussurro de amizades não perdidas no ar quente da vida Senti na planura da ria serena a alegria partilhada por tantos… tantos… embalados no meu espírito Reconheci no corre-corre dos dias agitados marcas vibrantes de sonhos floridos nas tardes que brilham Compreendi na ternura cálida que todos se sentam tranquilos para o bate-papo no banco da minha memória Fernando Martins

"Likai-vos" uns aos outros

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Anselmo Borges «Outra ameaça do virtual é a busca desenfreada da popularidade nas redes sociais, através da pressão de obter uma chusma de likes e seguidores.., com as consequentes ilusões e desilusões» Quem nunca assistiu, num restaurante, por exemplo, a esta cena de estátuas: o pai a dedar num smartphone, a mãe a dedar noutro smartphone e cada um dos filhos pequenos a fazer o mesmo, eventualmente até a mandar mensagens uns aos outros? É nisto que estamos... Por isso, fiquei muito contente quando, há dias, num jantar em casa de um casal amigo, reparei que, à mesa, está proibido o dedar, porque aí não há telemóvel; às refeições, os miúdos adolescentes falam e contam histórias e estórias, e desabafam, e os pais riem-se com eles, e vão dizendo o que pode ser sumamente útil para a vida de todos... Se há visitas de outros miúdos, são avisados... de que ali os telemóveis ficam à distância...  Vou constatando que, na sociedade da comunicação, há imensa incomunicação. Porque ...

Dia Europeu Sem Carros

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O Dia Europeu Sem Carros celebra-se todos os anos no dia 22 de setembro. Os objetivos desta celebração são claros: pretende-se sensibilizar a população e as autoridades para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário dentro das cidades, tendo em vista aumentar a qualidade de vida das pessoas e a sustentabilidade dos recursos naturais, optando por alternativas de transportes menos poluentes como os transportes públicos e as bicicletas.Se fizéssemos esta experiência, talvez conseguíssemos dar um contributo mais concreto para a  implementação do alargamento dos dias sem carros, sem estarmos à espera do dia 22 de setembro. Mas não… estamos tão habituados às comodidades do carro, que nem sequer ousamos fazer qualquer esforço no sentido de optarmos pelos transportes alternativos. E a humanidade, sobretudo nos países ricos e ou industrializados é que sofre. Ao menos hoje, deixe o carro a descansar em casa. Ele também precisa. 

Notas do meu diário – Liberdade pura

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Tenho andado muito ocupado. Sou um tanto ou quanto desarrumado e de repente atiro-me ao trabalho para pôr ordem nas coisas que me rodeiam. Leva tempo, porque encho sacos da papelada inútil… depois começa o tira e põe, sem nunca acertar devidamente com o sítio certo.  Nesse tira e põe dou de caras com livros e livretos que já tinham fugido da minha memória. Interrompo a ordenação e limpezas e ponho-me a ler ou reler. O tempo passa e assim tenho saboreado os últimos tempos, sem incomodar ninguém. Gosto deste cirandar e gosto imenso de estar em casa a falar com o meu passado e sem grandes preocupações com o futuro. Chamo a isto a liberdade pura.  Eu sei que tenho de estar no mundo com as pessoas de casa, da família, dos amigos. Gosto de sentir o palpitar da vida, com todas as nuances. Gosto de conversar como os meus botões e com quem está ou chega.  Quando editar pouco nos meus blogues, o que acontece frequentemente, não estranhem. Estou a descansar trabalhando....

O Fim das Redes Sociais

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Uma reflexão de Miguel Oliveira Panão Miguel Panão «A Europa foi pioneira na resposta aos excessos das redes sociais com o novo regulamento de protecção de dados, dando aos utilizadores mais controlo sobre a informação que os sites recolhem sobre eles. Mas isso não substitui uma aprendizagem ao auto-domínio, pois, além de regular os nossos dados, mais importante ainda é regular a nossa vida. As redes sociais, tal como as conhecemos hoje, estão a morrer porque não nos ajudam a viver. Quando encontrarmos o modo justo de as usar, no desapego, e sem desviar a atenção plena sobre o olhar daqueles que estão diante de nós, talvez uma outra revolução aconteça. Qual?» Ler mais aqui 

Dia Internacional da Paz

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Celebra-se hoje, 21 de setembro, o Dia Internacional da Paz (DIP), instituído pelas Nações Unidas, em 1981, mas comemorado pela primeira vez em setembro de 1982. A celebração do DIP visa sensibilizar as pessoas, dos vários quadrantes do globo, para a necessidade de toda a gente contribuir, por palavras e gestos, para a instauração da paz no mundo.  Fundamentalmente, pretende-se que cada pessoa, seja qual for a sua condição ou situação, faça algo, nesse dia, pela paz sobre a terra. Também pode participar em colóquios, conferências, espetáculos ou cerimónias que visem valorizar o esforço na luta pela paz. No dia 1 de janeiro celebra-se também o Dia Mundial da Paz, criado pela Igreja Católica.

Ser o maior, legítimo desejo humano

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Georgino Rocha “Hoje, 17 de Setembro de 2018, informa a Ecclesia, agência noticiosa da Igreja em Portugal, é o dia em que o ano letivo começa verdadeiramente. Depois do acolhimento e apresentações da passada semana, milhares de alunos começam ou retomam um itinerário educativo que se espera, forneça as capacidades científicas e técnicas mas também, valores e capacidade para humanizar sempre mais uma sociedade que facilmente resvala para o individualismo e o utilitarismo. Novidade, o projecto de flexibilidade curricular, onde 25% da carga letiva pode ser redirecionado para formas alternativas de aprendizagem que motivem e envolvam os alunos de forma mais eficaz”. Jesus anda com os discípulos pelos caminhos da Galileia, terra exposta a influências religiosas de outros povos e considerada com desdém na Judeia e sobretudo em Jerusalém. Sirva de referência a resposta a Nicodemos dada pelos doutores da Lei que pretendiam prender Jesus. De facto o entusiasmo popular por Jesus e...