terça-feira, 3 de outubro de 2017

Romagem à Senhora de Vagos em 5 de outubro


Promovida pela ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré), vai realizar-se, no próximo dia 5 de Outubro, feriado nacional, a já tradicional romagem à Senhora de Vagos, em jeito de homenagem aos nossos antepassados que da zona de Vagos vieram para os areais da Gafanha.
A partida, de bicicleta, está marcada para as 10 horas, junto ao Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, agora denominado Fábrica das Ideias. A cerimónia, no Santuário de Santa Maria de Vagos, será pelas 11h30. Nela, atuarão o grupo de Fados de Coimbra “Portas de Água” e o Coral da Universidade Sénior da Gafanha da Nazaré.
A ADIG sugere que os romeiros também podem deslocar-se de carro, facilitando o transporte de pais e avós e de outras pessoas. Aquela associação lembra ainda a todos os participantes que será conveniente levar farnel para almoçar no recinto.

Ler Santa Maria de Vagos na história e na lenda

domingo, 1 de outubro de 2017

Portugal eleito melhor destino europeu

Recanto do Jardim Oudinot

«Portugal ganhou, pela primeira vez, o prémio de melhor destino europeu dos World Travel Awards, os 'óscares do Turismo' numa cerimónia que decorreu hoje, em São Petersburgo, na Rússia.
Presente na cerimónia, a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, comentou que receber esta distinção inédita "é uma honra e um grande orgulho" e mostra que "todo o país é um ativo incrível e motivo de visita".
Para a governante, o prémio é resultado do "empenho de todos em tornar Portugal um destino turístico de excelência, com uma diversidade de oferta única e que se estende por todo o território".»


NOTA: Mais uma vez, Portugal é referenciado pelo World Travel Awards como um país de nível superior na área do Turismo, o que representa uma mais-valia para a imagem deste recanto à beira-mar plantado, no dizer do grande Camões. O Turismo prova assim que é, para nós, uma enorme fonte de rendimento e de emprego para imensa gente. Resta saber, contudo, se as remunerações são compatíveis com o esforço despendido pelos trabalhadores. 
Para já, olho com inegável interesse para esta classificação que nos coloca no topo da lista de quem faz turismo. E não me refiro apenas aos endinheirados, porque há zonas de lazer para todos os preços e para todos os gostos. 
Há, realmente, de Norte a Sul de Portugal Continental e nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, paisagens deslumbrantes e estruturas turísticas capazes de ocuparem lugar cativo na memória de quem nos visita, mas também na alma das nossas gentes. 

Tranquilizar ou desassossegar Fátima?



1. Fátima nunca mais é o título de um livro militante do padre Mário de Oliveira. Fátima cada vez mais, passados 100 anos, goste-se ou não, é o panorama do que está acontecer. Porque será
Conheço Fátima desde 1947, onde também vivi, em épocas bastante diferentes. Contactei, muitas vezes, com os familiares dos pastorinhos, a começar pelos pais da Jacinta. Ao longo do tempo, fui lendo o que se escrevia sobre o fenómeno. Já apresentei, até por escrito, as minhas impressões que não foram sempre as mesmas.
O primeiro sentimento foi de algo banal e triste, estranho e inverosímil. Como era possível que Nossa Senhora viesse pedir mais sacrifícios a uns pobres e inocentes pastorinhos, para reparar um Deus ofendido por pecados que não eram deles? Por que não foi ela ter com esses que cometiam pecados tão grandes que deixavam o coração de Deus em sangue? Um colega mais velho respondeu-me: na religião isto é tudo ao contrário. Talvez, mas não é justo!
Tentando, depois, entender o que tudo aquilo tinha, e tem, de assustador e cordial, nos limites das catequeses primárias e dos crescentes movimentos devocionais da época, as perplexidades aumentaram.
Dizer que se trata de um dos fenómenos religiosos mais relevantes do seculo XX, nascido no seio do catolicismo popular português, enquadrado pela hierarquia eclesiástica, desenvolvido no quadro de uma luta católica pela liberdade da Igreja e num quadro mundial de guerras, a abordagem de Fátima dispõe, hoje, além da documentação de propaganda, apologética e contestatária, de documentação crítica e de obras de interpretação, de diversa índole, e fácil acesso. Desse conjunto, saliento: A nível da História, destaco Fátima, do bispo Carlos Azevedo [1]. Com a Senhora de Maio [2], António Marujo e Rui Paulo da Cruz conseguiram uma Fátima, a muitas vozes, dissonantes. O pequeno dicionário de Helder Guégués [3] revela-se muito útil. Ana André e Sara Capelo registaram as vozes dos que percorrem quilómetros e quilómetros, a pé, até ao Santuário [4]. Fátima é diferente para todos.

Dia Internacional do Idoso — 1 de outubro


O Dia Internacional do Idoso, comemorado anualmente a 1 de outubro, foi instituído pela ONU (Organização das Nações Unida) em 1991, especialmente para sensibilizar a sociedade para as questões relacionadas com o envelhecimento. Pretendia-se, como continua a pretender-se, levar as pessoas a olhar com atenção para os mais velhos, quantas vezes esquecidos pelas famílias, amigos e sociedade em geral. Uns em suas próprias casas, quando as têm, outros em lares. 
Não sei se me fica bem falar do Dia Internacional do Idoso, não vá alguém supor que estou a puxar a brasa para a minha sardinha. Faço-o, contudo, na convicção de que há muitos idosos da minha idade que não usufruem das comodidades e carinho com que eu e a Lita somos brindados pelos que nos cercam, filhos, netos e outros familiares. 
Abordo o tema por dever de consciência e por justiça em favor dos idosos marginalizados ou abandonados por parentes e amigos. Sei que há muita gente emigrada que não pode cuidar dos seus pais, deixando-os entregues a pessoas que cuidam deles, mas não é a mesma coisa. Quem os serve, por muito carinho que lhes dediquem, haverá necessariamente momentos em que os deixam sós e entregues a uma solidão que tem de ser dolorosa.
Os idosos deviam ser ouvidos, apoiados e estimulados para viverem a vida com dignidade até ao fim. Importa que toda a sociedade lhes proporcione condições de paz, de tranquilidade e de amor, sem descurarem os cuidados que lhes são devidos, nomeadamente, alimentação sadia, assistência e tratamentos médicos conformes às suas necessidades, ajuda na descoberta de momentos de lazer e convívio, bem como na participação em passeios e espetáculos.
Todos sabemos que as autarquias e os lares que os acolhem e tratam se esforçam por dar-lhes o melhor que podem e sabem, mas depois da festa vem a noite que gera o isolamento e as sombras da impossibilidade de viverem em pleno no contacto com a natureza, e alguns até ficam sem forças para se aquecerem ao sol e para respirarem o ar puro de ambientes sadios. 
Os velhos não são bonecos que se atiram para um canto nem sacos onde se despejam raivas, ódios, indiferenças e desprezos. São pessoas que geraram vidas, criaram riquezas, indicaram caminhos do bem e do belo, apoiaram filhos e netos nos primeiros passos e nas primeiras palavras. Foram solidários, amigos da partilha, generosos com os sofredores e arautos da paz.
Hoje, se puderem, ofereçam aos vossos idosos ao menos um sorriso, uma palavra de gratidão, um gesto de ternura.

Fernando Martin

sábado, 30 de setembro de 2017

MaDonA — Dia Internacional do Coelho - 30 de setembro


Está no imaginário infantil, a história do coelhinho branco que nos encantava, bem como o cartoon do Bugs Bunny, o Pernalonga que mantinha a miudagem grudada à televisão. O coelho visto como uma bolinha de pelo, sempre despertou nas crianças e até nos adultos uma grande ternura, sendo-lhe atribuído vários significados. Tem um dia no calendário, sendo celebrado todos os anos, no último sábado de setembro. 
O seu objetivo é promover a proteção dos coelhos selvagens e domésticos do mundo. São cobaias do homem, na realização de testes para a indústria cosmética e farmacêutica. A sua pele é usada no vestuário, mas nunca vesti um casaco de pele de coelho, nem de raposa, nem de vison, nem de antílope. Sou contra o abate destes animais. 

Ruth Manus — Coisas que o mundo inteiro deveria aprender com Portugal


Portugal é um país muito mais equilibrado do que a média e é muito maior do que parece. Acho que o mundo seria melhor se fosse um pouquinho mais parecido com Portugal.
Dentre as coisas que mais detesto, duas podem ser destacadas: ingratidão e pessimismo. Sou incuravelmente grata e otimista e, comemorando quase 2 anos em Lisboa, sinto que devo a Portugal o reconhecimento de coisas incríveis que existem aqui  - embora pareça-me que muitos nem percebam.
Não estou dizendo que Portugal seja perfeito. Nenhum lugar é. Nem os portugueses são, nem os brasileiros, nem os alemães, nem ninguém. Mas para olharmos defeitos e pontos negativos basta abrir qualquer jornal, como fazemos diariamente. Mas acredito que Portugal tenha certas características nas quais o mundo inteiro deveria inspirar-se.
Para começo de conversa, o mundo deveria aprender a cozinhar com os portugueses. Os franceses aprenderiam que aqueles pratos com porções minúsculas não alegram ninguém. Os alemães descobririam outros acompanhamentos além da batata. Os ingleses aprenderiam tudo do zero. Bacalhau e pastel de nata? Não. Estamos falando de muito mais. Arroz de pato, arroz de polvo, alheira, peixe fresco grelhado, ameijoas, plumas de porco preto, grelos salteados, arroz de tomate, baba de camelo, arroz doce, bolo de bolacha, ovos moles.
Mais do que isso, o mundo deveria aprender a se relacionar com a terra como os portugueses se relacionam. Conhecer a época das cerejas, das castanhas e da vindima. Saber que o porco é alentejano, que o vinho é do douro. Talvez o pequeno território permita que os portugueses conheçam melhor o trajeto dos alimentos até a sua mesa, diferente do que ocorre, por exemplo, no Brasil.

Ler mais aqui 

NOTA: A sugestão de leitura veio do meu amigo João Marçal e eu não a atirei para o lixo. Partilho porque é bom saber o que se pensa de Portugal e dos portugueses.  

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

PORTUGAL - O terceiro país mais pacífico do mundo

Pombal
Torreira
Moliceiros
Santuário de Schoenstatt - Gafanha da Nazaré

Confesso que às vezes fico zangado com certas apreciações, pela negativa, feitas ao nosso país. Eu sei que há muita coisa errada a carecer de correção e de alguns saltos rumo a um futuro risonho para os portugueses, muitos dos quais sobrevivem com míseros ordenados e pensões de reforma que são uma vergonha para um país civilizado. Contudo, fico feliz, quando se diz que Portugal está em 3.º lugar na lista dos países mais pacíficos do mundo. Valha-nos isso.

Vi aqui 

Anselmo Borges — Francisco sobre: 2. O sexo e o casamento




Continuo com os diálogos do Papa Francisco e Dominique Wolton: Politique et société.
1. Francisco atira com a afirmação inesperada de João Paulo II: "O sexo é uma coisa boa e bela." E Wolton: "Reconhece que é complicado para leigos ouvir padres, que renunciaram ao amor físico, dizer que o amor físico, carnal, é belo." Francisco: "Renunciar à sexualidade e escolher o caminho da castidade é toda uma vida consagrada." Mas isso só vale se "este caminho levar à paternidade e à maternidade espiritual. Renunciar para estar ao serviço, para contemplar melhor. Um dos males da Igreja são os padres solteirões e as freiras solteironas. Porque estão cheios de azedume". Foi pena que, aqui, Wolton não tenha perguntado sobre o celibato opcional para os padres.

2. Francisco acrescenta: "Os pecados mais leves são os pecados da carne. Estes não são forçosamente (sempre) os mais graves. Porque a carne é fraca." Os pecados mais perigosos e graves são outros, de que se fala menos: "O ódio, a inveja, o orgulho, a vaidade, matar o outro, tirar a vida... Mas os padres tiveram a tentação - não todos, mas muitos - de se concentrar nos pecados da sexualidade: o que eu chamo a "moral da subcintura" (desculpe). Há alguns que, quando ouvem na confissão um pecado deste género, perguntam: "Como fizeste isso, e quando e quanto tempo e quantas vezes?" Fazem um "filme" na cabeça. Mas esses precisam de um psiquiatra."

Georgino Rocha — Pergunta Jesus: Qual dos dois faz a vontade ao pai?





Jesus recorre à pergunta fechada para envolver os que o seguiam e vigiavam e não os deixar apenas como ouvintes indiferentes ou críticos. Tem consigo a elite de Jerusalém que vivia do templo e para o templo, designadamente os sumos-sacerdotes, os escribas e os anciãos do povo. Estão também os discípulos e numerosa multidão de que faziam parte publicanos e prostitutas, marginalizados e proscritos. O contraste vai ser posto em realce na parábola dos dois filhos que respondem ao convite do Pai de modos diferentes, convite para irem trabalhar na vinha. O primeiro diz espontaneamente que não, mas depois pondera, arrepende-se e vai. O segundo, pelo contrário, mostra-se disponível e afirma que sim, mas não aparece, esquece a resposta dada, não é coerente nem honrado. Dois tipos de reacção que constituem um espelho muito actual para tantas situações.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Museu de Aveiro é o 8.º nos 10 melhores de Portugal



A Tripadvisor revelou a lista dos 10 Melhores Museus do mundo, segundo a avaliação de milhões de viajantes, referente ao ano 2017. E no respeitante ao nosso país, o Museu de Aveiro ocupa um honroso 8.º lugar, como pode ser confirmado pela lista divulgada. 

1. Calouste Gulbenkian, Lisboa
2. Museu Nacional do Azulejo, Lisboa
3. Museu Coleção Berardo, Lisboa
4. Museu Nacional de Machado de Castro, Coimbra
5. Museu do Ar, Sintra
6. Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa
7. Navio Gil Eanes, Viana do Castelo
8. Museu de Aveiro, Aveiro
9. Museu Monográfico de Conímbriga, Condeixa-a-Nova
10. Museu Nacional dos Coches, Belém, Lisboa

É óbvio que todos nos devemos orgulhar com esta posição, estando ao nosso alcance contribuir para a sua divulgação junto de todas as camadas sociais, a começar pela nossa juventude. Hoje no 8.º lugar e, quem sabe, no futuro um pouco mais acima.

Ver aqui 

MaDonA — Dia Internacional do Direito ao Saber - 28 de setembro


Longe vão os tempos do obscurantismo, em que manter um povo analfabeto era condição sine qua non para manter o poder instituído e dar-lhe continuidade. Um povo iletrado não contesta, não reivindica não se queixa e aceita passivamente o status quo. 
Até meados do século XX, quando cheguei a este mundo, o ensino obrigatório era o ministrado, até à quarta classe, nas Escolas Primárias. A sua criação começou a ser regulamentada em 1835, pleno século XIX, mas muita gente ainda lhe escapava. 
Já em 1960, quando ingressei no LNA (Liceu Nacional de Aveiro) o prosseguimento de estudos contemplava uma faixa muito restrita da população, quer por razões económicas quer pelo número limitado de estabelecimentos de ensino públicos. A distância a que ficava a escola, apenas nas capitais de distrito era outro óbice. Graças a Deus e à visão larga do Zé da Rosa de dar um bom futuro aos filhos, eu fiz parte dessa minoria. O meu eterno agradecimento a ambos! 
Esta efeméride enaltece o direito de acesso à informação de toda a gente e as vantagens de um governo transparente. Promover a liberdade de informação como condição essencial para a democracia e para a boa governação foi um dos objetivos traçados em 2002, num encontro de organizações mundiais que trabalham com liberdade de informação, em Sófia, Bulgária. Deste encontro resultou o primeiro Dia Internacional do Direito ao Saber. 
Sendo um direito humano fundamental, neste dia, apela-se à partilha de informação governamental a todos os cidadãos. 
Todos os anos se realizam, nesta data, campanhas de sensibilização para o direito à informação e para conseguir sociedades abertas e democráticas onde o cidadão pode efetivamente participar. 
Realizam-se, neste dia, conferências, concertos, competições, peças de teatro, filmes, abertura de novos de sites, lançamento de livros, etc. Podem participar todos os cidadãos, com destaque para os jornalistas, os professores, os ativistas, os funcionários públicos, os membros de organizações não-governamentais e os membros das organizações civis. 
Neste âmbito, os mass media desempenham um papel de relevo na apresentação e divulgação da informação. 
A liberdade de expressão, como veículo da informação, foi uma das conquistas da Revolução de abril. Usemo-la com discernimento e não como arma de arremesso. 

MaDonA, 28 de setembro de 2017 

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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