sábado, 20 de outubro de 2012

Missão Jubilar: da Diocese de Aveiro

Abertura: Amanhã, domingo, 
na Sé de Aveiro, pelas 14.30 horas




Amanhã, domingo, 21 de outubro, vai acontecer na Sé de Aveiro, pelas 14.30 horas, a abertura da Missão Jubilar, uma iniciativa que visa celebrar os 75 anos da restauração da nossa Diocese, que ocorreu em 11 de dezembro de 1938. A partir de domingo, por esse motivo, a Igreja Aveirense vai viver, até dezembro de 2013, um ano pleno de atividades, num espírito de abertura ao mundo e em missão, com o envolvimento de todos os católicos que assumiram a sua condição de batizados. 
Importa, por isso, que todos os católicos estejam atentos à dinâmica da Missão Jubilar, animados pelo desejo de colaborar e na esperança de que a Boa Nova de Jesus Cristo venha a contribuir, realmente, para a construção de um mundo melhor, assente na verdade, na justiça, na caridade e na fraternidade.

A economia é tudo menos uma ciência exacta.

O monoteísmo do capital financeiro e a felicidade

Por Anselmo Borges


De finanças o meu conhecimento é praticamente nulo. De ciência económica, quase. Mas não fico muito aflito, pois o que noto é que entre os economistas a confusão é imensa, tornando-se cada vez mais claro que, afinal, a economia é tudo menos uma ciência exacta.
Mas vamos ao capital, que é mesmo capital, como diz o étimo: caput, capitis (cabeça), necessário e até essencial para a existência humana. Seguindo em parte uma taxonomia de P. Bourdieu, X. Pikaza apresenta os diferentes sentidos de capital.
Nos capitais simbólicos, encontramos o capital sócio-cultural - o conjunto das riquezas simbólicas dos grupos e da humanidade, começando na língua e continuando nas tradições, nas esperanças de futuro, nas artes e tecnologias, nos saberes tradicionais e nos novos saberes científicos e técnicos - e o capital ético, incluindo os diferentes domínios da vida, no plano social, laboral, jurídico, abrangendo, portanto, o capital político, jurídico, religioso...

Ninguém nasce para a mediocridade

O CAMINHO DA GLÓRIA

Por Georgino Rocha


A aspiração a alcançar a meta dos seus sonhos e a ver-se reconhecido constitui um dinamismo vital do coração humano. Ninguém nasce para a mediocridade, nem é feliz ficando a meio do caminho. A desconsideração de si mesmo é um atentado à dignidade e à vocação ao crescimento. O apreço das capacidades e o reconhecimento dos limites, bem geridos, abrem as portas à realização do desejo original que sempre nos acompanha. As circunstâncias em que vivemos condicionam e podem potenciar esta realização. O esforço pessoal e o apoio solidário, incluindo a graça de Deus, completam as “ferramentas” a ter em conta no peregrinar constante da vida ascendente.

“Todo o nosso estilo de vida – afirma Henri Nowen no seu livro “O estilo desinteressado de Cristo” – está estruturado em torno à subida pela escala do êxito e pelo triunfo na cúspide. A nossa própria sensação de vitalidade depende de ser parte do impulso ascendente e do gozo proporcionado pelas recompensas usufruídas no caminho para o cume”.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Morreu o escritor Manuel António Pina

A minha singela homenagem





Em breve partirei de novo
e caminharei por desertos e por desastres
e por leituras exasperadas e citações,
entre palavras, sem ninguém real que me espere e me abra a porta.

O jantar arrefecerá na mesa,
os meus livros desesperarão
e não haverá sentido que os conforte
e o meu nome, se tiver um nome, não me responderá.

E no entanto um fio de tempo ou um fio de sangue,
ou então algo ainda menos palpável,
o que partiu e o que ficou regressando um ao outro
por galerias intermináveis e sonhos desfigurados,
ausentes um do outro, desaparecendo um no outro
como se esgota a água no fundo de um poço.

Manuel António Pina,

Em “Como se desenha uma casa”

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Moby Dick de Herman Melville

Por Maria Donzília Almeida




Para os apreciadores de literatura norte-americana, como eu, aqui vai uma notinha alusiva ao escritor e sugerida pela Google através dum Doodle. Quem não se lembra das aventuras de Mobby Dick de Herman Melville?

Herman Melville (August 1, 1819 – September 28, 1891) was an American novelist, short story writer, essayist, and poet. He is best known for his novel Moby-Dick. His first three books gained much contemporary attention (the first, Typee, becoming a bestseller), and after a fast-blooming literary success in the late 1840s, his popularity declined precipitously in the mid-1850s and never recovered during his lifetime.

When he died in 1891, he was almost completely forgotten. It was not until the "Melville Revival" in the early 20th century that his work won recognition, especially Moby-Dick, which was hailed as one of the literary masterpieces of both American and world literature. He was the first writer to have his works collected and published by the Library of America.


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Manuel Capitolino Pata: Ação Católica e Bíblia


Manuel Pata

Tudo o que sou o devo à Ação Católica 

Manuel Capitolino Pata, 79 anos, casado com Angelina Ribau, seis filhos e sete netos, é militante da Ação Católica desde praticamente a infância, por influência de seu irmão António Pata, um dos fundadores da JOC (Juventude Operária Católica) na Gafanha da Nazaré. Por volta dos dez anos, começou a ler o jornal “O Trabalhador” de que seu irmão era assinante e distribuidor nos ambientes de trabalho e não só. Defendia este jornal, onde pontificava o Padre Abel Varzim, a aplicação da Doutrina Social da Igreja no mundo do trabalho e da vida em geral. 
Desde essa altura e ainda hoje o Manuel Pata mantém-se nos quadros da Ação Católica, agora na LOC (Liga Operária Católica), neste caso depois do seu casamento. Presentemente é coordenador da secção daquele organismo na Gafanha da Nazaré e membro da equipa diocesana. Há anos, porém, a LOC ligou-se ao Movimento de Trabalhadores Cristão, ao assumir uma perspetiva mais ampla, já que os trabalhadores não se enquadram na sua generalidade no operariado. 
Quando nos falou das suas leituras de menino e jovem, sobretudo do jornal “O Trabalhador”, frisou a importância da ação do Padre Abel Varzim, formado em sociologia na Bélgica, onde se apaixonou pela defesa dos operários. Defendia os sindicatos livres e a aplicação da Doutrina Social da Igreja na vida toda, como essencial à promoção da dignidade do ser humano. 
A partir das leituras, a curiosidade instalou-se no espírito do Manuel Pata, ainda menino e jovem. Daí surgiram um sem-número de perguntas que dirigia ao irmão António, muitas delas sobre a situação dos trabalhadores que «viviam miseravelmente, sem nenhumas condições de vida, sem liberdade, sem higiene e sem direitos no trabalho». E quem olha para o presente, em que os trabalhadores têm liberdade de falar e de reivindicar os seus direitos, não faz a mínima ideia do que era antes do 25 de Abril, frisou o nosso entrevistado. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Ronaldo - Ostentação é hoje Provocação

Situações tabu, com laivos de escandalosas

Por António Marcelino

Há sempre coisas na sociedade que não as vemos apreciadas, como seria normal, na comunicação social, sempre pronta para descobrir ou inventar escândalos. No contexto nacional, elas têm picos que podem sempre magoar, por isso apenas se noticiam. Disseram os jornais que o nosso “superman” do futebol comprou agora mais um automóvel por 400 mil euros, para a sua coleção, que já havia sido aumentada, em fevereiro passado, por mais um outro de igual teor. Também, em notícia discreta, se dizia de quantas casas luxuosas, espalhadas por aí fora, ele era já proprietário. Aparece assim, com todo o seu valor desportivo, como o herói do ter, do poder e do gozar, que por outras razões, o não esquecem os “media”. A tal ponto que os miúdos da escola já dizem que, quando forem grandes, querem ser como o Ronaldo…

Há mesmo quem ganhe muito dinheiro

Garante o EXPRESSO 

Veja os rendimentos de 15 políticos portugueses antes e depois de passarem pelo Governo. E se calhar alguns ainda se queixam. Não terá grande interesse ser ministro, mas que vale o sacrifício, lá isso vale. O melhor vem depois. Pois claro. 


Aprecie  aqui

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza: 17 de outubro

Por Maria Donzília Almeida


Com a situação económica, calamitosa, que se vive, hoje, em Portugal, está a emergir um fenómeno social, sobre o qual se têm vindo a debruçar os sociólogos.
A classe média portuguesa, que vinha conquistando terreno e na qual se posicionavam os professores, conhece hoje um amargo da pobreza. Há fome envergonhada e não assumida, que leva a um índice preocupante de suicídios. São fruto do desemprego e do endividamento crescentes.
O alarme vem das instituições de solidariedade social, como a Cáritas ou o Banco Alimentar contra a Fome. À porta do Centro de Emprego, acorrem, diariamente, homens e mulheres que depois de terem perdido o emprego, ficaram sem casa, que pagavam ao banco, a prestações, dependendo do ordenado que auferiam. Vêem-se obrigados a pedir guarida em casa de familiares e chegam a confessar que pouco mais comem que pão com manteiga! É triste a situação, tanto mais que isto está a acontecer a licenciados, uma classe que noutros tempos, tinha emprego garantido. Os pais são a última instância a que recorrem.

Um livro de Domingos Cardoso


Texto de Cardoso Ferreira, 
no Correio do Vouga


Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo



A apresentação do livro “Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo”, da autoria de Domingos Freire Cardoso, pela investigadora ilhavense Rita Marnoto, responsável pela área de Estudos Italianos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, terá lugar no Hotel de Ílhavo, no próximo sábado, pelas 16 horas.
Foi no dia 1 de novembro de 2009, no decorrer da tradicional romagem ao cemitério do Dia de Todos os Santos, que Domingos Freire Cardoso teve a ideia de escrever um livro sobre o Cemitério de Ílhavo, um espaço “sobre o qual ninguém se debruçou para o estudar”. “O cemitério é um bem de todos e, como tal, precisa de ser estudado, preservado e entendido”, afirma o autor. O livro também surgiu como “uma homenagem aos antepassados que lá estão sepultados e também às pessoas que criaram o cemitério e contribuíram para o seu melhoramento”.
Até à grande epidemia de 1833, que vitimou milhares de pessoas em Portugal, as pessoas, principalmente as mais ricas e as do clero, eram enterradas dentro das igrejas, e as mais pobres nos adros das igrejas. No dia 21 de setembro de 1835, foi publicado um decreto que proibia o enterramento dentro das igrejas. Domingos Freire Cardoso sublinha que “grande parte do povo não compreendeu essa medida, importante, até sob o ponto de vista de higiene e saúde pública, medida que também foi mal explicada por alguns membros do clero, de que resultou a Revolta do Minho”.
No entanto, em Ílhavo, “o povo acatou muito bem essa medida. Em 4 de maio de 1836 deu-se início à construção do cemitério de Ílhavo e, no dia 4 de janeiro de 1839 ocorreu o primeiro enterramento no cemitério”. A rapidez com que a nova lei foi aceite em Ílhavo leva Domingos Freire Cardoso a admitir que “as pessoas que estavam à frente da Câmara de Ílhavo ou eram liberais ou simpatizantes do liberalismo”.
O livro apresenta uma resenha histórica da evolução do cemitério, desde a sua criação até ao presente, passando pelas ampliações e melhoramentos. De realçar a compilação dos excertos de todas as atas da Câmara Municipal de Ílhavo, da Câmara Municipal de Aveiro (durante alguns anos, Ílhavo integrou o concelho de Aveiro), da Junta da Paróquia e da Junta de Freguesia, alusivas ao Cemitério de Ílhavo.

A crise chegou ao Futebol. Até com a bola gostamos de brincar

Uma equipa de bons rapazes foi capaz de empatar um grupo de pseudo-estrelas.

A crise chegou ao Futebol dos craques bem pagos. Os mesmos jogadores, o mesmo treinador, o nosso ambiente. Tudo certo. Mais ainda:: o nosso espírito de deixar para a última hora, de adiar as decisões, do improviso, do desenrascanço, de se brincar com coisas sérias. É uma tristeza! No futebol e não só! Venham daí os sociólogos dizer porquê.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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