quarta-feira, 7 de março de 2012

A invenção do telefone



Em 1876, com apenas 29 anos de idade, um Escocês chamado Alexander Graham Bell inventou o telephone. Em1877, fundou a Bell Telephone Company casando no mesmo ano, com Mabel Hubbard, uma antiga aluna sua que ficara surda aos 5 anos de idade. Partiu para uma lua-de-mel pela Europa, que durou um ano! 

Apareceste 
Liderando 
Experiências 
Xadrez de provas 
Almejando atingir 
Novas soluções 
Demonstrando 
Ensaiando. 
Refletindo 

Grande homem! 
Revolucionaste 
A comunicação. 
Herdámos 
A tua invenção 
Maravilhosa. 

Brincaste com fios 
E inventaste 
Linhas telefónicas 
iLimitadas! 

Maria Donzília Almeida 

07.03.2012

terça-feira, 6 de março de 2012

HOMENAGEM A "UM SENHOR"

UM TEXTO DE JOÃO AGUIAR CAMPOS

Nos últimos dias, a nossa atenção foi convocada para a figura de dois ilustres membros do episcopado português: primeiro, num olhar de saudade, para D.Manuel Falcão, que Deus chamou a si; agora, para D.Eurico Dias Nogueira, que a arquidiocese de Braga homenageou, no seu aniversário natalício.
Ao senhor D. Manuel referiu-se, neste espaço, há uma semana, o Paulo Rocha. As minhas palavras de hoje cinjo-as, por isso, ao arcebispo emérito de Braga. Ao homenageá-lo, a arquidiocese cumpriu o dever de agradecer o serviço prestado-- pois que a esta igreja particular dedicou mente, coração, energia, paciência e sofrimentos.

Fundação Prior Sardo recolhe alimentos

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Gabriel Garcia Marques

Um texto de Maria Donzília Almeida



Gabriel José Garcia Márquez, a quem os amigos chamavam Gabo, nasceu no dia 6 de março de 1928 na aldeia de Aracataca na Colômbia, não muito distante de Barranquilla. Seu pai, tinha uma pequena farmácia homeopática e seu avô materno era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino. Costumava levar o neto ao circo; às vezes detinha-se na rua, como se sentisse uma pontada, e com um sussurro, inclinando-se para ele, dizia: "Ay, no sabes cuánto pesa um muerto!" — referindo-se a um homem que matara. Gabo tinha 8 anos quando esse avô morreu: "desde então não me aconteceu nada de interessante.” 
Apresentam-se, aqui, alguns pensamentos famosos do escritor: 

Linhas Para Viver 

· Gosto de si não por quem você é, mas por quem sou quando estou consigo. 

· Ninguém merece suas lágrimas, e quem as merece não o fará chorar. 

· Só porque alguém não o ama como você quer, não significa que este alguém não o ame com todo o seu ser. 

· Um verdadeiro amigo é quem lhe pega pela mão e lhe toca o coração.

segunda-feira, 5 de março de 2012

PÚBLICO COM NOVO TRAJE




O PÚBLICO apresenta-se hoje com novo traje. Um pouco mais pequeno, não nos obriga a esticar os braços para o manusear, quando o estamos a ler. Esta edição teve como diretor, por um dia, o filósofo José Gil, que lançou perguntas para que os jornalistas e demais profissionais procurassem as respostas. Um filósofo, com a craveira do José Gil, é sempre útil em momentos de mudança, habituados que estão a pensar, a refletir, para agir com cabeça. Todos precisamos de ser um pouco filósofos na vida.
Gostei do novo grafismo e da ideia de renovação, fundamentais nos tempos que correm. A competição a isso obriga. Mas também a necessidade de seduzir e conquistar leitores, numa altura em que  a Net se vai impondo com ofertas comunicacionais dinâmicas e em constante atualização. Contudo, ainda gosto de pegar no jornal e de sentir o cheiro da tinta e o palpitar das notícias e das reportagens, mas ainda a opinião de quem tem ou julga que tem propostas para dar.
Prometida está uma  revista diferente para os domingos. Fico à espera, na esperança de que não se perca com mexeriquices e futilidades, oferecendo-nos horas de prazer na abertura de uma nova semana.
Leio o PÚBLICO desde o primeiro número. Ensaiei outras leituras, mas voltei sempre ao PÚBLICO, cujos cantos e recantos saboreio com gosto.
Os meus parabéns, nesta hora de renovação e de abertura a novos projetos.


A Grande Depressão - 1929

Um texto de Maria Donzília Almeida

Desempregados de 1933

Quando em 1976, me debruçava sobre este tema, como background dos estudos de literatura norte-americana, que fazia na altura, não imaginava a pertinência que o mesmo teria, 36 anos mais tarde. Não pretendo fazer um balanço da situação económica do país, nem tampouco arvorar-me em crítica do ministro das finanças, Vítor Gaspar. Hoje, em que a história nos evoca este acontecimento tão marcante para a humanidade, sinto que há um grande paralelismo entre a situação vivida nestes dois países, em espaço e tempo distintos. Qualquer semelhança entre as duas realidades... não é pura coincidência! 
Após a primeira guerra mundial, 1918, os EUA eram o país mais rico do planeta. Além das fábricas de automóveis, eram os maiores produtores de aço, comida enlatada, máquinas, petróleo, carvão…. 
Nos 10 anos seguintes, a economia norte-americana continuava a crescer, causando euforia entre os empresários. Foi nessa época que surgiu a famosa expressão “American Way of Life”. O mundo invejava o estilo de vida dos americanos.

domingo, 4 de março de 2012

OS IDOSOS ABANDONADOS






Têm sido muito frequentes, nos últimos tempos, as notícias sobre abandono de idosos nos hospitais, lares e nas suas residências, ao que se supõe, por causa da crise económica, que gera, naturalmente, crises sociais.Penso que o abandono de idosos sempre aconteceu através da história, com mais ou menos crises, que foram uma constantes na face na terra.

Se atualmente os abandonos dão mais nas vistas, isso deve-se à força da comunicação social, cada vez mais atenta às realidades sociais.Os núcleos familiares já não são o que eram, por razões conhecidas. 
Com frequência se verifica que as famílias vivem mais presas ao trabalho e à luta pelo seu bem-estar, pouco tempo e espaço lhes restando para o afeto e para o cuidado dos seus maiores.
Na minha meninice, em jeito catequético, pregava-se e ensinava-se nas igrejas o respeito e a veneração pelos anciãos. E contava-se a seguinte história:
Um dia, um filho conduziu o seu velho pai até ao cimo de um monte, para que ali esperasse pela morte que, no seu entender, não tardaria. Deixou-lhe algum comer e uma manta para se proteger das intempéries.
Ao despedir-se, o pai rasgou uma parte da manta e ofereceu-a ao filho, com esta advertência: "leva-a, para um dia a utilizares, quando o teu filho te trouxer, também, para o cimo do monte."O pregador concluía a história dizendo que o filho, com aquela lição, tão simples quanto convincente, pegou no pai e levou-o para o seu lar, onde o tratou com todo o amor.


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O TITANIC CONTINUA NO NOSSO IMAGINÁRIO





O Titanic continua no nosso imaginário. De quando em vez, deliciamo-nos com histórias novas, umas, e repetidas, outras. E continuamos a reviver o mais badalado naufrágio do último século, sem cansaço.

Ver aqui

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PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 280


PITADAS DE SAL – 10 



A MINHA BOTADELA 

Caríssima/o: 

Estou em crer que os mais jovens não conhecerão o termo e, por conseguinte, falar de «botadela» não lhes dirá nada; deixem-nos aos mais velhos gozar bem a palavra que muito nos diz. Passou o carnaval... Se disser que a «botadela» era assim como o carnaval da faina salineira não fugirei da verdade: até metia bandeiras, «música» de testos e tachos e frigideiras, e mangações com os moços mais novatos e inocentes, além de uma bacalhoada de se tirar o barrete! Ah, com a animação já me esquecia: era um dia de muito trabalho para o marnoto e todos o que o rodeavam! 
Mas leia-se o que dizem os entendidos: 

Primeiro, lugar aos dicionários: 
«s. f. - Última preparação da marinha, para a crystallização do chloreto de sódio. (De botar)» 
[Novo Diccionário da Língua Portuguesa 
Candido de Figueiredo - 1913] 

De seguida, aos estudiosos: 

1. «Botadela - Acção de botar. - O dia da botadela é de festa, comemorando-se com comes- e- bebes, para que se convidam os amigos e o pessoal das marinhas vizinhas. 
Botar - Última parte da fase preparatória da marinha; consiste na alimentação dos cristalizadores com a água utilizada para se iniciar a extracção do sal.» 

[Diamantino Dias 
- Glossário] 

2. «Concluída, com a solidária ajuda do pessoal das marinhas mais chegadas, a dura faina de andoar e arear os meios, “arriada” finalmente a moira dos meios de cima para os cristalizadores, principiava a festa, na qual participavam os que tinham trabalhado, amigos, convidados e a mulher e filhas do marnoto. Estas faziam o comer, que constava de caldeirada, geralmente de peixe variado e não das clássicas enguias, menos boas na altura, ou de favas e batatas novas cozidas com bacalhau, petingas, espadim, chicharros de par, consoante o que havia e era crível constituir mimo para o regalo do palato. 
Comia-se de larada, no chão, onde alvejava toalha da brancura do sal de espuma, à sombra do palheiro, modesta mas gritantemente embandeirado. Esfuziavam as conversas, diziam-se graças, estrugiam gargalhadas, e, na vasta planura do salgado, aquela roda de gente, comunicativa e fraterna, prefigurava-se um vero ninho de alegria.» 

[João Sarabando, 
Cagaréus e ceboleiros, pp. 37-38, 
Porto:Campo das Letras, 
citado por Énio Semedo, 
Ecomuseu do salgado de Aveiro] 

NA VERA CRUZ: A FAMÍLIA, UM SONHO NO PLANO DE DEUS






No próximo sábado, 10 de Março, pelas 21.30 horas, no salão paroquial da igreja da Vera Cruz, vai decorrer uma iniciativa proposta pela Escola de Pais da Paróquia, com a participação do Padre Carlos Carneiro, SJ.
O tema, "A família, um sonho no plano de Deus", destina-se a pais e demais educadores. Vai ser um serão a não perder pelo tema e pela qualidade reconhecida do palestrante nesta matéria.
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