sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Costa Nova de outros tempos


E quando a ria beijava os palheiros da Costa Nova? Haverá quem tenha saudades desses tempos? Já repararam que o homem da fotografia estava em dia domingueiro ou de festa? Se calhar, aprontou-se para a fotografia!

A sabedoria do coração, tesouro da nossa vida

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo VIII do Tempo Comum


"Podes chegar a ser aquilo que Deus, teu Criador, sabe que tu és, se reconheceres o muito a que estás chamado"

“Pegue na minha mão;, pede ao médico um doente prestes a morrer. Eu preciso da sua mão”, relata o Papa Francisco na comunicação aos profissionais de saúde que em Itália celebravam o seu Dia Nacional. E remata: “Todos precisamos de uma mão amiga ao longo da vida”. Mão amiga que nos faz sentir a presença do outro e a sua ternura, mão amiga que é companhia e segurança, mão amiga que desperta energias e levanta ânimos, mão amiga que guia e conduz. Mão amiga que revela a riqueza de um coração sábio e prudente, verdadeiro bom tesouro, como afirma o Evangelho de hoje. Lc 6, 39-45.
Lucas agrupa em três breves parábolas os ensinamentos de Jesus na parte final do sermão das bem-aventuranças: o cego a guiar outro cego; o argueiro e a trave na vista, a árvore que se reconhece pelo fruto. Todas elas conduzem ao que o salmo 89 chama “sabedoria do coração” que se revela nas palavras que são na boca o eco do vai no coração humano.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Prémio para Luísa Costa Gomes

O livro AFASTAR-SE de Luísa Costa Gomes venceu o Prémio Casino da Póvoa no valor de 20 mil euros. Trata-se de um livro de contos cujos temas se desenvolvem à volta da água. Mas a autora explica melhor:

“Fui coleccionando ao longo de mais de cinco anos contos que de uma maneira ou de outra metem água. Ela está sempre presente, doce, clorada, salgada, mais larga ou mais discreta, no oceano aberto onde se experimenta o abandono e a sobrevivência, no duche redentor que muda em narrativa irónica uma experiência de quase morte, na saliva que prepara a cinza, na piscina adorada que é meio de transmutação alquímica. Será esta coleção, talvez, em arco abrangente, uma reconciliação pela água: um livro termal, se quiserdes. Em muitos destes contos se reivindica o primado da experiência vivida, seja ela de jibóias!, na elaboração formal que lhe faz a vénia. Na vida da água que nos faz sonhar [só de olhar] reconhecemos a nossa própria sobrevida. Mas o lapidar é o lapidar e o que se escreve na água...”

Luísa Costa Gomes

Da contracapa

Os órgãos de comunicação social referiram-se hoje ao prémio, sublinhando o mérito da autora e tecendo algumas considerações sobre os treze contos. Ainda não os li todos, mas entendo ser útil recomendar a leitura deste livro, editado pela Dom Quixote, de uma escritora consagrada.

Evocando Jaime de Magalhães Lima


Neste dia, em 1957, foi solenemente inaugurado, no Jardim Infante D. Pedro, em Aveiro, o monumento à memória do insigne escritor aveirense Dr. Jaime de Magalhães Lima. 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

A minha mãe nasceu neste dia

A minha saudosa mãe nasceu neste dia e mês do ano 1910 e faleceu em 15 de maio de 1994. Tinha, pois, 84 anos e sempre viveu com lucidez, embora tivesse enfrentado trabalhos e doenças que soube vencer com coragem e determinação. Filha de Manuel José Francisco da Rocha e de Custódia de Jesus, era por temperamento uma Facica. A propósito deste apelido, diz a Lita que herdei dela o hábito de “ter sempre razão”. Se calhar, é verdade.
Por ser de baixa estatura, ficou na vida conhecida por Rosita Facica.
Ora a minha mãe, como decerto todas as mães, deixou nos filhos, eu e o meu irmão Armando, o Menino, em casa, e o Grilo, na sociedade gafanhoa, essa maneira de estar na vida. Mas tenho para mim que aquele hábito herdado de minha mãe e dos seus antepassados se foi atenuando pela educação recebida, e hoje, francamente, penso que não sou assim.
Recordo a minha querida mãe neste dia que ela e nós celebrávamos, não com pompa e circunstância, mas com a naturalidade de uma família remediada. Nunca faltava o bolo tipo pão de ló que ela sabia fazer com maestria, aletria e pouco mais. Não havia, na minha infância e juventude, o hábito de dar prendas. Isso veio mais tarde com a sociedade de consumo que entretanto nasceu e foi crescendo.
Que Deus a tenha aconchegada no seu seu regaço maternal.

Fernando 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

A propósito da falta de chuva


PRÓLOGO

Fui avestruz. Sou ruminante
Da seiva lírica. A pastagem,
Outrora verde e abundante,
Está queimada da estiagem.

Olhar o céu límpido e mouco
Não vale mais do que o que foi.
A água tarda. O pasto é pouco.
A fome rói.

Ah, se uma lágrima bastasse
Pra encher de viço esta secura!
Sinto-a a escorrer-me pela face
Futura.

António Manuel Couto Viana

GAFANHA DA NAZARÉ - Jardim 31 de Agosto

 


Numa passagem, ontem, pelo Jardim 31 de Agosto, registei duas fotos para lembrar que esta data diz respeito à criação da Paróquia Nossa Senhora da Nazaré pelo então Bispo de Coimbra,  D. Manuel Correia de Bastos Pina, a cuja diocese pertencíamos. Apreciei o relvado sintético, limpo e convidativo, mas sem ninguém a utilizá-lo. Também não estávamos em horas de tempos livres, diga-se em abono da verdade.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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