domingo, 17 de novembro de 2019

Dia Mundial dos Pobres



«Por vezes, basta pouco para restabelecer a esperança: basta parar, sorrir, escutar. Durante um dia, deixemos de parte as estatísticas; os pobres não são números, que invocamos para nos vangloriar de obras e projetos. Os pobres são pessoas a quem devemos encontrar: são jovens e idosos sozinhos que se hão de convidar a entrar em casa para partilhar a refeição; homens, mulheres e crianças que esperam uma palavra amiga. Os pobres salvam-nos, porque nos permitem encontrar o rosto de Jesus Cristo.» — Papa Francisco, na sua mensagem para o Dia Mundial dos Pobres. Será preciso dizer mais? Penso que esta simples proposta do Papa será suficiente para todos refletirmos sobre a pobreza que nos rodeia. Pobreza a todos os níveis, desde a falta de pão até à falta de atenção, de amor, de solidariedade. Hoje comece com um sorriso e amanhã aprenda a escutar quem sofre.
Bom domingo.

Fernando Martins

A todos deve ser restituída a esperança

Crónica de Anselmo Borges - A pena de morte e o inferno. 2


«Deus não condena ninguém, porque Deus é só Amor. Pode a pessoa autocondenar-se ao inferno? Significativamente, a Igreja nunca declarou que alguém em concreto esteja no inferno, nem mesmo Judas ou Hitler. No caso-limite de haver realmente alguém que se feche radical e obstinadamente ao amor, excluindo definitivamente Deus, então, não podendo, na morte, ser encontrado por Deus, porque o não aceita, anula-se definitivamente.»

sábado, 16 de novembro de 2019

Dia Nacional do Mar

Navio-escola Sagres
Meia-laranja com pescadores

O nosso mar
O Dia Nacional do Mar celebra-se a 16 de novembro. Teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar" e entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal só o ratificou em 1997, embora o oceano seja o seu limite poente e sul. Contudo, a sua influência não se fica pela fronteira, pois estende-se muito para além dela. 
Da sua importância para o mundo em geral e para nós em particular não vale a pena falar, tão certos estamos dela, a nível comercial e industrial. Neste dia, porém, não podemos ficar indiferentes à riqueza e beleza do  mar na vida do nosso povo e de quantos nos visitam. Os turistas, nacionais e internacionais não fogem ao sortilégio que o mar suscita. Passar pela nossa terra e região e não apreciar as ondas do Atlântico é como ir a Roma e não ver o Papa. 
Praias, vagas mansas ou tumultuosas, banhos de sol e de água salgada, petiscos que o mar fez e faz nascer, gente descontraída que passeia ao sabor da maré, pesca desportiva e profissional, horas de lazer e de descontração, corpos iodados ou à procura disso, meio mundo a fugir ao dia a dia tantas vezes monótono... Festas e romarias, sonhos e tradições marinhos, encontros e desencontros, convívios e conversas sem fim, férias continuamente apetecidas. Tudo o mar reativa a cada momento.

Fernando Martins

Largos e límpidos horizontes


Deixemos a monotonia do dia a dia de cansaços múltiplos, profissionais ou outros, e saltemos para a beira-ria de horizontes largos e límpidos para contemplar o retrato puro do céu. E fiquemos tranquilos... um barquinho há de passar. 

Bom fim de semana

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Quando eu nasci...


Quando eu nasci, novembro de 1938, estava o inverno a caminho. O frio já se fazia anunciar e eu fiquei sempre com ele por companhia. Sou um friorento encartado, o que assumo como parte integrante do meu ser. No corpo, está bem de ver, que na alma procuro ser caloroso. 
Um dos meus prazeres é alimentado pela salamandra acesa. Um livro, um certo silêncio, boa companhia na hora de acender a cavaqueira, logo depois com intervalos para deitar uma acha, alimento da chama, e não preciso de mais nada para passar a noite. 
Irritam-me os noticiários quando vejo guerras, injustiças ou contendas sem nexo entre pessoas. De belicismos ouço falar desde que nasci, mas de permeio há coisas boas, muito boas. Ainda bem. 
Olho a fogueira acesa e ouço o crepitar da lenha a gritar pela dor de morrer para nós ficarmos quentinhos. E assim passo as noites e os dias a pensar nas noitadas. 
Bom fim de semana. 

Fernando Martins

Não vos deixeis enganar

Reflexão de Georgino Rocha 
- Tende cuidado. Não vos deixeis enganar 


“Colocando no centro os pobres ao inaugurar o seu Reino, Jesus quer-nos dizer precisamente isto: Ele inaugurou, mas confiou-nos, a nós seus discípulos, a tarefa de lhe dar seguimento, com a responsabilidade de dar esperança aos pobres. Sobretudo num período como o nosso, é preciso reanimar a esperança e restabelecer a confiança. É um programa que a comunidade cristã não pode subestimar. Disso depende a credibilidade do nosso anúncio e do testemunho dos cristãos”

Papa Francisco 

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Postal Ilustrado - O Farol

Fernando Caçoilo 
defende acesso regular ao Farol 
com gestão da autarquia



Em entrevista ao programa “Conversas” da Rádio Terra Nova, Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, afirma estar a preparar um dossiê para entregar à Marinha, com o objetivo de tornar o Farol da Barra uma «atração turística com roteiros regulares».
Considerando que o Farol é, desde a primeira hora, um equipamento importante para a navegação, o autarca sublinha o interesse turístico daquele símbolo da nossa terra e do país, o qual «nem sempre se coaduna com a disponibilidade dos operacionais no local».
Fernando Caçoilo pretende garantir o acesso regular ao Farol da Barra, sob gestão municipal, «por entender que o farol «é hoje um símbolo da região no mundo». A sua proposta, que vai ser submetida à tutela militar, prevê a «gestão dos acessos e a disponibilização de meios humanos para gerir o fluxo no local».
Naquela entrevista à Terra Nova, o presidente da autarquia também manifestou o seu interesse em negociar a transferência dos achados arqueológicos da Ria, «depositados em Lisboa», para o concelho de Ílhavo, concretamente para o Forte da Barra, criando uma estrutura museológica. Aliás, o presidente lembrou que o programa Revive contempla, naquele local — edifício de interesse público — uma unidade turística do ramo hoteleiro ou outro. Neste caso, o autarca admite interesse em negociar a criação de «uma unidade dedicada à Ria e ao património marítimo, que hoje está espalhado por casas particulares».

F. M.

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