sábado, 29 de março de 2014

Mudança de paradigma

Crónica de Anselmo Borges 



Nos inícios de Maio e considerando as respostas dos católicos de todo o mundo ao inquérito do Papa, haverá o documento de preparação para o Sínodo dos Bispos, em Outubro, sobre a família, os seus desafios e dificuldades, a moral sexual. Os resultados do inquérito, com uma percentagem de respostas "altíssima", foram "unanimemente apreciados", segundo a declaração, há um mês, do Conselho ordinário do Sínodo.

Os resultados não foram ainda publicados. Ficam aí sínteses significativas de algumas dioceses alemãs. Assim - Aachen: "A moral eclesiástica sobre o casamento e a sexualidade representa para muitos fiéis um obstáculo para a fé." Augsburgo: "As pessoas sentem-se muitas vezes tratadas como falhadas e pecadoras." Colónia: "Em síntese, a doutrina da Igreja é vista como estranha ao mundo e à relação." Dresden-Meissen: "Muitos desejam que as proibições não estejam em primeiro plano." Essen: "Os inquiridos declaram-se favoráveis à possibilidade de uma bênção para os casais do mesmo sexo." Friburgo: "A vida em comum antes do casamento pela Igreja não é nenhum caso extraordinário, mas normal." Fulda: "Os jovens não se sentem correctamente percebidos pela Igreja." Limburgo: "Muitas pessoas que voltaram a casar sentem-se excluídas e feridas pela Igreja." Magdburgo: "No que se refere ao domínio do casamento e da família, a Igreja perdeu consideravelmente o seu alto significado." Mogúncia: "A condenação dos métodos artificiais do controlo da natalidade é rejeitada por quase todos e tratada como completamente irrelevante". Münster: "Entre os ideais católicos e a prática católica cavou-se um abismo." Osnabrück: "Cada vez mais pessoas abandonam a Igreja." Passau: "Não se compreende que não haja perdão para o fracasso de um casamento." Rottenburgo-Estugarda: "A proibição do preservativo é considerada condenável." Speyer: "Muitos fiéis não vêem acordo entre a sua compreensão da misericórdia e as afirmações jurídicas sobre o divórcio e um segundo casamento civil." Trier: "Os que responderam esperam misericórdia vivida nas questões do casamento, do fracasso, de um novo começo e da sexualidade."

JESUS QUER ABRIR-ME OS OLHOS

Uma reflexão de Georgino Rocha 
para este tempo



O cego de nascença encontra-se nos caminhos da missão de Jesus. Constitui um símbolo de todos nós que, de um modo ou de outro, sofremos da falta de visão, não “enxergamos” o sentido humano da vida, não reconhecemos nos outros o próximo semelhante, não consideramos os bens da terra como pertença de toda a humanidade, não apreciamos a nossa relação filial com Deus e, a partir d’Ele, a dignidade própria de cada pessoa.
Jesus quer libertar-nos da cegueira que fecha todos estes círculos em que nos movemos e agimos, em que crescemos como seres individuais solidários, em que interagimos e humanizamos a convivência em família, sociedade e Igreja. Em que construímos a nossa própria identidade. Que proposta admirável nos faz Jesus. Vale a pena acolhê-la com serena confiança e colaboração responsável.

sexta-feira, 28 de março de 2014

A ESCOLHA DE UM BISPO

Editorial de Querubim Silva,
Diretor do Correio do Vouga




A Diocese de Aveiro vive um momento de justificável espectativa. Privada do Pastor que a lançou numa primavera de esperança, está ansiosa por saber quem sucederá a D. António Francisco, desejando alguém que possa continuar, a seu modo, bem entendido, esta rota da barca em que nos encontramos.
Ao longo da história, a escolha dos bispos passou por diversas formas e sofreu, em algumas épocas, turbulências e mesmo desvios indesejáveis. O que Deus quer nem sempre foi permitido pelos homens. E o Espírito Santo teve, não raro, de colmatar as lacunas graves criadas pela fragilidade humana.
Os Apóstolos, pelo que se depreende dos textos bíblicos, designaram diretamente aqueles a quem confiavam o encargo das Comunidades. Durante alguns séculos, duas coordenadas fundamentais pautavam a “eleição” dos bispos: a garantia de comunhão com a Sé de Roma e a expressão do “sentir dos fiéis”, que algumas vezes expressava a sua escolha por aclamação.


“Olhos sobre o Mar”

Concurso de Fotografia em Ílhavo
Data limite de receção das fotografias: 
 20 de junho de 2014 



O Executivo Municipal deliberou aprovar as Normas de Participação no XI Concurso de Fotografia de Temática Marítima “Olhos sobre o Mar”, dando assim seguimento aos investimentos verificados nos últimos anos com o objetivo de dar contributo para posicionar o Município de Ílhavo como uma referência incontornável na temática do Mar, também na área da fotografia.
O Concurso é aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores. O tema do Concurso é “O Mar”, em todas as suas vertentes, e tem caráter territorial exclusivamente nacional (terrestre ou zona marítima exclusiva). Dividido em duas secções (cor e preto e branco), cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção.
Atendendo ao facto de se assinalar este ano os 500 Anos da Outorga do Foral Manuelino de Ílhavo, foi excepcionalmente criada uma secção denominada “Ílhavo – 500 Anos do Foral Novo”. Cada fotógrafo terá obrigatoriamente de concorrer a esta secção especial com um conjunto de três imagens, ao qual terá de atribuir um título, que ilustre o tema. O conjunto de imagens poderá conter imagens a cor, preto e branco ou as duas.
A data limite de receção das fotografias a concurso é 20 de junho de 2014 (data do correio).
Mais informações pelo e-mail geralcmi@cm-ilhavo.pt ou pelo secretariado do Concurso 234 329 600.


Fonte: CMI

II Aniversário do CIEMar-Ílhavo



O CIEMar-Ílhavo, subunidade de investigação, documentação e empreendedorismo do Museu Marítimo de Ílhavo inaugurado em 2012, celebra o seu segundo aniversário no próximo sábado, dia 29 de março. A sua missão foi planeada com a ambição de inovar, não sendo comum, na maioria dos museus, haver um centro de investigação aberto ao exterior e orientado para o empreendedorismo.

Ler mais e programa  aqui

Jornalismo oculto no Telejornal da RTP

Crónica de David Marçal
no PÚBLICO


Segundo o relatório Ciência no Ecrã, da autoria da Entidade Reguladora da Comunicação e do Instituto Gulbenkian de Ciência, apenas 0,8% do tempo dos telejornais em horário nobre é dedicado à ciência, a duração média das peças de ciência no Telejornal da RTP é de três minutos e vinte e quatro segundos e 92% destas têm menos de cinco minutos. No entanto, a televisão pública achou por bem criar um espaço cativo para a pseudociência em horário nobre, a que chamou Acreditar.

quinta-feira, 27 de março de 2014

OBAMA E O PAPA FRANCISCO




«A liberdade religiosa, as leis dos EUA que chocam com as convicções da Igreja e a imigração foram alguns dos temas discutidos pelo Papa e por Obama, esta quinta-feira, no Vaticano»

Li na  RR


NOTA: Dois homens de projeção universal com sentido de humor e de responsabilidade podem fazer muito pela humanidade se souberem unir esforços em prol da paz e da erradicação da pobreza. Esta imagem da Rádio Renascença, para mim, vale por mil palavras.


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