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PLACA FICOU "IMPECÁVEL"

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Li no Diário de Aveiro Texto de Margarida Malaquias Foto de Paulo Ramos Fernando José no seu trabalho "Implacável. Fernando José ama demais a terra que o viu nascer para ficar indiferente à sujidade das placas de identificação de localidade e, por isso, ontem à tarde, pôs “mãos à obra” e, de esfregão e detergente em punho, decidiu dar um novo brilho à chapa que indica que ali acaba Ílhavo." Posted using BlogPress from my iPad

DIA INTERNACIONAL DO BLOGUE

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Hoje, domingo, 31 de agosto, é o Dia Internacional do Blogue. Boa ideia, sobretudo para quem, como eu, vive a blogosfera como um serviço de partilha de opiniões e de vivências, saboreando, empenhadamente, o dia a dia, repleto de alegrias, dúvidas, algumas tristezas, mas sobretudo com esperança num mundo muito melhor. Sempre pela positiva, que de palavras ocas, gestos sem sentido, contendas, guerras e crises estamos todos fartos. Nunca me arrependi do tempo que dedico nos meus blogues, embora reconheça que podia fazer mais e melhor, em prol de uma sociedade mais justa e mais fraterna. Contudo, quero salientar que, com frequência, reflito sobre o que escrevo ou não escrevo, sobre o que devia fazer e não faço, sabendo, como sei, que a perfeição não é deste mundo. A todos os meus amigos e leitores assíduos prometo que tentarei ser mais interveniente na sociedade, partilhando o que considero bom e denunciando, frontalmente, porém, com delicadeza, tudo o que é negativo, na minha ótica...

ANIVERSÁRIO DA PARÓQUIA DA GAFANHA DA NAZARÉ

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FESTAS EM HONRA DA PADROEIRA Hoje, 31 de agosto, a nossa paróquia comemora 104 anos de existência. Realmente, naquele dia de 1910, o Bispo-conde de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, procedeu à ereção canónica da paróquia da Gafanha da Nazaré, dando cumprimento ao decretado pelo Rei D. Manuel II em 23 de junho do mesmo ano. Na altura, os enviados do bispo sublinharam que era vontade do povo que a padroeira fosse Nossa Senhora da Nazaré, como veio a acontecer, mas cujo culto desde os primórdios do povoamento, em data imprecisa, já era seguido. A festa teve quase sempre o cunho profano-religioso, uma mistura de que as gentes gafanhoas não podiam prescindir. Aliás, as festas religiosas, que o cristianismo implementou, entroncaram nas festas pagãs, embora nem sempre com inteiro proveito para as vivências assentes na Boa Nova de Jesus Cristo. Acrescente-se que as festas, que se realizam por norma no verão, depois das colheitas e outros trabalhos agrícolas, tem o condão de ajuda...

NOSSA SENHORA DA NAZARÉ

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Festas em honra da Padroeira Nossa Senhora da Nazaré Ao celebrar-se este domingo, último do mês de agosto, a festa em honra de Nossa Senhora da Nazaré, achei por bem  transcrever o que há quatro anos publiquei a propósito da nossa padroeira, texto que incluí no livro "Gafanha da Nazaré - 100 anos de vida". Foi uma simples homenagem a Nossa Senhora, a quem os gafanhões de há mais de um século dedicavam uma enorme devoção. «Permitam-me a ousadia de incluir neste capítulo [dedicado aos fundadores da paróquia e freguesia] a nossa Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré. Foi pessoa como nós, mãe solícita do Filho de Deus e nossa mãe também, catalisadora da aproximação à Boa Nova de Jesus Cristo, sinal visível da ternura e do amor, auxiliadora dos aflitos, protectora dos navegantes, congregadora dos desavindos, inspiradora da verdade, da justiça e da paz.  Ao certo, não se sabe como nasceu esta devoção pela Senhora da Nazaré. Terá alguma ligação à Palestina e à então Vila...

O PAPA DAS ENTREVISTAS

Crónica semanal de Anselmo Borges  no DN  de hoje Antes do Concílio Vaticano II, o papa despachava com o secretário de Estado, cardeal, de joelhos diante dele. Nessa altura, o povo católico ainda via no papa uma espécie de Vice-Deus na terra ou, pelo menos, o seu Plenipotenciário. Juridicamente, ainda hoje é um monarca absoluto. Confesso que não foi indiferente para mim ter sido recebido por João Paulo II nos seus aposentos privados, ter-lhe estendido respeitosamente a mão e, aí, dizer no mais íntimo de mim: é apenas um homem.

COM SAUDADES DOS NOSSOS ARES

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Pôr do sol na Figueira O mês de agosto foi vivido, este ano, com algumas saídas, que me proporcionaram excelentes momentos de descontração,  reflexão e  lazer, de que guardo memórias felizes. Um pouco afastado das paisagens que me são familiares, as saudades não tardaram. Mas antes de regressar, o que aconteceu ao fim do dia de ontem, ainda pude registar esta imagem da Figueira da Foz à tardinha. É claro que será igual a tantas outras captadas nesta terra de ria e mar que nos viu nascer e nos acalenta com ternura. Posted using BlogPress from my iPad

SABER SOFRER, O EXEMPLO DE PEDRO

Uma reflexão semanal Georgino Rocha «A cruz da vida faz parte da nossa condição humana. Querer evitá-la a todo o custo é pretender o impossível e renunciar a ser pessoa no desabrochar das suas potencialidades. Tantas árvores ficam raquíticas porque não tiveram um vento temperado que as fustigasse para lançarem raízes profundas, engrossarem o tronco e expandirem a ramagem! Há sofrimentos que representam a medida de uma vida verdadeiramente humana; constituem o companheiro incómodo do nosso caminhar. Há cruzes que surgem também quando damos as mãos em acções e projectos que pretendem defender a vida e promover a sua qualidade para todos.»

FIGUEIRA DA FOZ: Uma cidade aberta ao turismo

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CAE  As marcas da Figueira antiga, das épocas mais diversas, encontram-se em cada esquina. Torna-se por isso muito interessante calcorrear as ruas e ruelas, sobretudo as das zonas mais velhas. E esses sinais da antiguidade podem ser apreciadas nas 18 freguesias do concelho que se estendem por 380 quilómetros quadrados.  Podemos testemunhar que o concelho da Figueira goza de uma situação privilegiada quanto a paisagens, que vão dos areais que lhe dão fama e proveito, graças ao turismo, até ao interior, onde é fácil encontrar as belezas naturais com agricultura próspera. Junto ao oceano, há ainda a exploração do "ouro branco", o sal, que tem sofrido um incremento valioso com uma nova exploração de produtos salinos, nomeadamente a flor de sal e um vegetal denominado salicórnia.  Da Figueira, permitam-me que destaque a Serra da Boa Viagem, de onde se contempla um panorama de rara beleza, com o mar a emoldurar os nossos horizontes. Lê-se no livro "Figueira da Foz - Rotas do C...

MAIS UMA VEZ NA FIGUEIRA DA FOZ

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De novo na Figueira da Foz com a minha Lita, para cumprirmos a missão de avós. Com prazer, diga-se de passagem. Com infantário encerrado para férias e descanso do pessoal, é preciso ficar com o Dinis, não como guardas, mas como avós e, ainda, como educadores atentos e disponíveis para o ajudar a crescer, tanto física como mental e espiritualmente, indicando-lhe caminhos assentes em valores que fazem parte da nossa matriz. O ar que por aqui se respira é muito semelhante ao da nossa Gafanha da Nazaré, com mar à vista, vento quanto baste para nos lembrar por vezes as habituais nortadas dos nossos lados, mas também com a luminosidade que nos torna mais alegres. Reli agora algumas passagens do livro "As Praias de Portugal" de Ramalho Ortigão, recentemente reeditado e com data da primeira edição de 1876, debruçando-me sobre o que diz respeito à Figueira, e cujo retrato feito pelo escritor é bem diferente do que hoje podemos constatar, como é natural. Diz Ramalho que ...

VIAGEM À TAILÂNDIA: O NORTE DA TRIBOS EXÓTICAS

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CRÓNICA DE VIAGEM DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA Dia 9 de agosto, sábado Partimos, de manhã, em direção ao norte da Tailândia conhecido pelas tribos exóticas que vivem nas montanhas com visita à aldeia das tribo Yao e Akha. O WaYao, ou Yao, é um dos principais grupos étnicos e linguísticos com base no extremo sul do lago Malawi, que desempenhou um papel importante na história da África Oriental durante os anos de 1800. Os Yaos são predominantemente um grupo de povos muçulmanos de cerca de 2 milhões espalhados por três países, Malawi, Moçambique e Tanzânia e são um dos grupos mais pobres do mundo. O povo Yao tem uma forte identidade cultural, que transcende as fronteiras nacionais.

JOANA SOEIRO NA ALTA-RODA DO BASQUETEBOL

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É preciso acreditar inteiramente  nos nossos próprios sonhos Não é todos os dias que nos chega a notícia de uma atleta da nossa terra que salta para a alta-roda do desporto, precisamente nos EUA. Pois foi isso o que aconteceu, há umas semanas, quando nos alertaram para o facto de uma jovem gafanhoa, Joana Soeiro, ter ingressado numa universidade americana para estudar gestão e jogar basquetebol, nos campeonatos universitários. Na entrevista que nos concedeu, para além de se mostrar realista quanto ao futuro, a nossa conterrânea sublinhou, com sentido de oportunidade, que «Sonhar todos sonham, fazer acontecer é mesmo só para quem acredita inteiramente nos seus próprios sonhos». Daqui lhe enviamos os nossos votos dos melhores êxitos pessoais, académicos e desportivos. Entrevista conduzida, via e-mail, por Fernando Martins. Como surgiu em ti o gosto pelo desporto, em especial pelo basquetebol? Comecei a gostar do basquetebol porque o meu irmão se inscreveu para j...