27 de novembro de 1974
segunda-feira, 27 de novembro de 2023
Arcadas das festas
As festas típicas do nosso país remontam a um passado distante. O religioso e o profano parece que se davam bem. Havia missas, sermões e procissões e depois não faltavam os foguetes, as músicas de banda, o folclore, os bolos e os namoricos, rua a baixo, rua acima, sempre sob a proteção das arcadas, como estas que hoje encontrei numa caixa. Boa semana para todos.
domingo, 26 de novembro de 2023
Santa Joana e a sua época

Nota. A foto diz respeito à 3.ª Edição; A ilustração é de Jeremias Bandarra.
Gafanha da Nazaré - Eletricidade em 1938
Igreja Matriz - Luz elétrica
em 1 de novembro de 1939
em 1 de novembro de 1939

A geração a que pertenço nasceu à luz do candeeiro a petróleo e a vida era regulada pela luz do sol, em harmonia com um ditado popular que, dizendo respeito às galinhas, também se aplicava às pessoas. Diz assim: “Sol posto, galinha ao poleiro”. A energia elétrica chegou à Gafanha da Nazaré em 1938. Antes, de Ílhavo, atravessou as Gafanhas para chegar à Costa Nova e Barra, mas acabou por chegar até nós graças aos protestos dos nossos antepassados.
Se os Serviços Municipalizados não podiam fornecer-nos a eletricidade, os gafanhões formaram uma Cooperativa Elétrica para resolverem o nosso problema. Foi a Cooperativa Elétrica da Gafanha da Nazaré. Entretanto, quero sublinhar que a nossa Igreja Matriz foi contemplada com a energia elétrica em 1 de novembro de 1939.
Se os Serviços Municipalizados não podiam fornecer-nos a eletricidade, os gafanhões formaram uma Cooperativa Elétrica para resolverem o nosso problema. Foi a Cooperativa Elétrica da Gafanha da Nazaré. Entretanto, quero sublinhar que a nossa Igreja Matriz foi contemplada com a energia elétrica em 1 de novembro de 1939.
sábado, 25 de novembro de 2023
CURIOSIDADE- Rio Vouga divinizado

Embora o rio da foto não seja o Vouga, a pedra que se vê na foto da Revista História do JN, mês de outubro, que assino, mostra um pequeno altar romano, descoberto há um bom par de anos durante a demolição de uma casa no concelho de Armamar, confirma que o rio Vouga foi divinizado na altura pelos romanos. Aliás, os romanos divinizavam tudo o que na natureza considerassem importante, tal como o Vouga. Na pedra lê-se: VACO/AVITA/VOTO”, o que significa que uma senhora, chamada Avita, mandou esculpir este altar em cumprimento de uma promessa (voto) feita à divindade Vaco (rio Vouga).
FOTO da Revista HISTÓRIA DO JN
GOOGLE - A melhor foto de outubro
Os críticos do Google classificaram esta minha foto como a melhor de outubro. Eles é que sabem! E eu não contesto. Trata-se de um registo feito no Castelo de Montemor-o-Velho, há anos.
Laudate Deum. A crise climática
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Com data de 4 de Outubro, o dia da festa de São Francisco de Assis, e 8 anos depois da publicação da encíclica Laudato Sí, Francisco publicou a Exortação Apostólica Laudate Deum, com a intenção de partilhar com todas as pessoas de boa vontade a sua "profunda preocupação pelo cuidado da nossa casa comum", porque, "com o passar do tempo, dá-se conta de que não estamos a reagir de modo satisfatório, pois este mundo que nos acolhe está-se esboroando e talvez aproximando de um ponto de ruptura. Independentemente desta possibilidade, não há dúvida de que o impacto da alteração climática prejudicará cada vez mais a vida de muitas pessoas e famílias. Sentiremos os seus efeitos em termos de saúde, emprego, acesso aos recursos, habitação, migrações forçadas e noutros âmbitos."
Entre a primeira afirmação do texto: "Louvai a Deus (Laudate Deum) por todas as suas criaturas" e a última: "Laudate Deum é o título desta carta, porque um ser humano que pretenda tomar o lugar de Deus torna-se o pior inimigo para si mesmo, Francisco desenvolve o seu grito profético em cinco pontos: 1. a crise climática global; 2. o crescente paradigma tecnocrático; 3. a fragilidade da política internacional; 4. as conferências sobre o clima e o que se espera da COP28, no Dubai; 5. as motivações espirituais: um "antropocentrismo situado".
DIA CHEIO - 85 ANOS DE VIDA
Hoje, 24 de novembro de 2023, completei 85 anos de vida. Foi um dia tranquilo, mas cheio, com mensagens, telefonemas e visitas de familiares. Nas Redes Sociais, foram imensos os contactos, tornando-se muito difícil reagir a todos.
Realmente, desde que me libertei de alguns compromissos sociais ou equiparados, voltei-me mais para os meus Blogues, Facebook e leituras, pois o não fazer nada é a pior opção dos homens e mulheres do nosso tempo. O cérebro seca mais depressa e rapidamente se cai num poço sem fundo.
Gostei, portanto, de sentir que, realmente, tenho muitos amigos. Começaram de madrugada e continuam a dar sinais da sua franca amizade. Sinto-me muito feliz
A família é, contudo, o meu maior conforto. Mas no próximo domingo haverá, se Deus quiser, um almoço, onde não faltarão palavras e gestos generosos de amor e o bolo das nossas tradições..
Um fraterno abraço para todos.
Fernando Martins
quinta-feira, 23 de novembro de 2023
APA vai requalificar zona do Forte da Barra
A muito badalada requalificação da área envolvente do Forte da Barra vai finalmente avançar, anunciou a Administração do Porto de Aveiro (APA). O concurso público para a elaboração do projeto vai abranger a zona do edificado que vai ser reconvertido para fins hoteleiros no âmbito da concessão já assinada.
A APA pretende com este projeto, que tem sido preparado nos últimos anos, executar um arranjo urbanístico da zona envolvente ao velho forte, assim como intervir no edificado de que é proprietária, nomeadamente na antiga sede da Junta Autónoma da Barra e da Ria de Aveiro (JARBA), usada como ‘arrumos’ e espaço de arquivo, e nos armazéns (oficina).
Após os trabalhos de restauro, os imóveis deverão ficar dotados de espaços adequados a novas funcionalidades, como auditório e núcleo museológico.
O Forte da Barra foi a primeira fortificação portuguesa a ser concessionada ao abrigo do programa Revive para fins turísticos. Recorde-se que o secular edifício foi também cadeia e depois acolheu uma pequena torre de sinalização de apoio à navegação marítima, ainda existente.
terça-feira, 21 de novembro de 2023
Dia Mundial do Pobre
Crónica de João Barbosa
no Diário de Aveiro
no Diário de Aveiro
Não sendo para celebrar, deve ser mesmo para nos alertar, para ser uma espécie de marco. E para olhar em volta. Para refletir o nosso mundo, com vias a alguma mudança. É que, se olharmos para os pobres, melhor, se os «encontrarmos» verdadeiramente, poderemos contribuir para acabar com tantas ansiedades e medos inconsistentes, fortalecendo aquilo que verdadeiramente importa na vida e que ninguém nos pode roubar o amor verdadeiro e genuíno. Na realidade, os pobres, antes de serem objeto da nossa esmola são seres humanos, que nos ajudam a libertar das armadilhas da inquietação e da superficialidade.
Reconheço que temos a sorte de conviver e de poder escutar, muitas vezes e ao vivo, uma das vozes mais assertivas, no nosso mundo — o Papa Francisco.
Conhecedor da nossa fragilidade humana, mas também da nossa força e criatividade, ele pede-nos: «Nunca afastes de algum pobre o teu olhar.»
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