domingo, 13 de novembro de 2022

Dia Mundial dos Pobres

Papa recorda «grito dos mais fracos», 
denunciando «crueldade» da III Guerra Mundial
 
Francisco fala das consequências da fome e da violência que atingem milhões de pessoas. "Também hoje os pobres são as vítimas mais penalizadas de qualquer crise. Mas, se o nosso coração estiver blindado e indiferente, não conse-guiremos ouvir o seu débil grito de dor, chorar com eles e por eles, ver quanta solidão e angústia se escondem mesmo nos cantos esquecidos das nossas cidades.” Depois dos alertas do Papa Francisco e de instituições mais atentas ao sofrimento humano, quem pode ficar indiferente? Uma pergunta que tem de nos fazer pensar e agir.

sábado, 12 de novembro de 2022

Pela perseverança, alcançareis a vida plena

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXXIII do Tempo Comum

Jesus e os discípulos estão nas imediações do templo de Jerusalém, termo da sua caminhada missionária iniciada na Galileia. Conversa sobre a majestade, a beleza e a consistência do que vêem. Estão maravilhados e confiantes. Contemplam a afluência de pessoas devotas que vão lançar as suas ofertas nas caixas do tesouro. Sentem um orgulho compreensível pela história e funcionalidade do centro de peregrinação “nacional”, aonde todos acorrem. Jesus, bom observador e insigne pedagogo, aproveita este cenário para fazer um dos seus ensinamentos mais expressivos sobre o valor do tempo presente, numa perspectiva do futuro definitivo, sobre a atitude fundamental a cultivar na esperança activa e perseverante, sobre os comportamentos corajosos, alicerçados, não na fragilidade humana, mas na convicção consistente de que o Espírito de Jesus estará presente e actuante.

Dia lindo


 Dizem as tradições, que guardo da minha meninice, que não há sábado sem sol, domingo sem missa e segunda feira sem preguiça. As duas primeiras afirmações estão garantidas e a terceira nunca sabemos. Hoje, com sol a brilhar, saí até ao quintal para espairecer e não faltou uma foto com o verde a garantir a esperança que cultivamos. Bom fim-de-semana.

Adriano Moreira: "o eixo da roda"

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Estava no comboio e foi uma jornalista que me deu a notícia. Apesar de esperada, a morte de Adriano Moreira foi um choque para mim. É sempre um choque a morte de um amigo: ah!, aquele nunca mais para sempre neste mundo!...
Éramos amigos, e tive com ele conversas e debates inesquecíveis, sempre iluminantes para mim. Até lhe devo um prefácio poderoso a um dos meus livros, Corpo e Transcendência, no qual apela, se a Humanidade hoje com excesso de poder quiser sobreviver, para a urgência do diálogo entre a cultura tecnocientífica e as Humanidades: "os temas da subjectividade, da solidão, do desespero, do nada, da ambiguidade, já não são problemas de um ou de cada homem, são problemas do género humano estarrecido com o poder que alcançou, só ultrapassado pela ignorância." Neste contexto, apresentava a imagem da roda -- "Os valores são o eixo da roda. A roda anda, passa por mudanças, e o eixo acompanha a roda, mas não anda" --, acrescentando: "Incluamos, cimeiros, os valores da relação com a transcendência."

sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Dia de São Martinho sem castanhas...

 
Embora não ande com disposição para festas, não quero deixar de evocar o São Martinho de Tours, que foi monge e é santo venerado pela Igreja Católica. Viveu entre 316 e 397 e diz a história que ficou famoso por ter partilhado a capa que o agasalhava do frio com um mendigo. E acrescenta a tradição que, de repente, o frio desapareceu.
Então — continua a história — ficou registado que neste dia teríamos sempre o Verão de São Martinho, em jeito de homenagem a quem olhou com amor para um pobre. Enquanto estou a escrever esta nota está por aqui uma temperatura amena, mas nem por isso podemos ignorar que há muita gente a passar frio e fome, numa época em que tanto se esbanja.
Não comemos as castanhas assadas da tradição regadas com jeropiga, por lamentável esquecimento. E como já é tarde, prometo que amanhã serei o primeiro a reclamar as castanhas assadas. A jeropiga foi comprada ontem.

“Memórias da Arte Xávega” de António Leitão Marques

MMI - Inauguração da exposição - Sexta, 18, 17 horas 
 
 

Exposição fotográfica que remonta às memórias da Arte Xávega na praia da Vagueira, nos anos 90. Da autoria do médico António Leitão Marques, os retratos acompanham algumas jornadas de trabalho e mostram com se pratica esta arte atualmente em declínio e transmitem-nos e, à luz dos dias de hoje, as mudanças que a mesma foi sofrendo.

Fonte: CMI

A mediocridade cresce como a erva daninha

Recordo hoje D. António Marcelino 
pela frontalidade com que falava e escrevia

INCÓMODO DOS MEDÍOCRES

«Quando Churchill, ainda jovem, fez a sua primeira intervenção política na Câmara dos Comuns, no fim perguntou a um velho amigo de seu pai, também ele homem da política e que o tinha ouvido, o que pensava desta sua intervenção. E ele respondeu: “Mal, meu rapaz, muito mal. Devias aparecer mais tímido, nervoso, a gaguejar um pouco e meio atrapalhado… Porque foste brilhante, arranjaste, no mínimo, trinta inimigos: os medíocres, os oportunistas, os ambiciosos… Porque só pensam em si mesmos, em defender o seu lugar e em conquistar posições de relevo, sentem-se incomodados com quem tem talento e pode passar-lhes à frente. Eles vão fazer tudo para te derrubar…”
O episódio repete-se todos os dias, na política e fora dela, porque a mediocridade cresce como a erva daninha. Quem tem valor não aguenta e procura outros ares. Fora, há sempre lugar e acolhimento para os que valem. As cliques políticas, e não só elas, viciaram o ambiente, disseminaram a mediocridade e mostram que o vilão é sempre perigoso, quando tem na mão a vara do poder. De qualquer poder.
Para a máquina andar tem de se limpar toda a ferrugem que a entorpece. Haja quem tenha coragem e seja capaz, com êxito, desta difícil operação.»

In Correio do Vouga

Notas: 
1. D. António Marcelino faleceu na tarde do dia 9 de Outubro de 2013;
2. Texto publicado no meu blogue.

quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Porto de Aveiro na Rota dos Contentores


No dia 4 de novembro, o Porto de Aveiro recebeu a primeira escala de um serviço regular de contentores que assegura a linha Iberia North Europe Express (INEX) da Ellerman City Liners. Com periodicidade quinzenal, este novo serviço de porta-contentores escala o porto espanhol de Cádiz, os portos portugueses de Setúbal e de Aveiro, os portos ingleses de Teesport e Tilbury e o porto holandês de Roterdão. O navio “Kristin Schepers”, que escalou o porto aveirense, é operado e agenciado pela PTM Ibérica e tem capacidade para cerca de 600 contentores.

Fonte: Correio do Vouga

quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Quem precisa de luzes de Natal?


“Quem precisa de luzes de Natal nas ruas
quando temos de poupar energia para termos escolas abertas?"

Título de um artigo publicado hoje no PÚBLICO

O homem corrupto é um indivíduo fraco

"O homem corrupto é um indivíduo fraco 
que perdeu as qualidades do homem equilibrado e justo"

Textos judaicos

In Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Gafanha da Encarnação faz anos hoje

Um pouco de história 

Estufa - Um símbolo da Gafanha da Encarnação

Como é sobejamente conhecido, da comunidade humana saiu a comunidade religiosa, com anseios, normais, de independência, em relação à freguesia e paróquia a que estava ligada, S. Salvador de Ílhavo. Daí nasceu o movimento que levou à constituição da freguesia, criada por Decreto n.º12612, publicado no DG n.º 250, 1.ª série, de 8 de novembro de 1926, em resposta «à representação de vários cidadãos eleitores do mesmo lugar, pela qual se verifica tal urgência».
O Decreto, assinado em 1 de novembro daquele ano pelo Presidente da República, António Óscar de Fragoso Carmona, e demais autoridades governamentais, esclarece que na nova freguesia está «integrado o lugar da Costa Nova do Prado».
No dia 28 de novembro de 1926 tomou posse a Comissão Administrativa da Junta de Freguesia, presidida por Manuel da Silva Cardoso, tendo estado em exercício até 7 de dezembro de 1928. Nesta data foi substituído o presidente por João Ferreira Félix.
Em 15 de agosto de 1930 tomou posse a primeira Junta de Freguesia, que ficou assim constituída: João Ferreira Félix (Presidente), José Nunes Ribau (Secretário) e João Maria Ribau (Tesoureiro). No mandato desta junta, foi construído o cemitério, cuja bênção aconteceu em 24 de junho de 1932.

Fernando Martins

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