O nosso Farol da Barra de Aveiro fotografado em dia de um passeio pela laguna em lancha segura. Refiro segura porque, como não sei nadar, nunca arriscaria a vida entrando num barco que, à vista, me não oferecesse garantias de segurança. E confesso que gostei. Quem está em terra não faz ideia da sensação de ver as povoações a partir do meio da laguna.
sexta-feira, 19 de agosto de 2022
Dia Mundial da Fotografia - Avô Facica
Celebra-se hoje, 19 de Agosto, o Dia Mundial da Fotografia, data em que se evoca a invenção do daguerreótipo, um processo fotográfico criado por Louis Daguerre em 1837. Posteriormente, em janeiro de 1839, a Academia Francesa de Ciências anunciou a invenção do daguerreótipo e a 19 de Agosto do mesmo ano o governo francês considerou a invenção de Daguerre como um presente “grátis para o mundo”.
Graças a esta invenção, passámos a ver o mundo com outros olhos e eternizamos no tempo as maravilhas que nos cercam e que podemos contemplar em qualquer momento. Hoje, por exemplo, evoco, com que saudade!, o meu avô Manuel José Francisco [Facica] da Rocha, falecido em 1950.
Depois, os artistas, aqueles que veem para além do normal, brindam-nos com momentos deliciosos de contemplação.
Tempo de Férias — Figueira da Foz: Abadias
A beleza da vida está em sabermos fazer pontes. Grandes ou pequenas, são fundamentais nas nossas relações pessoais.
Nota: Figueira da Foz - Abadias, há anos.
Cuidado convosco. É estreita e baixa a porta de entrada
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XXI do Tempo Comum
para o Domingo XXI do Tempo Comum
“Serão muitos os que se salvam?” A resposta é nossa. A decisão depende de cada um. A urgência aperta. A coerência serve de critério aferidor. A prática da justiça constitui, segundo Jesus, a porta estreita de “entrada na casa” da salvação.
A vida humana tem futuro? O que fazemos agora esgota-se no momento em que acontece ou prolonga-se para além do tempo? O que sobrevive de mim, após a morte, tem algo a ver comigo que procuro realizar-me em cada momento? O que me aguarda definitivamente tem algo a ver com as opções que faço, em cada dia, e a vida que levo?
Estas e outras preocupações – talvez não tão elaboradas – atormentam os acompanhantes de Jesus, no seu “percurso” para Jerusalém. Um anónimo ergue a voz, no meio da multidão, e condensa-a na pergunta: “Senhor, são poucos os que se salvam?” - pergunta que fica sem resposta directa. Lc 13, 22-30.
Jesus lança mão da metáfora da porta estreita e exorta a que nos esforcemos para entramos por ela na sala da felicidade. Metáfora que nos reporta à Igreja da Natividade, em Belém da Palestina.
Vila Nova de Gaia vista do Porto
Férias com olhos de ver
A pressa das viagens, em jeito de quem está a participar numa prova de velocidades, está muito na moda. E a pressa de chegar ao destino de férias também nos leva a ignorar povoações talvez com passado histórico. E delas ficamos sem nada saber.
Gaia não prescindiu, tanto quanto sei, do seu nome original [Vila Nova de Gaia], nome de batismo. Nem todas as povoações procedem assim.
Como concelho, tem mais habitantes do que a chamada "capital do Norte" que é o Porto. Em comum, têm o Rio Douro e o célebre Vinho do Porto. Em Gaia ficam os armazéns de firmas que o vendem para todo o mundo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2022
O calão no linguajar dos ilhos
Um livro para as férias
Quem conhece a sua obra, extensa e multifacetada, em prol da cultura dos ilhos, sabe que Senos da Fonseca salta, num ápice, das ideias para o trabalho, brindando-nos com publicações que ocupam lugares especiais nas prateleiras dos apaixonados pela leitura de obras que não cansam.
O calão faz parte das estórias, em itálico, e no final do livro, no Glossário, o leitor encontra, por ordem alfabética, o significado de cada ilhavismo.
Os meus parabéns ao Senos da Fonseca por mais um livro de grande valia, na minha ótica. E aos que gostam de ler, aqui fica a minha proposta: Leiam porque vale a pena.
F. M.
Hora mágica
Para começar o dia, que vai ser quentinho, como eu gosto, nada melhor do que esperar pela hora mágica de o sol se afogar no mar.
quarta-feira, 17 de agosto de 2022
Tempo de Férias - Passagem por Vieira de Leiria
Agosto, o mês de férias por excelência, já passou para a segunda quinzena. Como o tempo passa tão a correr! Esperado por mim com ansiedade, o melhor mês do ano, com tempo quente e sem responsabilidades de maior, permite-me recordar férias de outras épocas, com os filhos à nossa volta e longe dos hábitos do dia a dia e de tarefas profissionais. Fico, frequentemente, quietinho a lembrar terras por onde passámos e amigos que ficaram para a vida. É certo que muitos já não estão entre nós, mas de quando em vez lá nos cruzamos nas redes sociais com companheiros de horas de lazer e de vivências em comum. E quando me cruzo com alguns, ao fixá-los, faço as contas aos anos que já passaram. E são tantos, já!
E enquanto olhava à volta, dei comigo a pensar, nem sei por que carga d’ água, que era nesta praia, mais metro menos metro, que as personagens principais do célebre romance de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro – veraneavam, carregando para aqui, desde Leiria, o essencial de que precisavam, para umas boas férias, de banhos de mar e de sol.
F. M.
Erro meu ou do sistema?
A nível de informática sou pouco mais que analfabeto. Autodidata, iniciei-me por instinto, com um ou outro conselho de amigos. Depois, quando há mudanças, surgem problemas que me dão cabo da cabeça. Tento descobrir as causas e só arranjo sarilhos. Recorro a amigos e por uns tempos tudo fica bem. Hoje foi um dia desses, mas tudo se recompôs, inesperadamente. Seria erro meu ou do sistema? Será melhor atribuir a culpa ao sistema. Até ver.
Não tenho sofrido muito com os confinamentos e máscaras, talvez por estar ocupado com as questões acima referidas. Realmente, se fosse uma pessoa limitada às paredes da casa e à televisão, daria em maluco, porque nem só de leitura e de uma ou outra tarefa caseira pode viver um homem de idade avançada. Graças a Deus, vamos tendo computadores e Internet para nos informar, ensinar e ocupar, embora por vezes me deixem fora dos esquemas normais. Hoje foi um dia desses.
F. M.
terça-feira, 16 de agosto de 2022
SABER APRENDER – A ler diariamente
Uma excelente reflexão
de Miguel Oliveira Panão
1. O nosso cérebro não está preparado para ler, por isso, quando lês, estimulas o cérebro e começas a pensar melhor, diminuindo o risco de contrair doenças como a demência e o Alzheimer.
2. Quando lês, a mente entra gradualmente num período de relaxamento, desviando a nossa atenção das coisas que nos preocupam. E como a mente pode facilmente começar a vaguear enquanto lê, muitas vezes, surgem-nos, de repente, a solução para o problema que nos atormentava.
3. A mente aguçada pela leitura começa a perceber melhor a realidade, em vez da fantasia que nos oferecem através do entretenimento. Nem é tanto pelo conhecimento adquirido enquanto lemos porque o mais normal é esquecermo-nos as coisas que lemos. E sim mais a percepção que nos leva a pensar que nem tudo o que nos querem vender tem lógica e os nossos olhos começam a ver para além das palavras ou imagens bonitas. Melhoramos a capacidade de analisar o que se passa à nossa volta e sentimos que a capacidade de concentração cresce.
Ler mais aqui
Nota: Foto da rede global
A laguna vista da janela
Quando menos se espera, é de uma janela que a laguna exibe todo o seu encanto. Mas também me leva a acreditar que urge divulgá-la para que outros sintam o que eu sinto. Boas férias à volta da nossa laguna.
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