sexta-feira, 17 de julho de 2020

O mundo que temos


Temos andado por aqui (e por todo o mundo) incomodados com a pandemia, que mata, mete medo, leva à falência inúmeras empresas, gera desemprego, alimenta a lista dos que passam fome, deixa vazios os cofres do Estado que pode cair na bancarrota, não se cansando os órgãos da comunicação social de darem conta detalhada das dificuldades que teremos de enfrentar. De repente, tudo se volta para um treinador, Jorge de Jesus, que vem ganhar por ano uns quatro milhões de euros... num grande clube, o Benfica. O que referi antes passou  a segundo plano. O importante é a mais-valia do conhecido treinador. Dinheiro meu não será, mas permitam-me este desabafo.

Deixai-os crescer juntos até à ceifa

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVI 



Jesus insiste no recurso às parábolas para dar a conhecer a novidade do reino de Deus em relação às situações vividas pelos seus ouvintes e, por meio deles, às gerações de todos os tempos. Mateus – o evangelista narrador – agrupa em sete a série do início da missão e termina-a com uma pergunta aliciante aos discípulos: “Compreendestes tudo isto?” E como a resposta é afirmativa, acrescenta que quem se torna discípulo do Reino “é como um pai de família que tira do seu baú coisas novas e velhas”. Ou seja a novidade não anula os valores já contidos nas tradições judaicas/Lei e em outras culturas, mas dá-lhes pleno sentido, purificando-os de interpretações desviantes e elevando-os a sinais transparentes do projecto de salvação, de que o reino é configuração singular.
O Papa Francisco, no comentário deste domingo, afirma: “Entre as parábolas presentes no Evangelho de hoje, há uma bastante complexa, cuja explicação oferece aos discípulos: é a do trigo e do joio que enfrenta o problema do mal no mundo, pondo em evidência a paciência de Deus” … A paciência evangélica não é indiferença diante do mal; não se pode fazer confusão entre o bem e o mal”. 

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Gaivotas - Hora da sesta


No Canal de Mira, na margem direita, as gaivotas dormem a sesta ou descansam, enquanto imaginam a azáfama de mais umas pescarias... E como sabem elas escolher um recanto tranquilo! Uma sobrevoa as companheiras para avisar se houver perigo. 

Silêncio em férias

Andre Fatras/Sygma/Corbis

Quando olho à volta, em tempo de férias, vejo, sinto e imagino, normalmente, agitação, correrias, buscas apressadas e desalinhadas, tudo numa frenética ânsia de diversão, como se o mundo fosse acabar amanhã. Viagens tão cheias de tempo para nada. E de volta, o balanço, a nível cultural e espiritual, é uma cabeça cheia de nada. 
Durante uns dias e sempre que puder, vou programar o silêncio, vou entrar no meu íntimo, fechando as portas ao barulho ensurdecedor do mundo. 
Boas Férias.

Fernando Martins

NOTA: Ilustração da rede global

Água dos nossos rios sedutores

Vouga em Santiago - Sever do Vouga

Douro sereno 

Mondego  visto em Penacova
Quem há por aí que não goste dos rios, serenos, uns, e mais agitados, outros, mas sempre com paisagens de encantar à ilharga? E quem não aprecie as suas águas transparentes e frescas que dão vida a tantas povoações? Pois, neste Verão, se puder, deixe por uns dias as agitações marítimas e procure a tranquilidade refrescante dos nosso rios e ribeiros.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Vagueira e Costa Nova de passagem

A ria é sempre um desafio







Hoje saí de casa porque tinha de ser. O confinamento dá cabo de nós, por muito que gostemos de estar em casa a saborear silêncios e a alimentar o espírito com leituras e conversas despretensiosas, daquelas até de animar quem está na mesma situação, especialmente os da minha geração, mas não só. 
Quase não me aguentava em pé, com a cabeça desequilibrada e as pernas trôpegas. Não caí, mas pouco faltou e o cansaço não deu tréguas à minha vontade de respirar o ar da maresia, debaixo de um sol escaldante. Cheguei à conclusão de que tenho (teremos) mesmo de arriscar, desafiando o receio da pandemia que teima em avassalar a nossa liberdade de andar, de olhar e de conviver à distância de uns dois metros com máscaras a despersonalizar-nos. 
Passei por uns amigos que me saudaram... mas até parece que nem nos conhecíamos. E não conhecemos mesmo durante uns breves segundos. De máscaras, todos os gatos são pardos. Os amigos nem se identificam à primeira. Falta de treino de quem está confinado, como eu, pelas paredes da minha casa e pelos muros do meu quintal. Vou passar a sair com mais frequência, porque a vida tem de ser mesmo vivida, como sempre ouvi dizer. E é verdade.

Ofereço aos meus leitores,  com amizade, alguns registos do que vi à distância de um clique.

Fernando Martins

CÁRITAS - Heróis Doar




Água da fonte para refrescar

Luso

São Pedro do Sul

Besteiros

A água das fontes que encontramos pelos caminhos de férias são apetecidas e provadas se o calor apertar e o cansaço exigir. Eu não resisto, sobretudo se as autarquias garantirem a sua qualidade. Já encontrei fontes que exibem o aviso de que a água é imprópria para consumo. 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Assim nasceu uma língua

Um livro para férias



Para estas férias, proponho a leitura de um livro muito interessante e útil. Recomendo-o a toda a gente, sobretudo aos amantes da Língua Pátria e da História. “Assim nasceu uma língua”, de Fernando Venâncio, apresenta-se numa edição da GUERRA § PAZ e oferece aos leitores as origens do português. 
Na contracapa, em texto com o título QUE LIVRO EXALTANTE!, pode ler-se que “Fernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo”.
Além da riqueza histórica, do rigor necessário e sem mácula da escrita, mas a também dos exemplos paralelos com outras língua, o autor brinda-nos com curiosidades sobre a origens das palavras que foram entrando no português que usamos no quotidiano. Por exemplo, o meu leitor saberá que Obrigado, a fórmula de agradecimento que hoje todos usamos, nasceu em 6 de Agosto de 1822?  
O autor não segue o Acordo Ortográfico que tanta gente contesta.

F. M.

Água do mar para refrescar




Em dias de calor abrasador, há tanto tempo esperados, a água é naturalmente reconfortante, mergulhando ou recebendo apenas a sua frescura. É preciso aproveitar a oportunidade. 

Fotos dos meus arquivos, de cima para baixo: Mar em Mira; Molhe sul na Barra; Algarve - Albufeira 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Vai ficar tudo bem!


«Vivemos tempos de incerteza e muita ansiedade mas não desanime, acreditamos que vai ficar tudo bem e o que lhe pedimos é que acredite connosco. Agradecer e cultivar energias positivas é muito do que podemos fazer neste momento, e é isso que lhe pedimos! Junte-se a nós nesta corrente positiva. Em breve, estaremos prontos para a receber com um abraço.

Até lá, partilhamos consigo 8 dicas para relaxar (em casa) e diminuir o stress:»

Nota: Subscrevo as dicas propostas 

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