É com muito gosto que divulgo o convite que me foi endereçado para marcar presença nas comemorações do 19.º aniversário da chegada do navio Gil Eanes a Viana do Castelo, no dia 31 de janeiro. Na impossibilidade de me deslocar a Viana do Castelo, de certo modo uma obrigação que é devida ao navio-hospital que prestou apoio notório aos nossos homens do mar da frota bacalhoeira, em especial, presto daqui, desta terra que tanto lhe deve, a minha sincera homenagem de gratidão. Porém, outro motivo justificaria a minha viagem a Viana do Castelo, motivo esse que se prende com a palestra que o meu amigo Senos da Fonseca proferirá nesse dia sobre João Álvares Fagundes. Uma coisa é certa, o livro que Senos da Fonseca escreveu — "João Álvares Fagundes - Um Homem dos Descobrimentos" — já está na minha agenda.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Museu Marítimo de Ílhavo celebra o seu 80.º aniversário
Fernando Caçoilo, presidente da CMI |
Álvaro Garrido exibe quadro oferecido pelos Amigos do Museu |
80 Anos a Navegar. Todos ao Leme!
“80 Anos a Navegar. Todos ao Leme!” é o mote para as celebrações comemorativas do 80.º aniversário do Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), que no passado 14 de janeiro, sábado, foi apresentado como rumo a seguir até ao Dia Nacional do Mar, 18 de novembro de 2017. No sábado, comemorou-se também o 4.º aniversário do Aquário dos Bacalhau, uma das grandes atrações do museu ilhavense.
«Temos rumo traçado. Queremos fortalecer o projeto sociocultural e introduzir novas medidas de gestão. Sabemos o que queremos. Entendemos o Museu como uma vaidade, se me permitem usar esta expressão. É orgulho. Ficamos orgulhosos por aquilo que o Museu representa em qualquer canto do país», afirmou Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo (CMI). E acrescentou que 2016 foi o ano em que se bateram todos os recordes de entradas no nosso museu, com 81 010 visitantes, e de receitas próprias.
O autarca evocou a gente ousada que há 80 anos iniciou este processo e afirmou que o MMI «muito deve aos Amigos do Museu», garantindo «que todos os ilhavenses se orgulham deste espaço». Frisou, entre outras informações e projetos, uma excelente notícia que marca o início de um ano de festejos e que se traduz na «transferência do arquivo dos organismos públicos das pescas para o MMI, por iniciativa da Direção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos».
Aníbal Paião, presidente da Associação dos Amigos do Museu, sublinha que o desafio é continuar a inovar e a investir para dar atratividade ao Museu. «Esta magnífica arquitetura é muito importante, mas, apesar desta beleza, tem que existir a sensação de trabalho inacabado para que o Museu continue vivo e vibrante. É necessário o contínuo enriquecimento nas relações e que a investigação aprofunde o seu valor e traga novas temáticas. Quando acabar essa sensação e o Museu se tornar estático será um belo edifício mas sem vida».
Entre os gentios, Jesus inicia a sua missão
Reflexão de Georgino Rocha
Não basta que a luz brilhe.
É preciso abrir os olhos
e remover os obstáculos
A opção de Jesus por fazer de Cafarnaúm local de residência e centro de irradiação missionária na Galileia parece estranha e indicia a novidade que vem anunciar: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino de Deus”. Pressionado pela urgência interior de ir ao encontro das pessoas e partilhar a grande notícia “Deus vem e já está connosco”, desloca-se para a terra dos gentios, junto ao lago de Tiberíades, tomando como indicador claro de ter chegado a hora para a sua decisão a prisão de João Baptista. Estranha opção para quem faz uma leitura superficial dos factos e não tem em conta o seu contexto histórico e cultural. Estranha opção para quem esquece a dimensão simbólica que frequentemente os acompanha e abre a um nova dimensão.
Mateus, o narrador evangelista, recorre ao profeta Isaías para apresentar alguns traços de Cafarnaúm e destacar que a nova situação de Jesus corresponde ao que estava anunciado. Traços centrados no povo que vivia nas trevas e viu uma grande luz, que jazia na região sombria da desesperança e levanta o ânimo, voltando a esperar. “A verdadeira realidade de Cafarnaúm - afirma Florentino Hernandez, autor do «Guia de Terra Santa: História-Arqueologia-Bíblia» é a de ter sido escolhida por Jesus de Nazaré como sua segunda pátria e de haver sido o centro do seu ministério apostólico na Galileia”. Gente pobre, não miserável, vivia do campo que cultivava entre pedras e na zona marítima, da pesca e do comércio de alguns produtos. Terra onde se cruzavam rotas de negociantes e peregrinos.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
Unidade no certo, liberdade no duvidoso e caridade em tudo
Semana de oração pela unidade dos cristãos
— 18 a 25 de janeiro
«Reconciliação» entre cristãos é esperança
para a Europa, proclama o Papa Francisco
«O Papa Francisco assinalou hoje no Vaticano o início da
semana de oração pela unidade dos cristãos, afirmando que este esforço
ecuménico é um sinal de “esperança” para a Europa.
“Na Europa, esta fé comum em Cristo é como um fio de
esperança: pertencemos uns aos outros. Comunhão, reconciliação e unidade são
possíveis”, disse, na audiência pública semanal que decorreu na sala Paulo VI.
Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, Francisco
sublinhou que estes dias de oração são um apelo à “comunhão de preces e de
esperanças
“O movimento ecuménico vai frutificando, com a graça de
Deus. Que o Pai do Céu continue a derramar as suas bênçãos sobre os passos de
todos os seus filhos. Irmãs e irmãos muito amados, servi a causa da unidade e
da paz”, concluiu.
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que no
hemisfério norte se celebra de 18 a 25 de janeiro, evoca em 2017 os 500 anos da
reforma protestante, iniciada por Martinho Lutero.»
Ler mais aqui
Nota: Texto e foto da Ecclesia
Mais duas palavras
Já lá vai o tempo em que se falava da unidade dos cristãos no sentido de as igrejas, não católicas, fecharem a sete chaves vivências de fé, durante séculos, para se acolherem na Igreja Católica, aceitando, obviamente, como pastor comum, o Papa. Penso que essa ideia já foi posta de parte, predominando, nos tempos de hoje, o respeito mútuo pela verdade essencial que é Jesus Cristo, Mestre e Salvador. E assim, seguindo cada Igreja o seu caminho, lado a lado, em pé de igualdade com a Igreja Católica, todas estarão a construir o Reino de Deus neste mundo. fundamental para brotar uma sociedade mais justa e fraterna.
Há muito que defendo o princípio de as Igrejas seguirem a máxima de grande alcance, atribuída a Santo Agostinho, que muito aprecio e que li, pela primeira vez, há décadas, na Catedral de São Paulo, da Igreja Católica Apostólica Evangélica Lusitana, em Lisboa: "Unidade no certo, liberdade no duvidoso e caridade em tudo"
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
Grupo Columbófilo da Gafanha tem nova sede
Um pombo da nossa terra
vai representar Portugal
na 35.ª Olimpíada Columbófila de Bruxelas
Presidente da Câmara e Presidente do GCG içam a bandeira |
Em momento de troca de impressões |
Um pombo-correio, Campeão Nacional, do sócio do Grupo Columbófilo da Gafanha (GCG), Sílvio Vilar, vai representar Portugal na 35.ª Olimpíada Columbófila, que decorre em Bruxelas, entre 27 e 29 de janeiro. Esta participação é motivo de orgulho para todos os columbófilos da Gafanha da Nazaré, salienta Adelino Pina, presidente da direção daquela associação.
Orgulho pela honra da participação de um pombo-correio numa competição daquele nível, mas também pela inauguração da nova sede, que teve lugar no domingo, 15 de janeiro, na Rua Roberto Ivens, n.º 1. A cerimónia foi precedida da bênção da sede, dirigentes e sócios, pelo pároco, Padre César Fernandes.
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, não esconde a sua satisfação pela nova sede do GCG, que é uma das mais antigas instituições da nossa terra, pois foi fundada em 8 de abril de 1953. «O GCG está de parabéns porque fica aqui com instalações muito dignas», concretizando-se deste modo um «anseio com muitos anos».
O autarca sublinha a forma cordial como tudo foi tratado entre a Câmara e o GCG, «conjugando diversos interesses». O grupo deixa o velho edifício da antiga Cooperativa Humanitária, que dá lugar à Casa da Música, e a autarquia «resolve o problema com a cedência destas instalações», que foram profundamente adaptadas, «tendo sido possível construir um pavilhão», necessário às atividades da prática columbófila.
Fernando Caçoilo faz questão de sublinhar que «não somos um município rico; por isso, temos de aproveitar aquilo que temos». E lembra que assim nasceu o projeto da Casa da Música, o Teatro da Vista Alegre, o Museu da Vista Alegre e o Mercado da Barra, entre outras obras.
Carlos Rocha, presidente da Junta de Freguesia, reconhece que não é um apaixonado pelos pombos-correios, mas adianta que no GCG «há qualquer coisa de extraordinário». «Esta instituição tem uma vida muito intensa». Diz ainda que, pelo que tem visto, «os desafios são constantes e a envolvência dos sócios é total». E acrescenta: «Só quando assumi a Junta é que percebi a riqueza que há na freguesia.»
Adelino Pina frisa que o GCG tem 50 sócios, havendo seis mil pombos recenseados. Refere que os bons columbófilos têm mesmo de viver esta atividade com paixão, já que é fundamental «selecionar, tratar e treinar os pombos-correios, numa perspetiva de criar um pedigree». Só assim, garante-nos Adelino Pina, «será possível conseguir campeões, capazes de bons resultados desportivos».
F.M.
A tradição continua: Cantar dos Reis de porta em porta
Até o meu neto Dinis teve o privilégio de ouvir os nossos cânticos |
Como recomenda a tradição, na passada sexta-feira, 13, recebemos o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré que veio cantar as Janeiras, entre nós designadas por Cantar dos Reis. De facto, os cânticos com que nos brindaram tinham a marca dos nossos ancestrais e a beleza das melodias natalícias. Não haverá gafanhão que as não tenha nos ouvidos, apesar de entoadas apenas nesta quadra. Melodias simples e belas, também por isso capazes de ficarem gravadas na memória de quem as ouve.
A visita do Cantar dos Reis é sempre um saudável encontro para rever amigos, depois os seus filhos e netos. E é curioso que, para nosso espanto, precisamos mesmo de ser elucidados. E diz a Lurditas, com oportunidade: — Olhe que esta, a do bombo, é a minha filha.
A conversa não podia durar muito. O tempo urgia e outras casas esperavam o grupo que anda neste mundo das tradições, há uns 30 anos, a Cantar os Reis, que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré faz questão de nos oferecer.
Muito obrigado pela visita. E para o ano, se Deus quiser, cá estaremos.
domingo, 15 de janeiro de 2017
Universalismo Cristão (II)
Crónica de Frei Bento Domingues
no Público
1.Têm razão os teólogos que se empenham em sublinhar que o cristianismo não é, fundamentalmente, uma religião do Livro, como dizem que são, por exemplo, o judaísmo e o islão. É, na sua essência, a graça do seguimento de Jesus Cristo como caminho, verdade e vida, fonte de sentido, de beleza e responsabilidade pelos mais abandonados. Para interpretar esse acontecimento profético, os cristãos recorreram, desde o princípio, à chamada “biblioteca do Antigo Testamento”. A partir dela, criaram outra que narra e interpreta a inesgotável beleza de Jesus Cristo. Chama-se o Novo Testamento, a grande escrita da inovação da vida.
O chamado “Novo Testamento”, com dois mil anos em cima, não estará também ele já muito velho e ultrapassado? Vamos por partes.
Por essa e outras razões, vou manter o título do texto do domingo passado — Domingo da Epifania, dos Reis Magos — clausura do ciclo litúrgico do Natal. O cristianismo é, de raiz, universal. Pode ser traído.
Seguindo um género literário identificável, S. Mateus construiu, com velhos materiais, a narrativa da viagem destas enigmáticas figuras, mostrando que já não era em Jerusalém que se podia encontrar a salvação. O Messias, sem poder, sem pompa e sem forças armadas, nasceu para todos, na periferia. Essa significação universal era dada ainda no espaço religioso judaico. Não referi o grande salto teológico de S. Paulo da Carta aos Efésios, recolhida na segunda leitura da mesma celebração universalista: “Os gentios recebem a mesma graça que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho.”
Não será essa uma questão já ultrapassada? Talvez sim e talvez não. Não passo adiante sem voltar mais atrás. As narrativas notáveis de S. Lucas, em dois volumes, de cristologia e eclesiologia, oferecem referências históricas e geográficas ao processo de universalização do cristianismo que importa destacar e talvez nos possam ajudar no presente.
S. Mateus partiu de Abraão para falar da origem de Jesus Cristo. S. Lucas, ao recuar a genealogia de Jesus até Adão, sublinhava que Ele assumiu o passado de toda a humanidade. Ampliou essa convicção nos Actos dos Apóstolos. Jesus, o judeu, não assumiu apenas o passado, mas também o presente e o futuro da humanização cósmica e divina da História. A coligação de Herodes e Pôncio Pilatos, com as nações gentias e os povos de Israel contra Jesus, não só não o derrotou, como até provocou uma ideia perigosa, que alguns julgam, erradamente, totalitária: “Não há outro nome dado aos seres humanos pelo qual possam ser salvos.” [i].
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Jesus e a revolução judeo-cristã
Crónica de Anselmo Borges
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Deus encarnou em Jesus Cristo |
1 As sabedorias filosóficas antigas, orientais e da Grécia, elaboraram "espiritualidades" em ordem a uma vida boa, sem passar nem por Deus nem pela fé. Foi frente a essas sabedorias que o cristianismo, a partir da sua herança judaica, ergueu uma orientação nova, religiosa, de salvação, enraizada na fé num Deus pessoal, transcendente e criador. Essa nova representação foi "tão atraente e prometedora" que triunfou durante séculos sobretudo na Europa. Esta é a tese desenvolvida pelo filósofo não crente Luc Ferry, antigo ministro da Educação em França. O que é facto é que, "entre o século V e o século XVII, o Ocidente foi essencialmente cristão, cultural e filosoficamente cristão, de tal modo que a filosofia moderna, a partir do século XVII, mesmo quando foi crítica em relação às religiões, até resolutamente ateia, não deixou de ser marcada de modo decisivo por esta herança religiosa". O fundo de cultura judeo-cristã é omnipresente e por isso "é indispensável" que mesmo os não crentes se interessem e captem os traços fundamentais dessa cultura, para "se compreenderem a si mesmos e compreenderem o mundo dentro do qual vivemos", escreve Luc Ferry. A pergunta é: "Que havia de tão profundo, de tão sedutor, atraente e fascinante na mensagem de Jesus (e concretamente no que se refere à morte que injecta sempre a angústia no coração dos homens), para ter-se arrogado com tanta força o monopólio da definição legítima da salvação e da vida boa, em detrimento das espiritualidades filosóficas que formavam o essencial das sabedorias antigas?"
Dar testemunho de Jesus, o Filho de Deus
Reflexão de Georgino Rocha
“A alegria do amor
que se vive nas famílias
é também o júbilo da Igreja”
Após o ciclo litúrgico e festivo do Natal, a Igreja entra no tempo comum e propõe que voltemos ao que foi celebrado e aprofundemos a sua relação com a nossa vida, o seu alcance para o cuidado da criação, o seu sentido para a história da humanidade. Isto é, que nos familiarizemos com Jesus Cristo e a sua mensagem.
João Baptista surge, hoje, a dar o seu primeiro testemunho a respeito de Jesus. Fá-lo, ao ver que Ele vem ao seu encontro e se aproxima. Recorre a metáforas bíblicas conhecidas pelos ouvintes: O cordeiro e a pomba. Ambas de grande simbolismo. O cordeiro pela mansidão, ternura, vulnerabilidade, relação com o rebanho e o pastor. A pomba pela inocência e pela paz, pelo amor puro e pela esperança anunciada.
O livro bíblico «Cantico dos Cânticos» desenha muito bem a riqueza das metáforas para expressar o amor humano, reflexo do amor divino: “Pomba minha… deixa-me ver a tua face, ouvir a tua voz, pois a tua face é tão formosa e tão doce a tua voz” (2, 14). “Abre, minha irmã, minha amada, pomba minha sem defeito” (5, 2). E o rosto do masculino e do feminino, em harmonia deslumbrante, faz surgir a beleza do amor fontal e da torrente criadora. Esta metáfora torna-se recorrente na revelação do amor de Deus por nós e alcança em Jesus e na sua relação com a Igreja a realização plena.
Por isso, o papa Francisco pode dizer: “A alegria do amor que se vive nas famílias é também o júbilo da Igreja”. (AL 1). E apresenta uma bela e exigente meditação sobre este amor quotidiano no capítulo quarto da sua exortação apostólica. Exigência impregnada de paciência e atenção ao outro, de abnegação e sacrifício.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Visita Pastoral ao Arciprestado de Ílhavo
Urge fazer a leitura permanente
dos sinais dos tempos
Como estava programado, o Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, iniciou a Visita Pastoral ao Arciprestado de Ílhavo, o que honra todos os diocesanos radicados nas cinco paróquias, nomeadamente, S. Salvador, Gafanha da Nazaré, Gafanha da Encarnação, Gafanha do Carmo, Costa Nova e Barra. Digo que é uma honra, porque o povo católico, e não só, terá várias oportunidades de ouvir e conversar com o prelado aveirense, que vem estimular a caminhada coletiva ou individual de cada um de nós, na linha da construção do Reino de Deus. Uma Visita Pastoral, no meu entendimento, traduz-se numa oportunidade de revitalização das pastorais diocesana e paroquiais, dirigidas aos crentes e, a partir deles, a toda a gente, numa perspetiva da fé dos batizados, assente em tarefas de evangelização e de catequese, que hão de projetar-se na vida de todos.
Para além dos diálogos que D. António Moiteiro alimentará com os responsáveis pelas estruturas paroquiais e com os paroquianos, em diversos momentos da visita, espera-se que daí saiam propostas de alterações e melhorias nos serviços, respondendo cabalmente aos desafios que os novos tempos impõem. Diocese e paróquias que não façam a leitura permanente dos sinais dos tempos correm o risco de se tornarem pesos mortos na sociedade em constante mutação.
Para além dos encontros e conversas, dos momentos de reflexão e das propostas de inovação, das passagens atentas pela estruturas sociais e pelas empresas que geram riqueza ou passam dificuldades, mas também das indispensáveis visitas a doentes e aos fragilizados pela doença ou idade, não hão de faltar celebrações litúrgicas que contribuam para a unidade dos crentes em torno da Boa Nova de Jesus Cristo, que veio propor, a todos os homens, a civilização do amor, que hoje, porventura mais do que nunca, necessita de pessoas e organizações com capacidade de liderança e de ação, responsáveis e estimulantes.
Calendário da Visita Pastoral
Costa Nova: 8 a 15 de janeiro
Barra: 14 a 22 de janeiro
Gafanha do Carmo: 22 a 29 de janeiro
Gafanha da Nazaré: 5 a 19 de fevereiro
Gafanha da Encarnação: 19 a 26 de fevereiro
S. Salvador: 12 a 26 de março
Encerramento: Ílhavo, 15 de março, dia do Corpo de Deus.
Jornada Diocesana da Infância Missionária
. GAFANHA DA ENCARNAÇÃO
. 21 de Janeiro, sábado
. Das 10 às 16 horas
No próximo dia 21 de janeiro, entre as 10 e as 16 horas, vai realizar-se, na Gafanha da Encarnação, a II edição da Jornada Diocesana da Infância Missionária, que tem por tema "Crianças evangelizam e ajudam crianças".
Neste dia haverá várias atividades para e com crianças e suas famílias, não só dos grupos de Infância Missionária que a Diocese já tem, mas também para todas as crianças das várias paróquias da Diocese que desejem participar.
É oportuno destacar do programa as tendas alusivas aos continentes, com atividades associadas à cor de cada continente e aos povos dessas regiões. Também estão agendadas pinturas faciais e modelagem de balões, tenda das mensagens e desenhos missionários, jogos tradicionais, comércio solidário e danças do mundo no palco. Projeções de vídeos da Infância Missionária, almoço partilhado, hora do conto e animação de rua são outras ações que enriquecem as jornadas e os participantes.
Todas as atividades são gratuitas, sendo que a única coisa que se pede é que cada criança traga uma moeda para colocar no mealheiro gigante das missões. A verba recolhida destina-se a ajudar projetos com crianças em países de missão.
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