Nasci em 1942, em plena II Guerra Mundial, na aldeia da Raseira, freguesia de Liceia, que pertence ao concelho de Montemor-o-Velho. Na altura, a Raseira tinha 50 ou 60 habitantes. Agora tem 10 ou 20. Éramos cinco irmãos e estávamos numa zona pobre, que tinha de produzir da terra quase tudo o que consumia. O meu pai era carpinteiro e por vezes tínhamos alguns tostões para comprar algo mais. O mar ficava a 20 quilómetros, na Figueira da Foz, mas era como se fosse no fim do mundo. Não havia eletricidade nem gás. Água, era a da fonte para beber e do poço para regar. Embora Portugal não tivesse entrado na II Guerra Mundial, sofríamos os racionamentos. As pessoas tinham de ter um pinhal para ter lenha, uma terra de arroz, um olival, uma terra com nabos, couves e batatas... Em casa tinham alguns animais: galinhas para dar ovos – não se comia galinha – e o porco que se matava antes do Natal.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
Festa da Imaculada Conceição
Reflexão de Georgino Rocha
A disponibilidade de Maria é total, e incondicional a sua entrega. Que educação lhe deram os pais e que resposta foi ela desenvolvendo ao longo dos anos. Certamente que Deus “andava” por ali a preparar o futuro: a encarnação do Seu Filho. Após uma saudação que a felicita pela graça alcançada e um diálogo que lhe desvenda a densidade do futuro próximo, o seu “sim” é pleno e definitivo, alegre e confiante. Lc 1, 26-38
O episódio tem lugar em Nazaré, aldeia da Galileia com uns cem habitantes. O protagonista é o anjo do Senhor que vem a casa de Joaquim e de Ana. A mensagem expressa-se no convite para ser mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. O ambiente deixa “respirar” simplicidade, e o silêncio faz pressentir a sublimidade do acontecimento. O interlocutor é uma jovem virgem em estado singular: já não “pertence” à família por estar “comprometida” com José, nem ao esposo e seus familiares por ainda não terem celebrado publicamente a boda ritual. Tudo ocorre no espaço onde Maria se encontra, na vida fecunda do lar onde se cultivam as mais nobres tradições e forjam os grandes ideais. Deus inclina-se para ela e para todos os que encontra disponíveis.
terça-feira, 6 de dezembro de 2016
O Natal não é ornamento
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade
O Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará
O Natal não é ornamento"
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará
O Natal não é ornamento"
José Tolentino Mendonça
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Natal não pode ter fim
Com a chegada de dezembro, o Zé Maria era outro. Mais alegre, mais comunicativo, mais solidário, mais delicado. Todo ele era disponibilidade para os outros, conhecidos e desconhecidos. Em casa, no trabalho, na rua, no café. E muitos estranhavam esta mudança brusca num homem humilde, sempre tão preocupado com o trabalho e com a família. Fui um deles.
— O que é que se passa, Zé Maria? Saiu-te o Totoloto? Foste promovido na empresa? Andas tão diferente…
— Nada disso — respondeu-me, com um sorriso aberto e franco. — O Natal mexe comigo. Basta ouvir as melodias natalícias, ver os enfeites das ruas, apreciar os presépios das montras ou… simplesmente recordar-me da festa da família que a quadra nos lembra.
O Zé Maria fazia parte do grupo sem fim dos “católicos não praticantes”. E disse-mo um dia em que conversámos, como velhos amigos da infância. Ainda lhe retorqui que isso de “católicos não praticantes” me custava aceitar. E até acrescentei que seria interessante ver um mecânico não praticante, na oficina em que ele trabalhava como especialista de motores diesel.
domingo, 4 de dezembro de 2016
Semeadores de mudança: poetas sociais (1)
Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
1. Falar e escrever para calar os outros era uma tradição papal que João XXIII interrompeu. O exemplo não vingou, mas o Papa Francisco tem gosto em acolher, ouvir e partilhar a palavra seja com quem for, seja onde for. Não aceita que a Doutrina Social da Igreja continue a ser apenas a voz dos Papas.
No passado dia 5 de Novembro, Bergoglio acolheu, em Roma, o 3º Encontro dos Movimentos Populares. No anterior, realizado na Bolívia, ficou claro que sem transformar as estruturas não é possível vida digna para as populações. A luta continua e entusiasma o argentino: “Vós, movimentos populares, sois semeadores de mudança, promotores de um processo para o qual convergem milhões de pequenas e grandes acções interligadas, de modo criativo, como numa poesia. Foi por isso que vos quis chamar poetas sociais”.
O ritmo dessa poesia é marcado pelos passos da caminhada rumo a uma alternativa humana face à globalização da indiferença: 1. pôr a economia ao serviço dos povos; 2. construir a paz e a justiça; 3. defender a Mãe Terra.
O discurso do papa é longo e multifacetado[1]. É uma antologia da vida dos movimentos populares na resistência à tirania. Esta alimenta-se da exploração do medo e do terror. Os cidadãos que ainda conservam alguns direitos são tentados pela falsa segurança dos muros físicos ou sociais. Muros que prendem uns e exilam outros. De um lado, cidadãos murados, apavorados; do outro, os excluídos, exilados, ainda mais aterrorizados. Será esta a vida que Deus, nosso Pai, deseja para os seus filhos?
sábado, 3 de dezembro de 2016
Presépio Simples
Acabo de reunir-me.
Sou uma gruta de silêncio e sombra.
Co’a vida, musgo suave,
pedra real e quimera,
um anjo grave
(longos dedos, voo de ave!)
faz um berço e uma espera…
Nos horizontes brumosos
resvalam os séculos vagarosos…
Cai na neve e no silêncio
a flor do Tempo.
Dobram os ramos cimeiros
árvores, céus à terra vil.
Chegam os reis e os cordeiros
(o palácio é um redil!)
e nasce Deus!
(Écloga impossível)
João Maia
In "Anunciação e Natal na Poesia Portuguesa",
Antologia de António Salvado
O Islão e as Luzes (1)
Crónica de Anselmo Borges
![]() |
Malek Chebel |
Quando, há mais de 15 anos, Malek Chebel lançou a expressão "Islão das Luzes" não imaginava o sucesso que ela havia de encontrar. Nascido na Argélia, M. Chebel morreu no passado dia 12 de Novembro, com 63 anos. Antropólogo das religiões, psicanalista, especialista reconhecido no islão, sobre o qual escreveu obras fundamentais, ensinou em várias universidades, tendo-se tornado particularmente notado pelo seu Manifeste pour Un Islam des Lumières (Manifesto a Favor de Um Islão das Luzes).
Dada a importância da obra e no contexto dos grandes debates em curso sobre esta questão tão complexa como urgente, dedico--lhe a crónica de hoje e a do próximo sábado. Faço-o no mesmo espírito de Malek Chebel: "Na realidade, não há crítica válida a não ser que seja, por essência, autocrítica." O seu valor mede-se pelo "amor que se tem à coisa criticada". Não se trata, pois, de "agredir inutilmente os leitores de sensibilidade muçulmana, mas de fazer apelo à sua capacidade de discernimento e ao seu sentido das responsabilidades". O Manifesto tem 27 propostas para reformar o islão. Assim:
sexta-feira, 2 de dezembro de 2016
Histórias pessoais sobre o Advento ou Natal para partilhar
Até ao Natal, tentarei publicar, diariamente, no meu blogue, ilustrações, poemas, contos, mensagens, reflexões, memórias, histórias e tudo o que for interessante e importante para os meus leitores e amigos. Nessa linha, aceitarei a colaboração de todos. Muito obrigado aos que quiserem partilhar os seus sentimentos, emoções e expressões, nesta quadra tão propícia à partilha.
Estamos quase com uma semana vivida dentro deste clima de Advento, caminhada espiritual que nos conduzirá ao Natal, e ainda nada recebi, apesar de promessas voluntárias que me foram chegando. Vamos lá, meus caros, será que ninguém tem uma memória, por mais simples que seja, que possa partilhar? Não me desiludam!
Fico a aguardar...
Fernando Martins
Endireitai os vossos caminhos
Reflexão de Georgino Rocha
João, o precursor de Jesus, envia-nos esta mensagem a partir do deserto, local para onde se havia retirado, deixando a sua terra natal e a sociedade em que vivia. Mateus, o evangelista narrador, recorda que o profeta Isaías já lhe tinha feito referência ao dizer: “Uma voz clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas”. E aduz como razão principal a proximidade do Reino de Deus que exige um coração sábio para acolher e uma vontade forte para ser coerente; exige arrependimento sincero das acções desviantes (pecados) e aceitação corajosa de uma nova escala de valores morais (virtudes); exige uma prática religiosa e uma ordem social que, cada uma a seu nível, sejam coerentes e promotoras da dignidade humana; exige, simplesmente, que endireitemos os nossos caminhos. Mensagem de sempre, que brilha, hoje, com enorme intensidade, tal a situação que se vive. E que sentimos na “própria pele” e vemos – oxalá com viva atenção! – um pouco por todo o lado, sobretudo nos meios de comunicação social.
quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
1.º de Dezembro — Restauração da Independência de Portugal
![]() |
Deposição de flores (foto do Observador) |
«“O que celebramos e celebraremos sempre é a nossa pátria e a nossa independência”, afirmou. “Independência política, independência financeira e económica — que exige rigor crescimento emprego e justiça social e recusa sujeições escuras, subserviências, minimizações intoleráveis quando todos sabemos que as nossas e os nossos compatriotas são cá dentro e lá fora os melhores dos melhores –, independência ética que impõe o respeito da pessoa humana, dos deveres e direitos fundamentais, da isenção, da honestidade da transparecia da vida comunitária.”»
NOTA: Partilho a ideia do erro que representou o corte do feriado do 1.º de Dezembro. Há datas marcantes da nossa identidade nacional; há símbolos intocáveis. E esta data era um desses símbolos,
Presépios de Portugal no Museu de Santa Joana
O Museu de Aveiro | Museu Santa Joana apresentará, até 10 de janeiro de 2017, a exposição “Presépios de Portugal no Museu” com alguns dos Presépios Portugueses mais notáveis e que pertencem à coleção do Museu de Aveiro, na qual se incluem também presépios de artesanato contemporâneo de diferentes Regiões do País. Inclui um Roteiro no Centro Histórico em diferentes Templos: Sé de Aveiro; Nossa Senhora da Apresentação; Barrocas; Nossa Senhora das Febres; no Jardim da Imaculada, na Forca; Igreja do Carmo; Igreja de São Francisco.
Fonte: CMA
Subscrever:
Mensagens (Atom)
Pesquisar neste blogue
PARA PENSAR
Vencer na vida não é apenas cruzar a linha de chegada, é aproveitar cada passo antes disso.
PESQUISAR
Arquivo do blogue
- maio 2025 (25)
- abril 2025 (53)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)
DESTAQUE
Propriedade agrícola dos nossos avós
Pe. Resende Sobre a propriedade agrícola diga-se que nos primeiros tempos do povoamento desta região ela era razoavelmente extensa. Porém, à...
-
Já lá vão uns anos. Os primeiros passos para a sua construção estavam a ser dados. Passei por lá e registei o facto. As fotos retratam o qu...
-
O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...
-
Maria, tu és na Terra O que os anjos no céu são Se tu morresses, Maria, Morria meu coração! In O amor na quadra popular por Fernando de C...