"Em Portugal, mas não só, a tradição é que, depois da morte, todos os protagonistas passam a ser bons e insubstituíveis. Não é, manifestamente, o caso de António Borges. Mas uma coisa é criticar as ideias, naturalmente discutíveis, do economista. Isso é próprio da democracia e da liberdade de opinião de cada um. Coisa diferente é celebrar a morte de alguém. A Internet foi, como já se disse, o veículo escolhido para todo o tipo de insultos e festejos. Até podemos aceitar que esta plataforma se torne uma espécie de mesa de café dos tempos modernos. A forma livre e desabrida como se fala na Internet é normal, é natural, faz parte da natureza humana. Coisa diferente é permitirmos que ela se transforme numa espécie de lixeira ou sarjeta da opinião. Isso não é tolerável nem saudável para a liberdade e para democracia."
Li no DN
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segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Dias cheios
Recanto no Luso |
Os últimos dias foram muito cheios para a minha idade.Não tenho de que me queixar, porque não fugi a nenhuma exigência. Cansado, mas satisfeito. Tanto que nem coragem tive durante o domingo para publicar fosse o que fosse que implicasse esforço e capacidade reflexiva. Graças a Deus.
Para além do normal numa casa com gente buliçosa, sendo que o neto de 28 meses nos dá água pela barba, de tão mexido que é, registei o concerto do Padre António Maria no Jardim 31 de Agosto, na sexta-feira, uma visita ao Luso e ao Bussaco, no sábado, e o lançamento do livro da Fernanda Matias na Casa José Engling, também no sábado, para além de outras tarefas menos trabalhosas mas que requerem atenção, nomeadamente, leitura de jornais e revistas e umas tantas páginas de um livro que devia ter lido há anos, "Viver para contá-la", de Gabriel García Márquez. Apetece-me esbofetear-me por ainda o não ter lido. De tudo direi algo durante os próximos dias, quando serenar um pouco mais.
domingo, 25 de agosto de 2013
Capitais Imperiais - Budapeste
6.ª feira, 23 de agosto
O fascínio do Danúbio
ficará gravado na nossa memória
Tomámos o pequeno almoço no hotel, donde partimos às 10h locais.
Rumámos ao Bastião dos Pescadores e ao Parlamento. O bastião dos pescadores, no outeiro que se levanta na parte de Buda, sobre o Danúbio é um lugar de destaque e de visita obrigatória. É uma cidade medieval onde parece que o tempo não tem passado, com as suas muralhas, torres e as ruas de pedra. Ontem, fizemos uma visita, by night e as miríades de luzes dão ao lugar, o aspeto de um presépio iluminado. Abundam as lojas de lembranças, de artesanato local que atraem as multidões de forasteiros. São muitos os miradouros que existem no baluarte e podem servir para ver a cidade e fazer uma pausa na caminhada.
O Parlamento de Budapeste, em húngaro – Országház, é o local onde se reúne a Assembleia Nacional da Hungria e um dos edifícios legislativos mais antigos da Europa. Ergue-se na Praça Kossuth Lajos, na margm do Danúbio. Atualmente detém o título de maior edifício da Hungria e o de segundo maior parlamento na Europa.
Nossa Senhora da Nazaré...
As festas da Senhora da Nazaré, padroeira da nossa paróquia, já não são o que eram antigamente. Também não se perdeu grande coisa, embora as festas proporcionem sempre o encontro de pessoas que, em tempos de férias e de verão, voltam à terra natal para rever familiares e amigos. O profano, que estava e ainda está associado às festividades dedicadas aos patronos, nem sempre cuidou de ter em conta a alegria saudável e a expressividade cultural que essas festas mereciam. O encontro era muito válido, mas não se devia ficar por aí.
Despesas exageradas com foguetório e artistas musicais de fraco nível frequentemente conduziram para a morte lenta deste tipo de festas. O aspeto religioso foi-se mantendo e ainda bem, mas eu acredito que os nossos padroeiro ficariam satisfeitos se houvesse a preocupação de se reformularem as festividades, associando-lhes valências culturais, sociais, artísticas e de partilha fraterna.
Hoje, a Festa em Honra de Nossa Senhora da Nazaré contou apenas com a missa solenizada pela Filarmónica Gafanhense e com a procissão que seguiu o trajeto habitual, com passagem pelo Cruzeiro. Nela se incorporaram as Irmandades de Nossa Senhora da Nazaré e outras, bem como instituições e associações da Gafanha da Nazaré. O povo devoto de Nossa Senhora nunca falta.
sábado, 24 de agosto de 2013
A sabedoria da verdadeira religião
O que pensa Francisco:
2. sobre a Igreja
«O fundamentalismo não é o que Deus quer, e ele não consiste apenas em matar em nome de Deus, o que é "uma blasfémia". "Por exemplo, quando eu era pequeno, na minha família havia uma certa tradição puritana; não éramos fundamentalistas, mas estávamos nessa linha. Se alguém do nosso círculo próximo se divorciava ou se separava, não entrávamos na sua casa; e também acreditávamos que os protestantes iam todos para o inferno, mas lembro-me de uma vez em que estava com a minha avó, uma grande mulher, e passaram precisamente duas mulheres do Exército de Salvação. Eu, que tinha uns cinco ou seis anos, perguntei-lhe se eram monjas. Ela respondeu-me: "Não, são protestantes, mas são boas." Esta foi a sabedoria da verdadeira religião."»
Anselmo Borges
A vida humana tem futuro?
Entrar pela porta estreita
«A coerência entre o que se ouve e diz e o que se faz; entre o que se convive em festas alegres e amigas e a distância de sentimentos e critérios de vida; entre a presença vistosa, provocadora e hipócrita em praças públicas e as atitudes honestas, fruto da verdade e do bem; entre os comportamentos sociais fingidos e corruptos e o testemunho honrado e corajoso, ainda que incompreendido e desvirtuado; entre as situações discriminatórias e humilhantes e os laços fraternos das pessoas entre si e as relações filiais com o Deus de todos …esta coerência vivida é expressão do reino anunciado por Jesus e tão belamente visualizado na porta estreita, na novidade do Evangelho.»
Georgino Rocha
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Capitais Imperiais - Budapeste
5.ª feira, 22 de agosto
Budapeste
O dia foi inteiramente preenchido com a visita, à cidade de Budapeste, conhecida como a “Pérola do Danúbio”.
É a capital e maior cidade da Hungria, com 2 milhões de habitantes. Está dividida em duas partes, separadas pelo Rio Danúbio: a parte de Buda com as suas colinas cheias de história e a parte plana de Peste mais movimentada. Eram duas cidades distintas mas fundiram-se em Budapeste em 1873, rica em património arquitetónico e cultural. O significante das palavras não tem nada a ver com o significado que, aparentemente, sugerem em português, referiu-nos a guia, com o seu fraquinho patriótico, pela terra natal.
Começando por Buda, a Colina do Castelo é um lugar magnífico para deambular pelas ruas medievais e apreciar o panorama de todo o lado de Peste, o rio e a Colina Gellért. No topo da colina, fica o imponente Palácio Real, construído no século XIV e reconstruído em estilo barroco 400 anos mais tarde. Foi a residência dos reis húngaros durante 700 anos. Atualmente, alberga os melhores museus da Hungria e a Biblioteca Nacional. Aí perto, fica a Igreja Matthias, com 700 anos, onde os reis eram coroados. Uma grande atracção turística é o chamado Bastião dos Pescadores, um miradouro monumental onde se tem a melhor vista da cidade, com o rio e Peste aos nossos pés, incluindo a magnífica visão do Parlamento neo-gótico e a famosa Ponte Széchenyi.
A colina Gellért é uma reserva natural no meio da cidade. Aqui fica a Cidadela e 3 dos famosos hotéis-spa de Budapeste.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Capitais Imperiais - Pela Hungria
Curva do Danúbio
“A semelhança entre o rio Danúbio e a mulher...
é que ambos têm curvas acentuadas e...
por vezes, perigosas para a navegação.”
Madona
![]() |
Donzília na Curva do Danúbio |
Deixando para trás, Viena de Áustria, partimos, de manhã, em direção a uma famosa região da Hungria. A nossa guia, a Verónica, uma húngara de gema, hoje sentiu-se como peixe na água... do Danúbio!
Curva do Danúbio é a designação dada a uma zona muito bonita que inclui as suas margens entre Budapeste e Esztergom. Aqui, o rio corre entre as montanhas de Börzsöny e Visegrad e o seu curso de oeste para leste muda de norte para sul, fazendo uma curva de 90 graus. Esta paisagem, um dos destinos turísticos mais procurados do país, transmite uma calma e espiritualidade próprias de lugares míticos.
Na primeira paragem, visitámos a cidade Esztergom, o centro da igreja católica húngara. A catedral de Esztergom é a maior igreja da Hungria, onde pudemos visitar a capela Bakócz e a tumba do cardeal Mindszenty.
Esztergom, a cerca de 50 km a noroeste de Budapeste, é uma cidade relativamente pequena, fica na margem direita do Danúbio, que constitui, naquele trecho, a fronteira com a Eslováquia.
Santo André celebra aniversário
Entrega de prémios
do concurso “Olhos sobre o Mar”
Santo André |
Amanhã, 23 de Agosto, celebra-se o 12.º aniversário da inauguração do Navio-museu Santo André, sendo possível visitar este polo museológico gratuitamente, entre as 10 e as 20 horas, para ficar a conhecer as características de uma embarcação de Pesca de Bacalhau, bem como toda a história associada a essa Nobre Arte, percebendo o processo e os mecanismos de cura do Bacalhau.
Como habitual, a entrega dos prémios do Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar” será feita no dia de aniversário do Navio-museu Santo André, numa sessão marcada para as 18.30 horas, no Porão de Salga.
Viagens: Caramulo
UM GOLFINHO GRANÍTICO
Em férias recordamos, vezes sem conta, viagens que ocupam, na nossa memória, um lugar muito especial. Esta imagem, registada no Caramulo, mostra-nos como a natureza, rica nos seus mistérios, nos brinda em cada recanto. Aqui vos deixo com este golfinho granítico que um dia, talvez há milhões de anos, ali ficou esquecido, quem sabe se deixado pelo oceano.
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Em férias recordamos, vezes sem conta, viagens que ocupam, na nossa memória, um lugar muito especial. Esta imagem, registada no Caramulo, mostra-nos como a natureza, rica nos seus mistérios, nos brinda em cada recanto. Aqui vos deixo com este golfinho granítico que um dia, talvez há milhões de anos, ali ficou esquecido, quem sabe se deixado pelo oceano.
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