terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 17


Mensagem de Natal 2012 do Bispo de Aveiro

D. António Francisco


“Vive esta Hora!”


Aproxima-se o Natal! São muitos os sinais, os gestos, as palavras e as vozes que nos falam de Natal.
Ao celebrarmos setenta e cinco anos da restauração da nossa Diocese de Aveiro, convido todos os diocesanos a viver este Natal, neste Ano da Fé, em espírito de Missão Jubilar. O Natal é Hora de Deus inscrita no relógio do tempo da Humanidade. “Vive esta Hora!”
É hora de percorrer os caminhos da nossa Diocese para ir ao encontro de todas as famílias, levando uma Palavra que nos traz notícias de Deus, nos fala da presença de Jesus no meio de nós, nos manifesta a beleza da Igreja e nos torna mais atentos, próximos e irmãos.
A Missão Jubilar é, assim, uma bela maneira de celebrar o Natal e de fazer do Natal de Jesus o Natal de todos nós.
Este mês vamos ler, escrever e anunciar a Palavra de Deus por toda a parte e sentir que ela nos envolve com a Sua ternura, nos conforta com o bálsamo da fé, nos anima com a fortaleza da esperança e nos guia com a luz da estrela de Belém.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 16





VOTO DE NATAL

Acenda-se de novo o Presépio no Mundo!
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos! 
Como quem na corrida entrega o testemunho, 
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos. 

E a corrida que siga, o facho não se apague! 
Eu aperto no peito uma rosa de cinza. 
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade, 
para sentir no peito a rosa reflorida! 

Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida... 
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve: 
dentro de mim não sei qual é que se eterniza. 

Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
Ó calor destas mãos nos meus dedos tão frios! 
Acende-se de novo o presépio nas almas. 
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos. 


David Mourão-Ferreira


domingo, 16 de dezembro de 2012

A Igreja não é partido político

António Marcelino
Princípios propostos 
para problemas da sociedade
António Marcelino

A hierarquia da Igreja e os cristãos, em concreto os mais preparados e intervenientes, vivem, em cada tempo e, mais ainda nos tempos de crise, um incómodo que pode redundar em tentação ou em deixar correr. A Igreja, pela sua missão profética, não se pode omitir ante os problemas da sociedade, mormente quando atingem as pessoas e destas as mais vulneráveis. Mas, de modo normal, não deve ir além de um apontar, de modo claro e como proposta, que também pode ser denúncia, os princípios, éticos e morais, iluminadores de decisão e ação para quem tem de decidir e agir. A sua competência não é indicar soluções técnicas ou desenhar estratégias políticas para a solução dos problemas em campo, devendo evitar também os juízos críticos generalizados. Mais se indica, para bem das pessoas e das comunidades, o caminho por onde, com alguma segurança, se pode ir ou não ir.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

O SER HUMANO SERÁ UMA CAUSA PERDIDA?



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A Caminho do Natal - 15



Presépio (Igreja da Gafanha da Nazaré)

Natal

Menino dormindo…
Silêncio profundo.
Bem-vindo, bem-vindo,
Salvador do Mundo!

Noite. Noite fria.
Mas que linda que é!
De um lado Maria.
Do outro José.

Um amigo descerra
A ponta do véu...
E cai sobre a Terra
A imagem do Céu!

 Pedro Homem de Melo

sábado, 15 de dezembro de 2012

Política: Tudo o que está mau ficará pior?

 Dez tendências para 2013

Por Pacheco Pereira
 
1.De mal a pior - Esta é a mais sólida tendência para 2013. Tudo o que está suficiente será medíocre. Tudo o que está mau ficará pior. Pobreza, desemprego, economia, dívidas, falências, direitos, liberdades, garantias, corrupção, ataques à democracia.

2. O "exercício" vai ter maus resultados - O primeiro-ministro chama "exercício" à governação, incapaz de escapar a uma mescla de economês com a linguagem escolar que o caracteriza. O "exercício" é o Orçamento, no "país de programa" que é Portugal. A devastação intelectual do vocabulário corrente no poder é apenas mais um sinal do nosso empobrecimento, da impregnação do espaço público por um vocabulário de má consultora. Mas como vai ser possível insistir no mesmo quando o "exercício" falhar? Vai. Vai, porque eles só sabem fazer isto e não sabem o que fazem. O país corre o risco de ser entregue aos que se seguem em muito pior estado do que foi recebido em 2011. Em Paris vai haver um aprendiz de filósofo que se vai rir. Sem desculpa.

Será pessimismo a mais? Concorde-se ou não com Pacheco Pereira, vale a pena ler aqui

"A Princesa Santa Joana e a sua Época"

3.ª edição revista e melhorada


Uma das mais significativas obras de João Gonçalves Gaspar, Vigário-Geral da Diocese de Aveiro, é, sem margem para dúvidas, "A Princesa Santa Joana e a sua Época", cuja terceira edição vai ser lançada no próximo dia 22 de dezembro, pelas 16.30 horas, na Biblioteca Municipal de Aveiro. O livro vai ser apresentado pelo Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos,  
Esta 3.ª edição, da responsabilidade da Câmara Municipal  de Aveiro, apresenta-se com a indicação de que foi  revista, ou não fosse o autor, que eu e muitos consideram como memória viva e expressiva de Aveiro, cidade, concelho e diocese, um historiador meticuloso e em constante procura e estudo do que a esta terra e suas gentes diz respeito. Trata-se, pois, de uma obra que merece uma leitura (ou releitura?) atenta, sobretudo pelos amantes da história, dos aveirenses interessados pela sua terra, dos diocesanos que nutrem especial devoção pela princesa que escolheu esta terra para viver mais perto de Deus e do povo  mais necessitado, longe do fausto da corte lisboeta. 
A 3.ª  edição de "A Princesa  Santa Joana e a sua Época" é, realmente, uma homenagem à Padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro. O autor cumpriu a sua missão. A nós resta-nos cumprir a nossa, lendo o livro. Eu já comecei a reler o excelente trabalho de João Gonçalves Gaspar.

FM

Entre a Ciência e a Religião não há conflito


Ciência e religião: 
um desafio, não um conflito 

Anselmo Borges

Ele sabe do que fala. É o jesuíta George Coyne, director emérito do Observatório do Vaticano, onde desempenhou um papel relevante no quadro das relações entre conhecimento científico e religião, dialogando com alguns dos mais prestigiados cien-tistas contemporâneos: Stephen Hawking e Richard Dawkins, entre outros. 

Numa entrevista à US Catholic, defende precisamente que, mesmo que a Igreja nem sempre tenha sido dessa opinião, entre a ciência e a religião não há conflito, mas um desafio, ajudando ambas, desde que se trate da verdadeira fé religiosa e da verdadeira ciência, a compreender um universo dinâmico e criativo.

O universo é "um desafio incrível". Em primeiro lugar, lida-se com números avassaladores: o universo tem 13 700 milhões de anos - mil milhões é um seguido de nove zeros - e o número de estrelas existentes, nos cem mil milhões de galáxias, é um seguido de 22 zeros. 

Repartir é a palavra de ordem



QUE DEVEMOS FAZER?
Georgino Rocha

Pergunta simples que manifesta a vontade da coerência de atitudes com a descoberta da verdade. Pergunta feita, não individualmente mas em conjunto, por multidões, publicanos e soldados que se dirigem a João Baptista. Pergunta que desvenda a eficácia do anúncio da Boa Nova, a força do testemunho de João e a acutilância da sua palavra.
A resposta, segundo narra Lucas, sai pronta e assertiva: repartam os bens, pratiquem a justiça, amem e promovam a paz. Ontem, como hoje. Àqueles que a ouvem nas categorias apresentadas segundo a organização social de então ou em linguagem mais do nosso tempo: os homens da violência e da guerra, os profissionais da máquina administrativa e da fiscalização legal, os reguladores dos circuitos comerciais e respectivos produtos. 

A Caminho do Natal - 14




Menino Jesus

O “meu”... Menino Jesus, 
Que trouxe da Terra Santa, 
Com seu olhar me seduz 
Irradiando tanta luz, 
Que seu sorriso me encanta! 

Outrora, a mãe encantava 
Que até mo queria “usurpar”. 
Então eu, lá, lho deixava 
E ela o contemplava 
Com devoção a rezar! 

A terra da Natividade 
Conquistada ao deserto, 
É, hoje, dura realidade 
E palco de hostilidade 
P’ra quem mora, ali, por perto. 

O povo que o crucificou, 
De o invocar não se cansa, 
Mas a História o marcou 
E p’ra sempre lhe deixou 
Uma, bem pesada herança! 

Mas Jesus tudo perdoa, 
Em misericórdia infinita. 
E por muito que a alguém doa, 
A sua terra não soa 
A uma pátria proscrita! 

Mª Donzília Almeida 

10.12.2012

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Secundária da Gafanha da Nazaré com modernas instalações

Eugénia Pinheiro
Um novo ambiente 
para uma pedagogia mais ativa



Em dia sem aulas da parte da tarde, assistimos ao corrupio de trabalhadores que ultimavam as obras de remodelação geral e ampliação do edifício da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré (ESGN). Fomos a convite de um professor, António Rodrigues, para conhecer a dimensão e a qualidade da nova escola, enriquecida por moderna arquitetura e tecnologias avançadas, que representam, sem margem para dúvidas, uma mais-valia no campo pedagógico-didático, numa perspetiva de formação e educação mais completas, numa altura em que se regista, na sociedade em mudança, uma inversão dos valores, a nível comportamental.
A ESGN passou recentemente a sede do Agrupamento das Escolas da Gafanha da Nazaré. Será um mega-agrupamento, que terá vantagens e desvantagens, no dizer de Eugénia Pinheiro, presidente da Comissão Administrativa daquele Agrupamento. «Uma desvantagem é a perda do sentido de proximidade, uma vez que os professores trabalham muito na base das relações humanas», disse. E mesmo na gestão, «a proximidade é fundamental, até porque, na hora, com uma palavra se resolve uma série de questões», esclareceu. 
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