terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A Caminho do Natal - 3

BILHARACOS À MODA DA GAFANHA



 Ingredientes ...

2 Kg de Abóbora 
Raspa de 1 limão 
400 g de Açúcar 
200 g de farinha de trigo 
3 ovos inteiros 
Canela q.b. 
1 cálice de aguardente. 

Como se faz ... 

Cozer a abóbora na véspera, com alguma água e uma pitada de sal. 
Depois de cozida, coloca-se dentro de um pano pendurado, a escorrer. 
Vinte e quatro horas depois prepara-se a massa, misturando todos os ingredientes. 
Fazem-se pequenas bolinhas dessa massa que vão a fritar em óleo abundante e a elevada temperatura. 
Tirados da fritadeira, os bilharacos são escorridos e colocados numa travessa onde são polvilhados com açúcar e canela.

Li aqui

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Escola Secundária: Um novo edifício para novos tempos

Sala de convívio dos alunos

A visita guiada ao renovado e ampliado edifício da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, com 850 alunos e 112 docentes, tendo como cicerone o professor António Rodrigues, fez-nos recuar décadas, até aos tempos de pobreza incrível em muitíssimas escolas do nosso país, onde bons edifícios e melhores condições de trabalho, para professores e alunos, eram sonhos praticamente irrealizáveis, sobretudo ao nível do Ensino Primário, como então se dizia. Sem empregados de limpeza nem contínuos, sem aquecedores nem iluminação elétrica, com turmas de classes diferentes, sem material didático adequado. Uns mapas, carteiras quase sempre mais do que usadas, sem sanitários ou, quando os havia, frequentemente impróprios e anti-higiénicos. Era, realmente, uma pobreza, só compensada pela dedicação dos docentes. Hoje é diferente, para benefício de todos. Ainda bem. 
Entrei no novo edifício e fiquei extasiado. Amplos corredores e tudo bem iluminado, com recurso a novas tecnologias, luz direta em inúmeros espaços, salas de aula com todos os requisitos para uma excelente prática do ensino e aprendizagem, preparadas para projeções, condições acústicas estudadas ao pormenor, ginásio para tudo o que lhe é próprio e para conferências e audições musicais, pavilhão para desporto, laboratórios integrados nas zonas de aula. E salas de professores e alunos, com bar e recantos de convívio e de trabalho, e salas para receber pais de alunos, e secretaria espaçosa, e gabinetes ajustados às realidades, e biblioteca que se pretende com vida, e campos ao ar livre, e zonas verdes com passeios, e cobertos para muitas bicicletas. Enfim, uma escola para os novos tempos, de preferência sem crises. 

FM

NOTA: Entrevista com a presidente da Comissão Administrativa para breve

A Caminho do Natal - 2



Presépio (rede Global)

NATAL

Sobre a palha loura
Dorme a rir, Jesus:
Tudo a rir se doura
De inocente luz.

Há no olhar etéreo,
Do boizinho bento
Sonhos de mistério
Num deslumbramento...

Chegam pegureiros:
Chegam-se ao redor,
Tal e qual cordeiros
Para o seu pastor.

Anhos que vêm vindo
Põem-se a meditar;
Que zagal tão lindo
Para nos guiar!

Ajoelham magos,
Êxtase profundo!...
Com os olhos vagos
No Senhor do Mundo...

E a banhada em pranto
Mãe se transfigura,
Por divino encanto,
Numa virgem pura.

Guerra Junqueiro

domingo, 2 de dezembro de 2012

Pessoas que nos marcam...

Maria Donzília Almeida 


Para Samuel Ribau, 
no dia do seu  aniversário 
 3 de dezembro 

“Há palavras que nos beijam 
como se tivessem boca...” 


Ocorrem-me à mente, as palavras de Alexandre O’ Neill, no contexto das recordações...de gente que me marcou, indelevelmente, pela positiva. Parafraseando o poeta, eu diria que há pessoas que nos tocam, como se fossem veludo! 
No meu percurso profissional, houve alunos que se insinuaram na minha prática docente e para sempre deixaram o seu rasto. 
Numa época, de tão pouco apego, à escola, da parte da malta miúda, numa era de indisciplina institucionalizada, em que é necessário criar dispositivos de controle e mediação dos casos emergentes, retempera a alma recordar! 
Neste contexto da escola atual, recordo um petiz, filho desta gente de boa cepa da Gafanha e que se distinguiu da massa amorfa que muitas vezes preenche as salas de aula. Era um rapazinho vivaço, no bom sentido e que de muito cedo emergiu do grupo em que se movimentava. 
Fez um percurso escolar, certinho, como se diz em gíria docente e direi eu, que fui sua teacher, um percurso brilhante. Revelava muita facilidade nas aprendizagens, possuía um raciocínio arguto e acima de tudo, não era um betinho! Tinha as suas brincadeiras, como qualquer criança, alinhava nos jogos e atividades do recreio e partilhava, na sala de aula, o seu saber. A sua facilidade na aquisição de conhecimentos, permitia-lhe ajudar, os colegas, menos dotados intelectualmente. Era um querido, pensavam e diziam todos! Hoje, passados 15 anos, a frequentar o curso de Engenharia Civil na UA, é o mesmo Samuel Ribau de sempre! Com uma formação moral e humana, pouco comuns, nos dias de hoje, concilia uma panóplia de atividades. 

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

Combate à recessão litúrgica (II)





Dia 1 de Dezembro

Maria Donzília Almeida



Há quatro séculos atrás, houve um homem de estatura que restituiu a Portugal, a independência perdida, aquando da morte de D. Sebastião. Hoje, volvido todo esse tempo, num país moribundo, a estrebuchar, faminto, não haverá um homem, com... os neurónios no sítio..... que o devolva à sua vilipendiada dignidade?
Hoje, a conversa entre o Zé da Rosa e a sua interlocutora versou a data da restauração da independência e a envolvência histórica que Portugal atravessava.
E, com a memória a fazer jus a uma clarividência e cultura surpreendentes, o Zé discorreu e evocou os vários acontecimentos dessa data.
A morte de D. Sebastião, em 1578, em Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique -1580, deu origem a uma crise dinástica. Nas Cortes de Tomar de 1580, Filipe II de Espanha é aclamado rei de Portugal, Filipe I de Portugal.
Filipe I e os seus sucessores, Filipe II e Filipe III, não respeitaram o que fora combinado nas Cortes de Tomar.
A interlocutora bebia-lhe as palavras.

A Caminho do Natal - 1

Anunciação. Robert Campin - 1420-1440

A Caminho do Natal vai ser uma rubrica que eu desejo diária, com tudo o que for possível e estiver ao nosso alcance e diga respeito ao tempo de Avento e Natal que agora se inicia. Conto com a colaboração de amigos e leitores habituais do meu blogue, sempre com a marca do positivo, do belo, do bom e do otimista, na esperança de uma sociedade mais cristã e, por isso, consequentemente, mais fraterna. O convite aqui fica. 
A colaboração ou as propostas de publicação, quiçá de artistas muito conhecidos ou menos conhecidos, podem revestir as mais variadas expressões da literatura, do ensaio, da pintura, da arquitetura e da escultura, estas últimas representadas pela arte fotográfica. 
Fico, pois, a aguardar os vossos contactos, na certeza de que no dia-a-dia haverá sempre algo de novo. 
Votos sinceros de um Advento cheio de paz, rumo ao Natal de amor e de verdade, tendo o Deus-Menino como novo ou renovado horizonte que há de acalentar os nossos corações e as nossas vidas. 

Fernando Martins

sábado, 1 de dezembro de 2012

"Câmara Clara" vai acabar



Paula Moura Pinheiro anuncia fim de Câmara Clara em Dezembro

«O programa cultural Câmara Clara, que semanalmente é transmitido na RTP2, e o Diário Câmara Clara, não vão fazer parte da grelha da programação do canal em 2013. Em comunicado, a jornalista Paula Moura Pinheiro anunciou esta sexta-feira que no final de Dezembro os dois formatos vão acabar.
Esta é, assim, a confirmação do fim do programa, depois de já no Verão se ter falado nessa possibilidade, devido aos cortes orçamentais na estação pública. No comunicado, Paula Moura Pinheiro revela que a decisão de terminar os dois programas já não é recente, tendo sido comunicada ao ex-director de programas do canal, Jorge Wemans, “em Junho deste ano, quando era ainda director da RTP2”.»

Ler mais no PÚBLICO

NOTA: O problema que se levanta é muito simples: Quando de fala de Serviço Público, fala-se de programas que normalmente não passam nas televisões generalistas, com regularidade. A RTP2 cumpria esse papel. Por isso, na minha ótica, um canal como este tem mesmo razão de ser. Fechando  "Câmara Clara", ficamos privados de um programa de expressão artística e ou cultural. Lamento que isto aconteça, numa altura em que andamos à procura de assuntos que nos elevem. Sei que a crise económica e social está a aumentar, mas também sei que os valores culturais precisam de ser preservados.

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1.º de Dezembro


Celebra-se hoje o 1.º de Dezembro. Penso que ainda é feriado, mas o anúncio da sua extinção, a partir do próximo ano e durante não sei quantos anos, terá ditado o seu fim prematuro. A memória dos portugueses começa a ficar curta e o que importa, a nível de feriados de cariz religioso ou cívico, é o lazer e os dias sem trabalho, também importantes, aliás. 
Ficam uns feriados e terminaram a sua vigência uns tantos. É sempre discutível a importância dos mais significativos numa sociedade multifacetada como a nossa. Para alguns portugueses, os crentes, os religiosos seriam mantidos, mas os não crentes viveriam provavelmente muito bem sem eles. De qualquer forma, uns e outros têm a sua razão de ser. Os cívicos, admito eu, serão mais consensuais.
Cá para mim, o 1.º de Dezembro, que comemora, para quem não sabe, a restauração da nossa independência, cerceada durante 60 anos pelo jugo filipino, seria de manter. A revolta dos conjurados, neste dia de 1640, traduz a força, a coragem e a determinação da nossa identidade face ao opressor. Todo o povo rejubilou com a proclamação da nossa liberdade. Exceto, naturalmente, os vendidos aos reis de Espanha, que puseram acima dos interesses pátrios os seus interesses pessoais. Ontem como hoje, infelizmente. 
Penso que a nossa história não pode ser esquecida pelas atuais e futuras gerações. Em minha modesta mas livre opinião, o 1.º de Dezembro devia ocupar um lugar de honra na vida cívica portuguesa, pela riqueza do seu simbolismo. Qualquer movimento que se organize nesse sentido poderá contar com o meu voto. 

FM 

Nomes portugueses: o passado e o presente

Li no ionline

Nomes portugueses. 
Manuel é passado e Maria será sempre Maria
 Kátia Catulo


A evolução dos nomes ao longo de um século mostra que os portugueses não gostam de mudanças

«Um século de distância separa Manuel de Rodrigo. Manuel fica na história como o nome mais popular em Portugal nas décadas de 20 e 30, segundo os números do Instituto de Registos e Notariado. Rodrigo é, em 2012, o preferido entre os rapazes, de acordo com os dados provisórios do Instituto Nacional de Estatística. Maria será sempre Maria. Mesmo que os anos passem e as modas sejam fugazes. O nome feminino atravessou seis décadas do século passado na liderança e chegou ao topo sem precisar de segundos nomes (ver infografia nas páginas ao lado).

Ao percorrer a tabela dos nomes próprios mais usados entre os portugueses percebe-se como as lideranças são estáveis. São quase sempre os mesmos a lutar pelo poder. Manuel e José estiveram seis décadas a brigar pelo primeiro lugar, mas na viragem do milénio foi João que ganhou. Os reinados não são eternos e a sorte de João esfumou-se em 2007, quando Rodrigo entrou em cena e usurpou o trono, a partir de 2009.»

Sociedade multicultural e em mudança

Li no DN

Elogio da humanidade das Humanidades 
Anselmo Borges 


Nestes tempos de crise profunda e de exaltação da sociedade científico--técnica e do economicismo, muitos perguntam-se pelo lugar das Humanidades na sociedade contemporânea. 
A breve reflexão que aí fica inspira-se numa excelente conferência do colega João Maria André para os jovens estudantes da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, em início de ano lectivo. O seu objectivo era demonstrar que "vale a pena investir numa formação humanística para fazer face ao mundo em mudança e às transformações macroparadigmáticas" da nossa actual sociedade. 

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