quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Painéis cerâmicos: motivos profissionais




Este painel cerâmico, que registei na Rua Sacadura Cabral, Gafanha da Nazaré, é, de certo modo, uma homenagem aos nossos marnotos e moços de marinha. A safra do sal tende a extinguir-se por completo na zona aveirense, restando poucas marinhas, sendo uma delas espaço museológico (Marinha da Troncalhada). Por isso, julgo que urge avançar com registos que fixem para a história a vida de tanta gente que labutou na produção do sal. Posso adiantar que já lancei o desafio a um amigo, colaborador do meu blogue, para que avance com este projeto. Ficamos todos a aguardar. Porém, nada impede que outros o façam.

Presépios Tradicionais Portugueses

Na Assembleia Municipal de Aveiro, antiga Capitania


EUA e CANADÁ celebram Dia de Ação de Graças




Thanksgiving Day 
Maria Donzília Almeida

O Thanksgiving Day, Dia de Ação de Graças é um feriado celebrado nos Estados Unidos  e no Canadá, observado como um dia de gratidão, a Deus, pelas benesses ocorridas durante o ano. Neste dia, as pessoas dão graças com festas e orações.  Os primeiros Dias de Ação de Graças na Nova Inglaterra eram festivais de agradecimento a Deus, pelas boas colheitas anuais. Por esta razão, o Dia de Ação de Graças é festejado no Outono,  após a realização das colheitas e é comemorado na quarta quinta-feira de novembro. 
O primeiro foi celebrado em Plymouth, Massachusetts, pelos colonos que fundaram a vila em 1620.  Após péssimas colheitas e um inverno rigoroso, os colonos tiveram uma boa colheita de milho no verão de 1621. Por ordem do governador da vila, em homenagem ao progresso desta em relação a anos anteriores, uma festividade foi marcada no início do outono de 1621. Os homens de Plymouth mataram patos e perus. Outras comidas que fizeram parte do cardápio foram peixes e milho. Cerca de noventa índios também participaram da festividade. Todos comeram ao ar livre em grandes mesas. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Revista Evoluir: há em cada um de nós um poeta


Fernanda Reigota, à direita, com formandas

A revista EVOLUIR proporcionou 
necessidade e libertação para a escrita


No passado sábado, 19 de novembro, foi lançada uma nova revista, EVOLUIR, no salão da igreja paroquial da Gafanha da Nazaré e em Ílhavo, na pastelaria Mims, junto ao Centro Cultural. Trata-se de uma publicação nascida na aula de Escrita Criativa, da Universidade Sénior (US) da Fundação Prior Sardo, orientada pela professora Fernanda Reigota. Os textos são de Albertina Vaz, António Capote, Dores Topete, Fátima Martinho, Júlia Sardo, Maria Jorge, Maria Júlia Labrincha e Victor Cabrita. A coordenação esteve a cargo de Albertina Vaz, Dores Topete e Fernanda Reigota. A leitura de alguns trechos contou com fundo musical de acordes de guitarra clássica, com João Mónica a interpretar algumas melodias. 

A ideia da publicação desta revista surge no âmbito da disciplina de Escrita Criativa, «nas aulas e fora delas», como nos informa a professora Fernanda Reigota, animadora deste projeto nascido na US. Outros textos destes alunos já haviam sido publicados no blogue da universidade, Convida Saberes, e a determinada altura «a publicação [em revista] foi assumida por todos, como uma necessidade», afirma a nossa entrevistada. 
Num ápice, passou-se do projeto à sua concretização, depois da seleção, sempre com o objetivo de todos os alunos colaborarem, como veio a acontecer. «E agora vamos evoluir, porque a revista vai continuar; já estamos a escrever, com duas vertentes: a primeira, com a criação de uma narrativa coletiva, que seja testemunho da evolução da nossa sociedade, desde que nascemos, há mais de meio século; e a segunda, apoiando-nos em testemunhos, vivências, registos de figuras do concelho, mas também a partir de histórias contadas por pessoas, esperando delas licença para as recriarmos e publicarmos como testemunhos de vida», explica Fernanda Reigota.

UM SORRISO, UMA ESPERANÇA


Maria Donzília Almeida 

Solidariedade
Maria Donzília Almeida

Está a decorrer na escola, nesta semana de 21 a 25 de Novembro, uma atividade, em prol da LPCC- Liga Portuguesa Contra o Cancro.
Teve como principais dinamizadoras, a professora de Moral e uma professora de História. Fazem parte de uma equipa de apoio à referida instituição, composta por várias pessoas, professores e funcionários, nas quais também me incluo. Cada um, conforme as suas aptidões e disponibilidade, colaborou com ideias e trabalho, na decoração do balcão de vendas, organização e angariação de “patrocínios”. É neste espaço que são expostos os vários artigos e acepipes, onde os alunos e restante comunidade escolar, vêm comprar, dando assim o seu contributo para a causa.
Num espírito de partilha e desprendimento, toda a comunidade contribuiu, no sentido de ajudar aqueles que já foram atingidos pelo cancro e/ou aqueles que poderão, no futuro vir a padecer do mesmo. A classe científica está a trabalhar, numa investigação intensa, almejando alcançar a cura desta enfermidade.
A venda e a extração de rifas, decorreu, hoje, toda a manhã. De tarde, chegou à escola, vinda do núcleo de voluntariado da LPCC de Coimbra, uma equipa, para dar aos alunos informação científica sobre o cancro. Esta decorreu em local acolhedor e muito confortável - a biblioteca da escola. Correu muito bem a palestra da jovem oradora, os alunos participaram com espírito cívico e no fim puseram, muito ordeiramente, as questões que a sua tenra idade, ainda lhes coloca.

Comunicação Social: É preciso remar contra a maré


Informar exige esclarecer-se

De quando em quando surgem notícias empoladas que, uma vez esclarecidas, já não encontram disponíveis aqueles que as deram para clarificar ou desmentir, se for o caso. As notícias referentes a casos que podem pôr em causa a Igreja têm nos jornais os jornalistas de serviço que mostram uma especial satisfação em dizer e em “morder”. Todos os dias há gente a reclamar e, quando muito, lá se atira para uma página de letra reduzida um desmentido a uma notícia que mereceu, ao dar-se, lugar de destaque.
No tempo em que as leis se respeitavam, obrigava-se a ser de outra maneira. Mas agora, os directores estão longe, os chefes não querem problemas, os colegas dizem que não é com eles e os tribunais sentenciam que não houve má-fé. Uma figura histórica famosa de França dizia: “Menti, menti, que alguma coisa fica!” E pronto, consciência tranquila e para a frente. Porque, para atrás, o coice já está dado.
Menos mal que não é sempre assim e não falta, na comunicação social, gente séria, correndo riscos, a remar contra esta maré negra.

António Marcelino

REMIND 25 – Exposição de FERNANDO GASPAR

No Museu da Cidade de Aveiro, entre 26 de novembro e 6 de janeiro 

Fernando Gaspar

No próximo dia 26 de novembro, vai ser inaugurada, no Museu da Cidade de Aveiro, a Exposição Individual REMIND 25, de Fernando Gaspar, natural de Vagos, evocativa dos seus 25 anos de carreira. Esta mostra é composta por obras originais e inéditas, subordinadas ao tema “Corpo Humano”. A exposição ocupa a totalidade das salas e os três pisos do Museu da Cidade, desenvolvendo-se através de um percurso. 
Nesta inauguração será apresentado o livro comemorativo, FERNANDO GASPAR - REMIND 25, que integra textos de convidados nacionais e estrangeiros, bem como a reprodução de todas as obras patentes na exposição. Trata-se de uma edição trilingue (português, francês e inglês).

O que é mais importante na relação da Igreja com a Cultura?


Não faz sentido que a Igreja pense 
em evangelizar sem «procurar 
a representação da Beleza»
Zita Seabra

A Igreja teve sempre uma relação privilegiada com a cultura. Ao pensar nos dois mil anos de Cristo, muitas das mais belas obras de arte têm a ver com o cristianismo e com a forma como se representa Deus e a Bíblia através da música, da pintura, da literatura e de todas as formas de expressão de arte. Abandonar a ideia do Belo e da sua busca, transformando a arte apenas num espaço vazio de sentimentos, faz perder a noção de Belo e afasta a Igreja daquilo que em muitos casos ela foi no encontro com as pessoas.
Não faz sentido falar de cultura sem falar da Igreja e não faz sentido que esta pense em evangelizar sem simultaneamente procurar a representação da Beleza. O papa Bento XVI tem falado e escrito sobre este tema, incentivando, tal como aconteceu noutras épocas, que a Igreja na sua liturgia e noutras formas de expressão não esqueça a procura do Belo. Esta demanda não se reduz ao património mas também se exerce nos dias de hoje, não deixando que algum mau gosto e incultura, que por vezes parecem sobrepor-se aos valores culturais inseparáveis dos valores espirituais, deixem abafar esse encontro constante entre Deus e a noção de cultura.
Há referências mundiais na literatura, na música, na arquitetura, na pintura. Não sei se a obra que na minha opinião mais nos aproxima de Deus, a Pietá, de Miguel Ângelo, podia ser feita sem o sentido de espiritualidade que ele coloca naquela escultura que nos espanta profundamente. No tempo atual também encontramos momentos assim, quando a fé e a cultura se juntam.

Ler mais aqui

Câmaras podem converter iluminações em ajuda a famílias carenciadas



EM ÉVORA 


«A Associação Comercial do Distrito de Évora propõe às Câmaras Municipais trocar as luzes de Natal por ajuda aos mais carenciados. É este o mote da campanha de Natal solidária denominada “Évora Distrito Mágico”. 
O objectivo é que os municípios disponibilizem parte da verba destinada à iluminação de Natal. O dinheiro será convertido em vales e entregue, posteriormente, a famílias necessitadas, que os devem trocar no comércio tradicional. 

Cáritas da Gafanha da Nazaré: Importa saber o que fazer e como fazer



O Grupo Cáritas Paroquial da Gafanha da Nazaré está a organizar uma ação de formação, aberta a todos os voluntários do Grupo Cáritas, amigos, parceiros e interessados na temática do voluntariado. 
Em tempos de crise e de maiores dificuldades, todos nós temos mais responsabilidade e o dever de ajudar ainda mais, ainda melhor. Para isso, é importante saber o que fazer, como fazer, quando fazer. A vontade de ajudar é o mais importante, mas o conhecimento torna-a mais eficaz. 
Por isso mesmo, e porque gostaríamos de poder conhecer os parceiros que partilham esta missão e estas ideias, teríamos muito gosto em recebê-los na Igreja Paroquial da Gafanha da Nazaré para uma aprendizagem conjunta, com o testemunho de alguns convidados, havendo momentos de partilha de experiências. 
A Formação realizar-se-á no dia 10 de dezembro, sábado, a partir das 13.45h no Auditório Priores, na Igreja Paroquial da Gafanha da Nazaré. 
Para mais informações, contactar com o Grupo Cáritas pelo telemóvel (968 800 862) ou por e-mail (gafanhadanazare@caritas.pt).

terça-feira, 22 de novembro de 2011

IGREJA CATÓLICA: O sentir do povo cristão


«Estes sentimentos tomaram ainda mais conta do meu interior por um filme que recentemente e ocasionalmente vi, chamado “Jude”, e que nos relata o conflito interior e com a sociedade e Igreja Instituição, neste caso Protestante, pelo facto de a tradição não ser escrupulosamente cumprida, mesmo que à custa da felicidade das pessoas. O que vivi no crisma e este filme trouxeram ao de cima em mim a incapacidade que continuo a ver na Igreja para repensar e eventualmente alterar muito do que vai propondo como caminho a seguir e preconceitos que continua a alimentar: seja na experiência cristã, seja na moral sexual, seja na concepção do matrimónio, seja em tantos outros campos onde a Igreja persiste em que o Homem do século XXI é o mesmo da Idade média ou do tempo do Império Romano, ou que o Homem da Europa é o mesmo que da Ásia. Igual, só mesmo na dignidade. Claro que me irão contrapor logo que o pensar da Igreja não anda ao sabor de modas. Concordo. Mas ao longo da história da Igreja o “sensus fidei” ou seja o sentir do povo cristão foi muito importante no evoluir do pensamento e da proposta de fé da Igreja. Recordo a título de exemplo o dogma da Imaculada Conceição. A minha questão é se hoje a Igreja, com medo e incapaz de enfrentar o que alguns possam vir a dizer ou fazer, não estará surda para esse dom de Deus que é o sentir do povo cristão. Se o escutássemos, creio que muita coisa, mesmo muita coisa, iria mudar. Pelo menos seríamos portadores e geradores de liberdade.»

Francisco Melo,
Prior da Gafanha da Nazaré

NOTA: Excerto do artigo "Gratidão e Liberdade", última página de o TIMONEIRO

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue