domingo, 6 de novembro de 2005

Vaticano quer devolução do local da Última Ceia de Jesus

O VATICANO PEDIU A ISRAEL QUE ENTREGUE AOS CATÓLICOS O USO DO LOCAL QUE OCUPOU NA GUERRA DE 1948
A questão da devolução à Igreja Católica do Cenáculo de Jerusalém – local da Última Ceia de Jesus -, voltou à ordem do dia. O Vaticano pediu a Israel que entregue aos católicos o uso do local, que ocupou na guerra de 1948.
O Cardeal Walter Kasper, presidente da Comissão da Santa Sé para as relações religiosas com o Judaísmo, está a negociar pessoalmente esta situação, de particular importância pelo simbolismo do local, onde a tradição cristã situa a instituição da Eucaristia.
Os Franciscanos, actuais Custódios da Terra Santa, foram expulsos do Cenáculo em 1523, pelos otomanos, que o transformaram numa Mesquita. Em 1948, Israel expulsou os muçulmanos e apropriou-se do uso do local, reconvertido numa Sinagoga, com a justificação de que debaixo da sala estaria o túmulo do Rei David.
O Cenáculo, situado no Monte Sião, em Jerusalém, é um dos principais santuários cristãos, mas, ao contrário dos outros, está sob administração israelita. A transferência do Cenáculo para a Santa Sé, provavelmente ao cuidado da Ordem Franciscana (que já tem a custódia da Terra Santa), estimularia a peregrinação dos cristãos de todo o mundo.
Em 2000, durante a histórica visita à Terra Santa, João Paulo II celebrou mesmo uma Missa privada no local, naquela que foi a primeira celebração eucarística no Cenáculo em vários séculos.
A tradição cristã sobre a autenticidade do Cenáculo é muito antiga e remonta a finais do século III. No recinto também há uma antiga capela dedicada ao relato evangélico do Lava-pés.

HISTÓRIAS DA PESCA DO BACALHAU

Posted by Picasa MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO VAI RECOLHER HISTÓRIAS DA FAINA MAIOR
Todos sabemos, penso eu, que o concelho de Ílhavo está indelevelmente ligado à Faina Maior, sendo a cidade maruja a terra portuguesa com mais oficiais náuticos. E também sabemos que a pesca do bacalhau, que já não tem a expressão doutros tempos, deixou histórias que se não podem perder.
Em boa hora, pois, resolveu o Museu Marítimo de Ílhavo cuidar da recolha de testemunhos de velhos lobos-do-mar, testemunhos esses que são uma das maiores (se é que não é mesmo a maior) riquezas culturais das gentes ilhavenses, onde estão, também, como é óbvio, as gentes gafanhoas.
Quem conhece o dinamismo do director do Museu de Ílhavo, Álvaro Garrido, que é também um especialista na área da Faina Maior, sabe que daqui vai sair um trabalho que dignifica os marítimos que vão contar as suas histórias, muitas delas dramáticas, estou em crer, mas também as pessoas que viveram, directa ou indirectamente, a saga da pesca do "fiel amigo".
Fernando Martins

Um poema de Camilo Castelo Branco



  OS AMIGOS 

Amigos cento e dez, e talvez mais,
Eu já contei. Vaidades que eu sentia!
Supus que sobre a terra não havia
Mais ditoso mortal entre os mortais.

Amigos cento e dez, tão serviçais,
Tão zelosos das leis da cortesia,
Que eu, já farto de os ver, me escapulia
Às suas curvaturas vertebrais.

Um dia adoeci profundamente.
Ceguei. Dos cento e dez houve um somente
Que não desfez os laços quase rotos.

—  Que vamos nós (diziam) lá fazer?
Se ele está cego, não nos pode ver…
Que cento e nove impávidos marotos!

Camilo Castelo Branco

AVEIRO ARTE CELEBRA ANIVERSÁRIO

A exposição anual do Aveiro Arte – Círculo Experimental dos Artistas Plásticos inaugurou, ontem, a sua exposição anual
A mostra ficará patente na Galeria Morgados da Pedricosa, próximo do Museu de Aveiro, até dia 30 deste mês. Pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 14 às 19.30 horas, e aos fins-de-semana das 15 às 19 horas. A abertura da exposição contou com um momento de bailado, com coreografia de Yann Tiersen.
Durante o período da exposição decorrerão actividades paralelas, designadamente as visitas guiadas. O artista plástico Artur Fino estará presente no dia 15, pelas 17 horas, e Jeremias Bandarra a 19, pelas 16 horas. As comemorações do Aveiro Arte integra também um ciclo de conferências alusivas ao tema «Os fundadores revisitados».
Gaspar Albino falará sobre o artista Cândido Teles (já falecido), no dia 12, pelas 17 horas, na Galeria Morgados da Pedricosa.Jeremias Bandarra, um dos intervenientes, refere que as «obras apresentadas são inéditas e com tendência para a experimentação e modernidade».
O artista plástico frisa que se trata de «um repertório cultural que valoriza a nossa região e aguça a sensibilidade estética». Para finalizar, Jeremias Bandarra acredita que «esta exposição oferece-nos através da pintura, escultura e fotografia, novos desafios na esfera da criação artística».
(Para ler todo o texto de Cristina Paredes, clique Diário de Aveiro)

sábado, 5 de novembro de 2005

IGREJA LUSITANA CELEBRA 125 ANOS DE VIDA

Igreja Lusitana encerra comemorações do 125.º aniversário
A Igreja Lusitana Católica, Apostólica, Evangélica integra-se na comunhão da Igreja Anglicana e tem como Bispo D. Fernando Luz Soares. No dia 1 de Novembro, festa de Todos os Santos, realizou-se o encerramento das comemorações do 125º aniversário desta Igreja em Portugal, as quais se desenrolavam desde o 1.º Domingo do Advento de 2004. O acontecimento teve lugar na Igreja Catedral de S. Paulo situada em Lisboa, na zona de Santos, com a celebração da ordenação de três novos presbíteros dessa Igreja.
A Igreja Lusitana Católica, Apostólica, Evangélica surgiu na segunda metade do séc. XIX, no contexto do regime liberal, como oposição à tendência absolutista da hierarquia católica, particularmente da definição da jurisdição universal e da infalibilidade pontifícia. Procurou também reagir à “desconfiança em relação á leitura da Bíblia pelos crentes”. Desde 1980 a Igreja Lusitana é membro de comunhão anglicana, tendo como autoridade metropolitana o Arcebispo de Cantuária e congrega 70 milhões de pessoas em todos os continentes.
A Liturgia da Igreja Lusitana é muito próxima da Liturgia da Igreja Católica, e recorre aos textos bíblicos, aos hinos tradicionais e os textos da celebração eucarística são muito semelhantes, bem como os ritos da ordenação.
Ordenação de uma mulher
A novidade desta celebração de 1 de Novembro consistiu no facto de terem sido ordenados três presbíteros para essa Igreja, entre os quais uma mulher, a primeira em Portugal e receber ordenação presbiteral no contexto de uma Igreja com episcopado histórico.A decisão de ordenar mulheres para o sacerdócio foi tomado no Sínodo da Igreja Lusitana em 1990, esclarece um comunicado desta Igreja, “depois de criadas as condições para tal”.
Foram ordenadas os seguintes membros: Elisabeth Sena, solteira, licenciada em Ciêncua Religiosas pala Universidade Católica Portuguesa, e frequentando o 2.º ano Mestrado em Ciências Religiosas com o tema Estética e espiritualidade litúrgica na renovação da Igreja. Profissionalmente é Técnica de Finanças, foi confirmada na Igreja Lusitana em 1989 e ordenada diácona em 1997, sendo responsável pela paróquia de Castanheira do Ribatejo, sendo membro da Sociedade Bíblica de Portugal desde o início deste ano.
Foram também ordenados João Hipólito, de 65 anos, pai de três filhas e Doutor em Medicina pela Universidade de Genebra; e Diamantino Lemos, de 68 anos, que cursou Teologia em Carcavelos, tendo trabalhado na Igreja Metodista em projectos sociais, tendo sido Presidente da União das Instituições Particulares de Solidariedade Social de Aveiro.

Fonte: Voz Portucalense

GAFANHA DA NAZARÉ: PÓLO DE LEITURA

Posted by Picasa PÓLO DE LEITURA NA GAFANHA DA NAZARÉ
Na Gafanha da Nazaré, mais concretamente no Centro Cultural, junto ao Jardim 31 de Agosto, há um Pólo de Leitura da Biblioteca Municipal de Ílhavo. Trata-se de um espaço acolhedor, onde os amantes da leitura podem usufruir de um conjunto de livros que não podem ficar esquecidos.
Se tiver horas para a leitura ou horas de lazer, passe por lá. Escolha um livro a seu gosto e leia. Verá que não está a perder tempo.
F.M.

Um poema de Cabral do Nascimento

AMO O SILÊNCIO Amo o silêncio e as vozes que insinuam, Meigas ciciam, musicais, veladas, Fracas, serenas, pálidas, cansadas, Doces palavras que no ar flutuam. Amo o silêncio e a luz difusa… E amo A tarde cor de cinza, a chuva calma, E o mar sem ondas, liso como a palma Da minha mão aberta… E em cada ramo Das árvores sem folhas, amo os verdes Musgos pendentes, flácidos, em tiras… Assim, minh’alma extática, suspiras, Meu coração tranquilo, assim te perdes! Rude fragor do mundo, sombra fria, Passa de largo! Não me acordes, não! Deixa correr a fonte da ilusão, Enche-me a vida de melancolia…

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa GAFANHA DA NAZARÉ: Navio-museu Santo André

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa Gafanha da Nazaré: Casa Gafanhoa; Pólo museológico

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa GAFANHA DA NAZARÉ: Capela de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da Barra

PATRIMÓNIO CULTURAL À NOSSA ESPERA

O TURISMO REGIONAL TEM DE CONTAR COM O NOSSO APOIO
Todos reconhecem que a envolvência das populações na resolução dos problemas é fundamental. Com o povo, penso eu, tudo é mais fácil.
Acontece que já se faz muito pelo turismo regional, com autarquias e instituições vocacionadas para o sector a darem o seu melhor. No entanto, se as pessoas não forem suficientemente motivadas para aproveitarem as benesses da natureza e as ofertas do homem não se chegará muito longe. Urge, pois, apostar na sensibilização do povo, para que usufrua do leque, cada vez mais amplo, das potencialidades turísticas da região, marcadas, não só, pela ria e pelo mar, mas também pelo interior.
Paisagens, património histórico e monumental, museus, recantos com encantos a perder de vista, de tudo um pouco há na região aveirense. E muito do que há está por descobrir por muitos de nós, que nos ficamos quietos, quando o mundo espera por nós, para nos deliciar.
Fernando Martins

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