domingo, 21 de agosto de 2005

Afugente o stresse

Vagueira: praia
  
Ver o mar faz baixar níveis de stresse “Um passeio no parque, o cheiro da relva cortada e o canto dos pássaros são alguns gestos que aliviam o stresse. Mas nada relaxa de forma tão rápida e efectiva como a visão do mar. 
Segundo um estudo que envolveu dois mil adultos, citado pela BBC on-line, o stresse diário atinge 30 por cento da população. Mais de oito em cada dez inquiridos (84 por cento) garantem que o contacto com a natureza é algo que os alivia imediatamente. Olhar o mar tem esse efeito para 42 por cento dos inquiridos e passear no parque – a segunda hipótese mais votada – é uma actividade mencionada por 33 por cento. 
Mas nas cidades a natureza é algo de distante – quase um quarto dos londrinos não experimentaram, nos seis meses anteriores à investigação, o silêncio. De resto, são os citadinos os que mais sofrem de stresse. Apenas 19 em cada cem dos que habitam em zonas rurais dizem sentir-se stressados numa base diária – um valor abaixo da média. 
Christine Webber, que trabalho no relatório, explicou que as pessoas das cidades não estão em contacto com a natureza e isso faz disparar os seus níveis de stresse.” 

Nota: Transcrito do “PÚBLICO” deste domingo

ÍLHAVO: Festas do município

Posted by Picasa Farol MAR AGOSTO 2005
A Câmara Municipal de Ílhavo preparou mais uma edição de MAR AGOSTO - Festas do Município de Ílhavo, que decorrerão durante o mês de Agosto.
Conheça o programa e participe! 21 – Domingo Todo o dia IX Fim de Semana Radical, com Pista de Escalada, Slide, Rappel, Insufláveis, Street Basket Local: Largo do Farol, Praia da Barra. Organização do Grupo de Jovens da Praia da Barra. 10h30 Construções na Areia Local: Praia da Barra Org.: Diário de Notícias Apoio: Câmara Municipal de Ílhavo 21h00 Município Sem Fronteiras 2005 (Final) Local: Relvado da Costa Nova 21h30 Comemorações do 4º Aniversário da Inauguração do Navio Museu Santo André. Espectáculo de poesia e música, intitulado “Tributo a Eugénio de Andrade”, pela Associação Rota da Poesia Local: Navio Museu Santo André 23 - Terça-feira 9h30-12h30 Galeria dos Animais e das Plantas Local: Praia da Costa Nova Comemorações do 4º Aniversário da Inauguração do Navio Museu Santo André 9h30-24h00 Dia do Museu Aberto (entradas gratuitas) Local: Navio Museu Santo André 18h00 Apresentação do Catálogo da Exposição “Um Mergulho na História – O Navio do Século XV Ria de Aveiro A” . 18h30 Entrega dos prémios do Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”

Um artigo de Diogo Pires Aurélio, no DN

Posted by Picasa Diogo Pires Aurélio Em nome de revolução
Faz agora 30 anos, Portugal, de norte a sul, estava em pé de guerra. A ditadura tinha sido abolida há já alguns meses, mas ainda não era claro aonde tudo aquilo iria acabar. Na altura, discutia-se muito, e talvez ainda hoje se possa discutir, qual seria exactamente o destino reservado a Lisboa pela estratégia da União Soviética ou, em termos domésticos, até onde o Partido Comunista estaria disposto a ir, ou a aguentar, na via da revolução.
Quem aqui viveu esses meses sabe, no entanto, que, se havia realmente uma fractura entre adeptos da democracia representativa e adeptos da chamada "democracia real", havia também o receio crescente de que, sobretudo nos quartéis, a situação ficasse incontrolável. Os relatos desse tempo, que a imprensa tem vindo ultimamente a desenterrar, são bastante elucidativos.
Há nesses relatos dois aspectos que, recordados à distância, ainda hoje impressionam e são, porventura, difíceis de explicar. O primeiro é a forma como, em pouco tempo, da falta de escrúpulos e de legitimidade do antigo regime nasceu uma falta de escrúpulos e uma disposição para a violência e a arbitrariedade, que só por acaso não deu em guerra civil. O segundo é a cobertura que uma tal sequência de desmandos e arbítrios, assim que passaram a apelidar-se de revolucionários, encontrou entre pessoas normalmente de bom senso e que toda a vida se tinham batido contra atitudes semelhantes por parte do Estado Novo. Que toda a gente desatasse a discutir e que não fosse muito claro o modelo de sociedade a que havia de chegar-se, era de esperar, ou até mesmo desejável. Mas que instituições como a justiça ou a liberdade de imprensa, cujo funcionamento até ao 25 de Abril fora um cavalo-de-batalha da resistência, desaparecessem de um dia para o outro, submergidas numa lenga-lenga de pretextos progressistas, ainda hoje custa a acreditar.
(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Um conto de Tridade Coelho


  ABYSSUS ABYSSUM


Nesse dia, os dois pequenitos tinham jurado que haviam de ir ao rio. Assim eles tivessem uma coisa boa!... Mas que tentação para ambos, o rio! Ainda lhes soavam aos ouvidos, com todo o seu entono vibrante de ameaça, aquelas terríveis palavras com que a mãe os intimidara, um dia que lhe apareceram em casa tarde e às más horas. – Ouvistes? – ralhara-lhes a mãe. – Olhai se ouvistes! Se voltais ao rio, mato-vos com pancada! Andai lá... Ih! Como ela dissera aquilo, Mãe Santíssima! Colérica, ameaçadora, com a mão em gume sobre as suas cabecitas louras...
Lembravam-se de haver tremido, cheios de susto, muito chegados um ao outro, humildes sob aquela ameaça terminante. E então, nesse dia, eles não tinham ido ao rio. Aos pássaros, sim... lá estavam as calças rotas do Manuel a dizê-lo – ...aos pássaros é que eles tinham ido. Ao rio era bom!, a mãe que o soubesse... Ah, mas então não os deixassem dormir naquele quarto! 
Logo de manhã, mal abriam as janelas, a primeira coisa que viam era o rio, uma corrente muito lisa e esverdeada, serpeando entre os renques baixos dos salgueiros. Lá estava a ponte velha, de onde os rapazes se atiravam despidos, de cabeça para baixo, e então o barquinho branco do fidalgo – lindo barquinho! – sempre à espera que o fidalgo o desamarrasse para passar à grande quinta que tinha na margem de lá. De modo que o primeiro desejo que logo pela manhã assaltava os dois rapazes era o de irem por ali abaixo, muito madrugadores, tão madrugadores como os melros, meterem-se dentro do barco, desprendê-lo da praia e deixá-lo ir então para onde ele quisesse, contanto que fosse sempre para diante... 

FÁTIMA: Explosão estranha

Posted by Picasa Fátima: Foto de arquivo PEQUENA EXPLOSÃO PROVOCA UM FERIDO
Ontem, sábado, cerca das 9 horas, ocorreu uma pequena explosão na zona do Tocheiro de Velas, no Recinto de Oração do Santuário de Fátima, sendo de imediato chamados os Bombeiros Voluntários, a Brigada Antiminas e a Polícia Judiciária. Ficou levemente ferido um peregrino espanhol que, naquele momento, estava a acender as suas velas. Todas as cerimónias, oficiais e particulares, marcadas para o dia de ontem foram realizadas, apenas tendo ficado interdita a zona do Tocheiro, com a presença de um carro de bombeiros, até às 17 horas, ocasião em que foi permitido de novo aos peregrinos colocarem as suas velas a arder. O Santuário de Fátima, que não tem explicações para o sucedido, aguarda o resultado das investigações das entidades competentes.
Nota: De um comunicado do Santuário de Fátima

Um poema de Júlia Esquivel

SE FOSSE VERDADEIRA A NOSSA FÉ Se deveras nós cristãos acreditássemos que somos um só Corpo - o de Jesus Ressuscitado - quanta coisa mudaríamos! Essa sementinha de mostarda rebentaria a pedra mais dura e transladaria as montanhas da riqueza para encher os atoleiros da miséria. Ah! se vivêssemos deveras como irmãos, e a Terra com toda a sua riqueza fosse o Pão nosso de cada dia, nunca mais tomaríamos o Santo Nome de Nosso Pai em vão! Às vezes a possibilidade de fazer HISTÓRIA de o maior dos mandamentos se assemelha muito a certas utopias. Será por isso que perseguem e matam aqueles que deveras crêem e procuram viver a sua fé? Vancouver, Julho de 1983

COLÓNIA: Jornada Mundial da Juventude

Posted by Picasa Bento XVI PAPA APRESENTA A GRANDE REVOLUÇÃO
Bento XVI, apresentou ontem,sábado, a cerca de 800 mil jovens de 193 paises, congregados na Vigília das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), "a verdadeira revolução", que provém de Deus e que é a única capaz de transformar o mundo. Acolhido com o mesmo entusiasmo com que era acolhido o seu predecessor, João Paulo II, criador destas Jornadas, o recém-eleito Bispo de Roma explicou, falando em cinco idiomas, que os santos "são verdadeiros reformadores".
"Quisera expressar de maneira mais radical ainda: só dos santos, só de Deus, provém a verdadeira revolução, a mudança decisiva do mundo", sublinhou o Papa, ao dirigir-se aos rapazes e raparigas que encheram a explanada de Marienfeld, a aproximadamente 27 quilómetros de Colónia. E entre os santos que propôs aos jovens como modelos de vida, mencionou as figuras de S. Bento, S. Francisco de Assis, S. Teresa D’Ávila, S. Inácio de Loyola, S. Carlos Borromeu, assim como os mais recentes testemunhos de Maximiliano Kolbe, Edith Stein, Madre Teresa de Calcutá e o Padre Pio.
Durante o seu discurso, interrompido sobretudo na segunda parte por muitos aplausos, o Santo Padre recordou que no século XX o mundo foi testemunha de "revoluções cujo programa comum foi não esperar nada de Deus, mas tomar totalmente nas próprias mãos a causa do mundo para transformar as suas condições". E logo adiantou que "temos visto, deste modo, como um ponto de vista humano e parcial se tomou como critério absoluto de orientação. A absolutização do que não é absoluto, mas relativo, chama-se totalitarismo".
Bento XVI disse que "Não são as ideologias que salvam o mundo", acrescentando que "A revolução verdadeira consiste unicamente em olhar para Deus, que é a medida do que é justo", sendo, ao mesmo tempo, "o amor eterno".
O sucessor de Pedro reconheceu que "se pode criticar muito a Igreja. Sabemos, e o Senhor mesmo nos disse: é uma rede com peixes bons e maus, um campo com trigo e joio", recordando que "O Papa João Paulo II, que nos mostrou o verdadeiro rosto da Igreja nos numerosos santos que proclamou, também pediu perdão pelo mal causado no decurso da história pelas palavras ou pelos actos de homens da Igreja".
"A Igreja é como uma família humana, mas é também ao mesmo tempo a grande família de Deus, mediante a qual Ele estabelece um espaço de comunhão e de unidade em todos os continentes, culturas e nações", reforçou o Papa, que acrescentou: "Aqui, em Colónia, experimentamos como é lindo pertencer a uma família tão grande como o mundo, que compreende o céu e a terra, o passado, o presente e o futuro de todas as partes da terra."
F.M.

sábado, 20 de agosto de 2005

COLÓNIA: Jornada Mundial da Juventude

Posted by Picasa Da Mensagem de João Paulo II
para estas Jornadas “Caríssimos, é importante aprender a perscrutar os sinais com os quais Deus nos chama e nos guia. Quando temos a consciência de sermos guiados por Ele, o coração experimenta uma alegria autêntica e profunda, que é acompanhada por um desejo sincero de O encontrar e por um esforço perseverante em segui-lo docilmente.” “Na humilde gruta de Belém jaz, colocado em cima de um pouco de palha, "o grão de mostarda" que, morrendo, dará muito fruto.” “A santa Missa torna-se então o verdadeiro encontro de amor com Aquele que se entregou completamente por nós. Queridos jovens, não hesiteis em responder-Lhe quando vos convida para o banquete do Cordeiro" .. Escutai-O, preparai-vos de modo adequado e aproximai-vos do Sacramento do Altar, sobretudo neste Ano da Eucaristia que quis proclamar para toda a Igreja.” “Sede adoradores do único Deus, reconhecendo-lhe o primeiro lugar na vossa existência! A idolatria é uma tentação constante do homem. Infelizmente há quem procure a solução para os problemas em práticas religiosas incompatíveis com a fé cristã. É grande a tentação de pensar nos mitos de fácil sucesso e do poder; é perigoso aderir a concepções evanescentes do sagrado que apresentam Deus sob a forma de energia cósmica, e de outras maneiras que não estão em sintonia com a doutrina católica.” “O convite para participar na Jornada Mundial da Juventude é também para vós, queridos amigos que não sois baptizados ou que não vos reconheceis na Igreja. Não é porventura verdade que também vós tendes sede de Absoluto e andais em busca de "algo" que dê significado à vossa existência? Dirigi-vos a Cristo e não sereis desiludidos.” “Amados jovens, a Igreja precisa de testemunhas autênticas para a nova evangelização: homens e mulheres cuja vida seja transformada pelo encontro com Jesus; homens e mulheres capazes de comunicar esta experiência aos outros. A Igreja precisa de santos. Todos somos chamados à santidade, e só os santos podem renovar a humanidade.”
(Para ler toda a Mensagem, clique aqui)

Um poema de João de Barros

Posted by Picasa ALEGRIA Alegria! Alegria! Ó céu do meu país Onde as nuvens até são quase luminosas; Ó sol de Maio a rir nos canteiros de rosas, Ó sol alegre, ó sol vibrante, ó sol feliz, Para quem o Inverno é um momento apenas; Sol de ingénuas manhãs e de tardes serenas, Ó sol quente de Julho, ó sol das romarias Queimando e endoidecendo as multidões sadias; Sol candente do Algarve; ó sol doce do Minho, Florindo amendoais, ou a espumar no vinho; Sol das searas de oiro e dos vergéis de Outono Palpitantes de cor como um largo poente; Sol que, ao dormir a terra o seu fecundo sono, Lhe dás sonhos de luz, voluptuosamente; Sol das eiras de milho e de roupa a corar, Sol dos verdes pinhais e das praias trigueiras, Ó sol moreno e forte a resplender no mar, Tisnando as carnações mais as velas ligeiras; Ó sol moreno, ó sol alegre, ó sol feliz, Sendo ainda clarão na hora da agonia, – Canta a glória da luz, canta a glória do dia, Em todo o meu país! In “Vida Vitoriosa”

PENSAMENTO

"A respiração é para o corpo o que a oração é para a alma"
S. Tomás

PAPA impressiona os jovens nos primeiros encontros

BENTO XVI
também sabe cativar os jovens



 
Entusiasmo, satisfação e ainda alguma expectativa marcam o primeiro grande encontro de Bento XVI com os jovens de todo o mundo, na XX Jornada Mundial da Juventude.
Ao contrário das teorias que vêem neste tipo de encontro um “sofrimento” para um Papa professor, um sábio da Teologia, a dinâmica de Colónia tem mostrado que Bento XVI, apesar da sua timidez natural, também consegue cativar os jovens. Não o faz pelo caminho mais fácil, porque a sua mensagem é densa, exigente e vai de encontro a alguns dos anseios e dúvidas mais comuns na juventude dos nossos dias. Aos que procuram um caminho para a sua vida e uma resposta para as suas interrogações, o Papa aponta a solução definitiva: Cristo.
Não é tanto o calor dos gestos, mas o das palavras de Bento XVI que cativou a geração “Wojtyla”, que cresceu à sombra de um outro Papa. O desafio é difícil e as comparações constantes, mas a resposta dada por um surpreendente Papa Ratzinger tem estado à altura das exigências.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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