quinta-feira, 14 de julho de 2005

FOTOS DE FÉRIAS - 6

  
Aspecto do "Consultório" do Dr. Adolfo Rocha

No Hospital de Arganil procurámos o “Consultório” do Dr. Adolfo Rocha. Não foi difícil. Já sabíamos que ele estava lá, mas não sabíamos em que espaço. À nossa pergunta, uma transeunte respondeu logo: "No portão de ferro, lateral, logo à entrada, lá encontra o “Consultório” de Miguel Torga." E assim foi. Quem conhece a obra de Miguel Torga, sabe que ele trabalhou em Arganil alguns anos e que sempre ficou indelevelmente ligado à terra e suas gentes. A foto mostra o possível e na base, em placa explicativa, pode ler-se: 

“Material doado pelo Doutor Adolfo Rocha (Miguel Torga) 
ao Hospital de Arganil, onde trabalhou muitos anos.”

FOTOS DE FÉRIAS - 5

Posted by Picasa Busto do Dr. Fernando Vale
O Dr. Fernando Vale, falecido, no ano passado, com 104 anos, foi fundador do PS e seu presidente honorário. Médico respeitado por todos, foi também lutador antifascista e arauto de causas justas, o que fez dele um símbolo da dignidade e da frontalidade cívicas. O seu busto recebeu uma frase cheia de significado do também médico e escritor Miguel Torga, que reza assim: “Nenhuma prepotência o vergou e desviou do recto caminho cívico da justiça e da liberdade.”

ARGANIL: um pedaço do nosso passado

Rua de Arganil
Arganil, com registo de nascimento anterior à nacionalidade portuguesa (o seu primeiro foral data de 1114 e foi-lhe concedido por D. Gonçalo, Bispo de Coimbra), é um pedaço do nosso passado colectivo e da nossa cultura. A sua beleza é indiscutível, ou não fosse a vila envolvida por serranias a perder de vista, com penhascos de recorte caprichoso a oferecerem-lhe e a oferecerem-nos paisagens inesquecíveis. 
Da sua história, respigamos a necrópole megalítica da Lomba do Canho, que uma guarnição romana ocupou muitos séculos depois, o Mosteiro de Arganil, de que se fala desde 1086, as festas e inúmeros monumentos de épocas diversas, e a gastronomia, de sempre: o cabrito assado, o arroz de miúdos, o pão caseiro e a tigelada, decerto criada no Mosteiro de Folques, no século XVII. 
Logo à entrada, recebe-nos a capela de S. Pedro (dos finais do século XIII), verdadeira jóia do Gótico. Fechada ao público, só pudemos apreciar o seu exterior, o mesmo tendo acontecido com a matriz. Já a igreja da Misericórdia, pequena e bonita, com o seu altar e trono a surpreenderem-nos pela singularidade da beleza que ostentam, encantou-nos. Um órgão de tubos, enorme em relação ao templo, afinado e com óptimo som, como nos testemunhou uma devota residente, e o púlpito de antanho exibem o cuidado com que tudo ali é tratado. 
Arganil foi, para nós, terra de passagem, em busca de aldeias históricas. Mas nem por isso quisemos deixar de apreciar o possível. Vimos, então, na zona mais antiga, ruas estreitas, como mandavam as exigências dessas épocas, com gente que ciranda, por aqui e por ali, como nós, que compra e vende, que descansa em esplanadas olhando o burburinho e o corre-corre de muitos, cruzando pequenas mas acolhedoras praças. 
Passagem obrigatória para quem gosto de coisas do nosso passado colectivo é o Museu Etnográfico de Arganil, paredes-meias com o posto de turismo e integrando a Casa Municipal da Cultura. Este projecto nasceu na Câmara Municipal e teve como finalidade “salvar do esquecimento e do pó (para benefício das gerações futuras) as raízes culturais desta região – os hábitos e os objectos que formam a memória colectiva dos povos da Beira Serra”, como se lê em folheto promocional. 
O espaço museológico é preenchido por diversos temas: O Ciclo da Subsistência (Agricultura e criação de gado), A Vida Familiar (A casa), A Sobrevivência económica (Artes e profissões tradicionais) e Últimas décadas (A agonia da Serra). Existe, ainda, uma área destinada a exposições temáticas temporárias. Depois, e sempre a correr, fomos à cata do Dr. Fernando Vale e de Miguel Torga. 

Fernando Martins

Para que acreditem e tenham a vida

Orientações para a catequese actual da Conferência Episcopal Portuguesa
1. INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE.A renovação dos catecismos que, neste momento, se torna urgente, leva-nos a tomar consciência da necessidade de esclarecer a identidade da catequese que pretendemos pôr em prática. Os catecismos são instrumentos para fazer catequese. Para definir as características dos catecismos, precisamos de esclarecer também a obra que queremos realizar com eles e o contexto em que devem situar-se, ou seja, a educação da fé que conduza ao crescimento da vida cristã.
A catequese encontra-se, há várias décadas, num processo de renovação de forma a responder às profundas mudanças do contexto cultural. Como declarou o Sínodo de 1977: “A renovação da catequese é um dom do Espírito Santo concedido à Igreja nos dias de hoje” (CT3). Verificou-se, primeiramente, a nível pedagógico, integrando os métodos activos, procurando uma relação mais forte com a vida, adoptando os áudio - visuais, prestando maior atenção à dinâmica do acto catequético. Depois, sobretudo com o Concílio Vaticano II, renovaram-se também os conteúdos doutrinais, seguindo a perspectiva da história da salvação e acompanhando o ritmo do ano litúrgico. A catequese torna-se mais bíblica e mais ligada à experiência dos catequizandos e das comunidades. Como regista o Directório Geral de Catequese: “Os trinta anos decorridos desde a conclusão do Concílio Vaticano II até aos umbrais do terceiro milénio constituem, sem dúvida, um tempo extremamente rico de orientações e propostas para a catequese. Foi um tempo que, de alguma maneira, recuperou a vitalidade evangelizadora da primeira comunidade eclesial; foi um tempo que relançou oportunamente o ensinamento dos Padres e favoreceu a descoberta do antigo catecumenado” (DCG 2).
(Para ler o texto na íntegra, clique aqui)

Um artigo de D. António Marcelino

Este país onde tudo chega mais tarde…
Tudo, isto é, a feira internacional da pornografia, o desfile público dos homossexuais e das lésbicas e o casamento dos mesmos, o aborto “a la carte”, a informação sexual sem tabus, os jornais mais respeitáveis a fomentar a prática da prostituição fina e segura…
O que pode passar sem lei ou torneando a lei, não se atrasa. O que se julga ser exigência de uma modernidade arbitrária e sem regras, vai aparecendo, mais ou menos como facto consumado. O que tem interesses a explorar de qualquer ordem, se tarda, já vem a caminho.
Entretanto, os pobres aumentam, os casamentos desfazem-se mal nascem, o aproveitamento escolar não melhora, a tentação do supérfluo leva a perder o necessário, as relações sociais encrespam-se e edificam-se, por todo o lado, estátuas com pés de barro.
Entre nós, a diferença vai deixando de ser riqueza. Rico passou a ser o que é igual ao de lá de fora, e chegou aí por força de um mimetismo empobrecedor, das misérias que destroem pessoas e já desagregaram povos. Cada vez se faz mais importação daquilo que não presta, e se deixa, sem préstimo, o que, de seu natural, é bom.Em relação ao que afecta as pessoas por dentro, pensa-se cada vez menos e cresce o número dos que vão fugindo ao incómodo de ser livres e de reflectirem e optarem por si. Alguns meios de comunicação social ajudam, cada dia, este empobrecimento colectivo, calando o que vale e dando valor ao lixo. Muitos dos que escrevem, também já não pensam. Parecem autómatos teleguiados, dependentes de quem lhes dá o pão a ganhar. Ou, se pensam, é sempre e só numa direcção.
Há actividades em que a liberdade é cada vez mais cara e a subserviência mais evidente. O plano está muito inclinado e o deslize, ainda que imperceptível, é permanente e inevitável.
Quem comanda o processo? Os papagaios do regime, que dizem, desdizem, contradizem e dançam conforme a música; os grupos de pressão, normalmente minoritários, comandados por interesses que já são mais do que conhecidos; os dirigentes de organizações de classe, que perderam o sentido do conjunto nacional e só olham para dentro; os “videirinhas” que se sabem aproveitar das situações para subir ou acumular bens. Há ainda os instalados que não querem perder nada e estão sempre de acordo com quem os favorece. Por fim, os críticos profissionais, que nada fazem para dar novo rumo ao “sistema” de que fazem parte e os vai minando.As consequências desastrosas de tudo isto são abafadas, o bem comum deixa de ter sentido, o que resta de bem vai-se a pouco e pouco esfumando, os incompetentes ganham terreno, os mais capazes emigram, a gente nova prefere o mais fácil, os adultos encostam-se onde parece mais seguro e ninguém os cala, quando o seu encosto começa a oscilar.
É preciso pintar o quadro com pouca luz, que também não tem muita, para ver se as pessoas acordam, se organizam e assumem um papel activo em relação ao rumo deste país, onde há “mais problemas para além do deficit”. Não falta gente capaz, inquieta e séria, mas são poucos os que se dispõem a lutar na linha da frente.

terça-feira, 12 de julho de 2005

AUSENTE, MAS SEMPRE PRESENTE

De viagem, não estarei por cá, amanhã, em princípio. Quando chegar direi do que vi e li. F.M.

Um artigo de António Rego

Pobreza e Ozono
Medo, propaganda, paternalismo, branqueamento da má consciência dos ricos e poderosos? De tudo pode ter surgido um pouco na última reunião do G8 voltada, em boa parte, para os continentes e países mais pobres do planeta. Mas não só. Importa olhar para uma nova consciência de direitos fundamentais de todos os povos que muitas vezes têm riqueza humana e material, mas não têm autorização para processar o seu próprio desenvolvimento. Estamos, pois, numa questão de fronteira de importância decisiva para a própria história. Com gestos de atenção e reflexão mundial sobre estes temas e numa nova perspectiva de solidariedade a humanidade vai dando passos lentos que, inicialmente, parecem concessão de favores mas na verdade se tornam reconhecimento de direitos.
E entramos, assim, na curva subtil do direito de todos aos bens essenciais, mesmo quando circunstâncias históricas, políticas ou outras, mantiveram grande parte da humanidade no usufruto mínimo dos bens, abaixo da sobrevivência.
O G8, instância, de si, arrogante e elitista, pode converter-se numa consciência da mundial dos direitos dos países mais pobres muito para além do paternalismo em que se pode converter a urgente solidariedade dos povos. Desta vez foi lançado um olhar técnico sobre os países mais endividados sem deixar de reconhecer que a “solidariedade” não é uma palavra vaga ou um gesto ocasional.
Com o reconhecimento consequente que uma ajuda paternalista e desprogramada apenas agravará o fosso da pobreza. Com a certeza que o problema da pobreza e do desenvolvimento é um problema global. E não fica mal colocado ao lado das preocupações com o ambiente, a defesa da terra, nomeadamente nas alterações climáticas. Estamos perante duas chagas planetárias que, por igual, dizem respeito a todos: a pobreza que sufoca a maioria e o buraco do ozono que nos pode sufocar a todos.
Ambos têm a ver com o presente e o futuro de todos.“Estamos - como escrevem os bispos portugueses em Nota Pastoral – num momento em que é preciso realçar as exigências do bem comum, isto é, a prevalência do bem de toda a colectividade sobre interesses pessoais ou corpo-rativos”. Palavras certas para o momento nacional e internacional que vivemos.

FOTOS DE FÉRIAS - 4

 
A poesia junto à praia
 
Quem andar pela marginal da praia da Figueira da Foz, não deixará de notar a homenagem que a cidade prestou a um seu filho ilustre. É ele João de Barros, notável cidadão que muito deu ao País. As suas ideias e ideais, que nada tinham que ver com os fundamentos familiares (monárquicos, católicos, conservadores), já que se dizia e era republicano, maçónico e anticlerical, levaram-no a lutar pelo respeito cívico e democrático. 
Foi também político, amigo da liberdade, pedagogo e escritor. A poesia também passou por ele, ou ele por ela, deixando-nos um jogo de palavras, carregado de harmonia.

No monumento, junto ao mar da Figueira, pode ler-se um naco poético que vale a pena ler e reler. Aqui fica

 ... aquele mar da minha infância 
bom camarada e meu irmão...

eu sorrirei, calmo e contente 
se ouvir e vir, perto, 
bem perto o mar fraterno, 
o mar eterno, 
o livre mar...

FOTOS DE FÉRIAS - 3

Figueira da Foz não é só praia

  
Prof. Doutor Joaquim de Carvalho

Ao contrário do que muitos pensam, a Figueira da Foz não é só praia. Tal como outras cidade e vilas, e até muitas aldeias, há sempre sinais de vida, de cultura, de valores e de tradições que merecem ser conhecidos e compreendidos.
Tenho o hábito de procurar, nas terras por onde passo, esses sinais que, no fundo, fazem a história das povoações. E confesso, até, que imensas vezes fico surpreendido com o que encontro nas deambulações que faço. Os monumentos, os nomes das avenidas e ruas, as estátuas, as lápides em casas antigas, entre outros vestígios do passado, deixam-me encantado.
Hoje, mostro a homenagem que a cidade prestou a um dos seus maiores. É ele o Prof. Doutor Joaquim de Carvalho, uma personagem da cultura nacional, que viveu entre 1892 e 1958.
A lápide, que celebrou o 1º centenário do seu nascimento, em 10 de Junho de 1992, lembra que a sua terra não o esqueceu. E junto ao monumento, lá se diz que ele escreveu a História das Instituições e Pensamento Político, a História da Filosofia, a História da Cultura e a História da Literatura e da Ciência.
Quem por lá passar e olhar com olhos de ver, sempre pode ficar a saber mais alguma coisa, para além da bonita praia da Figueira da Foz.

Fernando Martins

Os portugueses e a Matemática

Posted by Picasa Os alunos precisam de ser estimulados pelos professores De quem será a culpa
da aversão à Matemática? Tenho dificuldades em crer que os portugueses sejam, geneticamente, avessos à Matemática, apesar de, há muito, se falar disso. Também os resultados dos exames nos vão dizendo que algo vai mal no reino desta disciplina, que é fundamental à vida. Não há nada do nosso dia-a-dia que possa existir à margem da Matemática. Tudo gira à volta de números e contas, de cálculos e percentagens, de estimativas e problemas, de compras e vendas, em suma, à volta de uma ciência que acompanha o mundo desde o seu nascimento. Por tudo isto, e já não é pouco, temos de estranhar a aversão da maioria dos alunos por esta disciplina. Sei de muitos que não escondem um certo terror por esta cadeira que faz parte da vida académica, em qualquer parte do mundo. Mas não sei se nos outros países também é assim. Ora, se os alunos, por norma, gostam da generalidade das disciplinas e conseguem bons resultados, por que razão detestam a Matemática? Será que já foram feitos inquéritos para ver a causa desta atitude? Onde estão eles? Nos últimos exames do 9º ano, sete em cada dez alunos tiveram negativa a Matemática, isto é, 70 por cento mostraram à evidência que detestam esta disciplina. E não se venha agora dizer que isto aconteceu só este ano, porque estes resultados são frequentes. Então, de quem será a culpa? O normal é acusarem os alunos de falta de estudo, de desinteresse, de serem originários de meios familiares nada favoráveis à aplicação curricular, de ausência de motivações, etc. Ainda se diz que a mudança sistemática de professores cria problemas ao regular ensino/aprendizagem da Matemática, que as turmas têm muitos alunos (o que dificulta um ensino individualizado) e que há falta de material didáctico apropriado. Mas será só isso? Cá para mim, a culpa não será apenas dos alunos nem dessas carências e situações. Também deve haver nas escolas alguns professores sem qualquer vocação para o ensino, sem arte para cativar alunos, sem habilidade para descobrirem os melhores caminhos para os estudantes partirem ao encontro da beleza da Matemática. Sei que tem havido iniciativas interessantes nessa linha. Mas será que não se ficam só por uma ou outra escola, ficando quase todas as outras à margem do que de bom se faz? Gostaria de conhecer outras opiniões. Cá fico à espera. Fernando Martins

Fotografias no Estabelecimento Prisional de Coimbra

Iniciativa do Projecto BlogAveiro, do ISCIA

(Com o devido respeito pelo autor da foto)

Esta terça-feira, dia 12 de Julho, são inauguradas, no Estabelecimento Prisional de Coimbra, sete exposições fotográficas do Projecto Blogaveiro. Iniciativa dos alunos de Fotojornalismo do Instituto Superior de Ciências da Informação e da Administração (ISCIA), conta com o apoio desta instituição de ensino, da Fundação para o Estudo e Desenvolvimento da Região de Aveiro (FEDRAVE), e da direcção do Estabelecimento Prisional de Coimbra. 
Expressões, de Ilda Marques ; FrutaCores (vários autores); Gotas, de Fausto Correia; Palcos da Bola, de José Carlos Sá; Sinais do Mar, de Isabel Silva e Sara Agudo; Texturas, de Luciana Alcaide, e Voz do Silêncio, de Isabel Henriques são as exposições que ficarão patentes, por uma quinzena, na entrada, parlatório, acesso ao recreio, refeitório, biblioteca e alas da prisão, fotografias para usufruto dos reclusos e funcionários. Esta série de exposições pretende sensibilizar os reclusos interessados para a arte e técnicas da fotografia. 
Recorde-se que no Estabelecimento Prisional de Coimbra decorre, presentemente, um atelier de fotografia. O Projecto BlogAveiro pretende ser ponto de encontro de todos os que gostam de Aveiro e gostam de fotografia também. Gerado na turma de Fotojornalismo 2004/2005 do ISCIA, não se esgota na cidade de Aveiro , galgando o distrito, a região; não se ancora unicamente nas "fotos das terras", nem sequer abomina tudo o que não seja fotografia. Constitui-se, já, como uma bojuda Galeria Virtual de Fotografias, distribuídas por mais de 30 blogs, ultrapassando as 1.500 imagens, captadas por 30 repórteres fotográficos.

O directório principal do BlogAveiro mora em http://blogaveiro.blogspot.com

Viagens encantatórias pelas aldeias perdidas da Serra da Freita, retratos das gentes do Caramulo, mail’o Senhor Manuel, as moreias mais as pedras-parideiras; gotas que se contam e outras que se esparramam pixéis fora; fotos-miradouro para delícias paisagísticas várias, e outras brotando de espelhos-de-água; fotos pintadas com luz, penumbras e neblina; mordendo o chão para fotografar o repuxo, engolindo poeira para abocanhar a cratera, voando sobre carris, acariciando as nervuras do desenho azulejado; genuflectindo perante o farol medonho de bonito. E fotos com sal, e fotos com um sorriso, estados d’alma; provas de contraste entre o opulento Estádio de Aveiro e o parque de jogos da FIDEC, descidas aos cemitérios, registos de um mundo grafitado. De hoje e de antanho, passeio da Escola Masculina ao Canal dos Santos Mártires, roteiro errático pela cidade bela. E também, agora de mais longe, a neve da Serra da Estrela e a forasteira, o xisto forte do Piódão, apontamentos gandareses, o Douro. E há fotos dentro da máquina da água, e um livro, uma flor, o mar, muitas pérolas a desfiar... 
Para além da presença na internet, o Projecto BlogAveiro, coordenado por Dinis Manuel Alves, materializa-se também através de outras iniciativas, como, por exemplo, exposições em sala.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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