quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Vila Real evoca o seu primeiro bispo

Clichés fotográficos de Miguel Monteiro 
Ilustração Moderna, número 11, Março de 1927 

D. João Evangelista de Lima Vidal descendo do comboio na estação de Vila Real

 A caminho da Câmara Municipal, a multidão aclama ruidosamente o ilustre prelado Vila-realense 

Depois da recepção na Câmara , a multidão acompanha o venerando antístite à Sé-Catedral 

D. João Evangelista discursando na Sé após o Te-Deum 





O primeiro bispo de Aveiro (após a restauração, em 1938) 
tinha sido o primeiro bispo da diocese transmontana, de 1923 a 1933


A diocese de Vila Real, no horizonte da celebração do seu centenário, realiza uma conferência "D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da Diocese de Vila Real", dia 15 de Janeiro, às 21h00, no auditório do Seminário daquela cidade.
Nesta primeira conferência do ciclo «Aprofundar as raízes» será oradora a investigadora Cláudia Pires, a partir de um estudo realizado e com testemunhos de monsenhor João Gonçalves Gaspar, da Diocese de Aveiro, e "biógrafo" de D. João Evangelista, refere uma nota enviada à Agência Ecclesia.
A iniciativa tem transmissão pelas plataformas da Diocese de Vila Real (Youtube e Facebook) e pode-se aceder pelo zoom: https://us02web.zoom.us/j/82461085043.
A Diocese de Vila Real foi criada a 20 de abril de 1922 e no ano seguinte, vindo de comboio, D. João Evangelista de Lima Vidal, seu primeiro bispo, foi recebido em "apoteose no largo da Estação e ladeado, entre vivas, por numerosa multidão até à Sé". Na homilia, falou das preferências de Jesus: os pobres, as crianças e os pecadores e por sua influência surgiria, em Vila Real a "sopa dos pobres", as "florinhas da neve".

Ecclesia / CV


NOTA: Fotos e legendas da revista

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

Tranquilidade

Jardim Oudinot

No tempo que corre, com ameaças reais e avassaladoras, provocadas por um inimigo gigantesco e invisível, senti por aqui uma tranquilidade inefável.

Santo André regressou ao cais do Oudinot


Cerca de sete meses duraram as intervenções de manutenção e reabilitação do Navio-museu Santo André nos Estaleiros da Naval Ria, tendo já voltado ao cais do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, como polo do Museu Marítimo de Ílhavo.
O Santo André vai agora ser dotado de nova proposta para uma narrativa museológica mais dinâmica, anunciou Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo. O autarca ilhavense sublinhou que novos equipamentos vão permitir inovadoras experiências aos visitantes, garantindo que vai ser dinamizado e potenciado o «valor patrimonial e histórico» daquele Navio-museu, que ficará, também, com «maior autonomia e diferenciação».
Fernando Caçoilo disse que vão ser criadas «novas e melhores condições para a preservação das memórias da Faina Maior, no período da pesca de arrasto do Bacalhau, a partir do final da década de 60 e início da década de 70 do século passado, referindo que o Navio-museu dignifica um dos importantes símbolos que o Município de Ílhavo possui, sendo ainda uma expressiva referência da sua identidade e das suas gentes.
Para a concretização de todo o processo, será aberto, após aprovação em reunião de Câmara Municipal, o concurso público para a construção da nova área de receção ao Navio-museu, com um espaço envolvente requalificado.
O autarca frisou que tudo será feito para que o Navio-museu abra portas aos visitantes no próximo Verão.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O nosso Cristo Negro


Não tenho por hábito comprar ou selecionar ícones, mas não deixo de admirar alguns que temos em casa, por mais simples e baratos que eles sejam. Este Cristo Negro, que nos acompanha há muito, está bem perto de mim. Quando me sento à secretária, não posso deixar de antes o contemplar. Não tem qualquer registo nem sinal do autor. Mas basta a sua expressão para me tocar profundamente.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

O Sol brilha para nos animar

 Neve no Alentejo este ano

Apesar das temperaturas baixas próprias da época, o Sol brilha para nos animar. Toda a semana vai ser assim, nem outra coisa seria de esperar. O Inverno também tem a sua beleza como bem o provam as belíssimas imagens de neve em regiões não muito habituadas a isso. Na Gafanha também já a vi há muitos anos e até gostei. 
Com ou sem neve, a vida continua com o tempo que a época determina e o importante é sabermos viver com otimismo e gosto por aquilo que fazemos, por aquilo que sonhamos e projetamos, e também pela aceitação de alguns dissabores que nos obriguem a pensar e a agir em conformidade. Boa semana para todos.

Fernando Martins

domingo, 10 de janeiro de 2021

Já sei o destino do meu voto


No dia 24 de janeiro, vamos votar para escolher o Presidente da República de Portugal, que não é o mesmo que República das Bananas. República de Portugal que já tem mais de um século, com muitos anos, é certo, a dever muito à democracia. Aqui afirmo que vou votar, a não ser que a saúde não mo permita. É que nunca sabemos como estaremos amanhã, tão sorrateiramente costuma atacar o Covid-19 ou um dos seus parentes mais próximos,  que terá nascido não se sabe como nem porquê. 
Vou votar por dever de consciência e para tentar assumir o meu papel de cidadão responsável pelo futuro do nosso país que nasceu pela vontade indomável dos fundadores e de  quantos, ao longo de tantos séculos, souberam preservar com galhardia a nossa independência. É natural, pois, o que tenciono fazer. 
Ainda estamos no período da chamada campanha eleitoral, com os candidatos a correrem riscos de contágios, pela proximidade a que se veem obrigados. E como manda a lógica do bom senso tenho tentado ouvir o que dizem os diversos candidatos. A partir daí e daquilo que deles conheço e vou descobrindo, já sei o destino do meu voto. Jamais cairá no saco de vendedores de banha da cobra. 

Fernando Martins

Um mergulho no mar de Deus

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO

O Cristianismo está confrontado com imensos desafios. Onde encontrar inspiração e energia para lhes fazer face?

1. É um prazer ler um texto político com a qualidade da Carta aberta, editada com o título: Convite aos cidadãos e líderes para um novo poder democrático europeu [1]. Espero que suscite um movimento de experiências, estudos e debates fecundos “para enfrentar os imensos desafios ecológicos, económicos, sociais, de saúde e de segurança que incumbem às nossas sociedades”. Desejo que este convite encontre um grande eco entre os cristãos, para que a Europa não ceda à tentação de levantar muralhas, mas de tecer pontes entre continentes. Sem a lucidez da ética da compaixão, a Europa perder-se-á na vontade de dominar e de excluir, tanto no interior de cada país, como na relação entre os membros da União e no acolhimento aos que fogem de guerras, da miséria e dos que procuram um futuro melhor para as suas famílias.
O grande teólogo protestante, W. Pannenberg, tocou, em 1994, num ponto que conserva, ainda hoje, toda a sua pertinência: a Europa não pode, sem mais nem menos, desembaraçar-se das suas origens cristãs, se pretende conservar o que é especificamente europeu na sua tradição cultural. Mas isso pressupõe que o Cristianismo não se apresente sectário, embora também não se possa dissolver na acomodação ao secularismo. Deve, antes, prosseguir no caminho de preservar, em si próprio, o melhor da herança da Antiguidade clássica – e assim a abertura à Razão –, mas também as verdadeiras conquistas da cultura moderna e contemporânea [2].

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue