A tristeza sugerida pelo outono, que nos conduz ao inverno que há de vir, tem momentos e horizontes de beleza. Entre as nuvens e o frio, é possível perceber claridades que se projetam na Ria de Aveiro e nos desafiam à contemplação. Está em nós aceitar o desafio deste Advento.
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Álvaro Garrido deixa Museu Marítimo de Ílhavo
Álvaro Garrido deixa a consultadoria do Museu Marítimo de Ílhavo para dirigir a construção do Centro da História do Bacalhau de Lisboa, que integra o novo cais da capital. Trata-se de um projeto orçado em 27 milhões de euros, sendo financiado em parte pela taxa turística da autarquia lisbonense. Assim, a frente ribeirinha, entre o Terreiro do Paço e a Doca da Marinha, vai sair enriquecida com o referido Centro da História do Bacalhau.
Álvaro Garrido deixa a gestão do MMI, passando as inerentes responsabilidades para a ”prata da casa”, assegurou Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo.
Entretanto, o Diário de Aveiro sublinha, hoje, que Álvaro Garrido esclareceu que «vai abandonar “em definitivo” a sua colaboração com o Museu Marítimo de Ílhavo, de que era atualmente consultor, por questão relacionadas com a sua carreira universitária», acrescentando: “A única razão da minha saída, há muito prevista, é a minha vida académica e a impossibilidade de continuar a colaborar com o Museu Marítimo de Ílhavo, ainda que residualmente.”
Formulo os melhores votos dos maiores sucessos a Álvaro Garrido, quer ao serviço de novas funções, quer na vida académica e pessoal, reconhecendo a forma prestável com que sempre nos acolheu, desde a primeira hora em que assumiu responsabilidades no MMI.
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
A minha alma engrandece o Senhor
E Maria disse:
«A minha alma engrandece o Senhor,
e alegrou-se o meu espírito em Deus, meu Salvador,
porque mirou a humildade da escrava.
Eis que a partir de agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada,
porque em mim fez coisas grandes o Poderoso.
E santo é o nome d'Ele,
e a misericórdia d'Ele <é concedida> de geração em geração àqueles que o temem.
E demonstrou força no seu braço
e dispersou os orgulhosos no pensamento dos seus corações.
Derrubou os dinastas dos seus tronos
e elevou os humildes;
os esfomeados encheu de coisas boas
e os ricos mandou embora sem nada.
Acolheu a Israel, seu escravo,
recordado de misericórdia,
tal como falou aos nossos pais,
a Abraão e à semente dele para sempre.»
Lucas 1:46-55
Da tradução de Frederico Lourenço
segunda-feira, 2 de dezembro de 2019
O Dia Internacional para a Abolição da Escravatura
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(Foto da rede global) |
Para muita gente, Um Dia Internacional para a Abolição da Escravatura não terá razão de ser. No mundo, é indiscutível a existência de escravos com marcas que estão na cabeça de todos nós. E em Portugal, também se admite que tal não será possível, mas, infelizmente, a escravatura é uma realidade. Não haverá aquela escravatura com gente acorrentada e sem poder levantar a cabeça do trabalho forçado, porque outras formas vis haverá. Refiro-me ao trabalho infantil, às condições de trabalho duro e mal pago, sem respeito por horários, sem possibilidades de descanso e de alimentação a condizer com a dureza da labuta,
As noticias surgem de vez em quando e não podem ser ignoradas. Daí, a necessidade de se proclamar que os homens e mulheres dos nossos dias têm de ser respeitados e defendidos pelos poderes constituídos, cabendo a cada um de nós a denúncia de exploradores de pessoas escravizadas.
Apesar dos progressos registados, a abolição da escravatura é ainda uma meta em pleno século XXI, constituindo-se o dia 2 de dezembro como uma altura de reflexão e de luta contra esta realidade, diz o projeto da criação do Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, que se celebra 2 de dezembro.
Ótima semana
Nesta manhã de sol radiante, encontrei esta foto numa nuvem antiga dos meus arquivos. Partilho-a com desejos de ótima semana para todos.
Cuidados com o Natal
Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO
«Este ano, ainda continuará a existir o Natal dos ricos e super-ricos e o Natal dos pobres com algumas sobras dos ricos e da solidariedade dos que partilham a mesa com os que vivem sós. Conheci uma pessoa, era eu um adolescente, que me dizia: “Só me faltou o que não dei.”»
1. O Natal é uma canseira, um mundo de cuidados, dizia-me há dias uma zelosa mãe de família, com alguns tiques da queixosa Marta do Evangelho [1]. É preciso pensar em tudo para que ninguém fique melindrado. As sensibilidades das pessoas são muito diferentes e a persistência de ressentimentos imaginários pesa.
Prefiro não tocar em histórias natalícias de família porque, além de outros motivos, as concepções culturais de família tornaram-se tão fluidas e controversas que é aconselhável alguma discrição para não aumentar o número dos que se julgam excluídos. Gosto de dizer e de ouvir dizer família humana. Embora desagregada, ofendida e esquecida, é a nossa realidade mais antiga e mais profunda.
Os cuidados com o comércio do Natal estão, pelo contrário, bem entregues e actuam sempre por antecipação. Nesta quadra, é ele que inunda de publicidade os grandes meios de comunicação. A eficácia das homilias contra essa orquestração da onda consumista é muito duvidosa. Não estamos, no entanto, proibidos de tornar o Advento, liturgicamente programado, uma excelente oportunidade para meditar e descobrir que não estamos condenados a uma concepção cíclica do tempo, a um eterno retorno do mesmo, como os calendários festivos podem sugerir.
domingo, 1 de dezembro de 2019
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