sábado, 13 de junho de 2015

Fogo do Amor


«Por mais duro que alguém seja, derreterá no fogo do amor. 
Se não derreter é porque o fogo não é bastante forte»

 Mohandas Karamchand Gandhi 
(1869-1948) 

A Igreja com que Francisco sonha

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Papa Francisco

Como Francisco de Assis, o que o Papa Francisco encontrou foi uma Igreja em ruínas. Daí, o seu empenho, sem hesitações, na sua transformação e conversão.
O teólogo Agenor Brighenti acaba de apresentar preocupações e modelos fundamentais, em ordem a uma mudança radical, citando Francisco.

1. "De uma Igreja autorreferencial a uma Igreja nas periferias". É essencial pôr termo a uma Igreja autocentrada e, por isso, da exclusão, para passar a uma Igreja que acolhe os que se encontram marginalizados nas periferias: os considerados perdidos, os que pensam de outro modo, longe das certezas eclesiásticas, os das periferias da dor, das injustiças, da miséria, os pobres e analfabetos, os sem--abrigo, os presos, os drogados, os homossexuais, as famílias monoparentais, os recasados que não podem comungar, os padres casados, e tantos tantos outros...

IGREJA: RESTO OU RESÍDUO?

Reflexão de Georgino Rocha 


«Queremos ser uma Igreja “resto” de fiéis 
ou um “resíduo de tradições religiosas 
progressivamente insignificantes?»

Um homem lança a semente à terra, um grão de mostarda é colocado na horta. Mc 4, 26-34. Neste cenário tão simples, Jesus dá a conhecer o “mistério” do reino: a sua presença discreta, a energia fecunda da sua seiva, a tendência universal do seu crescimento, a certeza inabalável da sua realização em benefício do ser humano chamado a adoptar, livremente, a atitude responsável mais congruente. Que contraste com a forma tradicional de apresentar o reino de Deus! Que impacto não começa a provocar na gente ilustrada e curiosa que acorria a ouvir Jesus para examinar a sua ortodoxia!
As árvores frondosas e robustas cedem lugar a simples grãos de semente. O messias “arrasador” surge como um humilde semeador de hortas e campos, amigo de excluídos sociais pelos líderes políticos e religiosos. As técnicas vitoriosas não têm a ver com a manipulação indiscriminada das sementes nem com o controle hegemónico do sistema alimentar ou a quantidade numérica da produção; tem a ver sobretudo com a proximidade, o cuidado, o serviço e a confiança. Os frutos apetecidos manifestam-se no acolhimento aberto a todos, na fecundidade generosa, na aceitação humilde das leis do crescimento, na qualidade do relacionamento.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Alegria de viver

Crónica de Maria Donzília Almeida



“La joi de vivre est un produit de beauté!”

(A alegria de viver é um produto de beleza!)

A frase saltou-me à vista, quando peguei no saco para depositar os produtos de cosmética que adquirira ali na Body Shop. Tirei-o da carteira pois prescindi da embalagem, vendida pela loja. Está ali sempre à mão, para uma potencial necessidade, a lembrar-me uma mensagem tão preciosa. 
E, já que a beleza é um tema tão caro à mulher moderna…e ao homem da atualidade, que se preza, resolvi discorrer sobre este particular produto de cosmética, ao alcance de todas as bolsas. 
Confrange-me o aspeto crispado de tantos rostos com me cruzo no meu labor diário, que mais parecem carregar a dívida conjunta de Portugal e da Grécia! Como não tenho pretensões de endireitar o mundo, partilho apenas a minha quota parte com dez milhões de portugueses.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Responsáveis católicos acolhem mal mudanças do Papa

Um texto de J.P.F. no Correio do Vouga

O jornalista António Marujo, 
na Feira do Livro de Aveiro, 
destacou as mudanças de Francisco 
e lamentou que nas estruturas locais 
não sejam seguidas com entusiasmo


António Marujo



0 Papa Francisco "está a fazer grandes mudanças no Vaticano", mas "não está a ser acompanhado" em muitas dioceses, paróquias e outras estruturas da Igreja católica, captando, com frequência, mais o interesse de quem está fora da Igreja do que de muitos cristãos com responsabilidades — é a convicção de António Marujo, partilhada numa conversa na Feira do Livro, na noite do último sábado, a convite da Livraria Sana Joana. O jornalista, coautor de "Francisco, pastor para uma  nova época" (Paulinas), um dos primeiros títulos publicados em português sobre o Papa Francisco, apontou a reforma do IOR (Instituto para as Obras Religiosas — vulgo "banco do Vaticano") como exemplo das mudanças provocadas por Francisco, ainda que, na sua opinião, fosse preferível a extinção do banco. Como sinal profético do homem que é reconhecidamente o grande líder moral global, apontou a primeira saída do Papa para visitar a ilha de Lampedusa, onde são acolhidos os imigrantes africanos que procuram a Europa.

A nossa cultura — A nossa gente



«A Associação Recreativa e Cultural CHIO PÓ-PÓ, na divulgação e defesa do património cultural ilhavense, tem a honra de convidar V.ª.Ex.º para assistir ao evento cultural A NOSSA CULTURA A NOSSA GENTE, dedicado a ANA MARIA LOPES, no dia 13 de Junho de 2015, pelas 21h30, no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo.»

Nota: Trata-se de uma homenagem justa e muito oportuna. conheço há anos Ana Maria Lopes, ilhavense ilustre, conhecidíssima e inspirada estudiosa de tudo quanto diz respeito às nossas terras e gentes, com obra publicada e, decerto, com muito por publicar. Os seus temas favoritos, tanto quanto posso perceber, são a ria e o mar, com tudo quanto lhe está associado. Os meus parabéns aos promotores desta homenagem bem como à homenageada. 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

10 DE JUNHO


10 de junho. Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Dia para pensarmos isto tudo com otimismo. Um pensar coletivo que nos libertasse de pesadelos. Fico-me pela minha modesta participação individual intramuros. Família por aqui em convívio, que é o melhor que a vida tem. Não houve tristezas. Marcou presença a alegria, uma riqueza para cultivar dia após dia. Sentimentos de partilha à flor da pele. 
Não falámos de Portugal, de Camões e muito menos das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo. E podíamos ter falado disto tudo, porventura para chegarmos a banalidades. De que Portugal e os portugueses, divididos pelos quatro cantos da terra, são o melhor do mundo. Deitaríamos para trás das costas o porquê de tantos emigrantes com saudades destes nossos ares, por não terem trabalho e oportunidades como lá fora. 
Não ouvimos nem vimos as cerimónias oficiais. Sempre mais do mesmo, como já confirmei. Discursos, condecorações, paradas militares que me não dão gozo. E amanhã volta tudo ao ramerrão da vida. As medalhas vão para uma gaveta. Um dia poderão ser vendidas a antiquários. Ou vendidas a peso, se houver muitas. 
Nenhuma sacrificada mãe de família numerosa foi distinguida. O mesmo direi de um pai.
Gosto do feriado porque gosto da família. Tudo o mais não me diz nada. Os discursos oficiais geram aplausos tímidos e chacota para a comunicação social fazer títulos bombásticos. E gastaram-se muitos milhares de euros. Por mim, acabava com isto tudo. E as famílias podiam conviver. Sempre era mais saudável.

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