sexta-feira, 17 de abril de 2015

Efeméride — Estrada de Aveiro à Gafanha

17 de abril de 1855 

Ponte da Cale da Vila

«Principiou o lanço de estrada de Aveiro à Gafanha, depois continuado até ao Forte da Barra; a obra ficou toda completa em 30 de Abril de 1861 (padre João Vieira Resende, Monografia da Gafanha, pg. 181) – J.»

Fonte: "Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar


Na cidade…

Crónica de Maria Donzília Almeida




Foi na procura de uma mesa para colocar o tabuleiro, que entabulámos conversa com aquele jovem. Estávamos na zona da restauração de um centro comercial da nossa cidade de Aveiro e todas as mesas estavam ocupadas por casais, grupos, etc. Só aquela, mesmo defronte ao balcão de atendimento tinha apenas aquele jovem, que estava agarrado ao seu telemóvel.
Mais um a engrossar a multidão daqueles para quem o dispositivo de comunicação é um bem de primeiríssima necessidade e sem o qual a sua vida perde o significado. Foram estes os pensamentos preconcebidos, numa primeira abordagem visual da situação.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Feira de Março em Aveiro



A Feira de Março não estaria este ano à minha espera por razões pessoais. Acabei por aparecer, de fugida, com direito a duas farturas regadas com água de Luso, porventura a melhor água do mercado, segundo o meu gosto. Este abuso estragou-me o jantar, mas lá me aguentei com garantias de mais juízo por estes dias. 
A Feira de Março, por repetitiva, não me despertou grande interesse, mas acredito nas promessas do presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, de que no futuro haverá inovações, em resposta aos desafios do tempo que vivemos. Fico a aguardar.
Desta visita registo alguns pormenores. Encontrei uma colega que não via há uns 40 anos e que me reconheceu, apesar das barbas. Ela está com a mesma fisionomia e sorriso, mas apoiava-se numa canadiana, por ter sofrido um percalço A idade é assim. Saía das farturas quando nós (eu e a Lita) entrávamos. Também registei que à tarde os interesses de quem vai à Feira se concentram no convívio. Vários grupos, na casa de sempre (Farturas da Família Armando), brindavam ao encontro e à vida, decerto, que ainda permite comer o doce frito, carregado de açúcar e canela, dito de Lisboa. Depois foi o regresso com a ajuda do guarda-chuva a substituir a bengala que ficou no carro. Até para o ano, se Deus quiser.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Bispos próximos — D. António Moiteiro e D. António Francisco



Esta foto, que saquei da Agência Ecclesia, mostra bem a proximidade que existe entre o Bispo de Aveiro que foi e o Bispo de Aveiro que é. D. António Francisco dos Santos, à direita, e D. António Moiteiro, à esquerda. Sobre a proximidade que demonstram, não há dúvidas e nem outra coisa seria de esperar. D. António Francisco foi para o Porto, mas mantém Aveiro no coração. D. António Moiteiro já tem Aveiro no coração, admito eu sem rebuço. Ambos vieram de Braga. O povo de Aveiro, desde o mar e ria até à serra, é um povo que sabe receber e se dá sem limites a quem o ama. É o caso. E esta imagem, que apreciei sobremaneira, veio mesmo a calhar e vai ficar nos meus arquivos para eventuais publicações nos meus recantos  do ciberespaço.

Auto de abertura da Barra de Aveiro

15-IV-1808

Barra de Aveiro (1934)


«Lavrou-se neste dia o auto de abertura da barra nova de Aveiro, que se realizou em 3 de Abril, subscrito por Miguel Joaquim Pereira da Silva. Depois de referir os trabalhos preparatórios de abertura e a maneira como se deu o rompimento, acrescenta: – «As águas que cobriam as ruas da praça, desta cidade, e os bairros do Albói e da Praia, abaixaram três palmos de altura dentro de vinte e quatro horas e outro tanto em o seguinte espaço, e em menos de três dias já não havia água pelas ruas e toda a cidade ficou respirando melhor ar por estas providências com que o Céu se dignou socorrê-la e a seus habitantes com esta grande Obra da Barra» (Aveiro e o seu Distrito, n.º 6, pg. 45) – A»

Fonte: "Calendário Histórico de Aveiro" 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

segunda-feira, 13 de abril de 2015

À conversa com Manuel Amândio Soares dos Santos




A arte não escolhe idade 
nem condição social


A arte não escolhe idade nem condição social. Brota espontaneamente quando sente que é chegada a hora de se manifestar ou quando encontra ambiente para desabrochar. Foi precisamente isso que constatámos na visita que fizemos um dia destes ao nosso conterrâneo Manuel Amândio Soares dos Santos, 80 anos, reformado há 15, três filhas e três netas, com a esposa, Maria Aldina Nunes Estanqueiro, de 77 anos, acamada e cega, a exigir cuidados permanentes. 
Nas horas vagas, «quando a ideia ajuda», esculpe peças decorativas, usando cimento branco, rede de arame e ferro, que vai encontrando e às vezes, «com a pressa de acabar a obra», comprando.
Estranhou a nossa visita e curiosidade, pela pessoa humilde que é, sem nunca ter feito qualquer exame da instrução primária, por preferir trabalhar, apesar de ter por mestre o professor Carlos, que na altura lecionava numa escola no lugar onde hoje está o Lar Nossa Senhora da Nazaré.

domingo, 12 de abril de 2015

A ressurreição não pode ser adiada (1)

Crónica de Frei Bento Domingues 

Frei Bento Domingues


1. Encontrei-me, nesta Páscoa, com um grupo de antigos alunos que me veio convidar para um colóquio sobre os novos caminhos da cristologia.
Alguns deles situam-se nas trajectórias de nomes famosos como os de G. Vermes, Sanders, Theisen, Meier, Piñero, Torrents, S. Vidal e outros, mais ou menos alinhados na “terceira busca” ou investigação, do Jesus histórico. É inegável o valor extraordinário dessas reconstruções, embora para alguns comecem a ser entediantes.
A maioria segue os resultados dos importantes Colóquios organizados por Anselmo Borges, no Seminário da Boa Nova, em Valadares, entre os quais Quem foi/quem é Jesus Cristo?. Conhecem as múltiplas iniciativas editoriais de Tolentino de Mendonça, coroadas pela bela colecção Biblioteca Indispensável. J. Carreira das Neves é, desde há muito e para todos, a abelha incansável da Bíblia. Nenhum tinha ainda lido, por óbvias dificuldades de comunicação, O rosto humano de Deus, de A. Cunha de Oliveira, sobre o qual espero vir a escrever, com o vagar que o conjunto da obra deste autor merece.

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