sábado, 29 de novembro de 2014

O lamaçal: ética e política

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

1.Tenho aqui escrito muitas vezes que, ao contrário do que se pensa, fé e acreditar não são em primeiro lugar categorias religiosas. Trata-se do fundamental da existência, no sentido de que, sem fé, crédito, confiança, ninguém pode viver bem. O que mais falta faz no país não é precisamente a confiança e o crédito? A nossa vida está baseada, em todos os domínios, na confiança (vem de fides, fé) e no crédito (vem de credere, crer, acreditar) que damos aos outros e à vida e que eles nos dão a nós, de tal modo que podemos crer e confiar em nós próprios, abrindo futuro pessoal e colectivo.
Assim, a crise em que o país está mergulhado é a pior, porque minou a confiança. No meio deste lamaçal, em quem se pode confiar?

Nota: Transcrito do DN online. Texto completo na segunda-feira

Deus ainda tem futuro?

O mais recente livro de Anselmo Borges



Anselmo Borges, padre, professor de Filosofia da Universidade de Coimbra e colunista do Diário de Notícias, acaba de publicar mais um livro, cujo lançamento vai ter lugar nos próximos dias 2, 3 e 4 de dezembro, respetivamente, no Porto, Coimbra e Lisboa, enriquecido por debates, com intervenientes de várias áreas. Trata-se de uma obra coordenada por Anselmo Borges a partir de um colóquio internacional denominado "Igreja e Missão 2013", realizado em Valadares (Gaia), em outubro de 2013.
No dia 2, o programa está explícito na imagens e no dia 3 a apresentação vai acontecer na sala S. Pedro da Biblioteca da Universidade de Coimbra, pelas 18.30 horas, participando no debate, com tema de fundo “Deus na era da Ciência”, para além do autor, Carlos Fiolhais e Javier Monserrat.
No dia 4, no Centro Nacional de Cultura, rua António Maria Cardoso, 68, Lisboa, pelas 18.30 horas, participam Guilherme d’Oliveira Martins, Javier Monserrat, Manuel Oliveira da Silva e o autor, sendo o tema ”Futuro sem Deus?”. O livro que ainda não li aborda temas pertinentes, como é de supor.
Leio semanalmente as crónicas de Anselmo Borges que saem no Diário de Notícias, aos sábados, e que transcrevo para o meu blogue. Posso garantir, portanto,  que este trabalho pode ajudar todos os leitores a refletir sobre as problemáticas dos nossos tempos vistas à luz dos valores cristãos, com muitas e diversas referências a pensadores qualificados das mais variadas correntes do pensamento.
É óbvio que a participação nos debates em que se insere o lançamento do Livro “Deus tem futuro?” será uma mais-valia para leituras mais consistentes do trabalho que Anselmo Borges coordenou para oferecer aos seus leitores e a quantos se interessam pelo tema.

Fernando Martins

Sobre o livro pode ler um texto de António Marujo

Vinde, Senhor Jesus!

Reflexão de Georgino Rocha

 Fizeste-nos, Senhor, para Vós, 
e inquieto andará o nosso coração
 até em Vós repousar

“Vinde, Senhor Jesus” constitui uma síntese feliz do encontro da aspiração humana com o desejo expresso por Deus conservado nos textos bíblicos e, agora, proclamado na Igreja, sobretudo nas celebrações dominicais. Condensa a atitude de confiança suplicante do povo crente ao longo do Antigo Testamento, sobretudo dos sábios e dos profetas. E também das pessoas que se encontram com Jesus nos caminhos, nas aldeias e cidades da Palestina. E ainda das comunidades nascidas do testemunho e ensino dos Apóstolos. E da Igreja orante em todos os tempos, especialmente no Advento. Encontro que desvenda a nossa matriz mais original que Santo Agostinho, de modo belo e acertado, resume ao afirmar: Fizeste-nos, Senhor, para Vós, e inquieto andará o nosso coração até em Vós repousar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Morreu o engenheiro Sousa Veloso

Um parto ao vivo filmado em Vagos

Eng. Sousa Veloso

Soube hoje que morreu o engenheiro Sousa Veloso. Tinha 88 anos e realizou e apresentou, durante uns 30,  o programa “TV Rural” na RTP, visto não só pelos agricultores, mas também pelos citadinos e amantes da natureza. Falava com simpatia e conhecimentos avançados para a época, no sentido de contribuir para a modernização da agricultura, marcadamente identificada com métodos ancestrais de produção agrícola. Eu sempre via com gosto, aos domingos, o “TV Rural”, e até parece que estou a ouvi-lo dizer, com um sorriso no olhar, a frase final: "Despeço-me com amizade, até ao próximo programa".
Recordo, com a nitidez possível, um episódio ocorrido em Vagos, não sei em que  aldeia, quando ele estava a entrevistar um dinâmico agricultor, João Pandeirada. De repente surge um garoto, a correr, chamando o entrevistado, porque uma sua vaca estava em hora de parto. Todos correram para o curral, com os técnicos a filmar e a gravar a corrida e a cena, sem quaisquer condições nem arranjos preparatórios para a filmagem. Não consigo lembrar-me  do teor da conversa durante e depois do nascimento do vitelo, mas as imagens ainda as tenho na minha memória.

Thanksgiving




A gratidão é o único 
tesouro dos humildes
William Shakespeare


Várias pessoas de estirpe enalteceram o valor da gratidão. Remontando à antiguidade, já Epicuro dizia que as pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo. Há evidências de que a gratidão gera bem estar, pois predispõe a mente para uma focalização positiva da vida. Pessoas mais gratas são naturalmente mais felizes, é um dado adquirido.
Se há um povo que tem este valor arreigado, sem dúvida é o povo americano. Para além de terem o dobro dos feriados que nós temos, há um que ocorre na 4º 5ª feira de novembro, chamado Thanksgiving (Ação de Graças), unicamente para agradecer a Deus, todos os dons da vida. Num jovem país com apenas dois séculos de história, é algo surpreendente.
É, precisamente, movida por este sentimento relativamente a uma pessoa que mergulhou na sociedade americana, o meu saudoso pai, que lembro com prazer esta efeméride.
Sendo ele uma pessoa bem formada e informada, passou pelo processo de aculturação e foi um elemento ativo e interventivo em terras do Tio Sam.
Recordo vivamente o conhecimento que tinha da cultura e da história americana e do domínio que já possuía da língua inglesa, aliás, um pré-requisito, para a aquisição da cidadania. A forma empenhada com que discutia as grandes questões da vida americana, como a luta dos negros pela igualdade de direitos, personificada em Luther King, as estratégias políticas do clã Kennedy, o fervor democrático do Novo Mundo, incutia, na sua prole, o respeito e a gratidão por uma nação que significou o futuro da sua família.
É com particular emoção e carinho que trago à memória, o que nos foi narrado, sobre esta celebração americana que o nosso pai vivenciou e partilhou durante sete anos.

Mundo Cão em crónicas de Manuel Armando



O padre Manuel Armando Rodrigues Marques, mais conhecido por padre Manuel Armando, vai lançar mais um livro,  "Crónicas Exemplares de Um Mundo Cão", que ainda não conheço, mas que deve retratar o mundo que é o seu e o nosso. O título diz  muito sobre o conteúdo da obra, tanto quanto se pode deduzir do «mundo cão» a que ele se refere.
Para quem não sabe ou já esqueceu, o padre Manuel Armando foi coadjutor na nossa paróquia entre 13 de agosto de 1965 e 17 de setembro de 1966. Presentemente, é pároco de Aguada de Baixo e Avelãs de  Caminho. No mundo artístico, com o nome de Prof. Marcos do Vale, participa em espetáculos de hipnotismo e ilusionismo.
O livro vai ser apresentado em Aguada de Baixo (29 de novembro, às 15 horas, no salão da Junta de Freguesia), em Vale  Maior (7 de dezembro, às 15 horas, no salão da Junta) e em Cacia (8 de dezembro, às 15 horas, também na Junta). 

Daniel Ruivo vence Festival Nacional da Canção de Ílhavo

“Dorme sobre o meu peito” 
vence 14.º Festival da Canção Vida 

«A 14.ª edição do Festival Nacional da Canção Vida – Ílhavo 2014 sagrou como vencedora a canção “Dorme sobre o meu peito” cuja letra e música são da autoria de Daniel Ruivo, natural da Gafanha da Nazaré, tendo sido interpretada em conjunto com Gerson Batista, de Aveiro. Das 12 canções que se apresentaram na final – realizada no passado sábado, no Centro Cultural de Ílhavo (CCI) – a música “Dorme sobre o meu peito” arrecadou também o prémio Carlos Paião, correspondente à canção mais votada das que se são oriundas do concelho de Ílhavo.»

Li no DA

NOTA: Texto e foto do Diário de Aveiro

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