domingo, 20 de maio de 2012
Dia da Marinha — 20 de maio
Por Maria Donzília Almeida
Sagres
A farda de marinheiro é um ícone que sempre condicionou a moda, quer no masculino, quer no feminino. Qualquer mãe terá na memória, os fatinhos, à marinheiro, com que vestiu os rebentos, na sua meninice. A minha prole não fugiu à regra e ainda hoje, guardo, religiosamente, esse fatinho que a avó, modista de profissão, se deliciou a fazer. A conjugação cromática do azul-marinho/branco foi, sempre, um casamento feliz! A mim, sempre me fascinou a farda de marinheiro, como a própria figura, imortalizada pelo cartoon, Popeye, the sailor man. O tal que comia espinafres para ter aquela força hercúlea!
A Marinha Portuguesa é o ramo das Forças Armadas Portuguesas que tem por missão cooperar, de forma integrada, na defesa militar de Portugal, através da realização de operações navais. Desempenha também missões, no âmbito dos compromissos internacionais assumidos por Portugal, bem como missões de interesse público.
Caravela do séc. XV, réplica
Inclui componentes não militares, responsáveis pelas áreas da autoridade e segurança marítima, a investigação e os assuntos culturais relacionados com o mar.
A Marinha Portuguesa é, também, referida como "Marinha de Guerra Portuguesa" ou como "Armada Portuguesa". Até à extinção do Ministério da Marinha, em 1974 os termos tinham diferentes significados. "Marinha" designava o conjunto constituído pela marinha mercante e pela marinha de guerra, ambas tuteladas pelo Ministério da Marinha. "Marinha de Guerra" designava a componente da Marinha dedicada à atividade militar. "Armada" designava o escalão mais elevado das forças navais, sendo, a Armada nacional, a totalidade das forças navais que constituíam a Marinha de Guerra da Nação. Assim, a Armada era, ao mesmo tempo, o ramo naval das Forças Armadas e a componente militar da Marinha. A partir de 1982, o ramo naval das Forças Armadas passou a ser, oficialmente, designado "Marinha", mantendo-se, contudo, o uso do termo "Armada" para designar alguns dos seus órgãos.
Couraçado Vasco da Gama, princípios do séc. XX
Tem uma história bastante antiga, que se liga à própria história de Portugal. A Marinha de Guerra Portuguesa é o ramo das Forças Armadas mais antigo do mundo, de acordo com uma bula papal. A primeira batalha naval da Marinha Portuguesa de que se tem conhecimento, deu-se em 1180, durante o reinado do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. Foi ao largo do Cabo Espichel, quando uma esquadra portuguesa, comandada por D. Fuas Roupinho, derrotou uma esquadra muçulmana.
É o Rei D. Dinis quem decide, pela primeira vez, dar uma organização permanente à Marinha Real, em 1312, sendo nessa altura nomeado o primeiro Almirante do Reino, Manuel Pessanha.
Nau do séc. XVI
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 291
PITADAS DE SAL – 21
A VIDA NAS ILHAS
Caríssima/o:
Monsenhor João Gonçalves Gaspar escreve em «Aveiro – notas históricas», 1983, na página 25:
“Formaram-se também bancos de areia na baía, que viriam a originar as ilhas da Testada, da Murraceira, dos Ovos, da Tranqueira, do Monte Farinha e outras – algumas delas já referenciadas no século XV.”
Atrever-me-ia a acrescentar algumas que para nós foram (e ainda hoje são importantes): da Mó do Meio, de Sama ou do Rebocho.
Da importância destas ilhas ninguém duvida, mas é sempre bom lembrar isso de quando em vez e referenciar que foi em algumas delas que se construíram as marinhas.
Falando de vida nas ilhas da nossa Ria logo nos vem à ideia qualquer coisa como:
«a riqueza das ilhas residia no junco que crescia no seco e no moliço que crescia debaixo de água. na ilha de monte farinha chegou a haver gado, de que se destacava a criação de cavalos.» [A. Cravo, no seu blogue]
Mas a vida de que falo é de outro grau…
Não nos faz cócegas na imaginação a existência de ruínas no Rebocho?
Havia casa, casa de pedra!... Só para fazer vista na paisagem?
E na Testada?
Casa com moinho para puxar água e fazer energia elétrica… relógio de sol… azulejos a revestir paredes… [Claro, está-se mesmo a ver… coleções, etc. e tal… ficou tão-só um montinho de restos inúteis e desprezados!...)
Certamente que gente terá habitado nessas ilhas…
Tenho como dado indiscutível o recenseamento de crianças em idade escolar habitando em ilhas na zona da Murtosa nos idos de cinquenta-sessenta do século passado.
Será mais um assunto a investigar e a desvendar?!...
Ou ficaremos sempre (e para sempre) na ficção?
Manuel
sábado, 19 de maio de 2012
JESUS COOPERA COM OS SEUS ENVIADOS
Por Georgino Rocha
A ascensão do Senhor marca o início de uma nova fase na realização da missão. Jesus passa a estar presente de outra forma. Uma série de expressões pretendem “dar rosto” a esta realidade. A nuvem – sinal de Deus – indicia o mundo novo em que o crucificado/ressuscitado “entra” definitivamente, a intimidade do Pai de que sempre participa, a proximidade invisível, mas interventiva, junto dos discípulos. A nuvem – sinal do homem que ergue o olhar e quer ver o céu – manifesta uma aspiração fundamental que se vive e manifesta no tempo, atesta a tendência humana de cultivar o gosto do que se aprecia, suscita interrogações profundas que exigem respostas adequadas.
Outras expressões são o mandato missionário, as maravilhas que podem realizar os que acreditam, o sentar-se de Jesus à direita do Pai, evidenciado o reconhecimento da excelência do seu novo estatuto, a prontidão dos discípulos em assumirem o encargo apostólico, a garantia dada por Jesus de cooperação incondicional.
A aceleração do tempo e a sua falta
Por Anselmo Borges,
no DN de hoje
Hartmut Rosa
O tempo nunca ninguém o viu. Claro, não me refiro ao tempo meteorológico, mas àquele tempo que no faz envelhecer e morrer: um dia já cá não estaremos. O tempo tem que ver com a finitude: é o modo como o ser finito se vai fazendo.
Há múltiplas experiências do tempo. Ele há o tempo circular, cíclico - tudo vai e tudo volta -, e o tempo linear, histórico e ascendente. Há o tempo entrecruzado: no presente, está vivo o passado - ele é o futuro do passado -, como está presente o futuro enquanto conjunto de projectos, de sonhos, esperanças e expectativas.
Claro, há o tempo dos calendários e medido pelos relógios, e há o tempo da duração interior, como reflectiu penetrantemente o filósofo Henri Bergson: há o tempo mecânico, quantitativo, e o tempo da consciência, qualitativo. E lá está o tempo irrequieto e enervante de uma noite de insónia, que nunca mais passa, semelhante ao tempo pastoso de uma conferência inútil e insana, que nos precipita para o relógio vezes sem conta, perguntando quando é que aquilo acaba. Ah!, mas também há o tempo sem tempo, o tempo de uma sinfonia, o tempo do amor, o tempo da criação: aquele tempo a que se referia, por exemplo, o filósofo Sören Kierkegaard, tempo de bênção, tocado pela eternidade.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dia Internacional dos Museus
Por Maria Donzília Almeida
MMI
Museu de Santa Joana
Pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), foi criado o Dia
Internacional dos Museus, em 1977, que se comemora
no dia 18 de Maio. O intuito é sensibilizar o público para o papel
dos museus, no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento
tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os
continentes.
Para 2012, foi escolhido o tema: “MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.
No dia 19 de maio, realiza-se a iniciativa
proposta em 2005, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, a Noite dos Museus. O IMC associa-se mais uma vez, a estas
comemorações: os museus e palácios estarão abertos gratuitamente, nestas
ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até
por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de
iniciativas muito diversificadas.
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