sábado, 27 de agosto de 2011

S . TOMÉ: AVENTURA NO MAR

Um texto de Maria Donzília Almeida






A travessia do mar, nesse dia, fez lembrar as proezas dos nossos navegadores, quando sulcavam o Atlântico. O dia estava cinzento, sem com isso significar desconforto na temperatura. Em S. Tomé as temperaturas são amenas, mesmo na estação que corresponde mais ou menos ao nosso Outono: nas aragens, que aqui são tépidas e até bem-vindas e na profusão de folhas que cai da imensa vegetação que contorna a estrada. 
Entrámos para a lancha, movida a motor, e acomodámo-nos, como foi possível: uns na amurada da embarcação, a maior parte dos passageiros, no chão, bem juntinhos uns dos outros. Colocados os coletes salva-vidas, lá partimos com destino ao Ilhéu das Rolas. Como é típico dum clima tropical, começou a cair o que em Portugal se chama morrinha, ou chuva molha-tolos. As toalhas que nos acompanhavam para um banho no mar, do outro lado, foram dum préstimo enorme, para nos proteger dessa chuva imprevista. Entretanto, o barco ia sulcando o mar e balouçando ao sabor das ondas. Neste dia o mar estava agitado, no dizer dos naturais, habituados a estas andanças e a transportar turistas da Ponta da Baleia, para O Ilhéu das Rolas.

MAIS SERRAZES







Ao ler as tuas recordações do Parque de Campismo de Serrazes, lembro-me que me falaste dele. Um dia estava "a banhos" nas Termas e uma tarde resolvi ir conhecê-lo. Foi no mês de Setembro. Ao aproximar-me do Parque apareceram no meio do caminho dois lobos! Parei o carro silenciosamente e aguardei que eles desaparecessem. Só depois avancei e ao chegar ao Parque, deserto, dei a volta e regressei às Termas. Nunca mais voltei ao Parque de Serrazes.
Ângelo Ribau

BENTO XVI EM MADRID

Um artigo de Anselmo Borges no DN


Reunir cerca de um milhão e meio de jovens de todo o mundo, festivos e ordeiros, que se mantiveram serenos durante uma forte tempestade, que ficaram em silêncio recolhido em momentos intensamente religiosos, é obra. Dir-se-á que foram para conhecer novas terras e novas gentes, conviver, encontrar outras culturas. Pergunta-se: e que mal há nisso?, não é bom que convivam e aprendam o exercício de uma lição maior: o diálogo intercultural? Deixo aí algumas notas, acompanhado, aqui e ali, do teólogo Xabier Pikaza.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

OUTRAS FÉRIAS: Serrazes de paz e natureza virgem



Solar dos Malafaias



Serrazes foi uma grande experiência de férias diferentes. O contacto com a natureza, virgem e verdejante, deixou marcas indeléveis no meu espírito e no espírito de todos os meus filhos e esposa. Não conhecíamos tal povoação do concelho de S. Pedro do Sul, mas um casal amigo, Margarida e Jeremias Bandarra, teve a gentileza de nos indicar o parque de campismo ainda desconhecido de muita gente, mais dada a esta forma de gozar férias sem grandes custos.
 A primeira visita terá sido numas miniférias, ao que suponho de Carnaval. Chuva, muita chuva, estragou-nos a festa. Mas nem assim deixámos de programar o acampamento para o mês de agosto. E assim foi. Nesse longínquo mês de agosto e noutros que se lhe seguiram. O parque de campismo de Serrazes tinha o estritamente necessário, sem luz elétrica. Porém, lá nos adaptámos a essas raras condições de sobrevivência. A luz veio tempos depois.


Pedra da Escrita



O contacto com a natureza sem mácula, longe de ruídos e da poluição, sem multidões no acampamento, sem horários nem pressas, era a mais-valia desejada para quem precisava mesmo de descansar. E que recordações!

MUNDO HIPÓCRITA

As reportagens suscitadas pela luta de um povo que quer ver-se livre do ditador e sanguinário kadhafi mostram-nos como este mundo está cheio de políticos hipócritas. Também há, obviamente, outra gente hipócrita. Gente que, por interesses pessoais, é capaz de vender a alma ao diabo. Os políticos que durante 40 anos bajularam o terrorista Kadhafi, para com ele negociarem o seu petróleo, são precisamente os mesmos que agora se vangloriam com a esperada queda do ditador. Veja-se na televisão como políticos sem estofo moral o recebiam e acarinhavam, em nome, dizem, dos interesses pátrios. Será que na política vale tudo? Será legítimo sentarmo-nos à mesa com gente deste calibre? Não haveria petróleo noutras áreas, para se dispensar o de Kadhafi?

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Mais voluntariado de proximidade

Texto da Rádio Terra Nova


O padre João Gonçalves diz que é hora da sociedade civil organizar comissões locais para a promoção do voluntariado. Deu o "pontapé de saída", ontem, com uma reunião que juntou representantes dos Centros Sociais da Paróquia de Ílhavo. Em tempos de crise, tempos de isolamento social, diz que "é importante criar mecanismos que ajudem a criar uma rede de apoio". E tudo começa com a promoção das acções de voluntariado. "Existem tantas necessidades que as comunidades locais tem de se organizar e apostar no voluntariado de proximidade, de vizinhança, ás vezes, ao nosso lado, estão pessoas que precisam de apoio, de uma palavra e temos de arranjar respostas, no campo do voluntariado, mas temos de nos organizar", disse, em declarações à Rádio Terra Nova. - Posted using BlogPress from my iPad

Os ricos e a crise

Andam por aí a advogar a ideia de levar os ricos a serem generosos, ajudando o Estado a endireitar as contas com um imposto especial. Parece que a ideia veio de alguns ricos americanos que, dizem, estão cansados de receber benesses do Governo através de isenções fiscais. Os que falaram estão dispostos a contribuir. Outros ficaram calados. Em Portugal, pelo que ouvi e li, parece que não vale a pena estar à espera deles, os ricos. Um diz, com grande lata, que até nem é rico. É, pelos vistos, um simples assalariado. Outros nem se pronunciam, porque continuam à espera de facilidades. Um economista, Miguel Beleza, afiança que não temos assim tantos ricos e que os contributos de que se fala não seriam significativos. Alguns, esclarecem, que, afinal, a grande ajuda dos ricos está nos empregos que possam oferecer. Cá para mim, acho que não vale a pena tentar esperar dos abastados qualquer generosidade que implique redução do défice público. Tenho por experiência próprio, em ações de solidariedade, que os pobres e remediados estão muito mais disponíveis para colaborar do que os milionários. O resto são cantigas. - Posted using BlogPress from my iPad

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