domingo, 10 de abril de 2011

A nossa gente: António Redondo

António Redondo

 
Um ex-emigrante  com saudades repartidas

Fernando Martins

António Redondo, 75 anos, alfaiate de profissão, ex-emigrante nos EUA deste os 45, vive com as saudades repartidas, entre o seu torrão-natal e a terra do Tio Sam. Tão-só por ter família direta em ambos os lado.
Depois de reformado, passou a esta situação de pessoa dividida, com o pensamento ora numa terra ora noutra. O mais recente Natal passou-o na América, mas está de volta, até as saudades o convidarem a meter-se no avião, de que não gosta nada, para viver uns tempos com os dois filhos casados e quatro netos que vivem e trabalham nos Estados Unidos. Volta a saltar para aqui, na Gafanha da Nazaré, continuar com o filho, também casado, e neto. Os primeiros gostam da vida americana e o segundo optou pela terra dos seus antepassados.
O António Redonda, alfaiate desde muito jovem, um dia resolveu emigrar, levado pelo sentido de conquistar um futuro melhor para si e para os seus. Na América ainda chegou a exercer a sua profissão, em que era mestre de bom gosto. Os tempos mudaram e viu-se obrigado a seguir outras ocupações. O pronto-a-vestir ia conquistando espaço e não havia volta a dar-lhe. Mas se fosse preciso, por gosto, ainda seria capaz de cortar um fato, alinhavá-lo, prová-lo e cosê-lo, de modo a cair bem ao freguês.
Sempre vimos o Redondo envolvido na comunidade paroquial da Gafanha da Nazaré, com grande destaque em alguns períodos, sobretudo no tempo da JOC, de que chegou a ser responsável pela Pré-JOC. Depois na Comissão Fabriqueira e na Comissão da construção da igreja da Cale da Vila, a que se entregou com afinco. E desta última, lembra, em conversa connosco, os esforços e entusiasmos que todos puseram nessa tarefa. E desafiado a recordar esses períodos da sua vida, não deixou de trazer até ao presente memórias de gente que deu o seu melhor para bem da comunidade católica.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 232

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 15



O VELOCÍPEDE DE MICHAUX


Caríssima/o:

O primeiro pedal surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, com a ajuda do seu filho, Pierre Michaux, de apenas 14 anos de idade. Instalou-o num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como "Velocípede".
Em 1861, Pierre Michaux (1813 - 83) aplicou os mesmos pedais a um velocípede com apenas duas rodas, mas agora adaptados directamente à roda da frente.
Logo nos primeiros exemplares, construídos em 1861, nota-se uma preocupação estética com o prolongamento até à frente da haste sobre a qual está colocado o selim.
No início os pedais eram grosseiros. Um contrapeso em bronze mantinha a sua parte superior sempre paralela ao solo.
O selim era da maior simplicidade, constituído por uma peça metálica em forma de sela ligada ao quadro.
Para travar rodava-se o guiador para trás o que fazia esticar um cabo forçando um calço de encontro à chapa metálica da roda traseira.
Pierre e seu filho Ernest fundaram, com sucesso a primeira fábrica de bicicletas do mundo, com 200 operários. A sua máquina, apesar da estrutura de ferro e madeira lhe ter valido a alcunha de "Chucalha-ossos", rapidamente conquistou grandes entusiastas.

sábado, 9 de abril de 2011

Gafanha da Nazaré: Centro Social vai celebrar o 20.º aniversário

Inauguração do Lar Nossa Senhora da Nazaré


Uma instituição que precisa do nosso carinho

O Centro Social Paroquial da Gafanha da Nazaré vai celebrar, em maio próximo, o seu 20.º aniversário. Nasceu para servir a comunidade, sob várias formas, e é isso que tem feito e vai continuar a fazer. Pretende-se lembrar a memória do passado, mas também projectar o futuro, de forma aberta, envolvendo, tanto quanto possível, a nossa gente e os utentes. Disso darei notícia mais alargada em breve.
Para já, adianto que o Centro Social devia merecer mais atenção de todos nós, pois a instituição precisa de mais carinho e apoio, para se sentir mais  parte integrante da comunidade.

Depois do calor...


Depois do calor que se tem feito sentir, que não é deste tempo, o que é que vem aí com nuvens tão carregadas?

A verdade, a sinceridade e a honestidade são valores essenciais para as relações económicas


Manifesto
'Ética global para a economia'

Anselmo Borges

Embora o teólogo Hans Küng seja conhecido pelos media e pelo grande público, em primeiro lugar, por causa dos diferendos com o Vaticano, julgo que o seu nome ficará sobretudo ligado ao diálogo inter-religioso, ao Parlamento das Religiões Mundiais, à "Declaração para uma Ética Mundial", à Fundação Weltethos, a que preside.
Foi precisamente por iniciativa da Fundação Welthos e em ligação com a "Declaração para uma Ética Mundial", do Parlamento das Religiões Mundiais, em Chicago, em 1993, que, no quadro de uma economia ecológico-social de mercado, surgiu o Manifesto "Global Economic Ethic", assinado por figuras relevantes da Política, das Igrejas, das Universidades, da Banca, e tornado público em 2009, em Nova Iorque e em Basileia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Vaticano convoca bloguistas católicos



«O Vaticano convocou um encontro de bloguistas católicos, no próximo dia 2 de maio, numa iniciativa conjunta dos Conselhos Pontifícios da Cultura e das Comunicações Sociais.
Em comunicado, os responsáveis pela iniciativa explicam que o encontro tem como objetivo “permitir um diálogo entre bloguistas e representantes da Igreja, partilhar experiências de quem trabalha diretamente neste campo e compreender melhor as necessidades desta comunidade”.
Os blogues, páginas da Internet da autoria de pessoas ou grupos (denominados «bloggers», bloguistas), são compostos por opiniões e notícias, em forma de texto e multimédia, frequentemente abertas à interação dos leitores através da publicação de comentários.»

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Terceira praia para o concelho de Ílhavo, entre a Costa Nova e a Vagueira

O nosso mar à espera de mais uma praia

A ideia não é má e a sua concretização também me não parece difícil. Diz-se por aí que o município de Ílhavo pode vir a ter mais uma praia de mar, concretamente, entre o parque de campismo da Costa Nova e a Vagueira. A ir por diante esta iniciativa, será uma mais-valia para o turismo regional, enriquecendo sobremaneira o nosso concelho. Só que, para que tal resulte melhor, seria interessante uma ponte para ligar a Gafanha do Carmo à Costa Nova. Assim, as praias da Barra e da Costa Nova ficariam descongestionadas.
A ideia, a todos os títulos louvável, na minha ótica, está em discussão na revisão do Plano de Ordenamento da Orla Costeira Ovar – Marinha Grande, segundo li no Timoneiro. Ficamos à espera de mais novidades.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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