quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A instalação cómoda entorpece os ossos, não os revigora




Chicotadas do Papa e seu sentido verdadeiro

O taxista que, pelas ruas do Porto, me levava à estação de Campanhã, percebendo pela conversa dos que me acompanhavam que eu era homem da Igreja, lamentou-se da notícia publicada no jornal desse dia, que dizia que o Papa João Paulo II, segundo o testemunho de uma freira polaca, se chicoteava a si próprio, no seu quarto privado e na calada da noite. E comentava: “O senhor já morreu há tanto tempo, porque vêm agora os jornais com esta conversa. Ele fazia o que entendia, e ninguém tem nada com isso”. Pôs-me nas mãos o jornal do dia onde vinha o que se dizia do Papa. Lá lhe expliquei o que significavam essas chicotadas e que o que dissera a religiosa fora para justificar a santidade e a virtude de João Paulo II.
Compreende-se que, num tempo em que se idolatra o corpo, se fique chocado ao saber que alguém, ainda por cima o Papa, o chicoteava de quando em quando.
Cilícios, disciplinas, jejuns eram formas ocasionais de penitência pessoal, frequentes em tempos passados, não muito longínquos, e, ainda hoje, ao alcance de quem livremente as quiser usar. Consideram-se meios de ascese cristã, porque de apelo à purificação e ao fortalecimento interior. Destes permanece ainda, na Igreja, como conselho de livre acolhimento e preceito duas vezes por ano, o jejum, como apelo à partilha com os pobres. Na sociedade, ele pratica-se, por vezes com exageros prejudiciais à saúde, por razões estéticas. As disciplinas e os cilícios foram progressivamente esquecidos, como se se tratasse de instrumentos desumanos, capazes de envergonhar gente evoluída.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Declaração Universal dos Direitos Humanos: Ideal comum a ser atingido por todos os povos



Praça Marquês de Pombal


O hino de Ser Humano

1. Foi a 10 de Dezembro de 1948 que a Assembleia-Geral das Nações Unidas aprovou o “ideal comum a ser atingido por todos os povos”, a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DH). Daí para cá este documento vivo que celebra 61 anos, foi sendo desdobrado em muitas outras declarações aplicando ao concreto os valores humanísticos universais nela contidos. Algumas diferenciações claras de fundo importará salientar: primeiro, que a presente Declaração dos DH não contém só “direitos” mas compreende-os numa leitura transversal de deveres e responsabilidades partilhadas; segundo, no exercício do diálogo desta Declaração com a (anterior) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), da Revolução Francesa e do erguer do Estado de Direito, esta última (um avanço em alguns domínios para a época) apresenta-se orientada para mais para os direitos de cidadania que para os direitos humanos.

O mais recente livro de Monsenhor João Gaspar vai ser apresentado em Eixo


"Guerra Peninsular
- Invasões Francesas"

No dia 13 de Dezembro, às 11 horas, na sala da Assembleia de Freguesia de Eixo, será apresentado o mais recente livro de Mons. João Gaspar, “Guerra Peninsular - Invasões Francesas”, comemorativo do segundo centenário da 2.ª invasão que se fez profundamente sentir nas terras do Baixo-Vouga.
A apresentação será feita por Ana Amália Horta, professora de História na Escola Básica Integrada de Eixo.

ORBIS abre loja de comércio solidário no CUFC


CUFC

A ORBIS - Cooperação e Desenvolvimento, organização não governamental,  abriu a Loja de Comércio Solidário e Comércio Justo no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura).
A loja está aberta de quarta a sexta, das 10 às 17 horas, e ao sábado, as 10 às 13 horas. Trata-se de uma iniciativa destinada a apoiar projectos de desenvolvimento em África e no Brasil, sendo os produtos vendidos segundo as regras do “comércio justo”.
Os que puderem, e há muitos que podem, certamente, podem ali fazer as suas compras de Natal, levando à prática a marca da solidariedade.

Gafanha da Encarnação – Vila


Árvore do Outono

Escola Básica da Gafanha da Encarnação

Havia o sentido comunitário da partilha

Comemora-se no dia 9 de Dezembro, quase na mesma altura em que o Universo (!?) proclama o aniversário desta criatura, a elevação a vila, da Gafanha da Encarnação.
Quem atravessou já dois séculos de existência e recorda a vida pachorrenta destas gentes, tem na memória cenas bucólicas dum enorme pitoresco. Carros de vacas a chiarem sobre o asfalto da rua principal, a rua de cima, em que o condutor da viatura lhe seguia o ritmo, às vezes com a pessoa mais velha esparramada no estrado da carroça, eram um espectáculo recorrente. Os excrementos eram lançados na via pública sem que ninguém se importasse com isso, pois não havia a concorrência dos automóveis que hoje enxameiam nas artérias da vila. Eram poucos os proprietários de automóveis e quem os possuía era detentor de um estatuto económico-social privilegiado.
As casas de habitação eram modestas, poucas delas possuindo água sanitária canalizada e por consequência as instalações sanitárias eram quase inexistentes. O banho era um ritual de fim-de-semana, antes do dia do Senhor e não consta que tivesse havido alguma epidemia, muito menos pandemia, com esta parca higiene.
O comércio reduzia-se a meia dúzia de mercearias/tabernas, onde o povo se aviava e os homens passavam o tempo excedentário dos seus empregos, tagarelando, jogando as cartas, bebericando uns copitos! Quase todos ligados à agricultura e pesca.
Havia o sentido comunitário de partilha, em que o forno que cozia a boroa dava para mais de uma família e as pessoas vizinhas cooperavam nos momentos altos da faina agrícola –as sementeiras, as colheitas e a matança do porco.

Para preparar o Natal




Advento

Nem medo nem recusa perturbaram
A graça que em Ti cumpre a sua obra:
Ofereceste a Deus aquele silêncio,
Onde habita a Palavra.

Em Ti desponta a aurora da justiça,
O mistério do reino que há-de vir;
A sombra do Espírito que desce
Teu coração preserva.

Por Ti, Maria, Mãe imaculada,
Ao Céu se eleve o nosso humilde canto:
Louvor e glória a Deus três vezes santo,
Por toda a eternidade.

Liturgia das Horas

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Efeméride:Concílio Vaticano II encerrou a 8 de Dezembro



Começa a fazer falta o Vaticano III

O Concílio Vaticano II, iniciado por João XXIII e concluído com Paulo VI, revolucionou a Igreja Católica, que entrou no mundo com outros olhares. Foi em 1965, na Praça de S. Pedro, que os trabalhos conciliares foram  dados por encerrados. A partir daí, as constituições, decretos e declarações passaram a ser lei a seguir por todos os católicos do mundo. Porém, há quem diga que o Vaticano II ainda não entrou, em força, em muitos sectores da Igreja e mesmo da vida dos crentes. E também se diz, decerto com alguma lógica, que começa a fazer falta o Vaticano III.

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue