"A liberdade não consiste só em seguir a sua própria vontade, mas às vezes também em fugir dela".
Kobo Abe (1924-1993)
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sábado, 9 de maio de 2015
Deus ama tanto o padre que casa como o que não casa
Bispo de Viseu:
"Deus não ama menos um padre que case
do que um padre que não case"
«"É uma coisa muito boa, muito bela. Deus respeita e aceita e não ama menos um padre que case do que um padre que não case, isto é, Deus ama todas as pessoas independentemente das suas opções. Cada pessoa em sua consciência toma as decisões que entende", defendeu, à margem do Dia Mundial das Comunicações Sociais, data em que se reúne anualmente com os jornalistas da região.»
Li aqui
Nota: Está tudo certo. Deus ama a todos por igual, crentes e não crentes, mas os homens, incluindo os religiosos, mesmo os que têm responsabilidades eclesiais, me parece que não agem assim... tenho ouvido alguns que, ao falarem sobre os padres que deixam o ministério, são mesmo agrestes...
Nota: Está tudo certo. Deus ama a todos por igual, crentes e não crentes, mas os homens, incluindo os religiosos, mesmo os que têm responsabilidades eclesiais, me parece que não agem assim... tenho ouvido alguns que, ao falarem sobre os padres que deixam o ministério, são mesmo agrestes...
Problemas de e com Francisco
Crónica de Anselmo Borges
no DN
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Anselmo Borges |
Hoje, ninguém duvida de que o Papa Francisco é uma autoridade moral global, talvez a figura mais popular do mundo e uma das mais influentes, servindo de exemplo a todos quantos exercem o poder. Trouxe a alegria, a ternura, a esperança, a compaixão, a simplicidade, a solidariedade, a sinceridade e a verdade, a justiça, a misericórdia, para a praça pública. E não quer fazer prosélitos, apenas que as pessoas vivam bem, com ânimo, no horizonte de uma vida feliz. E vai escrevendo as suas principais encíclicas: "as encíclicas dos gestos", diz o cardeal Maradiaga. Um destes dias recebeu a arcebispa de Upsala, Suécia, Antje Jackelén: "Querida irmã!" "Não somos adversários nem competimos, somos irmãos na fé." E haverá a comemoração conjunta luterano-católica da Reforma em 2017. E eu penso que seria então um acontecimento histórico o levantamento da excomunhão a Lutero.
Que a vossa alegria seja completa
Reflexão de Georgino Rocha
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Georgino Rocha |
Em discurso directo, Jesus dá a conhecer as relações que mantém com Deus Pai e as que pretende que os seus discípulos cultivem e pratiquem. Jo 15, 9-17. Não recorre a metáforas nem a símbolos. Fala em linguagem normal de realidades sublimes. E centra-as no amor em cadeia, que tem a fonte no Pai, toma o rosto humano em si mesmo, estende-se a quem o segue e ama como ele. Este é centro donde provém tudo quanto faz e diz. Este é o centro para onde converge a missão que confia à comunidade dos amigos. Este é o centro que gera a mais eloquente história de amor vivida de tantas maneiras, ao longo dos tempos, por pessoas de todas as idades e categorias sociais.
Divagando…
Crónica de Maria Donzília Almeida
— Gute Reise! (Boa viagem)
A frase saltou espontaneamente, na mesma língua em que a Frau Merkl intimida os seus parentes europeus.
Não foi em tom de intimidação que a expressão foi proferida, mas sim como aplauso àquele casal de ciclistas que passava na rua, em frente ao bosque. Chamou a minha atenção, quando me erguia um pouco para contemplar o céu azul, diáfano, nas minhas tarefas de jardinagem. Na verdade, despertou-me simpatia a visualização daqueles ciclistas, já de idade madura, artilhados a preceito, com capacete próprio e cujo aspeto fazia antever que eram estrangeiros. Não se fez esperar um Danke schön (obrigado), na mesma língua, pelo que supus ter acertado na nacionalidade dos turistas.
Uns metros à frente, pararam e dirigiram-se a mim com um mapa na mão, na procura de uma informação.
Apesar de hoje não ser difícil encontrar estrangeiros, nomeadamente do centro da Europa, por estas paragens, o espaço Shengen contribui como facilitador, é sempre agradável e reconfortante deparar-se com alguém que fale a nossa língua.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Sem vida?
Sem vida? |
Sem vida, que lha tiraram à força, nem sei há quanto tempo. O tronco seco duma árvore gigante e velha não quis deixar o mundo vegetal. Muito menos o mundo animal. E teima em marcar a sua identidade no mundo dos homens e mulheres do nosso tempo. Quantas gerações se cruzaram com ela, deixando-se admirar pela sua postura vertical... E quantos, contemplando-a, se refugiaram debaixo da sua sombra protetora em dias de canícula.
Desafiando a perenidade, ali está no jardim da Figueira da Foz, qual estátua que ousa desafiar verões ardentes e invernos ventosos. Fica muito bem como sinal de que a vida, mesmo decepada, pode servir de meditação numa sociedade do descartável.
Postal Ilustrado — Aos homens da nossa terra
A Gafanha da Nazaré não é uma terra muito rica em monumentos, por mais simples que eles sejam. Talvez por ser uma terra com apenas 100 anos de vida, mais dados aos trabalhos no campo, ria e mar, com indústria e comércio que lhe estão associados. Contudo, há alguns que nos tempos mais recentes têm surgido pela vontade de autarcas e de grupos de gafanhões. Neste postal, que publicamos no Timoneiro deste mês, o monumento aos homens da nossa terra, de iniciativa da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, liderada por Manuel Lima Sardo, em 1996, é pertinente, sobretudo por homenagear os nossos conterrâneos «que fizeram do mar a sua vida».
Foram muitos os que, desde os primórdios da freguesia e paróquia, e mesmo antes, protagonizaram ações profissionais ligadas direta ou indiretamente ao mar. E permitam-nos que acrescentemos que também a laguna sentiu o esforço dos abnegados gafanhões que nela mourejaram e mourejam para sustento próprio e dos seus.
No monumento aos homens da nossa terra, defronte da Junta de Freguesia, foi colocada, em jeito de legenda, uma transcrição deveras feliz, retirada do poema “Mar Português”, do livro “Mensagem” de Fernando Pessoa, que casa perfeitamente com Portugal e com os portugueses, neles incluídos, obviamente, os gafanhões:
«Ó mar salgado,
quanto do teu sal
são lágrimas de Portugal»
Quando nos cruzarmos com este singelo monumento, sem palco de rotunda nem de praça pomposa ou jardins florido, seria bom que evocássemos os nossos marítimos que labutaram e labutam sobre as águas do mar e da ria, com honra e glória, mas também com sofrimento e morte.
Fernando Martins
Serenata a Santa Joana
Dia Internacional dos Museus
Museu Marítimo de Ílhavo
com programa para todas as idades
«Comemoração do Dia Internacional dos Museus com muitas atividades para todos os públicos, entre os dias 16 e 17 de maio. Workshops de técnicas de gravura e de cozinha, visitas especiais aos bastidores do Aquário e às Resevas do Museu, a inauguração de uma exposição de fotografia de Pepe Brix e uma visita guiada por Manuel João Vieira (líder dos Ena pá 2000) são alguns dos destaques do Dia Internacional dos Museus no Museu Marítimo de Ílhavo.»
Ver programa
À espera do sol que gera alegria
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Lita com Santo André à vista |
O Jardim Oudinot, logo que abriu as portas, passou a ser uma excelente sala de visitas da região. Tem espaço limpo e arejado, água de maré em constante renovação, relvados e jardins, praia e esplanadas, zonas de lazer, campos de jogos e o navio-museu Santo André. Na imagem, a minha Lita caminha para junto do navio bacalhoeiro, em dia de sol ainda tímido com garantias de que em breve virá com força para levantar ânimos que geram alegria.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Forma de estar e de trabalhar
“O meu projecto é uma partilha
de uma forma de estar e de trabalhar”
«Aos 32 anos, a bióloga Milene Matos venceu, recentemente, dois prémios internacionais que contribuíram para colocar o seu nome no “radar” dos responsáveis do TED’X Aveiro. Licenciada e doutorada pela Universidade de Aveiro (UA), Milene Matos tem diversas formações complementares feitas em instituições da Holanda, de Inglaterra e de Espanha. Actualmente, acumula a participação em vários projectos, com um pós-doutoramento na Unidade de Vida Selvagem, da UA.»
![]() |
Milene Matos |
Li no Diário de Aveiro
Nota: É-me muito grato registar o sucesso de gente nova na área das ciências. Quem dera que, nas áreas políticas e sociais, surjam ideias e projetos que se imponham como inovadores e vencedores, mas também capazes de ultrapassar sistemas irrealistas para governar uma sociedade cansada e deprimida.
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