quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Miguel Esteves Cardoso regressa em Outubro

O PÚBLICO tem avisado, diariamente, no sítio certo, que Miguel Esteves Cardoso volta ao seu espaço em Outubro. Em princípio, será já no dia 1.  
Que venha em boa hora com as suas saborosas crónicas.  Realmente, faz falta a muitos leitores, nos quais me incluo. Para compensar, tenho lido algumas do livro "As 100 melhores crónicas" de Miguel Esteves Cardoso. 

Figueira da Foz deu que falar


Venho hoje com simbólica memória de viagem até à Figueira da Foz, de que guardo imensos momentos muito agradáveis, desde o ano 2000. Com raras paragens, ultimamente, por aqueles ares, por razões especiais ligadas ao tempo e à saúde, não fiquei indiferente à eleição de Pedro Miguel Santana Lopes para a liderança da Câmara Municipal, com vitória indiscutível. O povo é quem mais ordena  ouço este refrão desde o 25 de Abril. E sendo assim, há que aceitar a decisão dos figueirenses.
O Centro de Artes e Espectáculos, que ilustra esta nota, ostenta o seu nome. Oxalá que outras obras emblemáticas surjam para que os figueirenses e veraneantes fiquem satisfeitos.

Aplausos para os vencedores e respeito pelos vencidos

As próximas eleições já vêm a caminho


Concluídas as eleições para os diversos cargos autárquicos, os resultados espelham a vontade dos eleitores. A democracia é isto mesmo. Temos razões para aplaudir os vencedores e a obrigação de respeitar os vencidos. Todos, pelo que fui observando, se movimentaram no sentido de servirem as populações, as instituições e as comunidades em geral, nas suas mais diversas vertentes. Acreditamos que assim irá acontecer, pese embora a certeza de que os vencidos continuarão a dar as suas opiniões, indicando pistas e debatendo, nos órgãos próprios, as propostas dos que ocuparão os cargos dirigentes das autarquias. A partir da tomada de posse, é chegada a hora de trabalhar com afinco e responsabilidade. As próximas eleições já vêm a caminho.

terça-feira, 28 de setembro de 2021

Dia Internacional do Direito ao Saber




Celebra-se hoje, 28 de setembro, o Dia Internacional do Direito ao Saber, fundamentalmente para enaltecer o direito ao acesso à informação de toda a gente. Mas também para promover a liberdade da procura do conhecimento a todos os níveis. Aliás, o direito à informação está na base da democracia.
O Dia Internacional do Direito ao Saber foi traçado em 2002, num encontro de organizações mundiais que trabalham com liberdade na área da informação, em Sófia, Bulgária.

Crepúsculos de Outono



Ó minha terra, nos crepúsculos de outono!
Nuvens do entardecer, doiradas ilusões,
Quando fala comigo a alma do Abandono,
E o vento reza, no ar, penumbras de orações…

Teixeira de Pascoaes

In “Versos Pobres”

domingo, 26 de setembro de 2021

Não à ideologia do retrocesso

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO

A falta de cultura bíblica, na formação dos católicos, não se resolve com umas pinceladas de alguns minutos

1. Foi muito saudado o documento do Concílio Vaticano II, chamado A Igreja no Mundo Contemporâneo (Gaudium et Spes — 1965), ao reconhecer que a Igreja faz suas as questões do mundo contemporâneo. Sem perder a memória do passado, deve procurar, afincadamente, abrir caminhos de esperança para o futuro de todos.
O Papa Francisco tem sido fidelíssimo a esta perspectiva. Com ele, a Igreja faz parte do mundo contemporâneo em processo de conversão. Não aceita a miopia de continuar ocupada com um mundo que já não existe. Ainda muito recentemente, no encontro com os jesuítas, na Eslováquia, criticou duramente quem alimenta a ficção de procurar voltar atrás: “Sofremos isso hoje na Igreja: a ideologia do retrocesso. É uma ideologia que coloniza as mentes, é uma forma de colonização ideológica. Não se trata, no entanto, de um problema verdadeiramente universal. É específico das Igrejas de alguns países. Acrescentou com humor: há jovens que, depois de um mês de ordenação, vão pedir ao bispo autorização para celebrar em rito antigo. Este é um fenómeno retrógrado. Temos medo de avançar nas experiências pastorais.”

sábado, 25 de setembro de 2021

Sou um corpo que diz "eu"

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Conta-se que, uma vez, estava um miúdo com a mãe, junto ao cadáver da avó. A mãe explicou ao filho: "Vês? Agora, o corpo vai para a Terra, a alma foi para Deus. Quando eu morrer, o meu corpo vai para a Terra e a minha alma vai ter com Deus. Depois, quando tu morreres, também vai ser assim: o teu corpo vai para o cemitério; a tua alma vai ter com Deus." E o miúdo, aflito, perguntou: "E eu?"
Esta pequena história, na sua aparente ingenuidade, ilustra bem todo o enigma da constituição humana. O pensamento enveredou frequentemente pelo dualismo, que quer exprimir uma tensão vivida: eu sou um corpo que diz eu, mas ao mesmo tempo penso-me como tendo um corpo, pois o eu fontal parece não identificar-se com o corpo. Parece haver no Homem um excesso face ao corpo, experienciado, por exemplo, na possibilidade do suicídio: eu posso matar-me. Mas, por outro lado, eu não sou uma alma que carrega um corpo, à maneira de uma coisa que eu tivesse. Vivo-me desde dentro como sujeito corpóreo, um corpo-sujeito e matéria pessoal. O meu corpo sou eu mesmo presentificado, é a minha visibilização, sou eu próprio voltado para os outros. Numa concepção dualista de alma e corpo, os pais não seriam realmente pais dos filhos, mas apenas de um corpo que transporta ou é transportado por uma alma que viria de fora...

Gafanha da Encarnação - Igreja Matriz

 

Estive, há dias, na Igreja Matriz da Gafanha da Encarnação. Já por lá passei várias vezes e não me canso de apreciar este belo espaço que acolhe os que chegam, convidando-os ao silêncio e à contemplação. Aquele Cristo sai da cruz ressuscitado e salta para o mundo ao encontro de cada um de nós. Está vivo e de braços bem abertos para nos  abraçar e aconchegar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

A inteligência e o coração

"Não há inteligência sem coração. A inteligência é um dom, mas o coração tem que a suportar humildemente."

Agustina Bessa-Luís, 
escritora, (1922-2019)


Em ESCRITO NA PEDRA, 
no PÚBLICO

Escolhe a vida, diz Jesus, mesmo que te custe

Reflexão de Georgino Rocha para o Domingo XXVI do Tempo Comum

Qualquer estorvo pessoal que impeça entrar na vida deve ser eliminado. A preocupação de Jesus é que todos estejam livres para aderirem à sua proposta de felicidade, ao seu projecto de salvação, ou, dito com palavras bíblicas, ao reino de Deus.

A escolha da vida é a opção certa. Mesmo que muito custe. Jesus di-lo claramente, aos discípulos recorrendo a exemplos contundentes. E nós vemos situações que o comprovam. Se um membro do corpo humano constitui ameaça séria à vida, tem de ser amputado; de contrário, os riscos de morte podem ser iminentes. A sabedoria popular e as ciências médicas confirmam este modo de proceder: salvar a vida terrena, ainda que se percam bens muito valiosos e apreciados. Quanto mais a vida eterna. Mc 9, 38-43.47-48
O Papa Francisco exorta-nos a que nos lembremos “sempre que construir o futuro não significa sair do hoje que vivemos! Pelo contrário, o futuro deve ser preparado aqui e agora…” E que na “carta encíclica Fratelli tutti/Todos Irmãos, deixei expressa uma preocupação e um desejo, que continuo a considerar importantes: «Passada a crise sanitária, a pior reação seria cair ainda mais num consumismo febril e em novas formas de autoproteção egoísta. No fim, oxalá já não existam “os outros”, mas apenas um “nós”» (n. 35).

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

ROSSIO - Palmeira vestida

 


No Rossio, em Aveiro, há 10 anos, houve uma iniciativa curiosa. Quem aprecia, pode concluir que a ideia visou proteger a Palmeira do frio ou do calor. A sua altura, um pouco fora do comum, talvez tenha justificado a proteção. Ou não passou de uma forma de tornar mais belo e mais acolhedor o ambiente?

NOTA: O que aconteceu pode ser visto aqui 

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